Por Rosângela Rosendo
Nesta segunda-feira (3), Diadema recebeu a visita acadêmica do professor doutor Zdeněk Kluiber, da Universidade de Hradec Kralove, na República Tcheca. O professor do Departamento de Física e de Ciências da Computação da universidade tcheca veio ao país com objetivo de criar um projeto de colaboração primeiramente entre as escolas de Hradec Kralove e de Diadema (Brasil) e de intercâmbio de estudantes.
A iniciativa propõe o desenvolvimento de novos métodos de aprendizagem no campo do ensino das Ciências por meio do trabalho colaborativo entre os jovens e das novas tecnologias de informação, partindo da discussão da realidade social dos estudantes seguindo para questões globais sem fronteiras geográficas, culturais e sociais.
Visita ao Parque Ecológico do bairro Eldorado, aos laboratórios do campus da Universidade Federal de São Paulo em Diadema, bem como almoço no Restaurante Popular no bairro Serraria fizeram parte do roteiro do visitante, que buscou reunir subsídios para o projeto a partir da realidade da cidade.
À tarde, Zdeněk Kluiber, acompanhado de Ozimar Pereira, professor coordenador do Brazil – Czech Republic Education Conection, se encontrou com o prefeito e com a secretária de Educação do município para discutir a possibilidade de acordo de colaboração bilateral entre as duas cidades nos setores da Educação, Cultura, Meio Ambiente entre outras.
Polo Educacional – A produção científica em interface com a rede municipal de Educação, com ganho na qualidade de ensino para a população, é uma das principais metas de Diadema, que nesses últimos anos já mostrou sua vocação acadêmica. Entre os destaques, em 2006, foi implantado na cidade um campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com cursos nas áreas de Farmácia, Engenheira Química e Ciências Biológicas.
Para os próximos anos está prevista a construção de um novo campus da universidade, que ampliará o atendimento à população, e a conclusão das obras de uma unidade da Faculdade de Tecnologia – FATEC no município. Pelo poder público municipal, o Centro Público de Emprego e a Fundação Florestan Fernandes ainda promovem vários cursos de capacitação e qualificação profissional.
5 de ago. de 2009
Galpões industriais em xeque
A necessida de se atualizar a estrutura dos galpões industriais do ABCD
Os sete municípios do ABCD somam área de 825 km² onde milhares de galpões remanescentes do auge da industrialização padecem por falta de atenção. Como as mudanças econômicas produzem transformações urbanas profundas, gestores públicos e representantes da livre iniciativa precisam pensar na renovação desses espaços para fomentar novas oportunidades econômicas.
Até pouco tempo, a ocupação de vazios deixados pela desindustrialização incluía principalmente a instalação de centros de distribuição do varejo. Não demorou para atraírem a expansão de grandes empreendimentos residenciais e ocupação pelo mercado de eventos. Mas, o que os empreendedores querem hoje é o conhecido conceito build-to-suit. Espaços construídos sob medida às necessidades do negócio.
É aí que o ABCD perde em competitividade. Os galpões que oferecemos são antigos e não dispõem de estrutura para abrigar novos modelos produtivos. Nossos galpões se caracterizam por critérios técnicos obsoletos e a demanda é por espaços inteligentes, sustentáveis e que gerem economia para o negócio.
Mas essa carência de modernidade já deslocou o foco de investidores imobiliários com tradição nos segmentos residenciais e comerciais para a construção de galpões industriais com vida útil plantada no futuro. Caso da construtora M.Bigucci que está construindo condomínio industrial em Diadema, no Bairro Piraporinha. Até mesmo investidores estrangeiros têm esticado os olhos para o mercado de galpões industriais da Região. Como a boa oferta de espaços se contrapõe ao padrão dos imóveis, investir nessa área se tornou excelente negócio.
