12 de mar. de 2012

Embracon abre 15 novas filiais e deve gerar mais de mil empregos

O Consórcio Embracon, uma das maiores administradoras do País, vai criar quase mil vagas de emprego em 2012. Serão 120 novas equipes, com vendedores, supervisores e gerentes, para atuar nas filiais abertas ao longo do ano. As regiões Nordeste e Centro-Oeste estão no foco da empresa. 

O diretor comercial do Embracon, Alberto Petrocchi, avalia que as classes C e D vão sustentar a evolução do setor no País. A companhia pretende vender até R$ 4 bilhões em crédito até dezembro, com destaque para os automóveis. 


Neste primeiro semestre do ano, devem ser abertas 15 novas filiais. Dentro desta estratégia, o Embracon abrirá a primeira loja no Estado do Rio de Janeiro, em Campos. Salvador –BA também ganhará a primeira filial, além de Florianópolis - SC e Maceió - AL. “Outro foco importante para o crescimento da empresa é a cidade de São Paulo, que ganhará 6 novas lojas ”, explica Petrocchi. A região é uma das que mais cresceu nos primeiros meses de 2012, assim como o interior paulista. 

Novas filias Embracon 
BRASIL: 
Salvador e Maceió 
3 Lagoas , Poços de Caldas e Montes Claros 
Campos, Niterói e Macaé - RJ 
São Mateus e Cachoeira - ES 
Florianópolis - São Jose 

SÃO PAULO: 
Itapetininga e Presidente Prudente 
Guarantigueta/Lorena 
Taboão da Serra 
Diadema 
Santo André 
Lapa e Móoca 
Santana/Tucuruvi 
São Miguel Paulista 
São Mateus e Vila Mariana 



fonte: JORNOW 

Empresas investem em roupas com filtro solar


Empresários investem na produção de roupas que protegem contra o sol. Com a conscientização dos consumidores, a novidade virou moda. Em Diadema, na região do ABC Paulista, uma pequena empresa produz peças e acessórios com proteção solar e cresce 30% ao ano.
Hoje, o protetor solar se tornou obrigatório para quem fica exposto ao sol. O produto bloqueia os raios UVA e UVB, que podem causar manchas e até câncer na pele.
Agora, a preocupação é proteger a parte do corpo que fica embaixo da roupa e evitar que ela seja atingida. As dicas são usar cores escuras e tecidos com trama mais grossa. “Se você olha para a roupa, deixa passar claridade, ela está passando luz solar e é cancerígena. Então eu recomendo uma roupa com proteção”, afirma Valéria Campos, médica dermatologista.
O empresário João Callas fabrica roupas com tecido que protege contra o sol. Camisas, camisetas, calças, bermudas, shorts e bonés. Ele entrou no mercado por uma questão de sobrevivência. Durante 30 anos, produziu tecidos para confecções tradicionais. Mas aí veio a concorrência dos produtos chineses.
“Os tecidos que vinham do Oriente começaram a despencar o preço do mercado interno, dos produtos brasileiros, e a gente começou a ficar totalmente fora de possibilidade de concorrência”, diz.
A volta por cima veio em 2007, com um novo segmento: as roupas com protetor solar. O empresário estudou o mercado com cuidado. Ele desenvolveu roupas para quem anda no sol, feitas com um tecido especial.
No tecido, com fio de poliamida, cada fio é composto de dezenas de microfios, muito pequenos. Parece uma teia de aranha. Feita com o fio finíssimo, a roupa fica leve, fácil de carregar e seca muito rápido. O desafio é fazer com que o tecido proteja do sol. A solução está em um líquido, o dióxido de titâneo. É um produto químico denso que, aplicado na roupa, bloqueia os raios solares UVA e UVB que são muito nocivos à saúde.
O líquido protetor é colocado em uma máquina, junto com a roupa. O equipamento gira e esquenta o tecido umedecido por 15 minutos. Depois, o tecido absorve o protetor e dura de 40 a 50 lavagens.
O empresário investiu R$ 200 mil na fábrica. Comprou matéria-prima e máquinas para aplicação do protetor. A fabricação das roupas é terceirizada.
Em uma máquina, o produto é posto à prova. “É uma caixa de testes com uma lâmpada UV que simula os raios do sol”, diz Callas.
Primeiro, ele coloca um tecido comum na caixa. Os raios ultrapassam o pano. No tecido com o líquido protetor, a luz fica bloqueada. O fator de proteção solar (FPS) chega a 50.
E para atrair adeptos a caminhadas na natureza, a fábrica agrega valor ao produto. A meia, por exemplo, tem repelente contra inseto. O boné, uma espécie de bolso. E o short recebeu um potente impermeabilizante.
Há uma dica para quem quiser entrar no lucrativo mercado, o investimento é de R$ 50 mil. Uma pequena confecção compra tecido pronto com proteção solar e já começou a trabalhar.
As roupas com protetor são vendidas para 200 lojas em todo o país. O produto está nas gôndolas desde 2007. E a procura só cresce. “As pessoas vêm se preocupando cada vez mais com a proteção da pele. No último ano, nós tivemos um aumento de 30% na procura nesse produto”, diz Rodnei Mendonça, diretor do setor de esporte.
Fernando Martinelli e Antônio Alaor, por exemplo, compram a roupa para pescar. “Eu que tenho a pele branca, me ajuda bastante a se proteger”, diz Alaor. “O protetor não vence. É calor, você sua, o protetor acaba saindo. Então, a camisa protege. É importante’, sugere Martinelli.
No Brasil ocorrem mais de 60 mil casos de câncer de pele por ano. Evitar o excesso de sol é a melhor maneira de prevenir a doença. Gabriel Turrini e Fábio Freire, por exemplo, adoram caminhar no sol. Usam bermuda, camisa e boné. Todos com proteção solar. “Quando está um sol muito forte sinto que ela protege minha pele e ela é bem confortável”, diz Turrini.
A empresa de João Callas vende 1.800 peças por mês. É um mercado novo, mas promissor. Comparado com outros países, a tendência é ir muito além. “Sem dúvida. Na Austrália, por exemplo, é muito importante, na Itália é muito grande, nos Estados Unidos também. No Brasil, o segmento já é importante”, opina.
fonte: G1

