12 de dez. de 2009

Ciesp Diadema comemora fim do ano com torneio de Kart

Indústrias de Diadema terão uma confraternização diferente neste final de ano. Elas deixarão de lado a tradicional festa particular de cada empresa para comemorar junto ao Ciesp com um torneiro de kart.

"Este ano teremos uma confraternização para melhorar a interação entre as empresas do município e abrir 2010 de uma forma mais conjunta", comenta Dario Sanchez, gerente do Ciesp Diadema.

No torneio participarão 50 empresas como Altec, Certronic, Tenaz Tempera, entre outras. Ao todo serão 55 pilotos masculinos e 12 femininos.

Mulheres na pista
O convite para participar da competição foi bem aceito pela diretora comercial da Suplai Solange Martiniano. "Trouxeram a ideia e aceitei o convite. É a minha primeira vez no kart e me interessou mais pela interação das empresas. Estou até com frio na barriga".

Segundo Sanchez, o investimento na atividade foi de R$ 15 mil. A premiação contará com medalhas para todas as baterias confeccionadas pelo Senai Diadema e troféus para os vencedores. "Uma forma de coletividade, uma indústria produzindo para a outra. A ideia foi tão bem aceita que terá uma próxima edição no ano que vem", afirma.

O presidente do Ciesp/Fiesp, Paulo Skaf, o prefeito de Diadema, Mário Reali e o secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho do município, Luis Paulo Bresciani, confirmaram presença no evento.

O morador de Diadema e piloto da Stock Car, Renato Rorref dará dicas de pilotagem aos participantes e o campeão de Rally dos Sertões, Amable Barrasa, exibirá seu caminhão. São esperadas mais de 200 pessoas no evento.

A prova será disputada no ABCKARTA (avenida Alberto Jafet, 240, vila Ana Sofia, Diadema), das 15h às 19h.

fonte: Heloísa Resende - REPÓRTER DIÁRIO

Diadema receberá R$ 1,6 milhão para UTIs

O Hospital Municipal de Diadema, por meio do Ministério da Saúde, receberá a partir de dezembro o repasse de mais de R$ 1,6 milhão ao ano, para manutenção dos oito leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que foram habilitados e de outros seis requalificados pelo governo federal. No total, a União terá investimento anual de R$ 37 milhões com os 206 novos leitos cadastrados, em todo país, e outros 88 que elevaram de categoria e receberão mais recursos.

Das 23 cidades contempladas no país, Diadema foi o único município do ABC a participar da iniciativa. “Diadema fez a ampliação do serviço em 2008, mas somente neste ano solicitamos ao Ministério o credenciamento dos quatro leitos pediátrico e dos quatro leitos adultos que ainda não eram cadastrados e não recebiam verba. Aproveitamos a ocasião para aumentar a complexidade dos seis leitos adultos e, por isso, pedimos a requalificação”, explicou a secretária de Saúde, Aparecida Pimenta.

Segundo a titular da pasta, o hospital teve que passar por uma avaliação rígida de equipe, aparelhos e área física das UTIs para receber a aprovação e liberação da verba. “O pediatra que trabalha em uma UTI não pode ser pediatra comum, o médico precisa ter especializado em terapia intensiva. Então para sermos aprovados, tivemos que passar o currículo de cada profissional e os técnicos também avaliaram, in loco, todos os equipamentos para ver se correspondiam com nossa solicitação”, contou. Na UTI, o paciente em estado grave é monitorado 24 horas para recuperação.

Os leitos são classificados conforme o número de profissionais, equipamentos disponíveis e serviços. Atualmente, o hospital possui três tipos de UTIs e 18 leitos, sendo que a neonatal (para bebês de até 28 dias) e a infantil possuem quatro leitos, cada , e a de adultos dez acomodações.

fonte: Claudia Mayara - DIÁRIO REGIONAL

8 de dez. de 2009

Praça da Moça terá salas de cinema em fevereiro


Shopping Praça da Moça, em Diadema: inauguração foi em maio deste ano. Foto: Antonio Ledes



Serão sete salas, com 1,8 mil lugares, incluindo projeção de imagens em três dimensões

O Shopping Praça da Moça, de Diadema, inaugurado em 29 de maio deste ano, ganhará sete salas de cinema em fevereiro. Serão 1,8 mil lugares, divididos em salas com tamanhos diferentes. A expectativa de lojistas ouvidos pelo ABCD MAIOR é que as vendas tenham um impulso de 30% após a abertura dos cinemas, que terão a bandeira PlayArte.

