Rafael Nunes
Agência BOM DIA
A Câmara de Diadema aprovou nesta quinta-feira lei que prevê a isenção da cobrança de IPTU em 2010 nas residências atingidas pelos temporais do início do ano.
Com aprovação maciça (16 votos favoráveis e apenas uma abstenção), a lei substituirá projeto inicial de autoria do vereador Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), que previa desconto de 50% no imposto de imóveis danificados pelas enchentes. Com a nova legislação, todas as casas que sofreram prejuízo pela chuva poderão ser beneficiadas.
“Foi uma grande conquista para a população, já que o prefeito Mário Reali cumpriu com a promessa que tinha conosco durante as últimas reuniões e também com os próprios moradores que tiveram prejuízos com a chuva”, disse Maninho, presidente da Câmara de Diadema.
A Câmara envia hoje o texto da lei aprovada ao Executivo e, assim que for publicada, ela entra em vigor, o que deve acontecer ainda neste mês. Prefeitura e Saned (Companhia de Saneamento de Diadema) ficaram com a tarefa de fazer o cadastro das casas que poderão receber o benefício. Porém, ainda não há uma previsão do número de residências que foram atingidas pelas chuvas.
Casas terão benefício na conta de água
Além de dar isenção aos moradores que tiveram seus imóveis afetados pela chuva, a lei de IPTU aprovada ontem pela Câmara de Diadema apresenta outro importante item voltado à população.
De acordo com o sexto artigo da lei, a Saned (Companhia de Saneamento de Diadema) foi autorizada a aplicar uma média no valor cobrado na conta de água dos meses de janeiro, fevereiro e março deste ano, nos mesmo casos de residências que forem selecionadas para ter o novo benefício municipal.
A justificativa dada pelos vereadores no item é que as mesmas famílias que tiveram prejuízos com a chuva gastaram mais água para a limpeza das residências após os temporais.
13 de fev. de 2010
11 de fev. de 2010
Prefeito de Diadema apresenta hoje proposta para pagamento de precatórios
Rafael Nunes
Agência BOM DIA
O prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), apresenta hoje o modelo adotado pelo município para quitação de precatórios judiciais, conforme a Emenda Constitucional 62, aprovada ano passado. O evento está marcado para as 11h, no gabinete do Executivo.
Reali também apresentará o valor da primeira parcela destinada para o pagamento dos primeiros débitos. “ Estamos atendendo à nova emenda que regulamenta o pagamento de precatórios em todo o país. Para Diadema, além de impedir novos sequestros, o dispositivo permite melhor planejamento dos investimentos, sem a preocupação de subtrações de última hora”, disse Reali.
Em 2009, o município teve sequestrados dos cofres municipais R$ 38 milhões, o que comprometeu o pagamento de fornecedores, de parcela do 13º salário e também de investimentos em obras e serviços. Com as novas regras, a União, estados e municípios podem optar pela forma de quitação de suas dívidas determinadas pela Justiça. Entre as alterações está a que obriga os municípios a destinarem entre 1% e 1,5% de suas correntes líquidas para pagamento de precatórios.
Além da definição dos percentuais, determina que até metade dos valores pode ser submetido a leilão, em que o credor que oferecer o maior desconto sobre o valor global do débito a receber terá prioridade para quitar seu crédito.
Agência BOM DIA
O prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), apresenta hoje o modelo adotado pelo município para quitação de precatórios judiciais, conforme a Emenda Constitucional 62, aprovada ano passado. O evento está marcado para as 11h, no gabinete do Executivo.
Reali também apresentará o valor da primeira parcela destinada para o pagamento dos primeiros débitos. “ Estamos atendendo à nova emenda que regulamenta o pagamento de precatórios em todo o país. Para Diadema, além de impedir novos sequestros, o dispositivo permite melhor planejamento dos investimentos, sem a preocupação de subtrações de última hora”, disse Reali.
Em 2009, o município teve sequestrados dos cofres municipais R$ 38 milhões, o que comprometeu o pagamento de fornecedores, de parcela do 13º salário e também de investimentos em obras e serviços. Com as novas regras, a União, estados e municípios podem optar pela forma de quitação de suas dívidas determinadas pela Justiça. Entre as alterações está a que obriga os municípios a destinarem entre 1% e 1,5% de suas correntes líquidas para pagamento de precatórios.
Além da definição dos percentuais, determina que até metade dos valores pode ser submetido a leilão, em que o credor que oferecer o maior desconto sobre o valor global do débito a receber terá prioridade para quitar seu crédito.
S.Caetano apresenta novo patrocinador
Kati Dias
Agência BOM DIA
O São Caetano vai apresentar o novo patrocinador hoje, às 10h, na sede do clube, no bairro São José. Sediada em Diadema e uma das maiores empresas no ramo de tintas, a Universo estampará pela primeira vez o peito da camisa como patrocinador principal. O contrato será de um ano.
