22 de ago. de 2010

Diadema faz seminário sobre ferrovias


A Prefeitura de Diadema realiza, amanhã, o seminário Setor ferroviário: Investimentos e Oportunidades para a Economia de Diadema e do Grande ABC. O evento visa estimular os empresários da região para que se atentem ao segmento, que vive momento de expansão no País, com o planejamento da construção de novas malhas ferroviárias pelos próximos anos.
O seminário, que será realizado no Teatro Clara Nunes, (R. Graciosa, 300, Centro, Diadema) às 14h, contará com a apresentação de dois painéis: Investimentos e Financiamentos Governamentais e Oportunidades de Fornecimento de Componentes à Indústria Ferroviária. Não é necessário se inscrever previamente e a entrada é franca.
Em Diadema existe hoje apenas uma produtora direta de material para o ramo, que cuida da manutenção dos motores do metrô de São Paulo. O seminário deverá também cumpre papel de identificar possíveis subfornecedoras para o setor na região.
Obras - Atualmente, existem três empreendimentos de novos trechos no País que movimentam juntos recursos da ordem de R$ 17,8 bilhões e, quando estiverem concluídos, representarão mais 5.400 quilômetros de trilhos implantados.
Estão em construção trechos das ferrovias Transnordestina, que ligará o interior do Nordeste aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE) e a Norte Sul, que fará a ligação entre a cidade de Açailândia (MA) a Estela D''Oeste (SP).
Em fase de licitação, a Ferrovia Oeste Leste ligará a cidade de Ilhéus na Bahia a Figueirópolis no Estado do Tocantins. Na área de passageiros, além da construção de novas linhas de metrô nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza (CE), mais três projetos importantes serão implantados na região Sudeste. Um deles é o monotrilho (veículo leve sobre trilhos elevados), que interligará as estações São Judas e Morumbi, passando pelo aeroporto de Congonhas; o Ferroanel, que fará a ligação de toda Região Metropolitana numa operação conjunta cargapassageiro e o trem-bala, que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro. O empreendimento envolverá recursos de R$ 33,1 bilhões. A obra está em fase de licitação e deverá entrar em funcionamento em 2016, quando serão realizados os Jogos Olímpicos na cidade do Rio de Janeiro.
Mais informações sobre o evento podem ser obtidas pelos telefones 4057-8036 e 4057-7426.
fonte: 

Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC


Hospitais privados atendem mal a região


Filas, reclamações, calor e sentimento de impotência. Esses são percalços na rotina dos usuários de convênios médicos ao buscar atendimento nos prontos-socorros dos hospitais particulares do Grande ABC. A demora chega até cinco horas para passar por uma consulta com um clínico geral.
O Diário percorreu os maiores centros hospitalares da região e constatou a superlotação na maioria das salas de espera dos PSs. Algo corriqueiro e desagradável que atinge milhares de pessoas. Segundo funcionários ouvidos pela reportagem, o aumento na procura foi motivado pelos fechamentos dos hospitais em São Caetano e São Bernardo nos últimos meses. O SindSaúde acusa que a atual situação foi creditada pela falta de investimento em mão-de-obra nos estabelecimentos.
Os únicos que sofrem são os pacientes, que pagam as mensalidades em dia e ainda doentes esperam por horas para iniciar os respectivos tratamentos médicos. A situação mais crítica está no Hospital Brasil, em Santo André, em que pessoas chegam a aguardar atendimento por cinco horas.
Com 45 mil consultas mensais, o local informa que o tempo pode chegar a três horas e indica que os usuários procurem o ambulatório para não perderem tanto tempo na fila. "As emergências têm atendimento imediato. Os pacientes de risco intermediário são atendidos em, no máximo, meia hora. Os sem risco são atendidos por ordem de chegada", informou por nota a administração do local.
"Isso aqui é uma tortura. Mas vou para onde nestas condições? Esse era o nosso hospital de referência na região", disse uma mulher.
No Hospital e Maternidade Cristóvão da Gama a espera também é demorada. "Antigamente era bom vir aqui. Hoje é tudo complicado. Aonde já se viu esperar três horas para passar com um pediatra? E gastar mais de uma hora para passar por um clínico geral", acusa a dona de casa Cristina Valete, 45 anos, na saída do Cristóvão da Gama, em Santo André.
Em nota, o hospital não informou quanto os pacientes esperam por atendimento. Mas uma atendente contou à reportagem do Diário que o tempo girava em torno de uma hora e meia, com três clínicos atendendo na manhã de quinta-feira.
A sala de espera mais lotada que o Diário visitou foi a do Hospital Beneficência Portuguesa, de Santo André. Cerca de 40 pessoas, a maioria com tosse e reclamando de dor, aguardavam ansiosamente o chamado de um dos quatro médicos.
A espera foi até de três horas para o atendimento ser concluído devido à demora na entrega dos exames de sangue e ultrassonografia, segundo um paciente. As recepcionistas informavam que o tempo para a consulta era de 40 minutos. O Beneficência não respondeu as questões até o fechamento desta edição.
"A saúde pública está melhor que a particular no ABC. Dos anos 1990 para cá a região perdeu quase a metade dos hospitais. Nós contávamos com 30 e agora temos 12. Isso é o resultado da má gestão na área", disse Waldir Tadeu David, presidente do SindSaúde, entidade que representa os trabalhadores do setor privado na região.
Diadema conta com hospital exclusivo para plásticas
O atendimento é VIP e oposto dos hospitais particulares e públicos do Grande ABC. Sem filas de espera, barulho, pessoas tossindo ou olhares cabisbaixos. Quem procura não está doente, mas apenas infeliz ou insatisfeito com alguma parte do corpo. O local não é uma clínica de estética de algum bairro chique de São Paulo, Santo André ou São Caetano. No Centro de Diadema está instalado o Hospital Perfecta, especializado em cirurgia plástica.

Os clientes não chegam de carros importados com motoristas particulares. Alguns apenas atravessam a rua para realizar os procedimentos estéticos. O valor das intervenções pode ser dividido em até 36 vezes, mas algo raro de ocorrer, segundo Ivone Tomaz, gerente administrativa do local. "Os clientes pagam na maioria das vezes à vista", conta.
A ideia de abrir uma clínica em uma das cidades mais pobres do ABC foi do cirurgião plástico Joseph Alexander de Abreu, mais conhecido como Doutor Alex, aluno de Ivo Pitangy, profissional reconhecido internacionalmente.
A pernambucana Geocione Maria de Lima, 28 anos, que trabalha como cabeleira no salão em frente ao hospital, aproveitou a facilidade, o preço e as indicações de amigos para realizar o sonho de fazer uma mamoplastia. Os R$ 6.000 gastos foi guardado com muito suor. "A autoestima está lá em cima. Mas a gente não espera o pós-operatório, que é muito doloroso", comentou Geocione.
Ela é um retrato dos clientes: renda fixa e sem condições de bancar os altos custos de uma cirurgia plástica. "Atendemos muitas donas de comércio. A comodidade é um dos nossos diferenciais", diz a gerente. O local realiza, em média, 60 intervenções ao mês, 90% dos pacientes são mulheres e as cirurgias mais procuras são implante de silicone e lipoaspiração abdominal.
Em um mês, região perdeu dois centros hospitalares
Apesar das longas filas e da clara necessidade de mais hospitais na região, o Grande ABC perdeu, no espaço de apenas um mês, dois dos principais centros hospitalares. A falta de habilidade administrativa na gestão dos estabelecimentos fez com que o Hospital Puer - antiga Maternidade Neomater - e o Hospital São Caetano fechassem as portas.