O destaque será para um espaço com projeção em três dimensões (3D), com capacidade para 400 pessoas, enquanto que os seis outros terão pouco mais de 150 assentos cada. A tecnologia 3D proporciona que várias imagens diferentes cheguem a cada olho, criando uma sensação de profundidade.

“Pelo projeto, vemos que a PlayArte virá com tecnologia de ponta”, afirmou Wilson Pelizaro, gerente geral do shopping. Além disso, até o fim deste ano, mais dez lojas deverão ser inauguradas. Com isso, o centro de compras contará com 130 estabelecimentos comerciais abertos ainda em 2009. Há espaços para mais 20 pontos de vendas que serão instalados até abril de 2010.

O presidente da ACE (Associação Comercial e Empresarial de Diadema), Antônio Celso Ruiz, disse que o shopping irá satisfazer todos os desejos dos consumidores. “Aqueles que procuram diversão e compras não precisarão mais sair da cidade”, afirmou.

Cláudia Regina Ugolini, proprietária da loja Iza-Iza, comentou que os moradores estão no período de conhecimento do centro de compras, já que o estabelecimento completou seis meses recentemente. “O shopping recebe pessoas de toda a Região e até de São Paulo. Acredito que, com a inauguração dos cinemas, as vendas vão melhorar ainda mais”, disse.

A praça de alimentação também deve se beneficiar com a novidade. “O povo de Diadema é carente de um espaço como esse e acho que com a inauguração, o shopping vai se consolidar de vez”, disse Glades Martins Lago, proprietária da Patroni Pizza.

Liberação - Os administradores do Shopping Praça da Moça adaptaram o prédio às normas de segurança contra incêndio e, em 13 de novembro de 2009, conseguiram obter o alvará definitivo de funcionamento do Corpo de Bombeiros.

fonte: Deise Cavignato - JORNAL ABCD MAIOR

Shopping Praça da Moça estende horário para o Natal

O Shopping Praça da Moça, em Diadema, passa a funcionar com horário especial a partir deste sábado (12/12). O empreendimento inicia as atividades às 10h e termina às 23h, uma hora mais tarde, todos os dias, incluindo sábado e domingo até o próximo dia 23 dezembro. Na véspera do Natal (24), o Shopping abre as portas uma hora mais cedo, às 9h, e finaliza o expediente às 18h. No dia de Natal, 25, o Shopping funcionará em seu horário normal de feriado, das 12h às 22h.

A partir do dia 26 de dezembro o Shopping volta a seu horário normal, de segunda a sábado das 10h às 22h e domingos das 12h às 22h e lojas das 14h às 20h, sendo que no dia 31 de dezembro o horário é reduzido, das 10h às 18h.

Show no feriado
Nesta terça-feira (08/12), feriado de aniversário de Diadema, o Shopping funcionará das 10h às 22h. Um show das cantoras Devas Trio está previsto para as 18h na praça de alimentação. Enquanto fazem suas refeições, os clientes poderão ouvir e se encantar com Helena Rosenthal, Juliana Bertolini e Priscila Brigante que trazem repertório músicas do grupo Secos & Molhados, Beatles, Rita Lee, Bee Gees, Vanessa da Mata, entre outras canções da MPB e outros clássicos internacionais.

fonte: REPÓRTER DIÁRIO

7 de dez. de 2009

Para Mário Reali, educação é questão central da administração

Diadema completa 50 anos nesta terça-feira (08/12). Para o prefeito Mário Reali (PT) o presente que a cidade necessita é o investimento constante na área da educação. Segundo ele, o objetivo é proporcionar um ensino adequado, além de dar a oportunidade da qualificação profissional. Com isso, o petista espera que os munícipes ocupem 100% da oferta de trabalho local. Reali também foca o engajamento em temas como o pré-sal e a inauguração do trecho sul do Rodoanel para alavancar outras vocações na cidade.

Em entrevista exclusiva ao Repórter Diário, o chefe do Executivo abordou diversos pontos, entre eles, as políticas voltadas à segurança. Nos últimos anos, a cidade se consolidou como um laboratório bem-sucedido de políticas públicas, principalmente no combate à violência. Um conjunto de ações, como o fechamento de bares às 23h, a mediação de conflitos e uma série de programas sociais, como o Mulheres da Paz, protagonizada por 300 mulheres capacitadas pela prefeitura, fizeram com que a cidade deixasse o ranking dos 10 municípios mais violentos do Brasil. O auge da violência na cidade foi registrado em 1999, quando o número de homicídios em Diadema chegou a 111,62 para cada grupo de 100 mil habitantes. A taxa foi decaindo gradativamente ao longo dos anos e Diadema encerrou 2008 (último balanço consolidado) com a média de 21,19 assassinatos para cada 100 mil moradores, uma redução de 81% no número.