Uma das exigências é a altura do pé-direito de no mínimo 12 metros. Até a década de 1990 a especificação predominante era de seis metros; resistência no piso nivelado a laser; configuração cross docking, com docas nas laterais; escritórios centrais climatizados junto à área operacional; otimização da iluminação natural; e uso de telhas termoacústicas e zipadas, para se evitar goteiras.
A escolha da localização também foi modernizada. A preferência não é mais por conglomerados industriais, mas por margens de artérias de escoamento. Dados do Ministério dos Transportes dão conta de que 58% do escoamento de cargas se dão por meio das rodovias – ante 25% do modal ferroviário, 13% aquaviário e 4% divididos entre dutoviário e aéreo.
Além de indústrias limpas e centros de distribuição, os galpões podem dar lugar a empreendimentos do varejo. Um shopping center não precisa estar instalado em um centro comercial. Pode perfeitamente aproveitar as oportunidades estruturadas em função da indústria, mas que servem de grandes eixos de acessibilidade da metrópole.
Os sete municípios do ABCD somam área de 825 km² onde milhares de galpões remanescentes do auge da industrialização padecem por falta de atenção. Como as mudanças econômicas produzem transformações urbanas profundas, gestores públicos e representantes da livre iniciativa precisam pensar na renovação desses espaços para fomentar novas oportunidades econômicas.
Até pouco tempo, a ocupação de vazios deixados pela desindustrialização incluía principalmente a instalação de centros de distribuição do varejo. Não demorou para atraírem a expansão de grandes empreendimentos residenciais e ocupação pelo mercado de eventos. Mas, o que os empreendedores querem hoje é o conhecido conceito build-to-suit. Espaços construídos sob medida às necessidades do negócio.
É aí que o ABCD perde em competitividade. Os galpões que oferecemos são antigos e não dispõem de estrutura para abrigar novos modelos produtivos. Nossos galpões se caracterizam por critérios técnicos obsoletos e a demanda é por espaços inteligentes, sustentáveis e que gerem economia para o negócio.
Mas essa carência de modernidade já deslocou o foco de investidores imobiliários com tradição nos segmentos residenciais e comerciais para a construção de galpões industriais com vida útil plantada no futuro. Caso da construtora M.Bigucci que está construindo condomínio industrial em Diadema, no Bairro Piraporinha. Até mesmo investidores estrangeiros têm esticado os olhos para o mercado de galpões industriais da Região. Como a boa oferta de espaços se contrapõe ao padrão dos imóveis, investir nessa área se tornou excelente negócio.
Uma das exigências é a altura do pé-direito de no mínimo 12 metros. Até a década de 1990 a especificação predominante era de seis metros; resistência no piso nivelado a laser; configuração cross docking, com docas nas laterais; escritórios centrais climatizados junto à área operacional; otimização da iluminação natural; e uso de telhas termoacústicas e zipadas, para se evitar goteiras.
A escolha da localização também foi modernizada. A preferência não é mais por conglomerados industriais, mas por margens de artérias de escoamento. Dados do Ministério dos Transportes dão conta de que 58% do escoamento de cargas se dão por meio das rodovias – ante 25% do modal ferroviário, 13% aquaviário e 4% divididos entre dutoviário e aéreo.
Além de indústrias limpas e centros de distribuição, os galpões podem dar lugar a empreendimentos do varejo. Um shopping center não precisa estar instalado em um centro comercial. Pode perfeitamente aproveitar as oportunidades estruturadas em função da indústria, mas que servem de grandes eixos de acessibilidade da metrópole.
O Consórcio Intermunicipal bem poderia criar um Grupo Temático dedicado a planejar o destino dos galpões industriais do ABCD como meio de atrair para a Região empreendedores da construção civil e posteriormente investidores de diversos segmentos econômicos. Qualquer movimento nesse sentido fomentará geração de emprego e renda além de resgatar interesse do meio produtivo para a Região.
FONTE: Joel Fonseca é ex-vice-prefeito e ex-secretário de Desenvolvimento Econônico de Diadema.