Ambos foram considerados referências no setor de atuação e deixam para trás, além de um rastro enorme de dívidas, vários clientes sem atendimento. No caso do Hospital São Caetano, foram cerca de 7.600 conveniados do Di Thiene que viram o plano ruir sem ter para onde correr.
Em entrevista ao Diário, sobre a saída do Hospital Brasil da administração do São Caetano, - pouco antes do fechamento do estabelecimento -, o superintendente do Brasil, Nilton Lorandi, justificou que o problema dos espaços não é falta de procura nos atendimentos, mas sim a atuação dos dirigentes dos locais.
"Faltam leitos no Grande ABC, isso é visível. Não posso falar com propriedade sobre o fechamento dos dois estabelecimentos, mas, claramente, falta um pouco de expertise na gestão dos locais", disse ele.
Nos dois casos, os Hospitais deixam dívidas trabalhistas, com a Receita Federal e fornecedores. No caso do Puer, a Justiça já analisa o leilão judicial para abater os débitos. (Paula Cabrera )
São Lucas: duas horas e meia de espera
Os moradores e trabalhadores que mantêm um convênio médico em Diadema têm como única opção de pronto-atendimento o Hospital São Lucas.

A auxiliar Patricia Ferreira, 27 anos, aguardou duas horas e meia para receber medicação para aliviar uma forte dor de cabeça.
"Sempre é assim. Deveria ser mais rápido. Essas pessoas não sabem o que é ter uma crise de enxaqueca. Venho aqui porque não aguento ficar em casa ou no trabalho", desabafou Patrícia.
O mesmo ocorre com a população de Mauá. O município conta apenas com os serviços oferecidos pelo Hospital América. No início da tarde de quinta-feira 20 pacientes precisaram aguardar cerca de uma hora e 10 minutos para receber cuidados médicos. As atendentes diziam que em 30 minutos os dois médicos de plantão atenderiam a todos. Tanto o América quanto o São Lucas não responderam aos questionamentos do Diário.
"Os médicos atendem de sete a oito pacientes por hora na rede particular. Isso é um absurdo, é o dobro da pública", contesta Waldir Tadeu David, presidente do SindSaúde.
Em São Bernardo, onde são realizados 48 mil atendimentos apenas nos hospitais Assunção e São Bernardo, a fila era de aproximadamente uma hora. Mas uma funcionária contou que em dias de alta procura a demora chega a ser de duas horas e meia.
"Tem muita gente, Como três clínicos vão dar conta de todos?", questionou. O hospital São Bernardo informou que em média o paciente é atendido em 25 minutos. Por nota, a comunicação do Assunção disse que "com o fechamento de alguns hospitais da região passou para 40 minutos, com a inversão térmica pode se estender mais".
Equipamentos modernos para cirurgias
Os conveniados no Grande ABC têm a disposição equipamentos modernos para consultas e cirurgias. Os hospitais Assunção, São Bernardo, Bartira, Brasil e Cristóvão da Gama realizam 138 mil consultas mensais, 3.750 cirurgias e têm 879 leitos, por mês.

O Cristóvão da Gama investiu R$ 6 milhões na construção de um prédio e compra de equipamentos de ponta. O Hospital Brasil foi incorporado pela Rede D''Or e está renovando equipamentos de ressonância magnética, tomografia computadorizada, entre outros. Em 2011 terá 30 novos leitos de UTI e PDS (pronto-socorro) ampliado. O Hospital e Maternidade Bartira está reformulando o PS, centro cirúrgico e 22 novos leitos de UTI.
fonte: 

Willian Novaes
Do Diário do Grande ABC

21 de ago. de 2010

Dobram lançamentos em municípios vizinhos a São Paulo no semestre

O balanço dos lançamentos imobiliários na Grande São Paulo no primeiro semestre deste ano aponta para uma acentuação do deslocamento da população da capital para as cidades vizinhas. A participação do município de São Paulo nos lançamentos realizados entre janeiro e junho na região metropolitana caiu de 56,8% para 50,6% entre 2009 e 2010, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP).

