Atualmente, 70% de sua receita é proveniente de clientes do setor automotivo, incluindo montadoras (nomes como General Motors, Ford, Fiat, Mercedes-Benz e International) e autopeças (entre elas, Schaeffler, Mahle, Fundição Tupy e MWM). Os restantes 30% estão divididos entre a área aerospacial, de artigos médicos e odontológicos e gás e óleo.
O gerente nacional de vendas da companhia, Marcos Mantovani, acrescenta que o grupo mundial tem portfólio de cerca de 44 mil itens, que vão desde ferramentas de 0,05 mm (milímetro) até 250 mm de diâmetro. Desse mix, mais de 8.000 comercializados no Brasil. Como exemplo, a fabricante produz no País brocas de 2,5 mm para a Embraer.
Os planos da empresa no Brasil deverão exigir mudança de endereço, já que a atual unidade fabril tem apenas 2.500 m² de área construída. Equipamentos que serão adquiridos deverão exigir pelo menos 4.000 m². Contratações devem ocorrer também, embora o processo produtivo seja bastante automatizado.
Além disso, Jerônimo destaca que implementa o conceito lean manufacturing (produção enxuta), em que se busca aproveitar mais dos equipamentos e instalações com o menor custo. Atualmente, a fabricante conta com 85 funcionários diretos no Brasil.
Mantovani salienta que há a intenção de reforçar o quadro de vendedores, para ampliar participação em regiões por todo o País. Hoje, a companhia tem atendimento concentrado em Estados do Sul e Sudeste.
REESTRUTURAÇÃO - Jerônimo, que tem 20 anos de experiência nesse mercado de ferramentas rotativas, está há um mês no cargo de diretor-geral da Guhring. É parte de um processo de reestruturação do grupo, com o objetivo de dar fôlego novo, para fazer da filial uma das maiores do ramo no País.
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