Repórter Diário: Qual análise que o senhor faz dos 11 meses de mandato?
Mário Reali: A gente viveu, depois de outubro do ano passado, uma tensão devido à crise econômica. Todas as ações tomadas foram muito positivas porque a gente passou com uma perspectiva de superação. Conseguimos retomar o crescimento da economia e da geração de emprego nesse fim de ano. Foi um ano difícil, mas a gente sai com uma perspectiva otimista. Diadema fez a lição nos últimos anos com a queda nos índices de homicídio. A continuidade do governo Fillippi foi muito positiva neste sentido. Possibilitou a vinda de grandes comércios, principalmente, a vinda do shopping. Diadema foi citada até por mídias internacionais como exemplo de políticas públicas com o crescimento e a repartição da renda.

RD: Qual o maior presente que a cidade poderia receber?
Reali: A questão central é a educação. A perspectiva dos diademenses disputarem os melhores empregos da cidade é o grande investimento. A curto prazo é o que nós temos feito com o Centro Público de Emprego e Renda, oferecendo as vagas geradas na cidade para quem está no município. Diadema não é uma ilha, mas quanto mais as pessoas da cidade trabalharem aqui, melhor. Até o mês passado, 76% das vagas oferecidas foram atendidas pela população de Diadema. Mas nosso desafio é grande. O setor de serviços e comércio, que está ampliando a oferta de vagas, tem exigências de qualificação que a gente precisa investir na melhoria do nível de escolaridade e na qualificação profissional.

RD: Como Diadema pode se beneficiar com os investimentos no pré-sal e a inauguração do trecho sul do Rodoanel?
Reali: Reforça e amplia as vocações da cidade. Nós já tivemos a instalação de uma empresa de logística. Essa localização privilegiada e o principal eixo de acesso a Imigrantes e a chegada do Rodoanel, pela própria Imigrantes, é uma perspectiva positiva. Sobre o pré-sal, até nós discutimos no encontro nacional dos prefeitos, vai ter um impacto importante na economia. Nós já temos no pólo petroquímico a ampliação do fornecimento de matéria prima e temos, com isso, uma cadeia secundária e terciária importante. O pré-sal vindo ao ABC, nós teremos que ampliar outras cadeias, pois o Capuava já foi discutido a ampliação. Para explorar o pré-sal, nós vamos precisar ampliar plataforma de petróleo. O setor metalúrgico-mecânico no ABC poderá ser diversificado para não depender só das montadoras. O objetivo é fornecer para a indústria naval, indústria das plataformas, além da implantação dos dutos da Petrobrás.

RD: Os precatórios marcaram esse primeiro ano de mandato.
Reali: Nós tivemos mais de R$ 30 milhões em sequestros judiciais. Isso provocou e vai provocar um impacto muito grande nas finanças do município. O processo de cicatrização exige um esforço importante do ponto de vista do controle das verbas. Nós tivemos uma vitória importante no Congresso. Agora, teremos 90 dias para começar a valer o regime especial criado pela emenda. A correção que eu tenho calculada já atinge os R$ 200 milhões. Pela regra nova, teremos o comprometimento de 1,5% da receita corrente líquida. A gente já trabalha com essa perspectiva. Mas ainda teremos janeiro, fevereiro e março para continuar nossas ações e até recorrer ao STJ, sempre fazendo a gestão jurídica do problema.

RD: A PEC vai beneficiar diretamente a cidade.
Reali: Você tem um limite de um percentual do orçamento. Se o administrador não honrar o compromisso naquele ano, o TJ vai sequestrar aquele percentual. Isso é uma garantia ao credor. 50% do pagamento é feito respeitando a ordem cronológica e os outros 50% podem ser pagos da ordem do menor para o maior valor ou pela Câmara de conciliação ou leilão público. Nós vamos ter de janeiro a março, o planejamento para a sistematização de tudo isso.