Assim, o clube encerra a parceria de dez anos com a Consul, que estampa a camisa do clube desde 1999. O time estreia o novo uniforme amanhã, diante do Rio Branco, às 19h30, no estádio Anacleto Campanella. O presidente do clube, Nairo Ferreira de Souza, afirmou que a troca foi motivada pelo novo planejamento do clube.
Os valores do novo contrato não foram divulgados pela direção do São Caetano. A fábrica foi parceira do Santos por dez temporadas.
Agência BOM DIA
O São Caetano vai apresentar o novo patrocinador hoje, às 10h, na sede do clube, no bairro São José. Sediada em Diadema e uma das maiores empresas no ramo de tintas, a Universo estampará pela primeira vez o peito da camisa como patrocinador principal. O contrato será de um ano.
Assim, o clube encerra a parceria de dez anos com a Consul, que estampa a camisa do clube desde 1999. O time estreia o novo uniforme amanhã, diante do Rio Branco, às 19h30, no estádio Anacleto Campanella. O presidente do clube, Nairo Ferreira de Souza, afirmou que a troca foi motivada pelo novo planejamento do clube.
Os valores do novo contrato não foram divulgados pela direção do São Caetano. A fábrica foi parceira do Santos por dez temporadas.
Defensoria Pública de São Paulo em Diadema vai acionar a Cetesb
Elaine Granconato
Do Diário do Grande ABC
A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), ligada à Secretaria do Meio Ambiente, está na lista dos órgãos que serão acionados pela unidade da Defensoria Pública do Estado de São Paulo em Diadema, que apura denúncia de descaracterização de área verde de 42 mil m² no bairro Serraria, grafada no Plano Diretor da cidade.
Com as alterações aprovada pelos vereadores na legislação entre 8 de julho de 2008 e 8 de maio de 2009, a pedido do Executivo, o terreno com espécies nativas da Mata Atlântica poderá abrigar empreendimento habitacional popular. Um projeto já tramita para análise na Prefeitura de Diadema voltado ao Minha Casa, Minha Vida, programa do governo federal.
"Queremos saber da Cetesb se existe algum pedido preliminar de licença ambiental do empreendimento habitacional no local", adiantou o defensor público Eduardo Januário Newton, que abriu procedimento interno preparatório de tutela coletiva, a partir de denúncia apresentada pelo ecologista Virgílio Alcides de Farias, presidente da ONG ambientalista MDV (Movimento de Defesa da Vida) do Grande ABC.
Duas questões básicas estão sob análise da Defensoria Pública. Primeiramente, a possibilidade de as modificações no Plano Diretor terem sido irregulares, conforme denunciado por Virgílio. E paralelamente se o meio ambiente pode ser lesado com a construção de um empreendimento no imóvel, que pertenceu ao renomado jurista Miguel Reale, morto há quase quatro anos.
COMDEMA - Além da Cetesb, a Defensoria Pública expedirá ofícios nesta semana para órgãos municipais, como a Prefeitura e o Comdema (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente). O prazo para envio das respostas é de dez dias, a partir do recebimento. Os documentos serão analisados.
Se constatada alguma irregularidade, o caminho pode implicar em alguma medida judicial ou extrajudicial cabíveis, desde uma ação civil pública até um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta). "A denúncia foi autuada e expedida. Neste momento, não existe qualquer dado concreto que permita a provocação imediata da Justiça", justificou Newton.
Porém, fez um alerta. "Caso o Comdema não tenha se manifestado neste caso, como determina a legislação, avalio como uma situação gravíssima. O direito à informação pode não ter sido garantido à população", avaliou. O defensor público ressaltou ainda que Diadema é um conglomerado urbano e carente de vegetação.
O Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da Defensoria Pública, com unidade em São Paulo e coordenado por Cláudio Lúcio de Lima, também instaurou procedimento sobre o caso.
Para Virgílio, que ontem participou da reunião no Fórum de Diadema, faltou discussão pública. "E depois aprovaram o pacote na Câmara", alfinetou.
A Prefeitura de Diadema, por nota, reiterou que a revisão do Plano Diretor foi objeto de discussão em audiências públicas e cumpriu todos os trâmites legais. E que se coloca à disposição da Defensoria Pública para esclarecimentos
Do Diário do Grande ABC
A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), ligada à Secretaria do Meio Ambiente, está na lista dos órgãos que serão acionados pela unidade da Defensoria Pública do Estado de São Paulo em Diadema, que apura denúncia de descaracterização de área verde de 42 mil m² no bairro Serraria, grafada no Plano Diretor da cidade.
Com as alterações aprovada pelos vereadores na legislação entre 8 de julho de 2008 e 8 de maio de 2009, a pedido do Executivo, o terreno com espécies nativas da Mata Atlântica poderá abrigar empreendimento habitacional popular. Um projeto já tramita para análise na Prefeitura de Diadema voltado ao Minha Casa, Minha Vida, programa do governo federal.
