Até o momento, o programa já entregou 624 moradias para famílias de baixa renda no Grande ABC, sendo 352 em Santo André e 272 em Diadema. A previsão da Caixa é finalizar outras 1.616 unidades habitacionais até o fim deste ano (1.056 em Santo André e outras 560 em Diadema).
Desde o lançamento do Minha Casa, Minha Vida, em 2009, a região contratou 17.538 habitações, sendo 2.549 em 2013 (veja a quantidade por cidade no quadro abaixo). Entretanto, o deficit habitacional nas sete cidades ainda é de aproximadamente 88 mil moradias.
“A gente conseguiu assinar muita coisa em relação a disponibilidade de terra que temos no Grande ABC. Para nossa necessidade, teríamos de ter assinado mais do que isso. Mas, perante as dificuldades, como falta de terreno, a região conseguiu avançar bastante no programa”, salientou Arcanjo.
Segundo o gerente da Caixa, o atraso de cerca de dois anos na entrega das primeiras unidades na região (352 em Santo André) serviu como exemplo para agilizar o processo. “Os órgãos não tinham ciência de como o programa iria funcionar na região. Hoje, não temos mais esses problemas, entregaremos assim que a construção for finalizada.”
META - A Caixa Econômica Federal tinha meta de assinar, até o fim de 2013, mais de 4.828 unidades habitacionais do programa para famílias de baixa renda nas sete cidades. O objetivo, no entanto, não foi alcançado. No ano passado, foram contratadas somente 1.372 moradias pela ação federal no Grande ABC (1.152 em Mauá e 220 em Diadema).
Por causa disso, parte das assinaturas previstas para os primeiros seis meses de 2014 constavam também na lista de imóveis a serem contratados no ano passado.
O gerente regional de construção civil da Caixa, Rafael Toneli Arcanjo, justifica o fato de não ter atingido a meta com a alegação de que os trâmites burocráticos do programa impediram a contratação de número maior de habitações. “Continuamos com os projetos em estudo, mas dependem de série de elementos para avançar. Para as famílias com renda mensal de até R$ 1.600, temos lado bom que é só contratar e iniciar a obra quando toda a legalidade estiver completa. Então, a aprovação dos projetos nos órgãos competentes, como Prefeitura, licença ambiental e regularização de área, tem de estar certa”, disse Arcanjo. “A ideia é construir empreendimento e, ao final da obra, ter a propriedade no nome das famílias, diferentemente do que acontece em outros programas do passado, em que a legalização era feita durante a construção”, completou.
fonte: Cadu Proieti - Diário do Grande ABC