RD: Os sequestros ainda poderão ser reavaliados pela Justiça?
Reali: Dos mais de R$ 30 milhões sequestrados, nós vamos entrar no mérito da atualização financeira e tentar reverter. Os recursos saíram dos cofres públicos, mas não foram repassados aos credores. Nós estamos tentando negociar através da Câmara de Conciliação do Tribunal de Justiça e efetivar acordos para que o montante diminua. Mas até março teremos a possibilidade de novos sequestros.

RD: Ao longo do ano, o senhor enfrentou casos inusitados de repercussão como o Incendio, a gripe suína e os próprios precatórios. Tudo isso no primeiro ano o credencia a dizer que já está preparado para tudo?
Reali: Foi um ano difícil. A gente conseguiu enfrentar tudo muito bem. Todas as vítimas do incêndio foram atendidas. Conseguimos superar a questão da gripe. Conseguimos vitórias como o credenciamento de mais equipamentos. Já assinamos o saneamento para todos -R$ 23 milhões para a drenagem. Já assinamos também mais R$ 28 milhões para moradia. São conquistas importantes.

fonte: Leandro Amaral - REPÓRTER DIÁRIO

Com problemas comuns, Diadema e Mauá fazem aniversário nesta terça

Embora estejam separadas pelos limites territoriais, as cidades de Diadema e Mauá têm pontos comuns. Além de comemorarem aniversário nesta terça-feira (08/12), os dois municípios tiveram um 2009 marcado por problemas financeiros. A primeira foi refém de sucessivos sequestros que atingiram mais de R$ 30 milhões. A segunda foi bruscamente alvo das dívidas herdadas pela administração anterior que ultrapassaram a marca de R$ 250 milhões.

Mas, mesmo com as turbulências nos cofres, as duas cidades podem vislumbrar um novo ano, principalmente, no aspecto das finanças. A aprovação da PEC dos Precatórios, por exemplo, permitirá um planejamento mais efetivo dos gastos com dívidas judiciais sem “surpresas” indesejáveis.

Os prefeitos Mário Reali (PT) e Oswaldo Dias (PT) destacaram a economia municipal durante as entrevistas exclusivas concedidas ao Repórter Diário.

fonte: Leandro Amaral - REPÓRTER DIÁRIO

5 de dez. de 2009

Rodoanel e pré-sal impulsionam mercado de caminhões

A 17ª edição da Fenatran (Feira Internacional da Indústria do Transporte), de 26 a 30 de outubro, no Anhembi, trouxe entre os participantes montadoras do Grande ABC, como Scania e Volkwagen e empresas como a Iveco, que tem escritório na região e se preparam para a expansão do mercado com os novos trechos do Rodoanel, Sul e Leste, e com a exploração de petróleo na camada do pré-sal. No caso do pré-sal, cada poço a ser perfurado para produzir petróleo deverá ter um custo de aproximadamente US$ 100 milhões, segundo cálculo do presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli. O valor representa uma redução em relação aos cerca de US$ 120 milhões por poço que vinham sendo projetados pela empresa até julho deste ano. Com relação ao Rodoanel, que estará presente no Grande ABC com investimentos de R$ 5 bilhões e 60 milhões de m³ de terra já movimentados, a finalidade é a redução de custos para as transportadoras e a retirada dos caminhões das zonas centrais da região metropolitana, com os inevitáveis atrasos e elevação de gastos. Além disso, o mercado de venda de veículos novos bateu recorde no País no primeiro semestre, segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Nos segmentos de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, as vendas subiram para 300.174 unidades em junho, acréscimo de 22% sobre o mês anterior e de 17% na comparação com junho de 2008. Ao incluir caminhões e ônibus, as vendas no ano somam 1.449.856 veículos, uma alta de 3,01% sobre o primeiro semestre do ano passado.

Umas das empresas que notou que a crise tem dado sinais de adeus é a Scania, localizada em São Bernardo. O diretor de vendas de veículo, Roberto Leoncini, afirma que o impacto foi pequeno e as perspectivas são significativas. "De janeiro a agosto, falando de Scania Brasil, o impacto foi muito pequeno. Até agosto deste ano já tínhamos vendidos 4.333 caminhões, com um market share de 23,7%", afirma Leoncini. Segundo o diretor de vendas de veículo, o mercado tende a crescer cada vez com o pré-sal. "A frota terá que crescer para o transporte do pré-sal. Terá uma movimentação de transferência de óleo, porém ainda não é possível medir o impacto, pois é tudo muito recente". Mas o diretor garante: "a Scania tem capacidade para aumentar a produção e atender a demanda necessária". Já a Iveco, que possui fábrica em Sete Alagoas (Minas Gerais) e escritório em Diadema, faz previsões para 2010.