"Queremos saber da Cetesb se existe algum pedido preliminar de licença ambiental do empreendimento habitacional no local", adiantou o defensor público Eduardo Januário Newton, que abriu procedimento interno preparatório de tutela coletiva, a partir de denúncia apresentada pelo ecologista Virgílio Alcides de Farias, presidente da ONG ambientalista MDV (Movimento de Defesa da Vida) do Grande ABC.
Duas questões básicas estão sob análise da Defensoria Pública. Primeiramente, a possibilidade de as modificações no Plano Diretor terem sido irregulares, conforme denunciado por Virgílio. E paralelamente se o meio ambiente pode ser lesado com a construção de um empreendimento no imóvel, que pertenceu ao renomado jurista Miguel Reale, morto há quase quatro anos.
COMDEMA - Além da Cetesb, a Defensoria Pública expedirá ofícios nesta semana para órgãos municipais, como a Prefeitura e o Comdema (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente). O prazo para envio das respostas é de dez dias, a partir do recebimento. Os documentos serão analisados.
Se constatada alguma irregularidade, o caminho pode implicar em alguma medida judicial ou extrajudicial cabíveis, desde uma ação civil pública até um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta). "A denúncia foi autuada e expedida. Neste momento, não existe qualquer dado concreto que permita a provocação imediata da Justiça", justificou Newton.
Porém, fez um alerta. "Caso o Comdema não tenha se manifestado neste caso, como determina a legislação, avalio como uma situação gravíssima. O direito à informação pode não ter sido garantido à população", avaliou. O defensor público ressaltou ainda que Diadema é um conglomerado urbano e carente de vegetação.
O Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da Defensoria Pública, com unidade em São Paulo e coordenado por Cláudio Lúcio de Lima, também instaurou procedimento sobre o caso.
Para Virgílio, que ontem participou da reunião no Fórum de Diadema, faltou discussão pública. "E depois aprovaram o pacote na Câmara", alfinetou.
A Prefeitura de Diadema, por nota, reiterou que a revisão do Plano Diretor foi objeto de discussão em audiências públicas e cumpriu todos os trâmites legais. E que se coloca à disposição da Defensoria Pública para esclarecimentos
7 de fev. de 2010
Área verde tem dias contados em Diadema
Elaine Granconato
Do Diário do Grande ABC
Um dos últimos espaços verdes que sobreviveram à intensa ocupação urbana está com os dias contados em Diadema. Três alterações no Plano Diretor votadas e aprovadas pelo Legislativo entre 2008 e 2009, a pedido do Executivo, excluíram o Sítio Miguel Reale, no bairro Serraria, do rol dos imóveis de Iphac (Interesse Paisagístico, Histórico, Artístico e Cultural) para atender interesse imobiliário. O local deve ser utilizado para construção de empreendimento popular - especula-se em 600 apartamentos.
Com as mudanças efetivadas sem alarde pela administração do PT, o terreno de 42 mil m² localizado entre as avenidas Dona Ruyce Ferraz Alvim e Nossa Senhora das Graças poderá abrigar empreendimentos - residenciais ou industriais. No entanto, representantes da ONG ambientalista MDV (Movimento em Defesa da Vida do Grande ABC) denunciaram o caso à Defensoria Pública do Estado de São Paulo por possíveis atos ilegais praticados pelo poder público.
O presidente do MDV, Virgílio Alcides de Farias, ambientalista filiado ao PV, aponta que as alterações no Plano Diretor da cidade não obedeceram os trâmites legais. "Qualquer alteração no uso, ocupação e características em imóvel de Iphac será precedida de análise efetuada pela Prefeitura e manifestação do Comdema (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente). O que não ocorreu", afirmou, baseando-se na Lei Complementar 161/2002, Parágrafo Único e artigos 30 e 31.
A própria LOM (Lei Orgânica do Município), nos artigos 197 e 205, bem como o inciso 14 do Regimento Interno do Comdema estabelecem como dever da entidade manifestar-se sobre todo e qualquer projeto, público ou privado, que diga respeito às questões ambientais. "Audiências públicas sequer ocorreram para discutir com entidades e população afetada. Eu mesmo só fiquei sabendo disso em novembro do ano passado", apontou Virgílio.
O que foi confirmado pelo advogado Antônio Mendez Alvarez, integrante do Comdema pela Associação Comercial e Industrial de Diadema. "Não houve discussão de mudança de perfil da área. Tanto que ocorreu uma reunião extraordinária em novembro do ano passado. Consegui derrubar por um voto a votação pela aprovação do empreendimento popular no local", afirmou.
Em nota, a Prefeitura deu outra versão. Informou que "a revisão do Plano Diretor foi objeto de discussão pública e cumpriu todos os trâmites legais, inclusive com reunião extraordinária do Comdema dia 19 de setembro de 2007".
