A expectativa é ter forte crescimento na demanda. Um dos motivos, afirma Ogata, é que, com a produção local, os compradores poderão contar com a linha PSI do Finame, do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), que oferece juros de 5,5% ao ano para a compra de maquinário. "Hoje nossos clientes pagam 18% ao ano."
A mudança para a região também se justifica pela proximidade com os clientes. Um dos segmentos importantes de atuação é o setor automotivo. A empresa fornece para companhias como a montadora de carros do grupo no Brasil e também para Mercedes-Benz, General Motors, Bridgestone e outras indústrias do ramo.
PLANOS - As perspectivas são promissoras, apesar de o mercado nacional já ter concorrência intensa, de grupos coreanos, alemães, chineses e norte-americanos. O início da produção local da Toyota Empilhadeiras será em outubro de 2013 e a meta é passar do total de 4.000 máquinas vendidas no ano passado para 7.000 em 2014, ou seja, crescimento de 75%. Todo o mercado nacional, em 2011, registrou 22 mil unidades vendidas, o que dá 18% de participação para a Toyota Empilhadeiras. E, segundo o executivo, metade das vendas do setor foi com financiamento do BNDES, que ainda não está disponível a seus clientes.
EMPREGOS - Para acompanhar a expansão no Brasil, a fabricante também pretende reforçar o quadro de funcionários. Hoje são 200 no total. Até o ano vem serão mais 200. Desses, 120 vão trabalhar na fábrica e, outros 80, na sede administrativa.
A empresa também deve fomentar negócios no setor de autopeças. Para poder oferecer a linha Finame aos clientes, o equipamento produzido no País tem de ter 60% de componentes nacionais.
fonte: Leone Farias - DGABC