14 de ago. de 2010

DIADEMA NÃO PARA DE CRESCER

MAIS UM EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO ESTA EM PROJETO  EM DIADEMA, UM CONDOMÍNIO DE DEZ TORRES COM DEZENOVE ANDARES COM 2 E 3 DORMITÓRIOS, SERÁ NA AV. FÁBIO EDUARDO RAMOS ESQUÍVEL ONDE FUNCIONAVA A FÁBRICA DE ROUPA ANTISHOCK E MAIS O TERRENO AO LADO PERFAZENDO UMA ÁREA DE 27.000m2.


VAMOS AGUARDAR MAIS INFORMAÇÕES!




MAIS UMA INFORMAÇÃO EXCLUSIVA DO DIADEMA1


Edu

QUINZE ANOS DE DANÇA

A Companhia de Danças de Diadema oferece um grande presente à cidade onde atua, nos palcos e além deles, há 15 anos. Desde quinta-feira (12/08), o Centro Cultural Diadema recebe quatro espetáculos da companhia. Após a estreia com "Meio em Jogo", o espaço ainda recebe "La Vie em Rose???", "Crendices... Quem disse?" e "Sala de Espera", todos gratuitos.

Nos palcos, grandes bailarinos – muitos formados na cidade – que acumulam no currículo apresentações no Brasil e no exterior. Na plateia, moradores da cidade que aprenderam a gostar de dança graças ao trabalho feito pela companhia nos dez centros culturais de Diadema.

Em 1995 nascia um grupo diferenciado, liderado pela bailarina e coreógrafa Ivonice Satie, que buscava inclusão e cidadania através da arte-educação. O resultado dessa bela parceria entre poder público e o grupo pioneiro pode ser visto até hoje.

Satie se afastou da Cia em 2003 para continuar seu trabalho na Companhia de Dança do Amazonas, deixando a direção nas mãos de Ana Botosso. “A iniciativa que Satie teve junto ao poder publico, de criar uma companhia onde os bailarinos também atuam com a cidade, foi uma visão de uma pessoa à frente do seu tempo”, comenta a diretora sobre a idealização de Satie, falecida em 2008.

Além do pioneirismo, a diretora recorda outras qualidades de Satie. “A primeira coisa que me ocorre ao lembrar dela é o lado humano de trabalhar com a arte, o contato com o público. E um lado de extrema confiança e honestidade. Isso tudo sem citar o talento artístico. A cada momento lembro muito dela”, diz.

Ana Botosso, que entrou na Cia em 1998, relembra a primeira impressão do projeto em Diadema. “Sou formada em sociologia e quando entrei na Companhia de Danças tive uma surpresa muito boa ao ver a grande participação da sociedade nessas oficinas. Isso me encantou, não imaginava que existia aqui”, conta.


Comemoração


“Acredito que os espetáculos que escolhemos para a comemoração dos 15 anos da Companhia mostram a pluralidade dos bailarinos. São quatro trabalhos bem distintos, que misturam linguagens, como teatro e dança”, explica Ana.

Ainda é possível assistir aos espetáculos "La Vie em Rose???" nesta sexta (13/08), "Crendices... Quem disse?" no sábado (14) e "Sala de Espera" no domingo (15), todos às 20h no Centro Cultural Diadema (rua Graciosa, 300, Centro). Ainda no Centro Cultural, serão exibidos filmes e uma exposição de fotos dos trabalhos realizados pela Companhia. A entrada para os eventos é gratuita.

fonte: Liora Mindrisz - JORNAL ABCD MAIOR

LICITAÇÃO DA ETCD DEVE TER INÍCIO EM 10 DIAS

O processo de concorrência pública da transferência de oito linhas da ETCD (Empresa de Transporte Coletivo de Diadema) à iniciativa privada deve ocorrer em 10 dias mas, antes de fechar o negócio, a Prefeitura procura liquidar parte de uma dívida da estatal estimada em R$ 22 milhões, contraída com a Viação Alpina na década de 1990. De acordo com o secretário de Assuntos Jurídicos, Airton Germano, as regras do certame já estão praticamente definidas. 
Entretanto, o débito da estatal pode ser obstáculo no processo. Recente decisão da Justiça determinou que a ETCD pague sua credora mediante parcelas mensais de R$ 450 mil, e a Alpina tem buscado recursos no Judiciário para receber o montante.