Ex-prefeito Filippi tinha projeto para parque
O ex-prefeito José de Filippi Júnior (PT) chegou a cogitar e anunciar na cidade a construção de um parque público no Sítio Miguel Reale, encravado em área 100% de vegetação nativa da Mata Atlântica. No entanto, para concretizar o projeto, a administração petista teria de comprar o terreno que pertenceu ao renomado jurista brasileiro Miguel Reale.
Indagada a respeito, a Prefeitura de Diadema não respondeu. Mas a intenção do ex-prefeito foi confirmada pelo vereador José Francisco Dourado, o Zé Dourado (PSDB). "Em um primeiro momento, o Filippi queria transformar o local em parque. O que faltava, segundo a Prefeitura, era recurso para comprar o terreno", contou o tucano, que disse não se lembrar da votação de mudança no Plano Diretor desconstituindo o imóvel de Interesse Paisagístico, Histórico, Artístico e Cultural para atender interesse imobiliário.
E não poderia ser diferente. A mudança ocorreu exatamente às vésperas da campanha eleitoral de 2008, ainda no governo Filippi. Embora grafado como Área de Preservação Ambiental no Plano Diretor e que possibilitava a construção de parque, a Lei Complementar 273, de 8 de julho de 2008, promoveu a primeira alteração no uso.
E já com o prefeito Mário Reali (PT) no comando da cidade, é a vez de mais uma alteração na lei que dá as diretrizes gerais da política municipal de desenvolvimento urbano.
A Lei Complementar 287, de 8 de maio de 2009, altera o parágrafo 5º, do artigo 36 da lei 273: "O zoneamento das áreas de preservação ambiental poderá ter uso semelhante às categorias existentes no entorno, desde que, os proprietários doem ao poder público municipal, no mínimo, 15% do total da área preservada".
Ou seja, o entorno do Sítio Miguel Reale possui área mista, entre residências e indústrias. "Com a mudança, o local poderá abrigar até mesmo indústrias. Infelizmente, área verde não dá voto", alfinetou o ambientalista Virgílio Alcides de Farias. EG
Família de jurista vendeu terreno em 2008
"Fico extremamente chateado, porque muitas das árvores nativas foram plantadas ainda pelo meu pai (Miguel Reale)."Assim se pronunciou o ex-ministro da Justiça no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) Miguel Reale Júnior, filho do famoso jurista e professor de Direito, falecido em 14 de abril de 2006, aos 95 anos. Ele se referia ao fato de o sítio, que pertenceu à família durante décadas, se transformar em concreto armado.
Reale Júnior afirmou "desconhecer" as modificações no Plano Diretor. E o comprador (não foi revelado o nome) "teria garantido respeitar os limites da preservação ambiental" - são cerca de 2.800 árvores nativas e até um rio corre no terreno.
O Sítio Miguel Reale foi comprado pelo ex-jurista em 1946 no bairro Serraria. Acabou vendido pela família em 26 de agosto de 2008 para particular. O valor não foi informado pela assessoria do ex-ministro.
O Diário apurou que o montante foi de R$ 2 milhões. Assim que aprovada a mudança no Plano Diretor desconstituindo o sítio de interesse paisagístico, a Ballarin Imóveis, de Diadema, fez a proposta para compra. Na época, a própria Prefeitura não demonstrou interesse pela compra da área.
Depois, o mesmo terreno teria sido comercializado - fala-se entre R$ 8 milhões e R$ 10,5 milhões. O Diário procurou por telefone pelo proprietário da Ballarin, às 18h de sexta-feira, mas a atendente disse que ele havia saído às 17h30 e não tinha como localizá-lo.
Em nota, a Prefeitura confirma ser terreno particular e informa que "existe pedido de análise ambiental na Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano para verificar a viabilidade de empreendimento".
A reportagem esteve no local. Encontrou várias espécies da Mata Atlântica fechada, inclusive árvores de cerca de 30 metros de altura e frutíferas, como jaboticaba. Galinhas, marrecos, gansos e cavalos estão sob os cuidados do caseiro da chácara, Antonio Carlos Fonseca. "Seria muito triste ver tudo isso acabar", afirmou, com os olhos marejados. EG
Do Diário do Grande ABC
Um dos últimos espaços verdes que sobreviveram à intensa ocupação urbana está com os dias contados em Diadema. Três alterações no Plano Diretor votadas e aprovadas pelo Legislativo entre 2008 e 2009, a pedido do Executivo, excluíram o Sítio Miguel Reale, no bairro Serraria, do rol dos imóveis de Iphac (Interesse Paisagístico, Histórico, Artístico e Cultural) para atender interesse imobiliário. O local deve ser utilizado para construção de empreendimento popular - especula-se em 600 apartamentos.