"Pretendemos chegar a 14% de market share e para este ano algo em torno de 9%", afirma Alcides Cavalcanti, diretor comercial da Iveco. A previsão de aumento já assegurou investimento de R$ 570 milhões até 2010. "Este dinheiro está sendo investido em três fatores: a expansão da fábrica de Sete Lagoas, inaugurada em setembro deste ano; um centro de desenvolvimento de produtos na mesma cidade com 150 engenheiros e na expansão de linhas", explica Cavalcanti. Um das novidades poderá ser vista na Fenatran, onde a Iveco lançará uma carreta para 45 toneladas. Os recursos investidos em lançamentos priorizam quem precisa da carga e quem leva a mercadoria. "A segurança está em primeiro lugar em nossos veículos. Outra coisa que nos preocupamos é poluir cada vez menos o meio ambiente e minimizar os custo da manutenção, pois infelizmente o Brasil tem estradas ruins para o transporte de cargas", afirma Cavalcanti.

Informações impactam diretamente quem está atrás dos volantes nas estradas brasileiras. O motorista instrutor da Ultracargo, Ricardo Montaholli, que já está nas estradas há 23 anos, explica a importância da segurança. "Transporto produtos químicos e preciso de uma segurança muito grande no veículo e conforto para que eu possa fazer o trabalho com mais tranquilidade", afirma o motorista. Já quando questionado sobre o que acha da obra viária que passará pelo Grande ABC, ele sorri: "Será uma maravilha para todos. Eu, por exemplo, estou a 500 metros do Rodoanel. Meu trabalho será muito mais rápido e, com menos trânsito, subo a Anchieta e caio no Rodoanel’, comenta.

fonte: REVISTA LIVRE MERCADO

Hair ABC

A consolidação do Polo de Cosméticos de Diadema e a expansão contínua e exponencial do setor são dois componentes que trazem expectativa de êxito à Hair ABC – Primeira Feira de Estética, Beleza e Cabelos do ABC Paulista, marcada para os dias 22 e 23 de novembro no Espaço LUX, em São Bernardo. Organizada pela Via Brasil Eventos e com apoio da Prefeitura e do Sebrae-SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), a Hair ABC deverá contar com mais de 30 expositores e 70 marcas e estimativa de público superior a 2 mil visitantes para atingir toda a cadeia produtiva, dos investidores, das indústrias com distribuidores, representantes e varejistas a profissionais como cabeleireiros, massoterapeutas, maquiadores, manicures, clinicas de estéticas, salões de beleza ao consumidor final.
"Será o maior evento de beleza já realizado na região do ABC. Traz para São Bernardo e região novo espaço de negócios relacionados à indústria da beleza", afirma Gilberto Perassoli, idealizador do projeto.

Alguns dos principais profissionais do setor estarão na primeira edição da Hair ABC, como Junior Hordan, educador e palestrante; Edson T. Beauty, um dos especialistas do País em cabelos étnicos e palestrante em cortes, tendências e cosmetologia; Kaká Baroni, que orienta cursos de aperfeiçoamento para profissionais e treinamentos em empresas; Robson Trindade, professor de marketing, texturização, visagismo e colorimetria da Universidade Anhembi Morumbi

Segundo dados da Abihpec (Associação Brasileira de Higiene, Perfumaria e Cosméticos), o subsetor de cabelos apresentou receita equivalente a 24,9% do mercado que teve faturamento de R$ 21 bilhões em 2008. O subsetor de cabelos lidera as exportações da cadeia produtiva e apresentou em apenas nove anos, de 1999 a 2008, crescimento exponencial de 1.271,5%. "O Brasil se destaca na categoria de produtos para cabelos porque a consumidora brasileira é bastante exigente", observa o presidente da Abihpec, João Carlos Basílio, para quem o grau de exigência da mulher brasileira quando se trata de cabelos leva as indústrias a preocupações permanentes com inovação e eficiência.

fonte: REVISTA LIVRE MERCADO

Polo de Cosméticos - Aquece economia do Grande ABC

Aos 50 anos, a prima pobre do Grande ABC conquistou a beleza e está ficando rica. Ninguém ousaria repetir, hoje, a pecha de que Diadema é apenas a prima desvalida dos ricos Santo André, São Caetano e São Bernardo do Campo. Os jornais lhe deram outros nomes, como "Capital da Beleza", ou "Cidade Beleza". O estopim de tudo foi a descoberta de que muitas das empresas do município fabricam um mesmo tipo de produto: cosméticos. Alguém juntou a essa constatação a surrada, mas pertinente, máxima de que a união faz a força. Estava-se em 2002. Foi assim, meio por acaso, que surgiram as bases para a criação do Pólo Brasileiro do Cosmético. Justamente em Diadema, que este ano faz 50 anos de emancipação.