Indagado sobre a possibilidade de acordo com a Alpina antes da transferência da operação da ETCD, Germano disse: “Abrimos um canal de diálogo importante”, referindo-se a reuniões realizadas com o advogado da Alpina nos últimos dias. O secretário afirmou, ainda, que propostas já foram apresentadas pelo governo do prefeito Mário Reali (PT). “Fizemos propostas, recebemos contrapropostas, mas acho que estamos quase chegando a um denominador comum”. Reali se reuniu com os advogados da Alpina nesta quinta-feira (11/08) para tentar a conciliação.


fonte:  Rodrigo Bruder - JORNAL ABCD MAIOR

12 de ago. de 2010

Novo corredor passa por reforma


Menos de 15 dias após a inauguração, as grades instaladas no canteiro que separam as pistas da extensão Diadema-São Paulo do Corredor Metropolitano ABD já estão sendo trocadas.
Ao todo, a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) vai substituir três quilômetros de barreiras - o valor gasto na intervenção não foi informado. No lugar das frágeis telas de arame, estruturas mais resistentes serão colocadas.
O trecho que terá segurança reforçada está localizado na Avenida Cupecê, na Capital, e foi escolhido em razão da grande concentração de estabelecimentos comerciais e do intenso movimento de pessoas no entorno.
Parte destes alambrados já estava danificada desde a cerimônia de inauguração, realizada pelo governo do Estado no dia 30 de julho. Os ônibus só entraram em operação na manhã seguinte.
As barreiras estavam sendo derrubadas pela população para encurtar o caminho de travessia, que a partir da abertura do corredor só poderiam ser realizadas nas faixas de pedestres, exigindo mais tempo de caminhada.
Questionado sobre a fragilidade das telas no dia do evento, o governador Alberto Goldman (PSDB) afirmou que as estruturas seriam substituídas "quando for necessário" - e a necessidade chegou cedo.

AVALIAÇÃO
Ontem, após 12 dias de funcionamento, EMTU, CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e SPTrans realizaram vistoria no ramal que liga o Grande ABC à Zona Sul de São Paulo.

Em nota, os órgãos informaram que a sinalização vertical e horizontal da faixa exclusiva para os ônibus está completa e que os motoristas que cometem infrações estão sendo multados.
A CET se comprometeu a colocar funcionários para orientar a travessia de pedestres nos principais pontos do corredor. A companhia informou que a via é monitorada por 25 fiscais por turno.
Cenas de passageiros descendo no meio da rua e fora dos pontos não deverão ser mais vistas. Segundo a EMTU, a frota intermunicipal está totalmente adaptada com porta à esquerda.
Somente os ônibus do serviço semi-expresso, que vai de Diadema direto para a Estação Berrini da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), não possuem porta à esquerda, mas não realizam paradas durante o trajeto.
Os coletivos da SPTrans, que operam linhas municipais da Capital, também estão adaptados e não podem para do lado direito da via.

Espera por ônibus é de quase meia hora
A principal promessa da extensão Diadema-São Paulo do Corredor Metropolitano ABD - diminuir pela metade o tempo de viagem entre a região e a Zona Sul de São Paulo - está sendo cumprida parcialmente.
O Diário realizou ontem a viagem de 24 quilômetros de ida e volta pelo corredor, que parte do Terminal Diadema, no Centro, e se estende até a linha 9-Esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
O percurso com destino ao Morumbi foi realizado dentro do projetado, em 30 minutos. A viagem de volta, porém, extrapolou a média e foi completada somente após 41 minutos.
Apesar da diferença, os dois trechos foram percorridos em menos de uma hora, que era a média da viagem tanto de ida quanto de volta antes da abertura da faixa.
A espera pelo coletivo que trouxe a equipe do Diário de volta ao Grande ABC foi longa, 24 minutos. A secretária Ana Baia Cavalcante, 46 anos, fez outra observação. "De manhã os ônibus são muito cheios. Tenho de esperar o segundo para me sentar."
As ações para garantir a correta utilização do recém-inaugurado corredor, como expressaram os responsáveis em nota, prevê muito trabalho.
Mesmo com a presença dos fiscais, carros e motos ainda invadem a pista exclusiva para os ônibus para fazer ultrapassagem e conversões.
Além de Diadema, o Corredor ABD atravessa Santo André, São Bernardo e Mauá.
A extensão até o Morumbi, inaugurada no fim de julho, era aguardada há mais de 20 anos, mas a necessidade de rever o traçado, problemas na licitação e a dificuldade para obtenção de verbas protelou a abertura.
fonte: 