Com as mudanças efetivadas sem alarde pela administração do PT, o terreno de 42 mil m² localizado entre as avenidas Dona Ruyce Ferraz Alvim e Nossa Senhora das Graças poderá abrigar empreendimentos - residenciais ou industriais. No entanto, representantes da ONG ambientalista MDV (Movimento em Defesa da Vida do Grande ABC) denunciaram o caso à Defensoria Pública do Estado de São Paulo por possíveis atos ilegais praticados pelo poder público.
O presidente do MDV, Virgílio Alcides de Farias, ambientalista filiado ao PV, aponta que as alterações no Plano Diretor da cidade não obedeceram os trâmites legais. "Qualquer alteração no uso, ocupação e características em imóvel de Iphac será precedida de análise efetuada pela Prefeitura e manifestação do Comdema (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente). O que não ocorreu", afirmou, baseando-se na Lei Complementar 161/2002, Parágrafo Único e artigos 30 e 31.
A própria LOM (Lei Orgânica do Município), nos artigos 197 e 205, bem como o inciso 14 do Regimento Interno do Comdema estabelecem como dever da entidade manifestar-se sobre todo e qualquer projeto, público ou privado, que diga respeito às questões ambientais. "Audiências públicas sequer ocorreram para discutir com entidades e população afetada. Eu mesmo só fiquei sabendo disso em novembro do ano passado", apontou Virgílio.
O que foi confirmado pelo advogado Antônio Mendez Alvarez, integrante do Comdema pela Associação Comercial e Industrial de Diadema. "Não houve discussão de mudança de perfil da área. Tanto que ocorreu uma reunião extraordinária em novembro do ano passado. Consegui derrubar por um voto a votação pela aprovação do empreendimento popular no local", afirmou.
Em nota, a Prefeitura deu outra versão. Informou que "a revisão do Plano Diretor foi objeto de discussão pública e cumpriu todos os trâmites legais, inclusive com reunião extraordinária do Comdema dia 19 de setembro de 2007".
Ex-prefeito Filippi tinha projeto para parque
O ex-prefeito José de Filippi Júnior (PT) chegou a cogitar e anunciar na cidade a construção de um parque público no Sítio Miguel Reale, encravado em área 100% de vegetação nativa da Mata Atlântica. No entanto, para concretizar o projeto, a administração petista teria de comprar o terreno que pertenceu ao renomado jurista brasileiro Miguel Reale.
Indagada a respeito, a Prefeitura de Diadema não respondeu. Mas a intenção do ex-prefeito foi confirmada pelo vereador José Francisco Dourado, o Zé Dourado (PSDB). "Em um primeiro momento, o Filippi queria transformar o local em parque. O que faltava, segundo a Prefeitura, era recurso para comprar o terreno", contou o tucano, que disse não se lembrar da votação de mudança no Plano Diretor desconstituindo o imóvel de Interesse Paisagístico, Histórico, Artístico e Cultural para atender interesse imobiliário.
E não poderia ser diferente. A mudança ocorreu exatamente às vésperas da campanha eleitoral de 2008, ainda no governo Filippi. Embora grafado como Área de Preservação Ambiental no Plano Diretor e que possibilitava a construção de parque, a Lei Complementar 273, de 8 de julho de 2008, promoveu a primeira alteração no uso.
E já com o prefeito Mário Reali (PT) no comando da cidade, é a vez de mais uma alteração na lei que dá as diretrizes gerais da política municipal de desenvolvimento urbano.
A Lei Complementar 287, de 8 de maio de 2009, altera o parágrafo 5º, do artigo 36 da lei 273: "O zoneamento das áreas de preservação ambiental poderá ter uso semelhante às categorias existentes no entorno, desde que, os proprietários doem ao poder público municipal, no mínimo, 15% do total da área preservada".
Ou seja, o entorno do Sítio Miguel Reale possui área mista, entre residências e indústrias. "Com a mudança, o local poderá abrigar até mesmo indústrias. Infelizmente, área verde não dá voto", alfinetou o ambientalista Virgílio Alcides de Farias. EG
Família de jurista vendeu terreno em 2008
"Fico extremamente chateado, porque muitas das árvores nativas foram plantadas ainda pelo meu pai (Miguel Reale)."Assim se pronunciou o ex-ministro da Justiça no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) Miguel Reale Júnior, filho do famoso jurista e professor de Direito, falecido em 14 de abril de 2006, aos 95 anos. Ele se referia ao fato de o sítio, que pertenceu à família durante décadas, se transformar em concreto armado.
Reale Júnior afirmou "desconhecer" as modificações no Plano Diretor. E o comprador (não foi revelado o nome) "teria garantido respeitar os limites da preservação ambiental" - são cerca de 2.800 árvores nativas e até um rio corre no terreno.
O Sítio Miguel Reale foi comprado pelo ex-jurista em 1946 no bairro Serraria. Acabou vendido pela família em 26 de agosto de 2008 para particular. O valor não foi informado pela assessoria do ex-ministro.
