22 de nov. de 2009

Lojas de rua continuam fortes na região

Apesar do forte avanço do setor de shopping center no Grande ABC, inclusive com novos investimentos anunciados para a região, o comércio de rua segue resistindo ao avanço deste concorrente e ainda é o preferido da maior parte dos consumidores, atraídos principalmente pelo preço baixo nas lojas dos centros da cidade e comércio popular.

Com cinco centros de compras na região, as cidades de São Bernardo, Diadema e Mauá contam com um complexo cada, enquanto que Santo André destaca-se com dois. Entretanto, na hora das compras, a população são-bernardense recorre à Rua Marechal Deodoro, tradicional reduto de compras da cidade.

"Aquelas lojas grandes de departamentos vivem inflando os preços, nas menores eu sempre tenho mais liberdade para negociar e levar tudo mais em conta", opina Maria da Conceição Cruz, moradora de São Bernardo. Para ela, a rua comercial tem até mais mercadorias do que os shoppings.

Como a maioria das grandes varejistas também está presente nas ruas, a consumidora Aline Moreira Oliveira, 25, sente-se estimulada a frequentar este tipo de comércio. "Além do fácil acesso, eu tenho o cartão das lojas, o que facilita mais."

Diadema - Moradores de outros municípios do Grande ABC também são atraídos pela variedade e preço baixo. A ajudante de cozinha, Graziela Maria dos Santos, 30, mora em Diadema, mas prefere se deslocar até a Rua Marechal, em São Bernardo, devido à variedade.

Em Diadema, existem dois centros de compras, além do Shopping Popular, no Centro. O comércio de rua também é robusto, com presença das grandes redes e pequenos estabelecimentos no mesmo local e nas proximidades da Praça da Moça, bastante frequentados pela população de baixa renda.

"Aqui é mais barato porque a concorrência é muito grande", afirma a dona de casa Nadia Diniz Comar, 55. Após a inauguração do Shopping Praça da Moça, os comerciantes locais ficaram preocupados, motivando a UCD (União dos Comerciantes de Diadema), a lutar por melhorias no comércio de rua da região.

Segundo os lojistas, a preocupação não é com a concorrência, mas com os investimentos que foram feitos para o shopping. Eles reclamam que não recebem o mesmo tipo de atenção das autoridades. "Parece que somos ignorados pela Prefeitura", diz Rita de Souza, proprietária de uma loja há 15 anos.

A comerciante ressalta que o problema maior é que os consumidores procuram comodidade e isso não pode ser com a ausência de policiamento ostensivo e melhorias nas calçadas, por exemplo. "Não temos como competir sem segurança e conforto. Pode até baixar o preço que não terá solução", conta Luiz dos Santos, dono de uma loja de calçados.

Santo André - O município de Santo André passou por problema semelhante com a abertura do ABC Plaza Shopping, mas o comércio de rua não perdeu freguesia para o shopping, como era temido pelos comerciantes.

Considerada forte no setor de comércio e serviços, a cidade é atendida por dois shoppings e ainda tem como opção as lojas da Avenida Oliveira Lima. O fortalecimento do setor de serviços no Grande ABC, especialmente em Santo André, deve-se ao fechamento e à migração das indústrias, ocorrido em meados dos anos 1990.

Diante deste cenário, a cidade optou por incentivar o desenvolvimento desses setores. Vários galpões, antes ocupados por fábricas, deram lugar a shoppings e mercados. Onde está localizado o Shopping ABC Plaza, na Avenida Industrial, por exemplo, ficava o terreno da Black e Decker, fábrica de ferramentas e eletrodomésticos que fechou na época da crise das indústrias na região.

São Caetano - São Caetano, mesmo com o melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do País - e um dos 35 maiores PIBs (Produto Interno Bruto) do - não possui um centro comercial estruturado, apesar de ser uma opção de compras e entretenimento para a população.

Quando se trata do comércio de rua, os moradores da região se deslocam até a Avenida Santa Catarina, próxima ao Centro Comercial ou para as cidades de São Paulo, Santo André e São Bernardo, que fazem divisa com o município.

Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, como são cidades dormitórios, não possuem ruas centrais onde se concentram comércio, fazendo com que os habitantes se desloquem até o Shopping Mauá, o estabelecimento mais próximo dessas cidades.