As indústrias da área de cosméticos sempre estiveram registradas nos cadastros da Prefeitura. Pequenas e médias, na maioria. Só que ninguém tinha tido a curiosidade de somar quantas eram. Quando, afinal, se fez isso, surgiu uma realidade surpreendente. Existiam 130 fabricantes de cosméticos. Com mais 300 empresas de insumos, como matéria-prima, embalagens, rótulos, chegava-se a 430. Pequenas, com oito empregados, até gigantes como L’Oreal, Unilever, Davene. Tinha-se, ali, toda a cadeia produtiva, de matérias-primas a produtos acabados.

Hoje, sete anos depois, o Polo tem expressão nacional, e faz negócio no Exterior. No ano passado movimentou R$ 2,8 bilhões. Isto é, cerca de 10% da produção do setor no País. O Polo gera 11 mil empregos (8 mil diretos e 3 mil indiretos). Faz bonito (e sem maquiagem), mas e a crise mundial? Este assunto não tirou o sono de seus industriais. Acham que se 2009 não for um ano excepcional, também não será nada decepcionante.

O mercado, afinal de contas, tem tido aberturas antes impensáveis. Uma empresa de Diadema, a Valmari, vende um hidratante usado por comissários de bordo. Nada que surpreenda, diante do crescente interesse masculino por produtos para cabelos e hidratantes. A vaidade feminina, por sua vez, está cada vez mais precoce. Muitas meninas de dez anos não saem de casa sem sombra e batom.

A qualidade dos cosméticos também mudou: colágeno vindo de feto de boi? Éca! O princípio ativo continua importante para firmar a pele, mas hoje é obtido de algas.

Há 20 anos, quando as primeiras fábricas de cosméticos chegaram a Diadema, crianças brincavam de boneca e homens escolhiam uma boa loção pós-barba. Empresas em busca de um lugar para se instalar logo pensavam, como ainda hoje, no ABC. São cidades com excelente infra-estrutura e acesso fácil. Mas preços proibitivos, se o interessado for uma pequena indústria. O D – Diadema – surgia como boa alternativa.

A infraestrutura chegara ao Município impulsionada pela forte arrecadação da área metalmecânica. Naquela época, os carros eram feitos no ABC, mas muito limpador de parabrisa, amortecedor, espelho retrovisor, entre uma variedade de outros itens, vinha de Diadema.

A cidade é mais próxima do centro de São Paulo do que Santo André. A paulistana Avenida Cupecê segue Diadema a dentro, embora mude de nome. O porto de Santos está a 70 quilômetros. Os pioneiros pequenos fabricantes de cosméticos que chegaram pela Rodovia dos Imigrantes, ou pela Anchieta, se instalaram em ruas de terra. Hoje, esse cenário é apenas uma lembrança.

Rene Lopes Pedro e a indústria em que trabalhava, a Coper, chegaram em 1984. Não foram os primeiros. Já havia na cidade duas pequenas fábricas de cosméticos. A quarta indústria veio logo depois, a Davene. Rene tem hoje sua própria empresa, a Indústria Brasileira de Aerossóis. E um cargo de destaque. É o presidente do Polo Brasileiro do Cosmético.

Quando fala do nascimento do Polo, lembra-se do então presidente do Sindicato dos Químicos de Diadema, Sérgio Novaes. Foi ele o primeiro a se impressionar com o número de fabricantes de cosméticos da cidade. Ele e seu pessoal estavam pelas ruas, visitavam indústrias. Assim puderam perceber o que ninguém notara. "Em uma conversa comigo e com o ex-prefeito José de Filippi, o Sérgio chamou nossa atenção para esse fato: Diadema era um polo de cosméticos", diz Rene.

José de Fillipi, na época candidato pelo PT, acabou se elegendo prefeito. Os projetos para a criação oficial de um polo de cosméticos esfriaram um pouco, mas acabaram andando. Começou com uma pequena sede, no prédio da Prefeitura. E uma grande discussão. Rene e outros empresários não queriam que o polo fosse apenas uma entidade representativa (afinal, o setor sempre esteve ligado a uma associação nacional e um sindicato). O que queriam era uma entidade que cuidasse de negócios.