O Diário apurou que o montante foi de R$ 2 milhões. Assim que aprovada a mudança no Plano Diretor desconstituindo o sítio de interesse paisagístico, a Ballarin Imóveis, de Diadema, fez a proposta para compra. Na época, a própria Prefeitura não demonstrou interesse pela compra da área.
Depois, o mesmo terreno teria sido comercializado - fala-se entre R$ 8 milhões e R$ 10,5 milhões. O Diário procurou por telefone pelo proprietário da Ballarin, às 18h de sexta-feira, mas a atendente disse que ele havia saído às 17h30 e não tinha como localizá-lo.
Em nota, a Prefeitura confirma ser terreno particular e informa que "existe pedido de análise ambiental na Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano para verificar a viabilidade de empreendimento".
A reportagem esteve no local. Encontrou várias espécies da Mata Atlântica fechada, inclusive árvores de cerca de 30 metros de altura e frutíferas, como jaboticaba. Galinhas, marrecos, gansos e cavalos estão sob os cuidados do caseiro da chácara, Antonio Carlos Fonseca. "Seria muito triste ver tudo isso acabar", afirmou, com os olhos marejados. EG
6 de fev. de 2010
5 de fev. de 2010
Região homenageia N.S. dos Navegantes
A tradicional procissão de Nossa Senhora dos Navegantes será realizada neste domingo no ABCD. Um dos mais importantes eventos religiosos da Região, a festa começa em São Bernardo, com a missa de abertura na paróquia São João Batista, no Riacho Grande. A imagem de Nossa Senhora dos Navegantes seguirá em procissão pela avenida Araguaia, percorrendo as ruas Canta Maria, Vicentina Caputo Pelosini e Marcílio Conrado, avenidas Ivaí e da Praia, até a praça Olavo Fontoura, conhecida como praça da Seringueira.
O evento reunirá 15 embarcações e deve atrair 1,5 mil visitantes nesta edição. Pescadores, religiosos e visitantes em geral poderão assistir a apresentação da Orquestra de Viola de São Bernardo e as procissões náutica e terrestre. Da Prainha do Riacho, a imagem da santa partirá de barco pela represa Billings, percorrendo as capelas ribeirinhas até a chegada na Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, no Bairro Eldorado, em Diadema, onde a festa continua.
Em Diadema, uma missa campal em frente à Igreja Nossa Senhora dos Navegantes, logo cedo, vai preparar a cidade para o festejo. À tarde, às 14h, uma carreata sairá da paróquia, e, às 16h, será realizada a procissão náutica na represa Billings e uma Missa Sertaneja. A procissão náutica terá cerca de 25 barcos, com uma média de 70 pessoas, com saída do Clube dos Engenheiros e chegada próxima ao Projeto Beija Flor, ponto próximo à Igreja.
A Festa de Nossa Senhora dos Navegantes integra o Calendário Turístico do Estado de São Paulo desde 2005 e como em todos os anos, o encerramento da festa trará shows, que dessa vez ficarão por conta das duplas Roni & Edvaldo e Donizete e Bruna.
Histórico - A devoção a Nossa Senhora dos Navegantes teve início em 1953, quando os primeiros habitantes da Região construíram uma capela para trazer proteção a todos os frequentadores da represa Billings. A partir daí iniciou-se a tradição de se realizar uma procissão náutica e terrestre em homenagem à padroeira, sempre no primeiro domingo de fevereiro.
Em 1978, a procissão foi suspensa, voltando a acontecer 18 anos depois a pedido dos fiéis, pelo pároco da igreja Nossa Senhora dos Navegantes, padre Odair Ângelo Agostin.
Confira a programação:
São Bernardo
9h15 – Missa de abertura na Paróquia São João Batista (Rua Henrich Nordoff, Centro, Riacho Grande).
10h30 – Procissão - saída da paróquia sentido Avenida Araguaia e Avenida da Praia até a Praça Olavo Fontoura, na Prainha
10h40 às 11h – Apresentação da Orquestra de Viola de São Bernardo
12h – Saída dos barcos com procissão náutica pela represa Billings até a Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes (Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, 144, Bairro Eldorado, Diadema)
Diadema
7h30 - Missa
14h - Carreata (saindo da paróquia)
16h - Procissão Náutica
18h - Missa Sertaneja
19h - Show com a dupla Roni &Edvaldo
20h - Show com Donizete e Bruna
fonte: Marina Bastos - Jornal ABCD Maior
O evento reunirá 15 embarcações e deve atrair 1,5 mil visitantes nesta edição. Pescadores, religiosos e visitantes em geral poderão assistir a apresentação da Orquestra de Viola de São Bernardo e as procissões náutica e terrestre. Da Prainha do Riacho, a imagem da santa partirá de barco pela represa Billings, percorrendo as capelas ribeirinhas até a chegada na Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, no Bairro Eldorado, em Diadema, onde a festa continua.
