O programa trouxe ainda outros benefícios. “Tínhamos índice de 6% de desperdício, que caiu para 2% e agora está em 1,8%”, afirma o Leon Czarlinski, diretor da Castor. Além disso, houve a queda de até 90% na incidência de retrabalho e diminuição no volume de sucata. O executivo assinala que, nesse processo, o envolvimento dos 85 funcionários da empresa foi fundamental para que o objetivo fosse atingido.
Ele acrescenta que a melhora na gestão foi acompanhada pela modernização e ampliação do parque fabril. No ano passado, todas as prensas, por exemplo, foram trocadas e houve aquisições de nova máquina injetora e de seladoras, entre outros equipamentos. A meta foi duplicar a capacidade produtiva e obter crescimento de 25% no faturamento anual até o fim de 2011.
Com a ajuda dessas iniciativas, em 2010, a empresa atingiu esse ritmo de expansão e, neste ano, essa estimativa deve ser superada, avalia Czarlinski.
PORTFOLIO - O executivo acrescenta que a companhia também aposta na ampliação do mix de produtos – que incluem produtos de acabamento, como desempenadeiras de aço; itens de pintura (rolos, trinchas e extensores) e de efeitos decorativos (rolos de espuma texturizada e espátulas dentada também para textura). Atualmente são 160 itens, até o fim do ano, deverão ser 180 e, em 2012, esse número saltará para 230.
CONCORRÊNCIA - Czarlinski cita que o câmbio atrapalha, ao dar melhores condições aos importadores. No entanto, para ele, a carga tributária é o principal entrave para a atividade. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de São Paulo para seu produto tem alíquota de 18%. “Não competimos só com os importados. Do Rio Grande do Sul, os concorrentes trazem para São Paulo com 12% de ICMS, e lá dentro do Estado, a indústria paga só 3%.”