Apenas nas 38 cidades adjacentes à capital paulista, como Diadema e Osasco, foram lançados 13,2 mil imóveis residenciais no primeiro semestre do ano. O número é mais do que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado, de 6,2 mil unidades. O volume de lançamentos na cidade de São Paulo também foi superior, porém, o ritmo foi menor _67% de alta no primeiro semestre de 2009, com 13,6 imóveis novos.
O movimento de migração da oferta de imóveis para municípios vizinhos a São Paulo é uma tendência e deve se acentuar, afirma o presidente do Secovi, João Crestana. “Esse movimento ocorre porque a cidade de São Paulo está repelindo projetos novos”, diz Crestana.
Os incorporadores têm sentido dificuldades em aprovar projetos de empreendimentos na cidade, de acordo com o sindicato. Os entraves são burocracia do procedimento, restrições ambientais e urbanísticas, além de escassez de terrenos.
Neste contexto, os municípios próximos são a alternativa encontrada. A maior oferta de terrenos e os preços mais baixos viabilizam os lançamentos, principalmente de imóveis de menor valor. Os empreendimentos enquadrados no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida no Estado de São Paulo estão concentrados nestas cidades, informa o Secovi, que não dispõe de dados sobre a distribuição das unidades beneficiadas.
Mudanças na legislação urbana
Para o Secovi, o crescimento de São Paulo impõe a necessidade de revisar o Plano Diretor de São Paulo para permitir um maior adensamento. Estimativas do sindicato apontam para uma demanda por 35 mil novas unidades residenciais na cidade por ano. “Se não aprovarmos novos projetos, essas pessoas vão ter que morar em outros lugares e aumentar a distância que percorrem até o trabalho todos os dias”, afirma Crestana.
A solução apontada por ele é intensificar as discussões sobre urbanismo. “A migração vai se acentuar até que a sociedade se conscientize que urbanismo é assunto de boteco, cabeleireiro e intervalo de jogo de futebol”, afirma Crestana. “Nada vai mudar enquanto meia dúzia de gurus decidirem em uma sala fechada o plano diretor da cidade”, completa.
O presidente do Secovi ressalta que a migração para outros municípios é ainda maior do que a captada nos dados da pesquisa do sindicato. O motivo é que cidades como Santos, Jundiaí e Sorocaba, próximas a capital, não estão incluídas no levantamento.
fonte: Marina Gazzoni -  iG São Paulo

Diadema publica edital de licitação do transporte

A Prefeitura de Diade ma publicou, na última terça-feira, o edital de licitação para a escolha da nova empresa privada que deverá assumir as oito linhas atualmente operadas no município (40% de concessão) pela Empresa de Transporte Coletivo (ETCD), avaliadas entre R$ 12 milhões e R$ 15 milhões. O valor mínimo exigido pelo Executivo para disputar a concorrência é de R$ 8,5 milhões, sendo que 50% do valor deverá ser pago no ato da assinatura do convênio e o restante em até 24 meses.

Segundo o edital, o prazo para a exploração e prestação do serviço de transporte coletivo é de 15 anos, prorrogáveis por mais cinco anos desde que cumpridas as obrigações contratuais e os serviços prestados sejam considerados satisfatórios. Caso a concessionária tenha interesse na prorrogação deverá formalizar o pedido até 180 dias antes do encerramento do prazo contratual. 

Segundo o secretário de Assuntos Jurídicos do município, Airton Germano, algumas empresas já estão interessadas na concessão. “Há empresas dispostas a participar da concorrência e, inclusive, já estão retirando o edital”, afirmou o secretário.