Em Ribeirão Pires há uma pequena concentração de lojas em torno da Praça Ernest Solvay, mas sem grandes redes. "É um absurdo uma cidade não ter comércio fortalecido". reclama Kátia Aparecida dos Santos, dona de casa, 29. Há um mês foi aniversário de seu filho e para comprar um presente ela levou mais de 30 minutos só para percorrer a distância entre sua casa e o shopping mais próximo.

O comércio emprega mais de 147 mil pessoas e outras 490 mil no setor de serviços no Grande ABC, de acordo com dados do Seade (Fundação Sistema de Análise de Dados e Estatísticas). Levando em consideração que o setor de serviços também está inserido no comércio, o número de trabalhadores no ramo é ainda maior.

Temporários - Como ocorre normalmente no mês de outubro, o comércio inicia as contratações temporárias em todo o Brasil. Para este ano, é esperada a abertura de pelo menos 113 mil vagas. Os shoppings da região também abrem mais de 2.300 oportunidades de emprego. As vagas mais procuradas são de fiscais de loja, empacotadores, etiquetadores, auxiliar de crédito, analista de crédito, atendentes e Papai-Noel.

Em Santo André, o Shopping ABC planeja oferecer mais de 1.000 vagas temporárias, sendo considerado o que tem maior número de oportunidades temporárias na região.EM

O ABC Plaza, também em Santo André, conta com 800 vagas de empregos, mas os contratos não trazem garantias de efetivação.

Em Diadema, o Shopping Praça da Moça, abrirá cerca de 500 vagas para vendedores, seguranças de lojas, gerentes e estoquistas. O Mauá Plaza Shopping deve ampliar o quadro de funcionários em 30%, mais do que o dobro do ano passado.

Recentemente foi inaugurada a expansão do shopping, que trouxe lojas de grandes marcas para Mauá.

Antes da crise econômica mundial, entre 30 e 35% dos funcionários temporários eram efetivados. Para este ano é esperado que apenas 17 % de trabalhadores sejam contratados definitivamente.

Serviço: os interessados nas vagas devem entregar currículo na administração dos shoppings ou diretamente nas lojas. Em Diadema, o trabalhador tem a opção de procurar o Centro Público de Emprego, Trabalho e Renda.

Pequeno varejo investe na qualidade do atendimento
Bruna Zappa*

Quando uma região dá espaço para a construção de um shopping center, o primeiro pensamento dos comerciantes é como manter a freguesia apesar da forte concorrência. Mas lojistas da Avenida Brasília, em Diadema, e da Avenida Taboão, em São Bernardo, afirmam que pouca coisa mudou depois do surgimento dos shoppings. "O que fizemos foi melhorar o atendimento para cativar clientes", pontua Cleozânia Pacheco, comerciante, 20, que tem uma loja de roupas há dois anos em Diadema.

"Tratamos o cliente com todas as mordomias, eles sempre reclamam que no shopping não há relação entre vendedor e cliente'', diz a lojista. Além do atendimento, lojas de rua são conhecidas por negociar preços e aumentar prazos de pagamentos. "Clientes mais fiéis têm facilidades na minha loja por serem bons pagadores. Para eles, sempre tem promoção", explica Cleozânia.

Fidelizar clientes é a chave para comércio popular. A vendedora Daniele de Araújo Silva conta que para atrair novos consumidores, o jeito é atender aos pedidos com rapidez e preço bom. "Quando chega produto novo, ligo para minhas clientes e elas vêm olhar. Normalmente, levam o que indiquei", conta.

Para a auxiliar de escritório Camila Borges, 21, mais do que preços ou formas de pagamento, o que a faz comprar em lojas de rua é o tratamento recebido. "A gentileza das vendedoras é muito diferente da grosseria que encontro no shopping", disse. Porém, quando quer mais qualidade nos produtos, Camila vai ao shopping. Ela afirma que para economizar costuma frequentar mais as lojas do bairro, mas se necessita de itens mais duráveis, como roupas de festa, nem pensa duas vezes. "Vou logo ao shopping", diz.