"Queríamos fomentar negócios, ajudar a pequena empresa a comprar melhor para vender melhor, capacitá-la para enfrentar cada vez mais a economia globalizada", lembra Rene. "Em suma, uma associação sem-vergonha. Sem-vergonha de fazer negócios."

O trabalho mais difícil foi convencer as empresas de que eram concorrentes, não inimigas. "No Brasil, os mercados foram muito fechados, por muito tempo, e as pessoas encaravam os concorrentes como inimigo." A pregação de Rene era que em vários setores, no mundo, as empresas são organizadas, para poder sobreviver.

Dava como exemplo a cerveja. A Alemanha é um dos maiores produtores do mundo. "Mas, se for ver bem, há dois ou três grandes fabricantes. Depois, vêm milhares de pequenos, que sobrevivem em nichos de mercados preservados." Por fim, entrou na conversa a Rua 25 de Março, de São Paulo, que se autodenomina o maior shopping a céu aberto da cidade.

"Sou neto de libaneses, e via que os filhos deles tinham uma concorrência muito grande na 25 de Março. Um abria uma loja de tecidos, o concorrente vinha e se instalava na porta do lado. Eles trabalhavam com o mesmo produto, e ‘guerreavam’ o dia todo, para ver quem vendia mais barato e atendia melhor. E na hora do almoço iam juntos para o Almanara (o tradicional restaurante de comida árabe)."

Estabelecido que concorrente não é inimigo, e que precisavam se unir, começaram as ações práticas. O prefeito criaria oficialmente o Polo Brasileiro do Cosmético, que logo teria personalidade jurídica e sede própria. O vice-prefeito, Joel Fonseca Costa, assumiu a Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, com a missão de viabilizar o Polo. "Disseram que eu estava trocando a graxa pelo creme de beleza", diverte-se Joel, ex-metalúrgico.

O caminho para divulgar o Polo e seus produtos eram as feiras. Os empresários sabiam disso, mas ninguém desconhecia que era uma solução cara. Joel cuidou das "feiras em ações cooperadas". E a largada deu-se em grande estilo: ainda em 2002 participaram da Cosmoprof, em Bolonha, Itália – tida como a maior feira de cosméticos do mundo. As empresas ratearam o custo de um estande coletivo, e a Prefeitura pagou o aluguel do espaço.

A fórmula repetiu-se na primeira feira de que participaram no País, a Beauty Fair, feira latino-americana de cosméticos e beleza, no Expo Center Norte, em São Paulo. Vieram outras em São Paulo e no Exterior. Londres, Dubai (Emirados Árabes Unidos), San Diego, na Califórnia. Os produtos Made in Brazil, da cidade de Diadema, despertavam grande interesse. Hoje, o Polo tem um especialista no estímulo de exportações, que acabaram se voltando mais para a América Latina e Caribe.

Entre uma e outra feira, os empresários do Polo desencavaram outra velha máxima: "Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé" (palavras de Rene Lopes Pedro, o presidente do Polo). Criaram um sistema de rodada de negócios. Em hotéis por capitais do País recebiam convidados escolhidos entre potenciais clientes. Entre eles donos de supermercados, perfumarias, redes de farmácia.

Ouviram de muitos interessados que não compravam os produtos de Diadema por ter dificuldade de se comunicar com as empresas. Problema que a partir das rodadas não existiria mais. Em outra fase, voltaram-se para o Mercosul. Repetiram as rodadas em Santiago e Buenos Aires, com apoio da Prefeitura e do Banco do Brasil. Por fim, foram a cidades do rico interior paulista.

Na retaguarda, em Diadema, os industriais cuidavam, como fazem ate hoje, da racionalização de custos de produção. Uma das atividades estratégicas são as compras em conjunto. Entram nisso de matéria-prima a material de escritório, de limpeza. A fórmula, como está evidente, é comprar grandes quantidades, o que reduz o preço. O álcool para cosméticos chegou a sair 30% mais barato.

Outra prática lógica é que os integrantes do Polo se abastecem na cadeia produtiva. A empresa de Rene, o presidente do Polo, fabrica aerossóis. Os outros industriais mandam seu produto para Rene. Ele os envasilha, insere o aerossol, e manda o frasco pronto para o cliente vender.