Em junho, quando a prefeitura anunciou a privatização da autarquia, o Sindicato dos Rodoviários do ABC (Sintetra) se dizia “preocupado” com a manutenção dos postos de trabalho. O prefeito Mário Reali (PT), porém, garantiu que haveria cláusula no edital dando prioridade à contratação dos funcionários da ETCD por parte da empresa vencedora.
O chefe do Executivo cumpriu a promessa. Tanto no edital quanto no contrato a ser assinado pela nova empresa há, de fato, um parágrafo fazendo a exigência. “No momento de instalação dos serviços para o início da operação, a concessionária contratará os motoristas, cobradores e demais empregados que, na ocasião, trabalhem no serviço de transporte coletivo do município de Diadema, em especial a ETCD”, prevê o edital.

O edital faz ainda algumas exigências em relação ao serviço. De acordo com o texto, o lote de veículos deverá ser constituído de 63 ônibus. “Todos os ônibus que integram a frota deverão dispor de equipamentos tecnológicos para o controle de pagamento e arrecadação das passagens (sistema de catraca e validador eletrônicos), controle de posição do veículo (GPS), controle de informações operacionais (computador de bordo) e transmissão remota de dados.”


fonte: FERNANDO VALENSOELA
DE DIADEMA PARA O DIÁRIO REGIONAL

19 de ago. de 2010

PRAÇA DA MOÇA OFERECE TRANSPORTE GRATUITO ATÉ O SHOPPING

O Shopping Praça da Moça disponibilizou um micro-ônibus que faz o trajeto entre o Terminal de Diadema, ao lado da avenida Conceição, e o empreendintomento para clientes, funcionários e lojistas. O micro-ônibus não faz paradas durante o percurso. 

As saídas do veículo são a cada 30 minutos, de segunda-feira a sexta-feira, das 12h às 22h30; aos sábados, das 10h às 23 h; e domingos das 12h às 21h. No shopping, o micro-ônibus fica parado na Doca 2, próximo a saída da rua Manoel da Nóbrega.



Veículo adesivado sai do Terminal de Diadema e vai até o shopping. Foto: Divulgação


fonte: JORNAL ABCD MAIOR

17 de ago. de 2010

Depois da Casa das Caldeiras, Helbor e Setin preparam mais lançamentos em parceria

O condomínio Casa das Caldeiras, lançado hoje em São Paulo, é o primeiro de uma série de empreendimentos da parceria entre Setin e Helbor.
Estão confirmados lançamentos nas cidades de Diadema, Campinas e Campo Grande, que totalizam cerca de R$ 1 bilhão de VGV (valor geral de venda).
O Casa das Caldeiras está sendo lançado hoje e tem um edifício comercial com 535. Quatro torres residenciais com 384 apartamentos de 4 dormitórios serão lançadas em breve.
fonte: Guilherme Barros - IG

CONVÊNIO GARANTE FUTEBOL PROFISSIONAL EM DIADEMA

O Clube Atlético Diadema já tem onde jogar a Segunda Divisão do Campeonato Paulista de 2011. A Câmara dos vereadores da cidade aprovou na última quinta-feira (12/08) convênio entre a Prefeitura e o CAD para cessão de equipamento esportivo do município para o time treinar e jogar o torneio, que equivale à quarta divisão do futebol estadual. Desta forma, a primeira participação da equipe diademense está garantida na próxima temporada.

De acordo com o secretário de Esportes, Rubens Xavier Martins, o local escolhido para os confrontos do time é o campo do Inamar. O estádio, no entanto, precisará ter a sua capacidade ampliada para, no mínimo, cinco mil lugares. Para tanto, serão instaladas, provisoriamente, arquibancadas tubulares. “Vamos fazer arquibancadas provisórias até erguermos um estádio com uma estrutura maior”, afirmou Martins.

A expectativa é que, a partir do momento que o clube subir de divisão no Paulista, o próprio Inamar seja reformado. “Essa é a proposta da administração, já que o desejo é que a equipe cresça cada vez mais”, destacou o secretário.

Já existe um edital de licitação para a realização das intervenções, que precisam ficar prontas até março, já que a competição deve começar no mês de abril. “É necessário um laudo de Corpo de Bombeiros, além de outros documentos para que o espaço seja liberado para receber as partidas”, ponderou o presidente do CAD, Paulo Lofreta.