Em Diadema, uma missa campal em frente à Igreja Nossa Senhora dos Navegantes, logo cedo, vai preparar a cidade para o festejo. À tarde, às 14h, uma carreata sairá da paróquia, e, às 16h, será realizada a procissão náutica na represa Billings e uma Missa Sertaneja. A procissão náutica terá cerca de 25 barcos, com uma média de 70 pessoas, com saída do Clube dos Engenheiros e chegada próxima ao Projeto Beija Flor, ponto próximo à Igreja.
A Festa de Nossa Senhora dos Navegantes integra o Calendário Turístico do Estado de São Paulo desde 2005 e como em todos os anos, o encerramento da festa trará shows, que dessa vez ficarão por conta das duplas Roni & Edvaldo e Donizete e Bruna.
Histórico - A devoção a Nossa Senhora dos Navegantes teve início em 1953, quando os primeiros habitantes da Região construíram uma capela para trazer proteção a todos os frequentadores da represa Billings. A partir daí iniciou-se a tradição de se realizar uma procissão náutica e terrestre em homenagem à padroeira, sempre no primeiro domingo de fevereiro.
Em 1978, a procissão foi suspensa, voltando a acontecer 18 anos depois a pedido dos fiéis, pelo pároco da igreja Nossa Senhora dos Navegantes, padre Odair Ângelo Agostin.
Confira a programação:
São Bernardo
9h15 – Missa de abertura na Paróquia São João Batista (Rua Henrich Nordoff, Centro, Riacho Grande).
10h30 – Procissão - saída da paróquia sentido Avenida Araguaia e Avenida da Praia até a Praça Olavo Fontoura, na Prainha
10h40 às 11h – Apresentação da Orquestra de Viola de São Bernardo
12h – Saída dos barcos com procissão náutica pela represa Billings até a Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes (Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, 144, Bairro Eldorado, Diadema)
Diadema
7h30 - Missa
14h - Carreata (saindo da paróquia)
16h - Procissão Náutica
18h - Missa Sertaneja
19h - Show com a dupla Roni &Edvaldo
20h - Show com Donizete e Bruna
fonte: Marina Bastos - Jornal ABCD Maior
Diadema quer qualificar empresas no município
O assessor especial para assuntos internacionais da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alberto Kleiman, esteve nesta quinta-feira (04/02), no gabinete do prefeito de Diadema, Mário Reali, para tratar da busca de recursos federais a serem aplicados na área do desenvolvimento econômico do município. Durante a visita, outras questões foram colocadas em pauta, como aproximar o Polo de Cosmético da cidade com o Polo de Cosmético da França.
O governo federal pode auxiliar a internacionalização do Polo de Cosmético estabelecendo contatos, sendo um moderador do trabalho, conforme explicou a secretária interina de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de Diadema, Solange Ferrarezi. “Com essa reunião podemos compreender quais são os canais para possibilitar um maior desenvolvimento econômico. Agora a secretaria vai conversar internamente para estabelecer esse processo.”
Para Solange, o município quer propiciar uma inovação tecnológica, capacitando as empresas da cidade e Região para fornecer também equipamentos à Petrobras. A administração ainda não tem o modelo fechado de como qualificar estes empreendimentos, mas o primeiro passo é estreitar as relações com a empresa líder em energia.
Ainda de acordo com Solange, o fomento à inovação tecnológica em Diadema não é feito pelo governo federal. Esse é um projeto que pertence à Secretaria de Desenvolvimento Econômico da cidade. No entanto, a secretária interina explicou que existem agências do governo que pode auxiliar na inovação em capacitação e financiamento. “A Prefeitura vai criar um ambiente propício para que as empresas saibam que existem recursos que podem ser alcançados”, observou.
fonte: Cinthia Isabel - Jornal ABCD Maior
O governo federal pode auxiliar a internacionalização do Polo de Cosmético estabelecendo contatos, sendo um moderador do trabalho, conforme explicou a secretária interina de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de Diadema, Solange Ferrarezi. “Com essa reunião podemos compreender quais são os canais para possibilitar um maior desenvolvimento econômico. Agora a secretaria vai conversar internamente para estabelecer esse processo.”
Para Solange, o município quer propiciar uma inovação tecnológica, capacitando as empresas da cidade e Região para fornecer também equipamentos à Petrobras. A administração ainda não tem o modelo fechado de como qualificar estes empreendimentos, mas o primeiro passo é estreitar as relações com a empresa líder em energia.
Ainda de acordo com Solange, o fomento à inovação tecnológica em Diadema não é feito pelo governo federal. Esse é um projeto que pertence à Secretaria de Desenvolvimento Econômico da cidade. No entanto, a secretária interina explicou que existem agências do governo que pode auxiliar na inovação em capacitação e financiamento. “A Prefeitura vai criar um ambiente propício para que as empresas saibam que existem recursos que podem ser alcançados”, observou.
fonte: Cinthia Isabel - Jornal ABCD Maior
Município cresce em parceria com cidade francesa
Sobre o convênio de Diadema com a cidade de Montreuil, localizada na região metropolitana de Paris, na França, o governo da cidade paulista informou que essa parceria já permitiu vários avanços, com enfoque em ampliação de situações favoráveis às duas regiões. Um dos exemplos do sucesso dessa parceria é o da área educacional, que apresenta avanços significativos aos moradores da cidade de Diadema.