Ao contrário dos cosméticos de antigamente, os atuais garantem resultados. Um produto contra rugas deve efetivamente eliminá-las. Os cremes, hoje, não ficam só sobre a pele, mas penetram nela. "São produtos mais ativos, eficazes e de vida mais longa", diz o diretor comercial da Valmari, Silvestre Mendonça de Resende.

A empresa investe no diferente. Sabonete em pó (um pó finíssimo, para pele oleosa), cápsulas com produto para o contorno dos olhos (rompe-se com os dedos cada pequena cápsula para obter o conteúdo). E a linha Gourmet, sabor morango ou chocolate, com várias propriedades. Funciona assim: sopra-se o lugar onde o produto foi passado (braço, por exemplo) e ele aquece. Cheira-se, e sente-se o aroma do morango, se for o escolhido. Mas não é só: também é possível sentir-lhe o sabor, lambendo o lugar da aplicação.

As indústrias atuais dispõem de produtos modernos, como explica a diretora de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, Maria Rita P.L. Resende. A elastina, que dá elasticidade à pele, era feita de vasos do pescoço do boi adulto. O colágeno, firmador da pele, vinha, como se viu, de fetos de bois. O mesmo com a placenta, que tem grande poder para combater as rugas. "Hoje, esses produtos deixaram de ser de origem animal para ser de origem marinha ou vegetal", diz Maria Rita.

Silvestre Resende reage quando alguém se refere aos cosméticos como supérfluos. "Cosmético gera riqueza, trabalho. Nada disso é supérfluo." Dá como prova o fato de o setor pagar até 42% de IPI, até 25% de ICMS e 12,5% de PIS/Pasep e Cofins. "Tal indústria não pode ser chamada de supérflua."

O Polo Brasileiro do Cosmético tem uma importante vertente, a da capacitação e treinamento da mão-de-obra. Formou parcerias com entidades como o Sebrae, a agência que apóia o pequeno empresário, Senai, Ciesp e outras. Esse trabalho ficou a cargo de Joel Fonseca Costa, que foi secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura. Ele diz que, no Polo, o alvo não são só trabalhadores das fábricas. "Precisávamos também capacitar profissionais de beleza." Ou seja, cabeleireiros, maquiadores, manicures, estetas corporais, entre outros que trabalham com cosméticos.

Foi assim que surgiu o Espaço Beleza, na Fundação Florestan Fernandes, municipal. Joel é o presidente da fundação. O espaço tem várias salas equipadas, onde são ensinados tratamentos faciais e corporais, cuidados e tintura de cabelos, decoração de unha, depilação básica e artística, para citar só alguns. Depilação artística, explica a coordenadora Tânia Yasmin, consiste em cortar, dar formas e pintar um desenho, inclusive nos pêlos pubianos. No ano passado, o curso teve 1.600 alunos.

Esses futuros profissionais são levados às feiras de que o Polo participa. E não só eles. Há também as recepcionistas dos estanderes. Muitas dessas moças pensam em voos mais altos, como Prisciliane Barbosa, 25 anos. Elas são maquiadas e preparadas para esses eventos, para estarem lindas. Isto estimulou em Prisciliane a perseguição de um ideal, o de ser modelo-fotográfico.

A moça, formada em Psicologia, trabalha em parques estaduais do ABC. Costuma estar na platéia de programas populares de tevê, o que leva seu rosto para o vídeo. Recentemente, foi escolhida, entre outras garotas da platéia, para participar de um quadro. Antes de ir para esses programas, Prisciliane cuida do cabelo e da maquiagem. E todo dia usa creme hidratante no corpo e nas mãos. Comprado em lojas de Diadema.

fonte: REVISTA LIVRE MERCADO

Diadema promove Missa de aniversário

Em comemoração ao aniversario de Diadema, e ao dia de Nossa Senhora Imaculada da Conceição, o município realizará na próxima terça-feira (08/12), às 9h, uma missa interna na Igreja Matriz Imaculada Conceição, no centro da cidade.

Presidida pelo Bispo Don Décio, e concelebrada pelos Padres Guimarães Filho e Gean, a missa será aberta a todos os munícipes, e contará com a presença do prefeito Mário Reali e lideranças locais. Os 50 anos de emancipação política de Diadema serão lembrados com atividades que estão sendo realizadas desde o dia 1º de dezembro e vão até o dia 19.

O Dia da Imaculada Conceição foi escolhido para comemorar o aniversário de Diadema. A contagem é iniciada em 1959, ano em que a lei estadual 5.285, de 18 de fevereiro, oficializa a separação do distrito de Diadema de São Bernardo.

fonte: Repórter Diário