MGE importa 22 locomotivas dos Estados Unidos
www.segs.com.br - Fonte ou Autoria é : Katia Siqueira
04-Ago-2009
A MGE Transportes – empresa do grupo CAT, ligada à Divisão Progress Rail Services – está importando dos Estados Unidos 22 locomotivas modelos SD40-2 e GP40-2. As máquinas deverão desembarcar no porto de Santos até o dia 15 de agosto de 2009 e seguir para a planta de Hortolândia (SP) para início de reforma e modernização.
Ronaldo Moriyama, diretor da MGE Transportes, diz que a empresa traz uma série de novidades para a 12ª Feira Negócios nos Trilhos, que acontecerá no período de 10 a 12 de novembro, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP).
Este é o segundo lote que a empresa traz do exterior para compor sua frota própria de locomotivas para disponibilização às operadoras ferroviárias no Brasil e América do Sul, na forma de vendas, leasing e aluguel. Em maio passado, a MGE recebeu 14 máquinas, sendo 12 modelos C30-7 e duas B36-7. “As máquinas adquiridas nos EUA têm bitola standard e para trafegar na malha brasileira precisam passar por rebitolagem estreita ou métrica, variando de acordo com a necessidade do cliente”, explica Moriyama.
Segundo ele, as 14 máquinas estão praticamente negociadas faltando pequenos detalhes para a concretização do negócio.
Assim como as locomotivas, a empresa mantém em estoque motores diesel EMD e GE remanufaturados à disposição de seus clientes. “A comercialização desses equipamentos também em formato UTEX (base de troca) tem sido uma excelente opção para as ferrovias, uma vez que o resultado é a redução da retenção das máquinas para manutenção, além da considerável diminuição do estoque”, conta Moriyama.
Além dos já conhecidos motores de tração e componentes fabricados na fábrica de Diadema, a MGE / Progress Rail trouxe para o mercado brasileiro a locomotiva Gen Set. Esse novo modelo de máquina é caracterizado pela utilização de dois ou três módulos de potência, sendo que cada um é um grupo gerador independente, composto de motor diesel Caterpillar modelo C-18 de tecnologia ACERT (patente Caterpillar), gerador de tração, gerador auxiliar, sistema de refrigeração, sistema de escapamento, sistema de controle, tudo devidamente compartimentalizado em um container individual para cada módulo de potência bruta de 750 HP. A redução no consumo de combustível em até 30%, além da redução no nível de ruído e controle de emissões de poluentes torna essa nova locomotiva uma opção muito atraente a um mercado que objetiva como prioridade a redução dos custos de operação.
Ainda na área de produtos novos, os motores Caterpillar também estão na lista de estoque da empresa. Ao juntar a tecnologia de ponta desses equipamentos com o conhecimento da equipe MGE / Progress Rail na reforma e manutenção de locomotivas, o resultado foi o desenvolvimento da área de repotenciamento de máquinas GE, EMD e Alco com os novos motores eletrônicos CAT. Essa melhoria tem efeitos imediatos no resultado da operação, como redução considerável no consumo de combustível, aumento da capacidade de tração e redução significativa de emissão de poluentes, adequando-se às futuras normas de controle ambiental.
Na área de serviços - berço tanto da MGE como da Progress Rail – as novidades continuam. Em Hortolândia (SP) foi construída uma área com temperatura controlada designada para a realização de serviços de motores diesel de origem GE, EMD ou Alco. A qualidade do serviço já foi comprovada com o overhaul de mais de 25 motores provenientes de empresas como ALL e FCA.
A recuperação de componentes principais de locomotivas, como turbo compressores e conjuntos de força, é outro serviço disponibilizado pela MGE / Progress Rail desde abril de 2009.
Segundo Moriyama, empresa reserva novas novidades para divulgar na 12ª Feira Negócios nos Trilhos, que acontecerá no período de 10 a 12 de novembro, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP).
Mais informações: (11) 3884-0757 / 3884-0580, e-mail marina@revistaferroviaria.com.br.