Nas cláusulas do convênio fica estabelecido ainda que a administração municipal deverá ceder ao clube espaço para alojamento de atletas e ambulância nos dias de jogos, além de autorizar o uso das placas publicitárias. Em contrapartida, 10% dos valores que o time receber com propaganda no campo de jogo serão repassados para o Fundo Municipal de Esporte e Lazer. “A gente tem que dar uma contrapartida. É justo”, admitiu Lofreta.

O vereador Célio Boi (PSB), autor de algumas emendas do projeto do Executivo, destaca que o time também deve ter um aspecto social, já que os atletas da cidade, segundo o texto, terão prioridade de participação na equipe profissional. “Esta foi uma discussão nossa na Câmara também. Nós queremos primeiro que estes meninos passem primeiro pelo Clube Atlético Diadema para depois saírem para outros times”, explicou o parlamentar.

O acordo tem duração de cinco anos e, ao término deste período, pode ser renovado pelo mesmo tempo mediante aprovação da Câmara.

fonte: Walter Fernandes - JORNAL ABCD MAIOR

16 de ago. de 2010

MULTICOISAS INAUGURA LOJA EM DIADEMA


O aconchegante Shopping Praça da Moça, no centro de Diadema, recebe a 1ª loja Multicoisas do município. Num espaço de 100m², a loja oferece mais de 3.000 itens numa grande variedade de seções, entre elas informática, utensílios de cozinha, organização, iluminação, pilhas e baterias, ferramentas, além de outras, e diversos produtos destinados a facilitar o dia a dia das pessoas.

Roberto Blumenthal, o empresário à frente da loja, destaca que o movimento do shopping tem crescido significativamente e as pessoas buscam, cada vez mais, atendimento qualificado. “O diferencial da Multicoisas é o atendimento. Por isso, disponibilizamos, através de um serviço de conveniência, uma forma de atender singular, que visa o conhecimento aprofundado dos produtos e a oferta de soluções completas, de acordo com as necessidades dos clientes”, diz.

Essa é a 95ª loja da rede e conta com uma equipe bem estruturada e orientada para receber, ouvir e entender os clientes dando todo o suporte que for preciso para que saiam satisfeitos da loja.

Sobre a Multicoisas
A primeira Multicoisas surgiu em Campo Grande/MS. Criada em 1984, a empresa passou a ser reconhecida como sinônimo de qualidade e eficiência na comercialização de utilidades, oferecendo soluções, reparos, acessórios e novidades para o dia a dia das pessoas.

fonte: VANESSA DENARDI - Portal Nacional dos Corretores de Seguros

15 de ago. de 2010

Sofisticada, mas popular

A construtora Tecnisa, reconhecida pelo alto padrão de seus empreendimentos, aposta no concorrido segmento de imóveis para as classes C e D. E quer negociar apartamentos como se vende televisão

No movimentado centro de Carapicuíba, cidade da região metropolitana de São Paulo, em meio a dezenas de lojas e grandes redes de varejo, uma vitrine chama a atenção. O que desperta o interesse de quem passa não é a fachada, mas, sim, os produtos oferecidos: apartamentos. E o local é estratégico.

Os vendedores querem aproveitar o preço das mercadorias oferecidas na vizinhança – televisores e móveis – como comparação às prestações da casa própria, que têm preço final entre R$ 130 mil e R$ 250 mil. Afinal, dependendo da renda e do prazo de pagamento, as parcelas mensais podem ficar em apenas R$ 150. Embora ainda seja pequeno, esse ponto de venda faz parte de um ousado plano de expansão da Tecnisa, construtora que faturou R$ 905,2 milhões em 2009.
Em lojas como essa, a empresa pretende entrar com força total no segmento de residências populares com a marca Tecnisa Flex. “Com o subsídio do programa Minha Casa, Minha Vida, essas parcelas poderão custar menos do que as de uma televisão nova”, afirma o fundador e presidente da Tecnisa, Meyer Joseph Nigri. “Por isso, colocar uma loja nossa ali faz todo o sentido.”
O que chama a atenção nesse negócio é que a Tecnisa sempre atuou no mercado de luxo, no qual fez fama ao vender imóveis de até R$ 2 milhões. O que motivaria uma empresa com esse perfil a entrar em um novo mercado?  “O segmento de imóveis populares é disparadamente o mais sedutor. A combinação entre oferta de crédito, juros menores, renda em alta e desemprego em queda cria o ambiente perfeito para a compra da casa própria”, afirma o economista Jair Alves de Souza, consultor de mercado imobiliário. “E isso, evidentemente, é o que atrai a Tecnisa.”
De fato, os números do setor impressionam. O volume de crédito habitacional da Caixa, principal fonte de financiamentos imobiliários, baterá recorde em 2010 e deve ultrapassar R$ 60 bilhões, 22% a mais do que em 2008. Entre janeiro e março, foram concedidos R$ 17 bilhões para a compra de imóveis, mais que o dobro dos R$ 8 bilhões do primeiro trimestre do ano passado. É por essa razão que a Tecnisa estima que, em até três anos, metade de seu faturamento virá de empreendimentos econômicos – o que marcará uma autêntica reviravolta nas estratégias da empresa. “O mercado imobiliário mudou. Estamos nos ajustando à nova realidade”, destacou Nigri.
Essa nova realidade vai muito além da loja de Carapicuíba. Cerca de R$ 2 bilhões em lançamentos para este ano estarão expostos em lojas em Diadema - (Breve no Shopping Praça da Moça), Cotia, Barueri, Guarulhos, Jundiaí, Mogi das Cruzes, São Bernardo do Campo, São José dos Campos, Sorocaba, Suzano, Praia Grande e Santos. Os imóveis terão entre 42 m2 e 85 m2.
E a empresa está com fome de lançamentos. Com as aquisições feitas no ano passado, o banco de terrenos atingiu um valor de R$ 5,4 bilhões. “Neste ano, daremos o maior salto em 33 anos de história. A expansão será maior até do que em 2007, quando captamos R$ 600 milhões com abertura de capital”, afirma Nigri. O presidente da empresa não diz isso à toa.
A inspiração da Tecnisa para entrar no segmento popular surgiu em 2009, um ano de crise, e o resultado foi surpreendente. Sem nenhum tipo de divulgação, a empresa lançou 1,3 mil apartamentos em Brasília. Resultado: tudo vendido no fim de semana de estreia. “Nunca tinha visto isso. Foi impressionante.”
fonte: Hugo Cilo - ISTO É DINHEIRO


TRABALHADORES DO PRÉ-SAL SÃO CAPACITADOS NO ABCD

Um dos maiores gargalos para a exploração do petróleo brasileiro na camada pré-sal, a falta de mão-de-obra técnica e especializada, pode ser minimizada no ABCD. Isso porque os trabalhadores do setor metalmecânico têm condições de atender à demanda das empresas da Região fornecedoras da Petrobras. Com a tradição do setor automotivo no ABCD, os profissionais estão passando por um processo de capacitação. Os cursos voltados para a área nos níveis superior e técnico ganharam mais destaque nas instituições de ensino do ABCD.


De acordo com o Secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de Diadema, Luis Paulo Bresciani, as oportunidades com o pré-sal absorverão mão-de-obra mais qualificada. “Como o setor metalmecânico na Região já segue essa tendência de qualificação, a transferência será mais rápida”, afirma. Já as atividades relacionadas à indústria química exigirão uma formação especializada. Nessa área, a Região conta com cursos específicos, alguns relacionados diretamente ao setor de petróleo e gás.
Entre as universidades da Região, a UFABC (Universidade Federal do ABC) investe na ampliação do laboratório de nanotecnologia do petróleo. O atual espaço de pesquisa, no campus da avenida Atlântica, em Santo André, será transferido para a sede principal da universidade, na avenida do Estado, em um ano e meio. As instalações exigirão investimentos de R$ 3 milhões da Finep (Financiadora de Estudos e Pesquisas). O projeto está em fase de estudos e deve ser aprovado até o final deste ano.
O professor do Centro de Engenharia da UFABC, Sergio Brochsztain, explica que o laboratório de pesquisa já atende a disciplina de petróleo, mas a expansão é necessária, tendo em vista a criação de novos cursos. 
De acordo com o professor, foi criado na universidade um grupo de pesquisadores de nanotecnologia aplicada à área do petróleo. “Estamos explorando um filão que nem todas as indústrias conhecem”, adianta. Sergio explica que a tecnologia nesta escala permite melhorar a recuperação de petróleo durante a exploração.
A universidade ainda pretende abrir curso específico de engenharia do petróleo, mas, de acordo com Sergio, há dificuldade em encontrar docentes. Duas vagas abertas ainda não foram preenchidas. “O problema é que o salário inicial do professor é de R$ 8 mil,  enquanto a Petrobras, por exemplo, paga para um especialista entre R$ 20 a 30 mil”, explica.

MBA e técnico


O campus Eldorado da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), em Diadema, também conta com um curso de Engenharia Química com disciplinas voltadas para o petróleo, desde o refino, craqueamento à retirada do enxofre. A primeira turma, com 40 alunos, se forma no final de 2011, a maioria já estagiando em empresas da Região. A professora do setor de Engenharia Química, Romilda Fernandez Felisbino, acredita que a demanda para o curso deve aumentar. No ano passado foi criado o período noturno do curso.
No campo da gestão estratégica do petróleo e gás, o Instituto Mauá de Tecnologia, em São Caetano, oferece MBA, focado na área de Negócios. O coordenador do MBA, Ricardo Rovai, explica que o programa é associado às questões geopolíticas, onde estão localizadas as principais jazidas, os clusters e principais equipamentos utilizados. “O curso já existia, mas com o pré-sal, emergiu”, afirma. 
Na área técnica, o Centro Paula Souza, que mantém as Etecs (Escolas Técnicas) vai inaugurar no ano que vem um curso com ênfase no setor de petróleo e gás, e com duração de dois anos. O processo seletivo será pelo sistema do vestibulinho. A coordenadora Rosangela Rodrigues Leme explica que a quantidade das vagas na ETE Lauro Gomes, em São Bernardo, ainda vai depender da procura pelo curso.

Empresas devem se preparar


A Região conta com 137 empresas cadastradas como potenciais fornecedores da Petrobras. O número é baixo em relação ao universo metalmecânico, que tem cerca de 3.000 empresas no ABCD. Para o presidente do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) regional São Bernardo, Mauro Miagutti, o número é reduzido, pois as exigências da estatal fazem as pequenas empresas terem dificuldades no cadastro.
O Secretário de Desenvolvimento de Diadema, Luis Paulo Bresciani, afirma que o nível de exigência é normal porque se trata de uma atividade complexa. “Qualquer falha em um componente pode representar um grande risco”, considera. Bresciani afirma que as empresas da Região podem ser fornecedoras ou subfornecedoras da Petrobrás, mas é necessário atender o nível de exigência. “O processo de cadastro não é simples, às vezes, leva tempo, por isso, é importante a preparação das empresas, que elas participem do processo de capacitação para se tornarem competitivas”, finaliza.
Para Miagutti, a burocracia afeta desde o preenchimento do cadastro às documentações necessárias e certificados. “A Petrobrás se comprometeu em acompanhar o processo de credenciamento, dar uma consultoria para ajudar as pequenas empresas, mas ainda falta esse apoio”, reclama.


fonte: Niceia Climaco - JORNAL ABCD MAIOR