Fernanda Rodrigues, de 30 anos e vendedora há 14 de uma loja de roupas, acha que a concorrência é saudável. Para ela, a influência dos shoppings fez todos da região investirem em modernização do atendimento, como aceitar todos os cartões de débito e crédito. "Não foi uma alternativa de venda, mas um avanço para mostrar que o público do bairro também tem a possibilidade de comprar com cartão."

Jéssica Xavier*

* O conteúdo editorial desta página é de responsabilidade da Universidade Metodista de São Paulo, com supervisão editorial da jornalista Margarete Vieira Pedro.

16 de nov. de 2009

Comércio do ABCD projeta melhor Natal em 10 anos

Crédito farto, promoções e prazos longos para pagamento, 13º salário e incentivos do governo para aquisição de geladeiras, fogões e eletroeletrônicos são os ingredientes que fazem as associações comerciais do ABCD projetarem o melhor Natal dos últimos 10 anos na região.

“Vamos crescer acima de dois dígitos”, afirma o presidente da ACE (Associação Comercial e Empresarial de Diadema), Antonio Celso Fernandes Ruiz. “Diadema terá o primeiro Natal com shopping (o Shopping Praça da Moça). Estamos com diversidade de opções e o consumidor da cidade não terá mais por quê comprar nas cidades vizinhas. Pelo contrário, vamos atrair consumidores de outros municípios.”

“O Natal é a data que mais aquece as vendas e onde os ganhos são 32% superiores aos de novembro”, afirma o presidente da Acisbec (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo), Valter Moura.

“Será o melhor Natal dos últimos dez anos”, diz Moura, que estima vendas 8% maiores neste ano.

Decoração começa a invadir ruas

A Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André) está investindo R$ 250 mil na colocação de enfeites natalinos em 12 bairros da cidade. “As vendas devem crescer 7% neste ano, por força do fim da crise e da volta do otimismo do consumidor”, diz o presidente da entidade, Sidnei Muneratti.
Em São Caetano, a entidade estima expansão entre 5% e 6% das vendas, patrocinadas pela campanha “Natal Show de Prêmios”, que pretende distribuir desde liquidificadores a carro zero km. “Aqui também daremos um carro zero km”, afirma o presidente da associação de Diadema, Antonio Celso Fernandes Ruiz, que prevê a finalização da decoração de ruas e do comércio até o fim deste mês.

Valter Moura, da Acisbec, chama atenção para a recuperação do poder aquisitivo do consumidor e o baixo preço do dólar. “Na minha visão, os produtos a serem mais vendidos serão da área de cine e foto, seguidos por bens de informática e produtos da linha branca.”

fonte: Fernando Bortolin - REDE BOM DIA

Projeto de Diadema concorre ao Prêmio Caixa

O Projeto Tá Bonito! implantado no núcleo habitacional Vila Olinda em Diadema desde 2005 está entre os 35 projetos brasileiros selecionados para concorrer ao Prêmio Caixa - Melhores Práticas em Gestão Local 2009. O programa foi inscrito na categoria Habitação (Melhorias e Urbanização de Favelas e Assentamentos e na subcategoria Governança Urbana - Parceira com a Sociedade Civil). A premiação, criada há dez anos pela Caixa Econômica Federal, busca identificar, avaliar, selecionar, premiar e divulgar projetos que melhoram as condições de vida das populações

fonte: Repórter Diário

12 de nov. de 2009

Diadema poderá ter novo teatro

A Praça Camões, entre as avenidas vereador Juarez Rios de Vasconcelos e Fábio Eduardo Ramos Esquivel, na região central de Diadema, deverá se transformar, em breve, em equipamento cultural do Serviço Social da Industria (Sesi). A população poderá assistir a peças teatrais, shows, apresentações de dança, além de apreciar exposições, entre outras atividades culturais. O projeto é da instituição, mas tem a intermediação do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e a parceria da Prefeitura de Diadema, que doará o terreno.

“A ideia de se construir um teatro ou equipamento cultural na cidade é antiga, vem desde a gestão anterior, mas só agora surgiu efetivamente a oportunidade. Em princípio queríamos construir o teatro no mesmo terreno do CAT (Centro de Atividades do Trabalhador) Taboão e na praça faríamos uma nova unidade do Sesi na cidade. Porém, como o terreno da praça é pequeno para uma escola, decidimos inverter os locais das obras”, explicou José Gascon Hernandez, diretor do Ciesp.

Antes de o projeto sair do papel, o Sesi terá de analisar fiscalmente, ambientalmente e legalmente a documentação do terreno, além da viabilidade técnica. Assim que a instituição comprovar que o local se adequa a todos os critérios preestabelecidos, o prefeito de Diadema, Mário Reali, terá de encaminhar projeto de lei à Câmara, para que os vereadores votem a doação do terreno. Só depois de todo esse processo é que o espaço estará apto para receber as obras. Em nota, a prefeitura apenas afirmou que existem conversas preliminares sobre o assunto, mas não revelou mais detalhes.

Mesmo diante do processo, que poderá ser demorado, o diretor do Ciesp se mostra otimista. “Acredito que até o ano que vem, já no início, teremos novidades sobre o novo teatro de Diadema”, garantiu. Como o projeto ainda não está finalizado, e precisa de muitas aprovações para seguir adiante, ainda não existem noções do quanto será investido. “A partir do pré-projeto já teremos esstimativa de como e quanto ficará. Porém, até então, ficou acertado que a prefeitura apenas doará o terreno. Os gastos com a infraestrutura, manutenção e despesas do espaço será por conta do Sesi”, explicou Hernandez.

Segundo o diretor do Ciesp, a ampliação da unidade Sesi do Taboão servirá para suprir a demanda da cidade, além de aumentar o número de salas de aula e de ambientes, que proporcionarão mais conforto aos alunos. “Atualmente o Sesi Diadema não tem mais espaço para crescer, ampliar o número de vagas ou montar uma sala de informática, por exemplo. Porém, a partir das obras, construiremos um prédio ao lado do CAT Taboão, que permitirá melhor infraestrutura”, disse. Procurado pela reportagem, o Sesi não se manifestou sobre o assunto até o fechamento desta edição.

fonte: Claudia Mayara - DIÁRIO REGIONAL

11 de nov. de 2009

Diadema receberá R$ 27 milhões para setor de habitação

O prefeito de Diadema, Mário Reali, esteve ontem em Brasília, para assinatura do protocolo de cooperação no âmbito do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS). A partir do convênio, a cidade receberá o repasse de R$ 27 milhões do Ministério das Cidades para investir em projetos de urbanização e obras de infraestrutura de núcleos habitacionais em 2010 e 2011.

Além do recurso federal, Diadema destinará contrapartida de R$ 6,7 milhões, totalizando investimento de R$ 33,7 milhões na área habitacional. O aporte beneficiará dez núcleos habitacionais com obras de infraestrutura, provisão habitacional e projetos de requalificação habitacional.

A verba contemplará os núcleos Beira Rio, Pablo Neruda, Inverno Verão; os conjuntos habitacionais Júpiter, Yamberê e Nossa Senhora das Graças, além de outros locais de baixa renda. A previsão é que os recursos sejam disponibilizados no primeiro semestre de 2010.

O FHNIS integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e foi criado em junho de 2005, mas só entrou em operação em 2006. A partir do repasse, as intervenções têm prazo de 24 meses para conclusão. Durante esse período, a verba é depositada à medida em que as construções são executadas.

O fundo tem o objetivo de viabilizar habitação digna para as populações de baixa renda, para isso, recebe recursos do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social (FAS), dotações orçamentárias e doações de pessoas físicas e de organismos internacionais.

fonte: Claudia Mayara - DIÁRIO REGIONAL

Prazo para fusão da Saned com Sabesp é adiado novamente

A fusão entre as companhias de Saneamento de Diadema (Saned) e de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) foi novamente adiada pelas duas empresas, desta vez por prazo indeterminado. No fim de junho, as companhias estabeleceram como meta costurar o acordo até 5 de novembro. No entanto, o prazo expirou há seis dias e até agora não houve pronunciamento oficial sobre o ocorrido.

Em dezembro do ano passado, os diretores das duas companhias assinaram protocolo de intenções para criar, até o fim de março, nova empresa pública de saneamento. O prazo, contudo, foi estendido mais duas vezes deste então, sendo a última para o início de novembro. Procurada para comentar o caso, a Saned informou, por meio de sua assessoria, que não vai se manifestar até a conclusão dos trabalhos.

Porém, fontes ligadas à autarquia afirmam que, em conversas com a diretoria, a impressão que ficou é de que a fusão é “iminente” e que deve ocorrer até o fim do ano. A companhia resultante da junção seria controlada pela Prefeitura de Diadema, maior acionista da Saned atualmente, com capital da Sabesp.

Brigas judiciais

Depois de 14 anos de brigas judiciais, Saned e Sabesp estudam acordo para definir a melhor forma de pagar a dívida da autarquia com a empresa estadual. A Saned contesta na Justiça, desde sua fundação, em 1994, o preço cobrado pelo fornecimento de água para a cidade.

A divergência nos valores tem sido um dos principais empecilhos ao andamento da fusão. A Sabesp avalia a dívida em R$ 685 milhões, segundo declarações dadas em junho, mas a Saned contradiz a quantia, que acredita ser bem menor. Até o momento, a Justiça não se posicionou sobre o caso, que provavelmente será decidido por acordo entre as empresas.

fonte: Rafael Di Cunto - DIÁRIO REGIONAL

9 de nov. de 2009

Governo federal amplia apoio a cooperativas

Leone Farias
Do Diário do Grande ABC

Além de acenar com a possibilidade de isentar de IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) o material reciclado utilizado pelas indústrias, o governo federal tem ampliado o apoio às cooperativas de trabalhadores que realizam a coleta, triagem e separação desses itens, para enviar ao setor industrial.

Há poucos dias, a Cooperlimpa, de Diadema, foi contemplada com R$ 506 mil do programa do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) em recursos não-reembolsáveis (a fundo perdido), para a compra de equipamentos (esteiras, caminhão etc) e cursos de capacitação para os cooperados.

Com os recursos, a Cooperlimpa, atualmente composta por 15 integrantes, acelera os planos de expansão. "Queremos chegar a 50 cooperados em breve. Contamos com o apoio também da prefeitura para isso", afirma a diretora, Kelly Janaína Monteiro.

Fundada há dez anos, a organização atua fazendo a triagem, separação, prensa e comercialização de cerca de 40 toneladas mensais de produtos diversos (plástico, metal, vidro, papel e papelão).

A retirada mensal (quanto cada um recebe por mês, que corresponde ao salário) varia de acordo com a demanda, mas, em média, é de R$ 500, afirma Kelly.

A dirigente cita que a crise, no final do ano passado, atrapalhou, mas a procura voltou a subir nos últimos meses. A Cooperlimpa já atendeu grupos como a Suzano e a Papirus Editora, no ramo papeleiro.

RENDA
Há outras experiências semelhantes na região. Com o apoio da prefeitura de Santo André, duas cooperativas de trabalhadores que trabalham com a separação de material reciclado empregam mais de 100 pessoas. São elas a Coop Cidade Limpa, formada por 32 cooperados, que tem retirada mensal média de R$ 500; e a Coopcicla, que é composta por outras 83 pessoas e retirada que gira em R$ 700.

As empresas fazem a triagem e comercializam o material, recebido do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), que faz a coleta seletiva.

Campanário: a história da urbanização

fonte: Leonardo Britos - BOM DIA ABCD

O bairro Campanário, em Diadema, como muitos outros da cidade, teve durante sua fundação uma história de muita mobilização dos moradores. Com a ocupação dos terrenos, no final dos anos 80, a população enfrentou muitas dificuldades para conquistar o direito de moradia e os recursos básicos para a comunidade.

Organizados em associações de moradores, a busca junto aos órgãos públicos por seus direitos foi constante e através da mobilização conseguiram asfalto, saneamento básico, energia elétrica e postos de saúde.

A urbanização do bairro também contou com a participação dos moradores que se organizavam para fazer mutirões de pavimentação e construção de casas.

Hoje, o bairro possui mais de 32 mil habitantes. Atualmente a associação de moradores exerce um trabalho dentro da comunidade como uma ponte de comunicação entre a prefeitura e os moradores e realiza trabalhos culturais e educativos com as crianças e adolescentes do bairro.

Ainda hoje a associação consegue mobilizar a população, e cada luta do bairro é discutida entre os integrantes da comunidade.

A associação de moradores, fundada com o bairro, disponibiliza cursos, palestras e eventos culturais “Nós tentamos aproximar a comunidade. Desenvolvemos um trabalho preocupados com os moradores e buscamos junto à prefeitura melhorias para o nosso bairro” afirma Francisco Vicente Alves Filho, 41, atual presidente da associação de moradores, que mora há 20 anos no Campanário.

Fundadores destacam as melhorias sociais

Umas das fundadoras do bairro, Nalzira de Souza, 64 anos, diz que o Campanário sofreu grandes transformações e que não imaginava que o bairro estaria assim hoje.

“Antigamente nós não podíamos nem almoçar com a quantidade de ratos que existiam no bairro. Era lixo pra todo lado.”

Hoje, Nalzira comemora todas as transformações que o bairro recebeu “Nós conseguimos conquistar muitas coisas para o nosso bairro como asfalto, energia elétrica, saneamento básico e sempre contamos com a participação de boa parte de moradores.” diz.

O bairro é todo urbanizado e conta com uma infraestrutura de postos de saúde, escolas municipais e creches, que atendem moradores de outras regiões.

Comunidade comemora fim da violência

Diadema, que já foi considerada uma das cidades mais violentas de São Paulo, hoje vive dias mais tranquilos. No bairro do Campanário não poderia ser diferente.

A costureira Caetana Civirina de Jesus, 62 anos, lembra do início do bairro, quando a violência era uma grande preocupação dos moradores “Eu já andei por cima de uns três cadáveres quando saía para trabalhar.
"A violência aqui era muito grande, hoje vejo uma grande melhora na segurança do bairro” A costureira que já foi vítima da violência lembra do filho assassinado aos 19 anos. Os mais jovens percebem a diferença de hoje.

A estudante Daguimar Caroline de Araújo, 15 anos, diz que comparado com as histórias que seus pais contam, hoje o bairro vive dias tranquilos “Hoje eu posso sair pra rua a hora que eu quiser, eu não tenho mais medo.”

Corredor econômico liga 3 bairros

Os bairros Campanário e Taboão são divididos pela avenida Curió, na qual está o centro comercial da região que atende ainda o bairro Paineiras. No centro está localizado o grande comércio da região, mas os moradores ainda sentem falta de alguns serviços.

Na área está sendo construida uma agência bancaria e um hipermercado. Mas o comércio familiar ainda existe na região.
O comerciante Francisco Ferreira Costa, mantém seu comércio desde 1989 e relembra o início do bairro “Eu vendia por dia 1600 pães e 250 litros de leite.” Hoje, com a chegada de outros pontos comerciais o movimento de vendas caiu “Hoje eu só vendo para meus amigos” comenta Francisco Costa.

Diadema substitui redes de água no Centro

As ruas Epitácio Pessoa, Vicente Felipe Celestino, Charles Gomes de França e Juaranas, no Centro de Diadema, estão recebendo, desde de outubro, obras para substituição de mais de 2,5 mil metros das redes de água. No total, as quatro vias receberão o investimento de R$ 150 mil, tendo um prazo de quatro meses para a conclusão da intervenção.

O remanejamento das redes de ferro fundida por novas será necessário porque as existentes são antigas, sofrem desgastes e causam vazamentos. “A ideia é concluir a obra na data prevista e danificar o menos possível as calçadas. E se os ramais domiciliares e cavaletes precisarem, também serão substituídos”, esclareceu a chefe da Divisão de Empreendimentos, Emília Uehara.

Além de evitar o desperdício de água, a intervenção vai melhorar a qualidade e o abastecimento na parte alta do bairro, solucionando problemas como os do morador da rua Charles Gomes de França.

“O maior problema é a altura das ruas que faz com que soframos com a falta de água. Com a iniciativa, acredito que a solução do problema está com os dias contatos. A Saned está de parabéns pela obra”, comemorou Antônio Souza. (Da Reportagem Local)

fonte: DIÁRIO REGIONAL

5 de nov. de 2009

DIADEMA VAI GANHAR UMA NOVA LOJA


É CHIKS CENTER MODAS IRA FUNCIONAR ONDE ERA A FANCY, BREVE TEREMOS MAIS UMA OPÇÃO PARA COMPRA DE ROUPA, BREVE INAUGURAÇÃO.

RUA ANTONIO PIRANGA Nº 334 - CENTRO - DIADEMA

EDU CIA