04-Ago-2009
A MGE Transportes – empresa do grupo CAT, ligada à Divisão Progress Rail Services – está importando dos Estados Unidos 22 locomotivas modelos SD40-2 e GP40-2. As máquinas deverão desembarcar no porto de Santos até o dia 15 de agosto de 2009 e seguir para a planta de Hortolândia (SP) para início de reforma e modernização.
Ronaldo Moriyama, diretor da MGE Transportes, diz que a empresa traz uma série de novidades para a 12ª Feira Negócios nos Trilhos, que acontecerá no período de 10 a 12 de novembro, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP).
Este é o segundo lote que a empresa traz do exterior para compor sua frota própria de locomotivas para disponibilização às operadoras ferroviárias no Brasil e América do Sul, na forma de vendas, leasing e aluguel. Em maio passado, a MGE recebeu 14 máquinas, sendo 12 modelos C30-7 e duas B36-7. “As máquinas adquiridas nos EUA têm bitola standard e para trafegar na malha brasileira precisam passar por rebitolagem estreita ou métrica, variando de acordo com a necessidade do cliente”, explica Moriyama.
Segundo ele, as 14 máquinas estão praticamente negociadas faltando pequenos detalhes para a concretização do negócio.
Assim como as locomotivas, a empresa mantém em estoque motores diesel EMD e GE remanufaturados à disposição de seus clientes. “A comercialização desses equipamentos também em formato UTEX (base de troca) tem sido uma excelente opção para as ferrovias, uma vez que o resultado é a redução da retenção das máquinas para manutenção, além da considerável diminuição do estoque”, conta Moriyama.
Além dos já conhecidos motores de tração e componentes fabricados na fábrica de Diadema, a MGE / Progress Rail trouxe para o mercado brasileiro a locomotiva Gen Set. Esse novo modelo de máquina é caracterizado pela utilização de dois ou três módulos de potência, sendo que cada um é um grupo gerador independente, composto de motor diesel Caterpillar modelo C-18 de tecnologia ACERT (patente Caterpillar), gerador de tração, gerador auxiliar, sistema de refrigeração, sistema de escapamento, sistema de controle, tudo devidamente compartimentalizado em um container individual para cada módulo de potência bruta de 750 HP. A redução no consumo de combustível em até 30%, além da redução no nível de ruído e controle de emissões de poluentes torna essa nova locomotiva uma opção muito atraente a um mercado que objetiva como prioridade a redução dos custos de operação.
Ainda na área de produtos novos, os motores Caterpillar também estão na lista de estoque da empresa. Ao juntar a tecnologia de ponta desses equipamentos com o conhecimento da equipe MGE / Progress Rail na reforma e manutenção de locomotivas, o resultado foi o desenvolvimento da área de repotenciamento de máquinas GE, EMD e Alco com os novos motores eletrônicos CAT. Essa melhoria tem efeitos imediatos no resultado da operação, como redução considerável no consumo de combustível, aumento da capacidade de tração e redução significativa de emissão de poluentes, adequando-se às futuras normas de controle ambiental.
Na área de serviços - berço tanto da MGE como da Progress Rail – as novidades continuam. Em Hortolândia (SP) foi construída uma área com temperatura controlada designada para a realização de serviços de motores diesel de origem GE, EMD ou Alco. A qualidade do serviço já foi comprovada com o overhaul de mais de 25 motores provenientes de empresas como ALL e FCA.
A recuperação de componentes principais de locomotivas, como turbo compressores e conjuntos de força, é outro serviço disponibilizado pela MGE / Progress Rail desde abril de 2009.
Segundo Moriyama, empresa reserva novas novidades para divulgar na 12ª Feira Negócios nos Trilhos, que acontecerá no período de 10 a 12 de novembro, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP).
Mais informações: (11) 3884-0757 / 3884-0580, e-mail marina@revistaferroviaria.com.br.
Assinar:
Postagens (Atom)