Gigante da sucata amplia operações


O que para muita gente é lixo, para a Trufer, de Diadema, é dinheiro. Uma das maiores empresas de comércio de sucata de ferro da América Latina, a companhia cresce ano a ano, com base em investimentos em tecnologia e na percepção de que a utilização de material reciclado pelas indústrias está, cada vez mais, na ordem do dia. A companhia, em 2011, registrou expansão de 20% nas vendas frente a 2010 e projeta alta de mais 15% em 2012 em relação ao ano passado.
Além disso, a empresa sucateira, fundada em 1954 em Diadema - onde ocupa área de 50 mil m² - e que tem filiais em Taubaté, no interior do Estado; em São José dos Pinhais (PR) e em Contagem (MG) - esta última aberta no ano passado - planeja montar sua quarta unidade neste ano, desta vez na região de Campinas. A intenção é ter espaço de mais de 30 mil m². "Estamos tentando benefícios de impostos com as prefeituras", diz o gerente de compras, Luís Gustavo Olichefcki.
INVESTIMENTOS
O aporte de recursos para modernização e aumento da capacidade de processamento têm sido contínuos, ressalta Olichefki. A empresa acaba de renovar 80% da frota de caminhões e de adquirir uma prensa móvel importada da Bélgica, que vai permitir minimizar gastos com frete, por possibilitar trazer a sucata dos clientes já prensada. A Trufer conta com 120 caminhões, mais de 1.000 caçambas (que ficam nos clientes para que eles depositem o material a ser retirado) e ainda escavadeiras, enfardadeiras, empilhadeiras, eletroimãs e uma trituradeira Shredder, com capacidade para processar 80 toneladas de sucata ferrosa por hora. Essa última máquina, poucas empresas do ramo possuem. "Quando trouxemos (em 2006), só as siderúrgicas tinham", cita Olichefcki.
O investimento em equipamentos e também em treinamento dos cerca de 350 funcionários, por exemplo, em programas de gestão - a empresa tem certificado ISO 14001 -, se justifica, segundo o gerente de qualidade, meio ambiente e produção, Luciano Theophilo Filho. "A atividade deixou de ser amadora, para ser algo muito profissional", assinala.
Ele afirma, por exemplo, que as fundições pedem análise química da sucata que vão utilizar. Entre os clientes, constam ainda siderúrgicas, do Brasil e do Exterior. A Trufer exporta hoje para leque amplo de países, entre os quais, China, Índia, Japão, Paquistão, Afeganistão e Estados Unidos.
Na outra ponta, a empresa se abastece com material de mais de 400 pequenas sucateiras e ainda recebe retalhos de estamparia de montadoras, indústrias de autopeças e de eletrodomésticos. Protótipos e carros de testes também são enviados pelas fabricantes para serem destruídos em suas instalações.
MATERIAL EXPLOSIVO
A Trufer realizou, na semana passada, um dia de treinamento com 26 sucateiros fornecedores, para orientar em relação à necessidade de separação de materiais que podem gerar explosão durante a trituração da sucata, como botijões com resquício de GLP (gás liquefeito de petróleo). Segundo o gerente de compras, a intenção é alertar para o risco não só para os funcionários, mas também para outras pessoas que manuseiam ou ficam perto desses produtos.
fonte: Leone Farias - DGABC