Trata-se da oportunidade de jovens da cidade estudarem em regiões da França, por meio de bolsas de estudo que têm de ser analisadas. A relação com um país da Europa, como, neste caso, com cidades da França, já poderia, por exemplo, trazer especialistas de lá para ajudar a desenvolver justamente os polos tecnológicos na cidade, conforme opina o assessor da Presidência da República, Alberto Kleiman. Para ele, o papel da cidade é o de estimular o desenvolvimento. "Queremos fazer com que as empresas de Diadema sejam competitivas no mercado internacional."
Neste caso foco não seria a competição entre as indústrias da cidade, mas a cooperação entre elas. "A meta é que a cidade possa constituir meios para isso e as indústrias venham e participem do processo", diz Solange, secretária de Desenvolvimento Econômico.
fonte - DCI
Trata-se da oportunidade de jovens da cidade estudarem em regiões da França, por meio de bolsas de estudo que têm de ser analisadas. A relação com um país da Europa, como, neste caso, com cidades da França, já poderia, por exemplo, trazer especialistas de lá para ajudar a desenvolver justamente os polos tecnológicos na cidade, conforme opina o assessor da Presidência da República, Alberto Kleiman. Para ele, o papel da cidade é o de estimular o desenvolvimento. "Queremos fazer com que as empresas de Diadema sejam competitivas no mercado internacional."
Neste caso foco não seria a competição entre as indústrias da cidade, mas a cooperação entre elas. "A meta é que a cidade possa constituir meios para isso e as indústrias venham e participem do processo", diz Solange, secretária de Desenvolvimento Econômico.
fonte - DCI
28 de jan. de 2010
Diadema melhora distribuição de remédios
A Prefeitura de Diadema pretende melhorar a distribuição de medicamentos nas farmácias públicas por meio de uma nova tecnologia de informatização a ser implementada na rede por técnicos do MS (Ministério da Saúde) a partir deste mês. Trata-se de um projeto inicial do governo federal, que escolheu 17 munícios no País para testar o novo sistema. Em São Paulo, Diadema e Jundiaí serão os municípios pioneiros.
Segundo a secretária municipal de Saúde, Aparecida Pimenta, o Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica objetiva a correção de distorções no fornecimento de remédios aos pacientes, além de melhorar o planejamento de compras. “O foco do programa será o atendimento ao usuário. Toda a rede estará interligada e isso vai permitir um controle melhor. Vamos poder conhecer o consumo e as necessidades dos pacientes”, diz a secretária.
Para ilustrar o caso, a secretária destaca que, a partir da implementação do software, a distribuição da medicação nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) passa a ter um controle rigoroso no que diz respeito ao fornecimento do produto na medida certa. Além disso, a Prefeitura poderá saber quais são os tipos de medicamentos mais utilizados na rede, e isso deve contribuir para redução de gastos. “Um dos resultados esperados é o combate ao desperdício”, diz Aparecida.
O novo sistema será implementado nessa primeira fase na Farmácia Central e no Almoxarifado. A estimativa é de que em 2011 as 24 farmácias públicas passem a operar interligadas pelo novo sistema de controle e monitoramento. Para isso, profissionais da saúde passarão por treinamentos e qualificação em Brasília nas próximas semanas.
fonte: Rodrigo Bruder - Jornal ABCD Maior
Segundo a secretária municipal de Saúde, Aparecida Pimenta, o Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica objetiva a correção de distorções no fornecimento de remédios aos pacientes, além de melhorar o planejamento de compras. “O foco do programa será o atendimento ao usuário. Toda a rede estará interligada e isso vai permitir um controle melhor. Vamos poder conhecer o consumo e as necessidades dos pacientes”, diz a secretária.
Para ilustrar o caso, a secretária destaca que, a partir da implementação do software, a distribuição da medicação nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) passa a ter um controle rigoroso no que diz respeito ao fornecimento do produto na medida certa. Além disso, a Prefeitura poderá saber quais são os tipos de medicamentos mais utilizados na rede, e isso deve contribuir para redução de gastos. “Um dos resultados esperados é o combate ao desperdício”, diz Aparecida.
O novo sistema será implementado nessa primeira fase na Farmácia Central e no Almoxarifado. A estimativa é de que em 2011 as 24 farmácias públicas passem a operar interligadas pelo novo sistema de controle e monitoramento. Para isso, profissionais da saúde passarão por treinamentos e qualificação em Brasília nas próximas semanas.
fonte: Rodrigo Bruder - Jornal ABCD Maior
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