26 de mar. de 2009

Microlins inaugura unidade própria em Diadema

SÃO PAULO - A Microlins, maior empresa de cursos profissionalizantes do país, investindo na consolidação da Rede, inaugura uma unidade própria em Diadema. O novo empreendimento, que traduz todo o conceito de qualidade e excelência em produtos e serviços, servirá de apoio e modelo às 700 franquias da empresa, distribuídas pelos 27 estados brasileiros.

A moderna unidade está instalada em uma área de 840m², que apresenta projeto arquitetônico e comunicação visual diferenciados, com ambiente comum para estudos e acesso à Internet.

A nova infraestrutura, que conta com o apoio de 34 colaboradores, dará suporte ao conceituado portfólio de cursos profissionalizantes que são desenvolvidos regularmente pela Microlins em todas as suas unidades. São diversos cursos nas áreas de Informática, Atendimento e Vendas, Rotinas Administrativas, Turismo e Idiomas, além dos cursos VIP, que são montados de acordo com as necessidades específicas de profissionais e empresas.

Segundo José Carlos Semenzato, presidente da Microlins, a escolha de Diadema para abrigar uma das unidades modelo foi estrategicamente planejada. “A localização de Diadema é excelente, pois está em umas das regiões que mais crescem em São Paulo. Estamos preparados para oferecer à cidade e aos nossos franqueados um exemplo de escola modelo”, afirma Semenzato.

De acordo com o executivo, o novo empreendimento contribuirá para a manutenção da padronização e qualidade dos cursos e serviços oferecidos em toda a Rede, sempre buscando melhorias e aperfeiçoamentos. “Nossos alunos de Diadema terão acesso também ao Programa de Encaminhamento ao Mercado de Trabalho – um dos grandes diferenciais de nossa marca, que conta com a parceria de diversas empresas e encaminha jovens ao mercado profissional. Estamos assim, contribuindo para o desenvolvimento social da cidade”, destaca o empresário.

Excelência em Franchising

Reconhecida como a maior empresa de cursos profissionalizantes do país, a Microlins alcança atualmente a marca de 700 franquias espalhadas nos 27 estados brasileiros. A Rede, que teve origem em Lins (SP), em 1991, com o empreendedorismo de seu fundador, José Carlos Semenzato, construiu uma reputação de seriedade e qualidade, que se destaca por sua proposta pedagógica, incentivo a ações de envolvimento e compromisso com a sociedade.

Referência de modelo educacional, a Microlins oferece mais de 40 cursos diversificados e desenvolvidos de acordo com as exigências do mercado. Há cinco anos a Rede recebe o Selo de Excelência em Franchising, concedido pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). Em 2007, foi considerada pela revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios uma empresa cinco estrelas e a 10ª maior franqueadora do Brasil.

Justiça veta 13º e vale-refeição de vereadores de Diadema

Adriana Mompean
Do Diário do Grande AbC

O Ministério Público conseguiu liminar na Justiça que suspende qualquer pagamento referente ao 13º salário, de R$ 7.480, e de vale-refeição, de R$ 18 por dia, aos 17 vereadores da Câmara de Diadema. Os benefícios foram aprovados na duas primeiras sessões do ano, por meio de projeto de resolução. O Legislativo irá recorrer.

A liminar concedida pelo juiz Helmer Augusto Toqueton Amaral, na sexta-feira, determina que a suspensão dos pagamentos ocorra a partir da data de intimação. Roberto Viola, secretário de Assuntos Jurídico-Legislativos do Legislativo de Diadema, afirmou que recebeu a notificação ontem, no período da tarde, e que já divulgou um comunicado interno sobre a decisão. A liminar do magistrado estabelece multa de R$ 1.000 para cada vale-refeição pago a partir da notificação, além de multa de R$ 7.480 para cada parcela ou verba integral de 13º salário paga a partir desta data.

Na ação civil pública, o promotor Jairo Edward De Luca argumentou que os benefícios foram instituídos de forma inconstitucional. Segundo o Ministério Público, a Câmara não pode criar benefícios para seus integrantes mediante simples resolução. Além disso, outro argumento utilizado é que a fixação do valor do subsídio de vereadores somente valeria para a legislatura subsequente.

Resolução - Na primeira sessão de 2009, em 5 de fevereiro, os vereadores aprovaram em primeira discussão o projeto de lei que instituía o 13º salário. Posteriormente, os parlamentares alteraram para projeto de resolução para não correrem o risco de a peça ser vetada pelo prefeito Mário Reali (PT). A mesma manobra foi utilizada para a aprovação do vale-refeição, na sessão seguinte (veja quadro ao lado).

Juntos, os benefícios totalizam R$ 207,8 mil na folha de pagamento anual do Legislativo de Diadema. "Provavelmente faremos um agravo. Vamos discutir a questão em uma reunião amanhã (hoje). Mas estamos seguros juridicamente de que a instituição dos benefícios pode ser feita por projeto de resolução", afirmou Viola.

O secretário de Assuntos Jurídico-Legislativos explicou que nenhum valor foi pago referente ao 13º salário. Sobre o vale-refeição, ele afirmou que os vereadores possuem um cartão que é carregado mensalmente com o valor total. Ele não soube precisar a data do último pagamento e validade dos créditos.


Os vereadores de Diadema criticaram a decisão da Justiça de suspender o pagamento do vale-refeição e do 13º salário.

O presidente da Câmara, José Eduardo Marinho, o Maninho (PT), manteve a defesa sobre o benefício. "2.657 municípios pagam o 13º. Temos consciência do que estamos fazendo e que está dentro da lei."

Maninho também disse que tentará na Justiça reverter a situação. "Vamos derrubar essa liminar e conquistar tudo o que é nosso por direito", afirmou o petista.

O vereador Lauro Michels (PSDB) apoiou o parlamentar. "Como vereadores, servimos de vidraça, mas ninguém vê o trabalho que desenvolvemos todos os dias. Tomamos a decisão, não temos como voltar atrás", defendeu.

Cida Ferreira (PMDB) confirmou que os vereadores devem reunir-se hoje para conversar sobre os próximos passos. "O Maninho ligou e avisou que conversaremos sobre isso. Não discutimos se o vale-refeição, que já recebemos, deve ser devolvido de imediato", explicou. Milton Capel (PV) disse ignorar a decisão judicial. "Não fui informado", afirmou.

José Dourado (PSDB) esquivou-se. Os demais vereadores não foram localizados.

Após a aprovação, em primeira discussão, da medida, o prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), disse que, "como cidadão", era favorável ao 13º salário para os parlamentares. "O vereador é um trabalhador assim como o jornalista", argumentou, na ocasião. Ontem, a assessoria do chefe do Executivo informou que Reali mantém o mesmo posicionamento. (Colaborou Adriana Mompean)