André Vieira
Do Diário do Grande ABC

Diadema abre 1.250 vagas e puxa emprego industrial na região

Favorecida pelo bom desempenho de Diadema, a geração de empregos industriais voltou a acelerar em julho na região, após perder ritmo no mês anterior, sinalizando que a “ressaca” pós-fim dos incentivos fiscais promovidos pelo governo federal já passou. Levantamento divulgado ontem pela Federação e pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp) revela que as fábricas situadas nos sete municípios geraram 1.280 vagas no mês passado, resultado que eleva para 9.430 o saldo entre contratações e demissões nos sete primeiros meses do ano.

Foi o sétimo crescimento consecutivo na ocupação industrial regional – que, em junho, registrou a criação de apenas 50 vagas. Apesar do saldo favorável, duas das quatro diretorias do Ciesp no ABC tiveram desempenho negativo. O melhor resultado foi o de Diadema, onde as fábricas abriram 1.250 vagas, elevando para 3 mil o número de postos abertos em 2009. 

“O resultado confirma o processo de evolução do emprego industrial em Diadema. Mais do que isso, mostra a diversificação do parque fabril da cidade, que registrou bom resultado mesmo com alguns setores ainda em recuperação da crise”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho do município, Luis Paulo Bresciani.

Segundo o levantamento, o resultado de julho foi impulsionado, principalmente, pelas variações positivas dos setores de Produtos de Metal exceto Máquinas e Equipamentos (3,27%) e Veículos Automotores e Autopeças (2,36%). Bresciani acredita que o potencial de expansão do emprego fabril neste ano segue grande. “Primeiro, porque o auge da atividade industrial ocorre no segundo semestre, quando as fábricas produzem para as festas de fim de ano. Segundo, porque alguns setores com grande importância na indústria do município, como o de máquinas e equipamentos, ainda estão em recuperação”, afirmou o secretário.

São Bernardo registrou o segundo melhor resultado de julho na região, ao abrir 300 vagas – resultado favorecido, sobretudo, por variações positivas dos ramos de Máquinas e Equipamentos (1,41%) e Veículos Automotores e Autopeças (0,93%). No sentido contrário, Santo André (que inclui Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra) fechou 250 postos, pressionado pelo setor de Máquinas, Aparelhos e Matérias Elétricos, no qual a ocupação caiu 47,68% devido à desativação de uma empresa. Em São Caetano foram fechadas 20 vagas.

Apesar do aumento da ocupação industrial em 2010, o segmento ainda está longe de retornar ao patamar anterior à crise mundial. Nos sete municípios, os dados das entidades revelam que, de dezembro de 2008 a julho do ano passado, as indústrias fecharam 19.650 vagas. Nos 12 meses seguintes foram admitidos 12.730 trabalhadores – o que revela “déficit” de 6.920 postos.


fonte: ANDERSON AMARAL 
PARA O DIÁRIO REGIONAL

11 de ago. de 2010

Emprego industrial em SP cresce 0,4% em julho, recorde para o mês, diz Fiesp

Mesmo registrando acomodação no ritmo da utilização da capacidade produtiva, a indústria paulista não parou de contratar e fechou o mês de julho com criação de 12,5 mil empregos, alta de 0,4% em relação ao mês anterior.

O avanço é o maior registrado para um mês de julho desde 2005, ano em que a série começou a ser elaborada, informou nesta quarta a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). 

Neste ano, a indústria paulista já preencheu 167,5 mil vagas, saldo positivo de 7,15%, melhor resultado desde 2006.

Setores
A Fiesp registrou aumento de empregos em 17 dos 22 setores industriais. Com incremento em 1,9%, o setor de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos foi o que mais abriu vagas, pelo segundo mês consecutivo. Do lado das baixas, o segmento de máquinas, aparelhos e materiais elétricos registrou a maior, recuando 1,3% no mês. 

Regiões
Das 36 Diretorias Regionais, apenas sete fecharam vagas. Matão lidera a lista de contratações, com alta de 2,95%, seguido por França, com 2,53%, e Diadema, com 2,11%. Botucatu (-1,5%), São Carlos (-1,25%) e Jau (-1,15%) foram as regiões que mais fecharam vagas.

fonte: Helton Simões Gomes - eBand

Bebês de São Bernardo virão ao mundo em Diadema


Com a decisão da Secretaria de Saúde do Estado de não mais absorver a demanda de partos da região pelo Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André, São Bernardo passa a contar com respaldo do Hospital Estadual Serraria, em Diadema. A mudança foi aprovada pelo Colegiado de Gestão Regional, que reúne os secretários de Saúde do ABCD e representantes da Secretaria de Saúde do Estado.
O secretário de Saúde de São Bernardo, Arthur Chioro, garante que a qualidade no atendimento às gestantes e bebês será mantida. "O Hospital Serraria já recebia parte de nossas parturientes, e é um estabelecimento que tem plenas condições de assumir maior número de partos", afirma.
De acordo com o secretário, com a construção do Hospital de Clínicas no bairro Alvarenga essa situação será revertida. Com previsão de início das obras para o final deste mês, o novo equipamento de saúde terá como um dos principais benefícios a reorganização do sistema hospitalar de são Bernardo, consolidando os perfis de cada estabelecimento. Dessa forma, o HMU (Hospital Municipal Universitário) se firmará como unidade de excelência do cuidado em saúde materno-infantil, ao passo que o Anchieta assumirá sua vocação no tratamento oncológico e clínicas cirúrgicas. 

Já o Pronto-Socorro Central, por sua vez, será transformado em Hospital de Urgência e Emergência. A entrega do Hospital de Clínicas está prevista para o final de 2012.
Como a capacidade da maternidade do HMU é de cerca de 300 partos por mês, dos sete municípios da região, São Bernardo era o que mais transferia partos para o Mário Covas. Em junho, a Central de Regulação de São Bernardo encaminhou 124 partos para o Hospital Mário Covas e 58 para o Serraria.

fonte: Agência BOM DIA

10 de ago. de 2010

DIADEMA QUER ATRAIR INVESTIMENTOS DO PRÉ-SAL

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de Diadema planeja criar um PDS (Plano de Desenvolvimento Setorial) para impulsionar o setor de petróleo e gás na Região. O objetivo é capacitar empresas interessadas em serem fornecedoras de produtos e serviços da Petrobras, visando os investimentos anunciados pela estatal para a exploração da camada de petróleo pré-sal no País. O programa funcionará de modo semelhante ao PDS dos setores de plástico e borracha, em atividade há seis meses no município, que prevê melhorias na produção e gestão das indústrias.

O secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de Diadema, Luis Paulo Bresciani, calcula que a implementação do programa para o setor de petróleo e gás custará cerca de R$ 1 milhão e beneficiará 200 empresas num período de dois anos. O alvo do programa setorial são empresas de pequeno porte, que faturam até R$ 10 milhões por ano, conforme classificação do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e Finep (Financiadora de Estudos e Projetos).

Para viabilizar a iniciativa, o secretário pretende estabelecer parcerias e negociar os recursos com o governo federal e bancos de fomento. Além disso, atender às necessidades de especificações, procedimentos e requisitos da Petrobras. No entanto, o diálogo com a estatal está inviabilizado, temporariamente, por conta da oferta pública de ações da Petrobras, que a impede de se envolver em novas iniciativas.

De acordo com Bresciani, o cenário que a exploração do pré-sal abre para o ABCD é otimista, mas, as ações precisam ser tomadas agora para quando os primeiros resultados da exploração na Bacia de Santos começarem a aparecer, entre 2011 e 2012, as empresas estejam em condições de atenderem à demanda. “Quem não aproveitar a oportunidade pode perder o bonde”, indica o secretário.

Com o PDS, as empresas do ABCD serão capacitadas a usar o parque instalado ou ampliá-lo para serem fornecedoras da petroleira. Por atenderem o setor automotivo, as indústrias da Região já têm conhecimento e mão-de-obra qualificada para produzirem para o setor de petróleo e gás. “A adaptação é perfeitamente possível para a cadeia de refino do petróleo. Porém, o setor precisa se capacitar para melhorias do processo produtivo, planos de implementação de novos equipamentos e até qualificação profissional específica para um novo setor”, afirma o presidente da regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) em São Bernardo, Mauro Miagutti.

Recursos - Desde março – período em que se delinearam as primeiras tentativas de impulsionar o setor metalmecânico para uma nova demanda, com a realização de eventos na Região para a discussão das novas oportunidades de negócios – 137 empresas do ABCD foram cadastradas e poderão ser fornecedoras da Petrobras. O número é baixo dentro do universo de três mil empresas do setor metalmecânico instaladas na Região. Quatrocentas delas estão instaladas em Diadema. 

A Petrobrás anunciou investimentos de R$ 250 bilhões em projetos até 2014 e mais R$ 462 bilhões a partir de 2014. Os recursos fazem parte do plano de negócios da companhia, que está na fase de desenvolvimento e que envolve 645 projetos. “Obviamente, isso representa um potencial de negócios para as empresas de Diadema e da Região. Se pensamos que Diadema é uma das principais bases industriais do País, podemos concluir que temos um ótimo posicionamento para receber parte importante desses recursos”, considera Bresciani. 

Para o diretor executivo da Abimaq (Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas) para o setor de petróleo, gás, bionergia e petroquímica, Alberto Machado Neto, as empresas do ABCD têm condições de serem fornecedoras da estatal e principalmente explorar nichos importantes como do subfornecimento. De acordo com o executivo, é o momento das empresas pensarem na ampliação do parque instalado.

Machado lembra que a Finep lançou recentemente edital destinando R$ 100 milhões para financiar projetos que desenvolvam produtos e soluções tecnológicas para atender aos desafios na produção do pré-sal.


Pré-Sal Petróleo vai controlar contratos de exploração

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criou, nesta semana, a estatal do pré-sal, a Pré-Sal Petróleo S/A. A empresa será responsável pela administração dos contratos de exploração da camada de petróleo do pré-sal. A estatal estará vinculada ao Ministério de Minas e Energia, representará a União e será responsável por autorizar as licitações relativas à exploração do produto. A estrutura da empresa será de, no máximo, 130 funcionários, sendo todos contratados por concurso público, à exceção dos cargos de diretoria.

O coordenador geral da FUP (Federação Única dos Petroleiros), João Antonio de Moraes, considera desnecessária a criação da nova empresa. “A Petrobrás poderia desempenhar este papel”, afirma.  Para Moraes, a administração deve estar em sintonia com o que ocorre no País. “Caso não seja alinhada com o governo, corremos riscos”, acredita. 

Neste momento, de exploração de novas descobertas, Moraes avalia que é mais importante discutir a questão da nacionalização da produção do pré-sal e da utilização de recursos disponíveis  na outra ponta da cadeia produtiva, principalmente no setor plástico, que gera empregos. “O Brasil não deve ser exportador de produto refinado, como o óleo, por exemplo”, aponta.(NC)


fonte: Niceia Climaco - JORNAL ABCD MAIOR

9 de ago. de 2010

Piloto de Diadema tem apetite de sobra


Suor, poeira e quilometragem de sobra na bagagem da competição off-road mais difícil do País. Amable Barrasa, da equipe Autoliner, de Diadema, será o principal representante do Grande ABC na edição deste ano do Rali dos Sertões. Ele disputa a categoria caminhões e está confiante em alavancar estatísticas.
Bicampeão em 2005 e 2006, ele terminou em segundo lugar nos três anos seguintes. Em 2009, na liderança do último dia de percurso e com 14 minutos de vantagem sobre o segundo colocado, um pneu estourado colocou fim ao sonho do tricampeonato. "A falha técnica que custou o título foi difícil de ser esquecida. Um furo (no pneu) foi mais audaz que todo nosso cronograma", afirmou o piloto.
Passado o trauma - e a falta de sorte - neste ano a principal preocupação foi justamente reforçar aspectos de planejamento e apoio para finalmente voltar a ocupar o primeiro lugar do pódio.
"Conseguimos estruturar todos os elementos técnicos com mais eficiência. Este trabalho preventivo é essencial para que tudo corra bem. Não aguento mais essa história de terminar em segundo lugar", brincou o piloto.
O percurso desta edição começa em Goiânia, amanhã. Passa por Minas Gerais, Tocantins, Maranhão, Piauí e termina em Fortaleza (dia 20). A prova terá o recorde de 52,7% dos trechos cronometrados. O trajeto total da competição é de 4.486 quilômetros, com roteiro semelhante ao da edição de 2004, mas as surpresas do trajeto irregular certamente estarão renovadas.
"Cerca de 95% do caminho será inédito. Conheço algumas cidades e vilarejos que passaremos. Já sei que os dois primeiros dias serão disputados totalmente na areia. E o bom aproveitamento neste terreno vai ser providencial para nossa estratégia", explicou.
Barrasa competirá novamente com um caminhão Ford F-4000 na categoria leve (até 3.800kg).
A seu lado no bólido, estarão o navegador Rafael Bettoni e o segundo piloto/mecânico Marcos Macedo. O piloto reitera que adotar qualquer filosofia do tudo ou nada nem sempre é bom caminho. "Vale a velha receita de manter a constância diária e andar sem sacrifícios. Quem souber aproveitar melhor o planejamento e não perder a cabeça nos dias sem manutenção (quando os mecânicos não podem consertar os veículos), volta pra casa com o título", afirmou Barrasa.
Lenilton Araújo pronto para faturar título inédito nas motos
Além de estratégia bem montada, os atributos físicos são exigidos o tempo todo entre as motos. E o Grande ABC vai ser representado pelo piloto Lenilton Araújo (equipe Off-Rush), de São Caetano, na categoria Super Production Aberta, que cravará a oitava participação na prova. Araújo foi vice-campeão em 2006.
"Depois de tantos dias difíceis, a mente volta oxigenada, mas o corpo moído. Claro que todos vão para ganhar. Mas no fim, o que vale mesmo é terminar a prova", brincou.
O piloto categorizou o trajeto da vez como "tecnicamente mais difícil". O desenho aponta maior número de etapas curtas em terrenos irregulares. "Isso exige planilhagem apurada, o que na prática não dá para seguir totalmente a risca. Quem souber improvisar bem, leva a melhor", explicou.
Araújo lidera o Campeonato Brasileiro de Rali Baja. Ele também engrossou o coro de grande parte dos pilotos ao destacar a estrutura de equipe detalhada como diferencial para o sucesso em competições como o Sertões. "Vitória tem de ser sinônimo de profissionalismo. Quem pensa mais, sofre menos".
Médico da região integra grupo de socorro 
Das loucuras da selva de pedra para as entranhas do sertão brasileiro, a ideologia não muda na rotina de quem tem a salvação por obrigação. E o médico socorrista William Reinberg Silva, 37 anos, do Grau (Grupo de Resgate e Atendimento de Urgência), de São Caetano, está pronto para sair da habitualidade urbana e encarar o desafio dos socorristas no Rali dos Sertões.
A dificuldade tradicional do percurso e o índice elevado de acidentes serão novamente a constante. "O limite será testado sem trégua, e não só de quem compete. A equipe do primeiro atendimento tem de estar preparada para tudo. E nem sempre é fácil lidar com surpresas", disse Silva.
Toda logísitica para o evento será definida apenas na véspera. Mas pelas experiências da cidade, William sabe bem o que terá pela frente. "Motos e quadriciclos certamente serão o maior problema. As fraturas mais sérias são causadas pela desaceleração brusca. E quando o terreno é irregular, complica bem mais."
fonte: 

Fernando Cappelli
Do Diário do Grande ABC


8 de ago. de 2010

Paulistanos trocam capital por região do 'ABCDOG'

"Venha morar no melhor condomínio-clube de São Paulo, com 60 mil m², infraestrutura completa de transporte e lazer." O anúncio, em um folheto de uma grande construtora, peca por não informar um detalhe: o tal empreendimento não fica em São Paulo, mas em Osasco, a 30 quilômetros da Praça da Sé. É apenas um exemplo de um fenômeno que está mudando a dinâmica de toda a Região Metropolitana e causando discussões entre urbanistas, empresários e vereadores: São Paulo está se mudando para os seus vizinhos.
Por causa da falta de terrenos e entraves na legislação municipal, a capital vê uma tendência inédita. Até o ano passado, São Paulo sempre concentrou a maioria dos lançamentos imobiliários - na pior das hipóteses, a capital registrava 70%, 60% das vendas, enquanto a Região Metropolitana registrava, no máximo, 40%. Nos cinco primeiros meses do ano, segundo dados do Sindicato da Habitação (Secovi), a balança se inverteu pela primeira vez na história. Cerca de 53% das vendas de lançamentos estão na Região Metropolitana - principalmente Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Osasco e Guarulhos, área conhecida agora pelas suas iniciais: ABCDOG. 
fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO