5 de ago. de 2009

Professor da República Tcheca conhece equipamentos de Diadema

Por Rosângela Rosendo

Nesta segunda-feira (3), Diadema recebeu a visita acadêmica do professor doutor Zdeněk Kluiber, da Universidade de Hradec Kralove, na República Tcheca. O professor do Departamento de Física e de Ciências da Computação da universidade tcheca veio ao país com objetivo de criar um projeto de colaboração primeiramente entre as escolas de Hradec Kralove e de Diadema (Brasil) e de intercâmbio de estudantes.

A iniciativa propõe o desenvolvimento de novos métodos de aprendizagem no campo do ensino das Ciências por meio do trabalho colaborativo entre os jovens e das novas tecnologias de informação, partindo da discussão da realidade social dos estudantes seguindo para questões globais sem fronteiras geográficas, culturais e sociais.
Visita ao Parque Ecológico do bairro Eldorado, aos laboratórios do campus da Universidade Federal de São Paulo em Diadema, bem como almoço no Restaurante Popular no bairro Serraria fizeram parte do roteiro do visitante, que buscou reunir subsídios para o projeto a partir da realidade da cidade.

À tarde, Zdeněk Kluiber, acompanhado de Ozimar Pereira, professor coordenador do Brazil – Czech Republic Education Conection, se encontrou com o prefeito e com a secretária de Educação do município para discutir a possibilidade de acordo de colaboração bilateral entre as duas cidades nos setores da Educação, Cultura, Meio Ambiente entre outras.

Polo Educacional – A produção científica em interface com a rede municipal de Educação, com ganho na qualidade de ensino para a população, é uma das principais metas de Diadema, que nesses últimos anos já mostrou sua vocação acadêmica. Entre os destaques, em 2006, foi implantado na cidade um campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com cursos nas áreas de Farmácia, Engenheira Química e Ciências Biológicas.

Para os próximos anos está prevista a construção de um novo campus da universidade, que ampliará o atendimento à população, e a conclusão das obras de uma unidade da Faculdade de Tecnologia – FATEC no município. Pelo poder público municipal, o Centro Público de Emprego e a Fundação Florestan Fernandes ainda promovem vários cursos de capacitação e qualificação profissional.

Galpões industriais em xeque

A necessida de se atualizar a estrutura dos galpões industriais do ABCD

Os sete municípios do ABCD somam área de 825 km² onde milhares de galpões remanescentes do auge da industrialização padecem por falta de atenção. Como as mudanças econômicas produzem transformações urbanas profundas, gestores públicos e representantes da livre iniciativa precisam pensar na renovação desses espaços para fomentar novas oportunidades econômicas. 

Até pouco tempo, a ocupação de vazios deixados pela desindustrialização incluía principalmente a instalação de centros de distribuição do varejo. Não demorou para atraírem a expansão de grandes empreendimentos residenciais e ocupação pelo mercado de eventos. Mas, o que os empreendedores querem hoje é o conhecido conceito build-to-suit. Espaços construídos sob medida às necessidades do negócio. 

É aí que o ABCD perde em competitividade. Os galpões que oferecemos são antigos e não dispõem de estrutura para abrigar novos modelos produtivos. Nossos galpões se caracterizam por critérios técnicos obsoletos e a demanda é por espaços inteligentes, sustentáveis e que gerem economia para o negócio. 

Mas essa carência de modernidade já deslocou o foco de investidores imobiliários com tradição nos segmentos residenciais e comerciais para a construção de galpões industriais com vida útil plantada no futuro. Caso da construtora M.Bigucci que está construindo condomínio industrial em Diadema, no Bairro Piraporinha. Até mesmo investidores estrangeiros têm esticado os olhos para o mercado de galpões industriais da Região. Como a boa oferta de espaços se contrapõe ao padrão dos imóveis, investir nessa área se tornou excelente negócio. 

Uma das exigências é a altura do pé-direito de no mínimo 12 metros. Até a década de 1990 a especificação predominante era de seis metros; resistência no piso nivelado a laser; configuração cross docking, com docas nas laterais; escritórios centrais climatizados junto à área operacional; otimização da iluminação natural; e uso de telhas termoacústicas e zipadas, para se evitar goteiras. 
A escolha da localização também foi modernizada. A preferência não é mais por conglomerados industriais, mas por margens de artérias de escoamento. Dados do Ministério dos Transportes dão conta de que 58% do escoamento de cargas se dão por meio das rodovias – ante 25% do modal ferroviário, 13% aquaviário e 4% divididos entre dutoviário e aéreo. 

Além de indústrias limpas e centros de distribuição, os galpões podem dar lugar a empreendimentos do varejo. Um shopping center não precisa estar instalado em um centro comercial. Pode perfeitamente aproveitar as oportunidades estruturadas em função da indústria, mas que servem de grandes eixos de acessibilidade da metrópole. 

O Consórcio Intermunicipal bem poderia criar um Grupo Temático dedicado a planejar o destino dos galpões industriais do ABCD como meio de atrair para a Região empreendedores da construção civil e posteriormente investidores de diversos segmentos econômicos. Qualquer movimento nesse sentido fomentará geração de emprego e renda além de resgatar interesse do meio produtivo para a Região.

FONTE: Joel Fonseca é ex-vice-prefeito e ex-secretário de Desenvolvimento Econônico de Diadema.

MGE importa 22 locomotivas dos Estados Unidos

www.segs.com.br - Fonte ou Autoria é : Katia Siqueira
04-Ago-2009
A MGE Transportes – empresa do grupo CAT, ligada à Divisão Progress Rail Services – está importando dos Estados Unidos 22 locomotivas modelos SD40-2 e GP40-2. As máquinas deverão desembarcar no porto de Santos até o dia 15 de agosto de 2009 e seguir para a planta de Hortolândia (SP) para início de reforma e modernização.

Ronaldo Moriyama, diretor da MGE Transportes, diz que a empresa traz uma série de novidades para a 12ª Feira Negócios nos Trilhos, que acontecerá no período de 10 a 12 de novembro, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP).

Este é o segundo lote que a empresa traz do exterior para compor sua frota própria de locomotivas para disponibilização às operadoras ferroviárias no Brasil e América do Sul, na forma de vendas, leasing e aluguel. Em maio passado, a MGE recebeu 14 máquinas, sendo 12 modelos C30-7 e duas B36-7. “As máquinas adquiridas nos EUA têm bitola standard e para trafegar na malha brasileira precisam passar por rebitolagem estreita ou métrica, variando de acordo com a necessidade do cliente”, explica Moriyama.

Segundo ele, as 14 máquinas estão praticamente negociadas faltando pequenos detalhes para a concretização do negócio.

Assim como as locomotivas, a empresa mantém em estoque motores diesel EMD e GE remanufaturados à disposição de seus clientes. “A comercialização desses equipamentos também em formato UTEX (base de troca) tem sido uma excelente opção para as ferrovias, uma vez que o resultado é a redução da retenção das máquinas para manutenção, além da considerável diminuição do estoque”, conta Moriyama.

Além dos já conhecidos motores de tração e componentes fabricados na fábrica de Diadema, a MGE / Progress Rail trouxe para o mercado brasileiro a locomotiva Gen Set. Esse novo modelo de máquina é caracterizado pela utilização de dois ou três módulos de potência, sendo que cada um é um grupo gerador independente, composto de motor diesel Caterpillar modelo C-18 de tecnologia ACERT (patente Caterpillar), gerador de tração, gerador auxiliar, sistema de refrigeração, sistema de escapamento, sistema de controle, tudo devidamente compartimentalizado em um container individual para cada módulo de potência bruta de 750 HP. A redução no consumo de combustível em até 30%, além da redução no nível de ruído e controle de emissões de poluentes torna essa nova locomotiva uma opção muito atraente a um mercado que objetiva como prioridade a redução dos custos de operação.

Ainda na área de produtos novos, os motores Caterpillar também estão na lista de estoque da empresa. Ao juntar a tecnologia de ponta desses equipamentos com o conhecimento da equipe MGE / Progress Rail na reforma e manutenção de locomotivas, o resultado foi o desenvolvimento da área de repotenciamento de máquinas GE, EMD e Alco com os novos motores eletrônicos CAT. Essa melhoria tem efeitos imediatos no resultado da operação, como redução considerável no consumo de combustível, aumento da capacidade de tração e redução significativa de emissão de poluentes, adequando-se às futuras normas de controle ambiental.

Na área de serviços - berço tanto da MGE como da Progress Rail – as novidades continuam. Em Hortolândia (SP) foi construída uma área com temperatura controlada designada para a realização de serviços de motores diesel de origem GE, EMD ou Alco. A qualidade do serviço já foi comprovada com o overhaul de mais de 25 motores provenientes de empresas como ALL e FCA.

A recuperação de componentes principais de locomotivas, como turbo compressores e conjuntos de força, é outro serviço disponibilizado pela MGE / Progress Rail desde abril de 2009.

Segundo Moriyama, empresa reserva novas novidades para divulgar na 12ª Feira Negócios nos Trilhos, que acontecerá no período de 10 a 12 de novembro, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP).

Mais informações: (11) 3884-0757 / 3884-0580, e-mail marina@revistaferroviaria.com.br.

4 de ago. de 2009

Cidades do Grande ABC disputam sede do polo tecnológico

Antonio Rogério Cazzali
Do Diário do Grande ABC

Começou ontem a corrida formal para a criação do polo tecnológico do Grande ABC, com a definição do GT (Grupo de Trabalho), em evento realizado na Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, em Santo André, com a presença do secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, de seis prefeitos da região - São Bernardo foi representada por Jefferson José da Conceição, seu secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo - além de reitores de várias universidades locais e de empresários.

A iniciativa visa estimular a pesquisa tecnológica conjunta em setores em que o Grande ABC demonstre vocação, a exemplo do metal mecânico, de plástico, petroquímico, cosméticos, moveleiros, além de outros que tendem a se expandir localmente como o de tecnologia da informação e biotecnologia.

Como revelou Alckmin, o próximo passo será definir uma área de no mínimo 200 mil m² a fim de dar constituição física ao projeto. "Tudo dependerá do que nos for apresentado. Se já existir o prédio, os investimentos diminuirão. Se tivermos somente o terreno, os custos subirão um pouco mais."

Apesar da coesão de propósitos, a disputa pela sede já divide opiniões. O prefeito de Santo André, Aidan Ravin, disse que o município tem grandes áreas particulares, que poderão ser compradas pelo município e cedidas ao Polo.

O prefeito de Diadema, Mario Reali, aposta na criação de vários espaços físicos menores na região. Ribeirão Pires, contudo, com diversas áreas de mananciais e restrições para a tividade industrial, prefere aguadar o desenrolar da história. "Pelo visto, Ribeirão Pires só vai desfrutar dos avanços gerados com a iniciativa", afirmou o prefeito Clóvis Volpi.

De acordo com o diretor-executivo do Consórcio, Fausto Cestari Filho, a região está atrasada alguns anos na elaboração do Polo em relação a São José dos Campos e São Carlos (ambas em São Paulo) e o Vale dos Sinos (RS). "Enquanto o parque industrial do Grande ABC fez sucesso e não sofreu crises, ficamos parados acreditando que esses bons ventos durariam para sempre. Foi um erro que tentamos remediar a partir de agora."

Segundo ele, nos próximos dias, o GT deverá assinar um protocolo que demonstrará os requisitos já cumpridos para a criação do polo. "A partir daí, teremos até dois anos para iniciar o projeto", explicou Cestari Filho.

Na quinta-feira, o grupo visita o Polo Tecnológico de São José dos Campos, que difere do do Grande ABC por tratar de um único tema, o aeronáutico. "O nosso terá um leque amplo de especialidades, com integração regional e não de uma única cidade", disse o diretor. No dia 20 de agosto o grupo visita o Polo do Rio Grande do Sul.

O prefeito Luiz Marinho esteve presente ao evento, mas deixou a Agência assim que Alckin chegou, alegando outros compromissos.

Neste mês, grupo da região conhecerá outros parques

"Os setores de comércio e serviços também se beneficiarão com o Polo Tecnológico", disse o secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de Diadema, Luis Paulo Bresciani, e também coordenador do Grupo de Trabalho do projeto. "A indústria forte impulsiona os outros setores."

Ele reforça que há diferenças entre parque e polo, sendo o primeiro caracterizado por um espaço físico mais centrado, enquanto que no segundo há pulverização das ações em uma área maior. "Nosso desafio é grande, pois são vários APLs (Arranjos Produtivos Locais) que estarão na pauta."

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, o governo estadual ajudou na formação do Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP), que começou a ser formalizar em 2006, com R$ 5 milhões e tem investido mais R$ 12 milhões no Polo Paulista do Jaguaré.

"Não sei quanto será demandado pelo projeto do Grande ABC, mas é bom deixar claro que o SPTec (Sistema Paulista de Parques Tecnológicos) não é para consumir investimentos públicos, mas para atrair aprote privado", explicou Alckmin.

Sindicalismo busca sintonia com avanços tecnológicos

Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre, a ideia de se criar um polo tecnológico na região não é nova, mas agora dá ares de maturidade, longe de projetos voluptuosos do passado.

"Não foi somente a tecnologia para o setor industrial e a vontade política que cresceram nos últimos anos. O sindicalismo também melhorou, e hoje está muito mais voltado ao diálogo." De acordo com Nobre, a evolução sindical é peça importante na constituição de um polo tecnológico, que pede flexibilidade e inteligência.

Segundo o presidente, a própria redução de jornada, de 44 para 40 horas semanais, segue esse propósito de excelência nas atividades. "O trabalhadornão pode mais ficar dez anos sem estudar, como o fazia no passado. A evolução tecnológica requer trabalhadores que tenham tempo de se aprimorar. Assim, a redução da jornada vai colaborar para isso."

Como lembrou o diretor de Desenvolvimento do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, "o ambiente está pronto para receber o polo tecnológico, do sindicalismo maduro às universidades parceiras."

A classe C leva a Lojas Marisa ao paraíso

SÃO PAULO - A Marisa, considerada uma das umas das maiores varejistas de vestuário (feminino, masculino e infantil) do Brasil, e com os negócios voltados principalmente para o público da classe C, comemora uma melhora nos resultados deste primeiro semestre: o lucro líquido foi 98% maior do que o mesmo período do ano passado, e somou R$ 33,6 milhões.

Para alcançar esse número, a empresa adotou uma série de medidas que deram resultado, como gerenciamento de estoque, regionalização de preços e ampla negociação com fornecedores.

De acordo com o presidente da rede, Marcio Goldfarb, filho do fundador da Marisa, Bernardo Goldfarb, e principal acionista, não há mais problemas de estoque. "No primeiro trimestre nos resguardamos bastante e erramos por ser muito seguros, mas agora os estoques estão indo bem e também tivemos maior margem bruta do varejo, que subiu 4 pontos percentuais".

O presidente da rede explica que estão trabalhando a relação com fornecedores para ajudá-los a negociar matéria-prima, como tecidos e outros produtos. Das vendas da rede, 88% são da marca Marisa e o restante de outras marcas, mas toda a produção é terceirizada.

Outra medida sendo levada em conta é a da adequação de produtos e preços a cada região do País. "No mês de junho, por exemplo, que é um mês bom por ter Dia dos Namorados e São João, trabalhamos com duas coleções diferentes, uma para o Sul e Sudeste e outra para Norte e Nordeste", explica o presidente da rede.

Com tudo isso, a rede afirma ter conseguido oferecer preços mais baixos sem ter perdas nas margens. Para o resto do ano, foi revista para cima até a expansão da rede, que deve abrir três lojas a mais que o previsto, totalizando 9 lojas abertas em 2009 e um investimento de R$ 26 milhões. Hoje, a rede conta com 221 unidades.

Goldfarb, que afirma que a Marisa ainda deve continuar nas mãos da família, permanecendo como acionista principal, revelou ainda que optaram por uma estratégia de reduzir as vendas por meio de cartão de crédito, que antes representavam cerca de 60% do total das vendas realizadas e, agora, representa 51,4% do total, dependendo menos dessa forma de pagamento e tendo mais cuidado com a oferta de crédito .

Investimentos

A rede também está investindo em gestão comercial e tecnologia, com a instalação de sistemas chamados SAP Retail, de gestão mercantil, e SAP MAP (merchandising assortment planning), que prometem trazer maior economia e eficiência na operação da rede. "Sempre investimos visando melhoras da margem e análise melhor das compras", ressalta.

O bom desempenho do semestre, que ainda registrou receita líquida de mercadorias e serviços de R$ 620,4 milhões, um crescimento de 2,2% sobre o primeiro semestre de 2008, também permitiu que a rede revisse sua meta de expansão, devendo abrir três lojas a mais que o previsto até o final do ano. Goldfarb explica que a abertura de lojas acontece em cidades com mais de 120 mil habitantes, reforçando praças onde já estão e visando também a redução de custos, em locais onde tenham share e já possuem rede de distribuição. Este ano, já foram inauguradas cinco novas lojas, em cidades como Manaus (AM), e outras na Grande São Paulo, como Guarulhos e Diadema.

FONTE: Danielle Fonseca - DCI

3 de ago. de 2009

Região vai criar polo tecnológico

Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC

Uma ideia que começou a ser discutida no início dos anos 2000 finalmente começará a sair do papel. O Grande ABC terá um polo tecnológico que vai integrar os sete municípios. O plano consiste basicamente em estimular a pesquisa de desenvolvimento em tecnologia e aplicá-la, de maneira integrada, aos setores tradicionais da região: metal mecânico, plástico, petroquímico e cosmético. Outro ponto é fomentar a diversificação da economia regional, essencialmente dependente dos manufaturados.

Hoje, o secretário do Desenvolvimento do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, vem ao Consórcio Intermunicipal do Grande ABC para apoiar a constituição de um grupo de trabalho que deve orientar as ações do polo. O chamado GT do Polo Tecnológico será coordenado pelo secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de Diadema, Luis Paulo Bresciani.

A implementação de um parque tecnológico regional, que não se constituirá em um só local físico para abrigar equipamentos e laboratórios, depende da ação conjunta das empresas do segmento de TI (tecnologia da informação), faculdades públicas e federais, escolas técnicas, centro de pesquisas privados, áreas de engenharias de grandes empresas, entidades representativas e poder público.

"O objetivo é criar uma rede com equipamentos espalhados pelo Grande ABC. E o GT possui a função de buscar a sinergia e a cooperação entre esses atores, para que tenhamos um esforço conjunto de modernização. Hoje não existe um esforço coordenado, cada um trabalha da sua forma", afirmou Bresciani.

De acordo com Fausto Cestari Filho, diretor-executivo do Consórcio, o grupo de trabalho vai promover a governança entre os participantes. "O GT vai estruturar as diversas ações existentes, detectando as necessidades das empresas, oferecendo um norte a todos os agentes. Atualmente, temos um sem-número de atividades que não se ordenam".

Entre as ações de apoio e suporte do GT, Bresciani aponta a realização de eventos técnicos relevantes na região, a fim de elevar o nível de conhecimento das empresas de TI e promover a inovação nos demais setores. "As grandes companhias, assim como as universidades, também terão papel fundamental, como o de difundir informação, capacidade de produção e auxiliar na oferta de estrutura e modernização tecnológica aos menores".

Aqui existe uma importante questão. Segundo Renato Grau, diretor do APL (Arranjo Produtivo Local) de TI, que reúne 25 empresas da região e será colocado em prática neste mês, a maior parte das pequenas companhias não tem competência para desenvolver um projeto de inovação tecnológica e concorrer a editais que proponham seu financiamento. "Esses empresários não têm estrutura. Ficam atolados com as questões do dia a dia e não conseguem ter tempo para pensar em algo inovador ou ter verba ou estímulo para se reciclar. Muitas vezes falta competência técnica", desabafou Grau.

Em sua opinião, é ótimo que esteja havendo um crescimento na oferta de linhas de crédito para as pequenas do segmento, com meses de carência para começar a pagar o financiamento, mas "não é como solicitar um empréstimo no banco, esses editais são bastante exigentes. Na contrapartida, oferecem benefícios como os juros baixos e o prazo longo".

Captação de recursos para projeto ainda não foi definida

Ainda não foi definido com recursos de quem o polo terá sua largada. Como ressaltou Cestari, existe um processo que está acabando de começar e não se sabe se o governo do Estado vai investir e nem quanto.

O que se sabe é que o Grande ABC, até o final de 2007, vinha sendo preterido pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento, que por meio do Sistema Paulista de Parques Tecnológicos, priorizou a criação de sete parques, localizados na Capital, Campinas, São José dos Campos, São Carlos, Ribeirão Preto, Piracicaba e São José do Rio Preto. À época, a justificativa para a escolha das cidades foi que elas já faziam parte do ciclo de tecnologia.

De fora dos projetos do governo, no final do ano seguinte, a Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC encaminhou um projeto à secretaria de Alckmin e a região passou a ser incluída no sistema. "Mas certamente vamos trabalhar com a captação de recursos junto aos governos federal, estadual e até a órgãos internacionais", salientou Bresciani.

Parque tecnológico deverá fortalecer indústrias da região

O parque tecnológico do Grande ABC, além de trazer mais uma atividade para a região, poderá fortalecer, ainda, as competências já existentes no Grande ABC. "Não vamos jogar o passado no lixo, vamos aprimorar o que temos. E o parque pode trazer uma nova formatação a isso tudo. Seremos realmente bons no que? Essa é uma pergunta que a região ainda tem de discutir", avaliou Fausto Cestari Filho, diretor-executivo do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC.

Como paralelo, Cestari Filho cita a indústria aeronáutica em São José dos Campos, em que existem a Embraer, o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), o CTA (Centro Técnico Aeroespacial). "Lá eles são focados nisso, e são o centro de desenvolvimento e inovação do setor no País".

Em relação ao polo de São Caetano, que pretende se estabelecer no Espaço Cerâmica, construído pela Sobloco, a diferença fundamental consiste no esforço regional, e não apenas municipal.

"Inclusive, o que já foi desenvolvido hoje no município pode agregar ao que pretendemos estender a todo o Grande ABC. E essa será uma das competências que o município terá dentro das ações do parque regional", afirmou Cestari.

Na cidade, como disseminadores da ideia, existem a ETE (Escola Técnica Estadual), que oferece o Ensino Médio em TI, a Fatec (Faculdade de Tecnologia), que forma profissionais para atuarem nessa atividade, as Casas Bahia, que instalaram seu CPD (Centro de Processamento de Dados) na cidade e, segundo Cestari, pretendem ampliar o investimento nessa área. E há a USCS (Universidade Municipal de São Caetano), que embora não seja focada em uma só área de formação, tem cursos voltados para o tema.

Mas não somente São Caetano vai ajudar na implementação do parque. Mauá pode contribuir com o desenvolvimento de plásticos diferenciados, São Bernardo, com a metal mecânica, e Diadema, com seu polo cosmético.

Ao incorporar tecnologia ao produto já existente, agrega-se valor a ele, e seu custo se eleva. "Não é uma frustração. É uma evolução. Vamos ter de fazer um arranjo e, em suma, pegar o que temos de melhor para nos tornarmos mais competitivos".

EDUCAÇÃO - No Centro Tecnológico da General Motors, em São Caetano, há dois anos foram abertas 1.200 vagas para engenheiros. No entanto, houve dificuldade para o preenchimento de todas as vagas. "As entidades educacionais da região terão de rever seus currículos, readequar suas grades, para formar profissionais focados e com competências voltadas a um objetivo comum na região", alertou Cestari.

Esse será mais um trabalho que o Grupo de Trabalho do Polo de Tecnologia, liderado pelo secretário do Desenvolvimento Econômico de Diadema, Luis Paulo Bresciani, vai ter de solucionar. "Se queremos crescer em TI, elas terão de rever a necessidade de cursos de pós-graduação voltado para a área e de investimento em pesquisas de ponta", ressaltou Bresciani.

Max com e sem fivelas

O final da década de 1980 foi determinante para a família Machado Silva. Nessa época uma briga por herança fez com que o patriarca Francisco saísse de Ipanema, em Minas Gerais, e viesse para Diadema, município em que três dos seus oito filhos já moravam para tentar a vida. Trouxe todos com ele, inclusive Maximiano, então com 14 anos. Na cidade o rapaz se instalou, estudou e até hoje reside.

Sua simpatia e o fato de usar fivelinhas no cabelo curto viraram marca registrada no início da carreira. Max Fivelinha, apresentador, maquiador, consultor de moda, jornalista e agora ator. Sim, o multimídia – ele trabalha em quatro, simultaneamente – acaba de encenar o papel de um artista plástico em Vende-se um Véu de Noiva, novela do SBT.

Max garante que, embora a cidade sempre tenha tido fama de violenta, ele nunca teve vergonha de dizer onde mora. “Vivo lá desde que era um pasto. Diadema que era violenta virou exemplo”, diz, referindo-se à lei seca, que entrou em vigor em julho de 2002 e diminuiu os índices de criminalidade por obrigar os bares a fecharem as portas entre 23h e 6h. Ele conta que antes era comum ver cenas de assassinato nas ruas.

Para Max, o fato de sua casa – que preferiu não mostrar porque gosta de preservar intimidade –, na Vila Nogueira, ficar perto da divisa com São Paulo, é uma grande vantagem. “Em dez minutos estou onde trabalho (Estação Paraíso). Quando saio de lá (Rádio Mix FM) tenho a sensação de estar voltando para casa e isso é muito bom. Não é nem do lado nem tão longe: é na medida.”

O que nem todos sabem é que o apresentador articulado, por muitas vezes engraçado – o que até rendeu o apelido de Fivelinha, por usar os apetrechos no cabelo quando trabalhava na MTV como VJ e em outros programas – é tímido e se acha sem-graça. “Não desperto a libido de ninguém”, sentencia. Para ele, que já foi modelo e há oito anos apresenta o programa de rádio Segundas Intenções, em que dá dicas sentimentais e sexuais para os ouvintes, em sua maioria adolescentes, o sexo está em segundo plano. “Meu trabalho está sempre em primeiro lugar.”

Além do programa da rádio, Max é figurinista da emissora, escreve para blogs de moda e ainda tem pique para acordar cedo para treinar em uma academia de São Bernardo, local onde concedeu a entrevista à reportagem da Dia-a-Dia Revista. “Estou em uma fase em que só escolho as coisas que valem muito a pena porque o meu tempo está bem curto.”
Max Fivelinha agora é ator

Quando quer fugir da correria, o apresentador – que se diz avesso à tecnologia e até ostenta uma agenda de telefones de 2005 porque se recusa a gravar os contatos no celular – tem o seu refúgio: um sítio em Camanducaia, sul de Minas, próximo a Monte Verde. É lá que ele cultiva uma horta, “capina com a enxada” e, literalmente, atola o pé na lama.

“As pessoas acham que sou uma pessoa sofisticada. Muito pelo contrário, sou superbagaceira. (risos) Gosto de me desligar da televisão, colocar uma bermuda e fazer limpeza em casa.” E pasmem: tirar pó do móvel, tarefa que pode deixar muitas donas de casa de mau humor, é um dos passatempos prediletos do intrépido Max.

FONTE: Miriam Gimenes - Dia a Dia Revista

31 de jul. de 2009

Grande ABCD terá GT do Pólo Tecnológico

Por Iara S. Luz

Na segunda-feira, 3 de agosto, na reunião ordinária do Consórcio Intermunicipal Grande ABCD os prefeitos das sete cidades recebem o secretário de Desenvolvimento do Estado de São Paulo que virá à região para participar da implantação do Grupo de Trabalho (GT) do Pólo Tecnológico que tem como proposta promover e fomentar a pesquisa de desenvolvimento em tecnologia.

Na ocasião o secretário estadual também falará sobre o Sistema Paulista de Parques Tecnológicos criado por sua secretaria e que já foi instalado em várias cidades do Estado. Os Parques são mecanismos que facilitam o surgimento de empresas de base tecnológica, resultado do trabalho em parceria com governos, universidades e setores produtivos com o intuito de criar atividades de alto valor agregado.
Inicialmente, o GT do Pólo Tecnológico do Grande ABC será coordenado pelo secretário de Desenvolvimento Econômico de Trabalho de Diadema. Também vão compor o Grupo de Trabalho a Secretaria de Desenvolvimento do Estado, os coordenadores dos Núcleos Estratégicos de Desenvolvimento Econômico, representantes do GT Automotivo, da Associação das Empresas do Pólo Petroquímico (APOLO), reitores de universidades, além de representação regional do CIESP, associações comerciais e dos sindicatos dos trabalhadores.

A reunião do Consórcio será realizada das 9h às 12h. Na pauta, ainda, serão discutidas as alternativas para a interligação do Rodoanel/Avenida Jacu Pêssego com a Avenida dos Estados; criação do Consórcio Público; situação do Hospital Radamés Nardini, em Mauá; instalação e as atividades do GT Lei Específica da Billings e o calendário proposto para o período de regulamentação da Lei.

Serviço
Consórcio Intermunicipal Grande ABC
Avenida Ramiro Colleoni, 5, Centro de Santo André. Tel. 4992-301

FONTE: Prefeitura do Município de Diadema

30 de jul. de 2009

Nicoboco inaugura primeira loja de franquia

Com novo conceito e layout de loja, a Nicoboco, marca 100% brasileira, inaugurou na última sexta-feira (24) uma unidade própria no Shopping Praça da Moça, em Diadema. Foi o primeiro passo da empresa rumo à expansão através de franchising.

"A abertura da unidade própria no Shopping Praça da Moça foi estratégica para consolidação da marca na região, uma vez que contamos com lojas nos Shoppins ABC e Mauá Plaza", diz David El Etter, franqueador da marca.

O mix de produtos da empresa, reconhecida no mercado de vestuário e especializado nas áreas de surf, street e sport wear, consiste em masculino, feminino, juvenil, acessórios, tênis e óculos.

A coleção de verão traz a influência dos anos 70 e do street. A novidade é a presença de peças especiais desenvolvidas com tecidos ecológicos. Uma delas é o reciclato, obtido a partir da reciclagem de garrafas pet combinando com alta técnologia textil, resultando em um tecido nobre, macio, confortável e resistente.

Já o organique (algodão orgânico), usados nas camisetas da coleção, é produzido sem a utilização de agrotóxicos, adubos quimicos ou outros insumos prejudiciais ao meio ambiente. Desta forma, a rede ainda contribui com a recuperação equilíbrio ambiental.

FONTE: Editora Empreendedor

Paulo Fontes assume no Shopping Praça da Moça, em Diadema (SP)

Paulo Fontes, executivo que ocupou por dois anos o cargo de gerente financeiro do Shopping Center Lapa, em Salvador, assumiu há um mês o mesmo cargo no Shopping Praça da Moça, em Diadema (SP). Em seu lugar assumiu Cândido Pimentel. O novo contato de Paulo é paulofontes@shoppingpracadamoca.com.br

Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE)