22 de jan. de 2014

Freudenberg ampliará produção de termoplásticos em Diadema


Grupo Freudenberg vai ampliar suas fábricas em Jacareí e Diadema, ambas no Estado de São Paulo. A empresa investe em produção de vedações e não tecidos no Brasil. Esses aportes são parte de um orçamento de R$ 40 milhões que a companhia destinou à América do Sul em 2013 para inovação, expansão da capacidade fabril e melhoria geral de processos. 

O grupo vai inaugurar uma linha de produção de componentes termoplásticos de alto desempenho para a indústria automotiva em Diadema (SP), em parceria com a japonesa Nippon Oil Seal Industry Co., Ltd. (NOK). Segundo o CEO da Freudenberg-NOK na América do Sul, George Rugitsky, seis máquinas passarão a produzir “no começo deste ano”. De acordo com o executivo, isso permitirá a duplicação das vendas planejadas para essa unidade de negócios. 

A fábrica de Jacareí também vai inaugurar mais uma linha, mas para o segmento de higiene.


fonte: 

AUTOMOTIVE BUSINESS


18 de jan. de 2014

Hortas ocupam terrenos baldios e mudam a paisagem urbana em Diadema

Há dez anos, um dos municípios mais densamente povoados do país, Diadema, na Grande São Paulo, está modificando seu cenário com a produção de alimentos em hortas urbanas comunitárias. Terrenos antes utilizados para o descarte de lixo e entulhos, além de atraírem usuários de drogas, hoje produzem alimentos como hortaliças, melancia, morango e até milho. Além da prevenção ao mau uso dos espaços, as hortas, que fazem parte de um programa da prefeitura chamado Agricultura Urbana, ajudam moradores na geração de renda e na preservação do meio ambiente.

Moradores trabalham em antigo terreno baldio com o cultivo de hortaliças na periferia de Diadema (Foto: Marcos Luiz/Divulgação Prefeitura de Diadema)

“Inicialmente, a intenção era justamente produzir alimentos naturais onde há carência, como as partes periféricas da cidade. Hoje, a produção de hortaliças orgânicas não só reflete na renda da família do participante, como também aumenta a oferta desse tipo de produto nas imediações da região”, diz o técnico agrícola George Franklin, da prefeitura do município.

O programa foi impulsionado por linhas de financiamento do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) em 2003, mas, nos últimos três anos foi intensificado. Além das hortas, os espaços também abrigam programas ocupacionais e educacionais.

No total, Diadema conta hoje com 26 hortas ativas, totalizando 12 mil metros de área cultivada com produção de aproximadamente 12 toneladas mensais - uma média de um quilo de alimento por metro quadrado.

No início, uma equipe do governo procurava possíveis terrenos para a implantação das hortas, com a limpeza do terreno, cerca, adubação e plantio de mudas. Hoje, a população já faz os pedidos para a criação de novos espaços. Quinze hortas ainda estão na lista de espera para serem implantadas. A prefeitura reconhece que a demanda é grande e tem dificuldades para atender todas as famílias cadastradas.

Mesmo assim, o coordenador operacional do programa, José Antoniel Gomes, diz que até o final do atual governo mais 100 hortas devem ser implantadas. “Pretendemos utilizar todos os espaços que não tenham um aproveitamento correto para implantar novas hortas. Uma vez que a implantação feita, é possível mudar o visual da cidade e principalmente o pensamento das pessoas”.

Alguns horticultores já tinham convívio e algum conhecimento em cultivo, mas a maioria era formada por trabalhadores da indústrias ou comércio com uma cultura urbana, sem qualquer contato com a agricultura. Para apoiar os iniciantes, o programa conta com uma equipe de 15 pessoas que circulam pelas hortas diariamente orientando a população sobre os cuidados na manutenção dos canteiros, além de fornecer mão de obra e produtos como sementes e mudas.

Geração de renda

A grande demanda pela implantação de novas áreas gera dificuldades para atender todas as famílias cadastradas. (Foto: Silene Silva/Ed. Globo)

As hortas não utilizam agrotóxicos, o que impede o risco de contaminação do solo, nascentes, animais e trabalhadores. A produção, além de adequada à tendência da busca por alimentos saudáveis, está alterando sifnificativamente a vida dos moradores. 

As donas de casa Maria Oliveira Urbano e Lucimara Rodrigues Silva, que sofriam de depressão, participam do programa na modalidade ocupacional, cujo objetivo é ajudar os moradores no tratamento da saúde. “Antes, eu vivia em hospitais. Quando iniciou o programa em minha comunidade, comecei a trabalhar no cultivo e minha saúde e alimentação melhoraram. Para mim, está sendo uma terapia”, conta Maria. Lucimara também teve melhora na saúde, e viu a da filha, de 9 anos, beneficiada com a boa alimentação.

Além do consumo próprio, os moradores vendem o excedente ou doam o produto a entidades sociais em quantidades que variam. Também não há um valor absoluto sobre a venda das hortaliças. Alguns moradores obtêm um complemento de renda que pode chegar a R$ 700 por mês. Nas hortas, um pé de alface pode custar até R$ 2,00, sendo que em feiras e supermercados o produto orgânico sai por cerca de R$ 3,50.

Educação ambiental e agrícola

       As crianças do projeto em um dos canteiros escolares (Foto: Divulgação Prefeitura de Diadema)

Além das hortas ocupacionais, Diadema também trabalha com hortas voltadas para a educação. São sete pequenas lavouras implantadas na rede municipal de ensino para que os alunos possam comer alimentos cultivados por eles mesmos na própria escola.

As crianças sentem-se entusiasmadas com a responsabilidade e botam o pé na roça. Os professores fazem a junção da atividade nas hortas com o conteúdo ministrado na sala de aula.

A experiência de plantar e colher torna natural a curiosidade de se alimentar de forma mais saudável e serve como incentivo aos familiares porque os alunos também podem levar o resultado do cultivo para casa. “O contato com o cultivo gera expectativas nas crianças em consumir os produtos que ajudaram a plantar” diz George.

fonte: SILENE SILVA DE DIADEMA - globo rural

17 de jan. de 2014

UNIFESP ADIA MAIS UMA VEZ OBRAS DO PRINCIPAL CAMPUS DE DIADEMA

Enquanto a principal unidade da Unifesp não fica pronta, os alunos utilizam edifícios provisórios Foto: Amanda Perobelli
Enquanto a principal unidade da Unifesp não fica pronta, os alunos utilizam edifícios provisórios Foto: Amanda Perobelli
 
Após sete anos, projeto de unidade no Bairro Eldorado passará por reformulação e segue sem data para sair do papel

Já são sete anos de estudos e adequações de projetos, mas ainda não será desta vez que a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) conseguirá tirar do papel a unidade matriz da instituição em Diadema, no sítio Morungaba, na estrada Pedreira/Alvarenga, em área de manancial do Bairro Eldorado. De acordo com a universidade, o projeto deverá passar por reformulação, antes de ser reenviado à Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), órgão que libera o início das obras, por se tratar de uma área ambientalmente protegida. 

Enquanto a principal unidade da Unifesp não fica pronta, os alunos utilizam edifícios provisórios, como é o caso da unidade da Manuel da Nóbrega, prédio da Prefeitura onde funciona a Fundação Florestan Fernandes, ou locais pequenos como é o caso da unidade José de Filippi, no Bairro Eldorado. A única exceção é a unidade José de Alencar, onde fica o prédio de pesquisa e complexo didático, entregue em 2012. O espaço é o único local realmente apropriado para as aulas da universidade em Diadema, conforme informações de alunos. 

A nova justificativa da Unifesp para o atraso nas obras da unidade matriz é a elaboração do PDInfra (Plano Diretor de Infraestrutura), cujo objetivo é organizar o crescimento e consolidação das unidades para os próximos 20 anos, de modo que os projetos acadêmicos e pedagógicos de cada campus possam encontrar a infraestrutura correspondente às atuais e futuras demandas. A licitação para o PDInfra foi finalizada no mês passado. A Unifesp não revelou a ganhadora do certame. 

DEMANDA
A expectativa da universidade é que, ainda neste primeiro semestre, a comunidade acadêmica discuta, através do PDInfra, a destinação dos atuais e possíveis espaços para atender a demanda da Unifesp. Como o terreno destinado à unidade Morungaba possui uma APP (Área de Proteção Permanente) e há restrições de atividades no local, a universidade pediu ajuda da Cetesb, no final de 2013, para orientar os trabalhos.
A Unifesp solicitou a prorrogação do prazo para as respostas às exigências da Cetesb para liberação da Licença de Instalação e autorização de início das obras. Em nota, a Cetesb informou que aguarda o envio de informações complementares solicitadas junto à direção da Unifesp, para prosseguir  com a análise do pedido da licença ambiental. Diante disso, não há data ou perspectiva de quando as obras da unidade matriz serão iniciadas. 


Unidade ficará às margens da Billings 

A unidade ficará em um terreno de 20 mil metros quadrados, às margens da represa Billings. O terreno tem uma APP (Área de Preservação Permanente) que pertence à Zona de Preservação Ambiental de Diadema e à Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais do Reservatório Billings. O projeto previa a construção de 15 laboratórios, 25 salas de aulas e administração para abrigar 10 mil alunos. 

No local serão ministrados cursos de Física Aplicada, Engenharia Civil, Engenharia de Alimentos, Engenharia Mecânica e Geologia. A Unifesp esclareceu que a abertura da quinta unidade de Diadema não representa desativar outros locais na cidade. 

Aberta em 2007, a Unifesp Diadema conta com quatro unidades (José de Filippi - Eldorado; Manuel da Nóbrega - Florestan Fernandes; José Alencar - Centro; e Antonio Doll - Centro) e 2,3 mil alunos, além dos calouros que iniciarão o ano letivo.

fonte:  Claudia Mayara - ABCD MAIOR

16 de jan. de 2014

Centro Novo Dia será implantado em Diadema


O convênio que garante a implantação de uma unidade do Centro Novo Dia em Diadema foi assinado na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, em São Paulo, nesta quarta-feira (15/1). 


Estiveram presentes o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Rogério Hamam, o prefeito de Diadema a vice-prefeita e secretária de Assistência Social e o diretor técnico II da DRADS ABC. 


O Centro Novo Dia é um espaço inovador para proteção e convivência de idosos semidependentes, com idade igual ou superior a 60 anos. Segundo o secretário, “a prioridade do atendimento é para famílias que não têm condições de dar atenção e cuidado durante o dia, pois precisam trabalhar”.


“O Centro oferece a possibilidade de integração do idoso durante o dia. O familiar tem a tranquilidade de saber que o idoso está sendo bem acolhido no equipamento, evitando acidentes domésticos e tirando-os até de uma possível depressão. E à noite ele volta para vínculo familiar”, afirmou o secretário.

O local oferece atendimento médico, enfermaria, alimentação, atividades de lazer, cultura, banheiros adaptados, área de descanso e sala de convivência com TV e DVD, além de computadores para aulas de informática.


O prefeito ressaltou que, agora que assinamos esse convênio temos a garantia de que a Prefeitura vai receber os recursos para a implantação do Centro. “O Estado está garantindo o investimento por meio do secretário. Agora o próximo passo é a análise das documentações técnicas e a definição do local. E Diadema terá um equipamento digno para os idosos”.


fonte: Keila Macedo - Portal PMD

15 de jan. de 2014

Diadema perde um médico a cada 4,5 dias

A rede de Saúde em Diadema perdeu mais três médicos, que solicitaram demissão da Prefeitura. Foi o primeiro registro de pedidos de exoneração em 2014, totalizando 85 baixas no setor desde que Lauro Michels (PV) assumiu a Prefeitura, em 1° de janeiro do ano passado. A média é de uma demissão de médico a cada quatro dias e meio.
Quando chegou ao Executivo, Lauro encontrou 570 profissionais da área, mas viu o crescimento nos pedidos de exoneração de funcionários que não concordam com o modelo de gestão do ex-prefeito e titular da pasta de Saúde, José Augusto da Silva Ramos (PSDB).
Contratados entre 2008 e 2011, durante o governo Mário Reali (PT) – que antecedeu o de Lauro –, Regina Celia da Cruz Costardi, Luis Cavalcanti Pereira Lima e Soraya Moretti de Andrade Silva tiveram o desligamento do quadro de servidores municipais publicado no domingo no Diário Oficial.
A falta de profissionais resultou no encerramento da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de pediatria do Hospital Municipal, em Piraporinha, redução no atendimento da UPA (Unidade de Pronto Atendimento 24 horas) do bairro Paineiras e na alteração no funcionamento de diversas UBSs (Unidades Básicas de Saúde).
Em Diadema, os salários de médico variam de R$ 3.342,98 para 12 horas semanais a R$ 11.143,28 para 40 horas semanais, sendo R$ 800 de valor de plantão durante a semana e R$ 1.300 aos fins de semana. Do quadro, 73% dos funcionários têm gratificação.
Mesmo assim, muitos profissionais deixam a rede por não concordar com as atitudes de José Augusto e da diretora do Hospital Municipal, Sylvia Maria Moreira.
O município recebeu somente um profissional do programa Mais Médicos do governo federal e está inscrito na terceira fase do projeto, tendo solicitado 34 funcionários. Diadema requereu 35 profissionais na segunda etapa do programa, mas não foi contemplada. A Secretaria de Saúde perdeu prazo de adesão na primeira etapa.
A Prefeitura informou que não há previsão de contratação de médicos. Para minimizar os transtornos causados pelo deficit na rede municipal, o Paço tem prestado atendimento prioritário aos casos de urgência e emergência e organiza a escala de trabalho para atender em horários de maior demanda.
fonte: Rogério Santos - Diário do Grande ABC


10 de jan. de 2014

Em 2013, o Poupatempo realizou mais de 38,6 milhões de atendimentos em todo Estado


Detran foi o órgão com maior atendimento no Poupatempo. Foto: Divulgação
Detran foi o órgão com maior atendimento no Poupatempo. Foto: Divulgação
 

Em 2013, o Poupatempo, programa de serviços coordenado pela Secretaria Estadual de Gestão Pública, realizou mais de 38,6 milhões de atendimentos em todo Estado, dentre presenciais e pelo Disque Poupatempo.

Os órgãos que mais tiveram solicitações foram Detran/Ciretran, com 6,6 milhões de serviços prestados, Instituto de Identificação com 4,7 milhões, e-poupatempo (serviços públicos pela internet), com 2,8 milhões, e Sert (Secretaria do Emprego), com mais de 2,3 milhões.

Por dia, os postos Poupatempo registraram uma média de 132,6 mil atendimentos, sendo cerca de 24,4 mil do Detran/Ciretran, 17,4 mil do Instituto de Identificação, mais de 10,4 mil pelo e-poupatempo, e aproximadamente 8,7 mil serviços diários pela Sert.  

Desde a inauguração da primeira unidade, em 1997, o Poupatempo já prestou mais de 382 milhões de atendimentos. Atualmente, o programa conta com 32 postos instalados na Capital, Grande São Paulo, o que inclui o ABCD, Interior e Litoral. Em 2014, mais 35 unidades começam a ser implantadas em diversas regiões do Estado, inclusive em Santo André e Diadema.

“O Poupatempo é um programa que beneficia milhões de cidadãos e agora, com a expansão, poderemos levar serviços públicos de qualidade para cada vez mais perto das pessoas”, afirmou o secretário de Gestão Pública, Davi Zaia.

Internet - Com o e-agendamento, o cidadão não precisa mais aguardar pelo atendimento no posto. Basta agendar o serviço pela internet, no dia e horário de sua conveniência e chegar com 15 minutos de antecedência para a retirada da senha. O sistema também permite distribuir melhor o fluxo de atendimento durante todo o horário de funcionamento da unidade.

O agendamento pode ser feito no site www.eagendamento.poupatempo.sp.gov.br, no Facebook www.facebook.com/poupatemposp, ou no próprio posto. Em agosto, o Disque Poupatempo (0800 772 3633) também passou a marcar atendimento para RG.

fonte: ABCD MAIOR

Assinatura de contrato com a Sabesp é adiada em Diadema

Decisão conjunta entre representantes da Companhia de Saneamento Básico de Diadema (Saned) e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) fez com que fosse adiada a assinatura do contrato que autorizaria a empresa estadual a iniciar a exploração dos serviços de água e tratamento de esgoto no município, e manteve a Saned à frente dos trabalhos pelos próximos dois meses. A previsão era de que a Sabesp iniciasse a operação na cidade na próxima segunda-feira (13), com concessão plena pelos próximos 30 anos. Porém, detalhes de ordem técnica no contrato que foi elaborado pela Sabesp provocaram o adiamento.
Em entrevista ao Diário Regional, o diretor-presidente da Saned, Élbio Camillo Junior, afirmou que encontrou algumas falhas depois de analisar o contrato que foi encaminhado pela Sabesp na última segunda-feira (6). Por esse motivo, ambas as partes resolveram adiar o anúncio oficial do retorno da Sabesp à cidade depois de quase duas décadas. Novas reuniões vão acontecer antes da assinatura do contrato, as quais deverão, inclusive, contar com a presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB). “Algumas cláusulas no contrato precisam ser revistas antes da assinatura, porque não concordamos integralmente com o que foi redigido pelo Estado. Sendo assim, a Sabesp não vai assumir na segunda-feira e a Saned continuará operando na cidade por mais 60 dias”, destacou Camillo Junior.
Ao ser informado sobre o adiamento do contrato pelo diretor-presidente da Saned, o prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), disse que, a partir de agora, a tendência é aumentar a cobrança por posição de Alckmin. “Já fizemos a audiência pública e não podemos aceitar o adiamento. Por isso, vou cobrar do governador, porque não podemos aceitar dois meses de espera. Estou aguardando uma resposta dele (Alckmin)”, ressaltou o chefe do Executivo ao Diário Regional.
Solução
O retorno da Sabesp na prestação do serviço de saneamento básico em Diadema, aprovado em setembro de 2013 na Câmara, foi a solução encontrada por Michels como forma de zerar o déficit de R$ 1,1 bilhão junto à companhia. O saldo negativo foi acumulado devido ao rompimento do contrato com a Sabesp pelo ex-prefeito José de Filippi Junior (PT), em 1993. Em contrapartida ao retorno, a Sabesp depositará nos cofres municipais cerca de R$ 95 milhões, que deverão ser aplicados em saneamento básico. O montante será pago em duas parcelas de R$ 47,5 milhões cada.
Enquanto estiver prestando serviço na cidade, a Sabesp aplicará R$ 430 milhões em saneamento básico. Do total de recursos injetados no município, R$ 222 milhões serão aplicados em obras no sistema de esgoto e R$ 208 milhões em produção, tratamento e distribuição de água. Com o adiamento do contrato, não há definição de quando ocorrerão os investimentos.


Além disso, os 293 funcionários da Saned serão absorvidos aos quadros de funcionários da Capital com equiparação salarial, além do congelamento do preço de R$ 0,90 por metro cúbico pago pelos moradores de Diadema.
fonte: Fernando Valensoela - DIÁRIO REGIONAL

9 de jan. de 2014

NOVAS ARQUIBANCADAS SÃO INSTALADAS NO INAMAR, MAS NOVELA NÃO ACABOU


 
O Água Santa estreia no dia 1 de fevereiro, no próprio Inamar, contra o Noroeste Foto: Daniel Tossato
O Água Santa estreia no dia 1 de fevereiro, no próprio Inamar, contra o Noroeste Foto: Daniel Tossato
 
O ano mal começou, mas os torcedores do Água Santa já têm motivos para dar o primeiro pulo de alegria. O problema da capacidade de público do estádio do Inamar, que ameaçava a presença do Netuno na Série A-3 do Campeonato Paulista, está quase resolvido. As arquibancadas móveis foram colocadas atrás dos dois gols, elevando o limite de espectadores a 10 mil – de acordo com as regras da FPF (Federação Paulista de Futebol). Resta agora à Prefeitura de Diadema, que administra a praça esportiva, obter os laudos necessários para evitar uma interdição futura.

“Um engenheiro da Federação foi ao estádio e aprovou as obras. Conseguimos também os laudos da vigilância sanitária e polícia militar, só falta o dos bombeiros, que devem ir ao Inamar até amanhã (sexta-feira). Precisamos dos laudos para ter o estádio durante todo o campeonato, senão o Água jogará duas partidas lá e ele será interditado”, comunicou o secretário de Esportes de Diadema, Antonio Marcos, o Marquinhos. Apesar das palavras animadoras dele, a Federação Paulista informa, por meio do seu site oficial, que os laudos de engenharia está vencido e o de vigilância sanitária (que é chamado de condições sanitárias e de higiene) vencerá na sexta-feira (10/01).

Segundo Marquinhos, os bombeiros acompanharam de perto as obras e fizeram recomendações a respeito da instalação das arquibancadas tubulares (móveis), preocupando-se com a largura dos assentos e o material da construção (de ferro). O Inamar ganhou 3.650 novos lugares, totalizando 10 mil com a arquibancada central. A estrutura móvel foi levantada por uma empresa – de nome não revelado – e será desmontada após o fim da A-3. 
O Água Santa estreia no dia 1 de fevereiro, no próprio Inamar, contra o Noroeste. Até lá, a prefeitura se esforçará para fazer uma manutenção do gramado sintético, alvo de reclamação dos jogadores, sem descartar uma troca do piso. Tudo depende da ajuda de possíveis parceiros. “Queremos deixar o gramado pronto até o dia 23, para que os atletas tenham pelo menos uma semana para se adaptar ao novo piso”, planeja Marquinhos. Outra ideia é arrumar a cabine de imprensa, um ponto a mais de crítica em relação à praça esportiva .

Concessão
A Câmara de Vereadores aprovou a concessão do Inamar e parecia que o Água Santa viraria o dono do estádio, mas o prazo para que os candidatos entrassem na disputa pela arena se esgotou no dia 3 de janeiro e ninguém quis assumir os gastos das reformas. Por esse motivo, o Inamar permanece nas mãos da prefeitura. 

fonte: Antonio Kurazumi - ABCD MAIOR

Diadema lidera alta do IPTU entre as maiores cidades da Grande SP

Diadema é a cidade que aplicou o maior reajuste no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) entre os 10 municípios mais populosos da Grande São Paulo, de acordo com levantamento do G1. A Prefeitura de Diadema diz que o aumento foi de 17%, resultado de uma correção da Planta Genérica de Valores (PGV) dos imóveis. Entretanto, moradores ouvidos pela reportagem relatam ter recebido carnês com índice que chega a quase 100% de alta.

G1 solicitou entrevista com representante da Prefeitura de Diadema, mas a administração do prefeito Lauro Michels (PV) enviou uma nota e informou que mais esclarecimentos só podem ser prestados na próxima semana. A administração disse, porém, "que o aumento significativo do Imposto Territorial Predial Urbano (IPTU) após a atualização da Planta Genérica de Valores (PGV) não está concentrado em um bairro específico e sim pulverizado pela área da cidade", de acordo com o texto.

Segundo a Prefeitura de Diadema, hoje a cidade tem 78.658 contribuintes cadastrados para contribuir com o IPTU. A receita estimada é de R$ 145,539 milhões.Em outro trecho da nota, a administração diz que o adensamento urbano ou mudança no imóvel pode ter motivado os maiores aumentos. "A alteração de cadastro que modifica o valor do IPTU pode ser feita em duas situações: maior área de concentração ou alteração do padrão de qualidade do imóvel. Entretanto, para apurar os dados específicos solicitados será preciso um maior tempo. Dessa forma, a entrevista com representante da Prefeitura será possível apenas na próxima semana", disse.

O aumento no IPTU da cidade, localizada no ABC, contrasta com a realidade de cidades vizinhas. Na capital paulista, o prefeito Fernando Haddad (PT) não conseguiu aplicar um aumento de até 20% para imóveis residenciais e 35% para imóveis comerciais – percentuais que variavam de acordo com a região da cidade. O imbróglio jurídico chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), que manteve a proibição da cobrança a partir deste ano. Os carnês do IPTU serão reajustados apenas com a correção da inflação, cerca de 5,6%.
A segunda maior cidade do estado, Guarulhos, viveu uma polêmica devido ao aumento de quase 2000% no início de 2013. Moradores chegaram a fizer fila para pedir a revisão do imposto. Face à impopularidade, meses depois, vereadores aprovaram lei que reduzia o IPTU. Neste ano, houve redução média no valor do IPTU para imóveis residênciais de 20% nominal e 25% real.
Cidade
Aumento IPTU
Guarulhos
redução média de 20% para imóveis residenciais
São Bernardo do Campo
5,78%
Santo André
5,77%
Osasco
5,27%
Mauá
5,7%
Mogi das Cruzes
5,84%
Diadema
17%
Carapicuíba
Sem reajuste, diz prefeitura
Itaquaquecetuba
5,84%
Taboão da Serra
5,46%
Barueri
5,65%
*Municípios listados em ordem dos mais populosos da Grande São Paulo, segundo IBGE.
Os moradores de Diadema foram pegos de surpresa pelo aumento motivado em parte pela atualização da Planta Genérica de Valores (PGV), que subdivide as áreas urbanizadas da cidade em zonas de valor.

“Em cima dos novos patamares é que foi aprovado um reajuste de até 17%. Tentamos barrar esse aumento e não conseguimos. Por isso, tem tanta gente reclamando”, afirmou o vereador Josa (PT), da oposição.

Sem sono
Moradora do Jardim Canhema há 33 anos, a dona de casa Zildete Costa da Silva, de 58 anos, conta que "perdeu o sono" quando viu o carnê do IPTU. Em 2013, ela pagou R$ 442 e, neste ano, o valor subiu para R$ 877, com desconto de pagamento à vista. Ela, que vende salgadinhos para festas, garante que não terá como pagar em uma única parcela, como tem costume de fazer para aproveitar o desconto de 10% que é concedido à vista.

“Aumentou praticamente 100%. É muita coisa. A gente não pode pagar tudo isso. Que eu saiba aqui não melhorou nada. Aqui a bagunça é a noite inteira”, desabafou sobre a região onde vive.
Na terça-feira, ela foi até a Prefeitura para reclamar dos valores. “Falaram que eu construí mais no meu terreno. Aqui não tem espaço. Eu me mudei para cá em 1986. Nesse tempo eu só construí um telhadinho para cobrir a área de serviço e mais nada”, garantiu.
Morador há de 35 anos do Jardim Santa Rita, o pintor de automóveis Josemar de Jesus Souza também se mostrou inconformado com a alta do imposto em Diadema. No caso dele, o aumento superou os 100%. "Paguei pouco mais de R$ 400 no ano passado. Este ano, subiu para R$ 900. Ninguém espera um aumento desse. Muita gente está reclamando. Vai dar os apertos nas contas, mas tem de pagar. Ninguém está preparado para isso", declarou.Souza reclamou que o dinheiro do imposto não é revertido em melhorias para o bairro. "Acho que não vale a pena (o pagamento). Aqui, por exemplo, precisava recapear essas ruas cheias de buracos", disse. Em Diadema, a alta no imposto ainda não mobilizou a Justiça, segundo a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de Diadema, Marilza Nagasawa.
fonte: Letícia Macedo -  G1 São Paulo

8 de jan. de 2014

IPTU em Diadema sobe até 162% para este ano

O aumento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) em Diadema chegou a 162% em residências e comércios para o exercício de 2014. O acréscimo está bem acima da variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), utilizado para reajustar valores do mercado imobiliário e de tributos referentes a construções.
O Diário teve acesso a quatro contas do IPTU de 2014 e em todas a majoração supera os 13% de índice médio de aumento calculado pelo governo de Lauro Michels (PV) (veja duas contas no fac-símile ao lado). Para o morador José Aberle, proprietário de residência no bairro Canhema, a cobrança ficou em R$ 2.084,02 para os próximos 12 meses. Em 2013, o valor foi de R$ 794,27. Ou seja, o carnê deste ano está 162% mais caro do que o do ano passado.
Comerciante do bairro Canhema, Josemar de Jesus Souza, 60 anos, afirmou que seus vizinhos reclamaram de ter recebido o carnê do IPTU com quantias bem superiores em comparação com 2013. Ele mesmo viu o tributo referente ao seu imóvel subir de R$ 502,96 para R$ 1.000,44 – alta de 98%. “Não foi só na minha casa que veio com o dobro de aumento. Moro em Diadema desde 1979 e nunca vi o IPTU subir desse jeito. Dobrar o valor é demais”, relatou.
Metalúrgico aposentado, Antônio Leandro, 65 anos, disse ganhar salário-mínimo (R$ 724) e que não pretende pagar a conta do IPTU de 2014. Neste ano, a Prefeitura de Diadema estipulou em R$ 521,10 o tributo municipal, valor 42% mais caro do que os R$ 367,71 fixados no ano passado. “Se (a Prefeitura) não arrumar (a quantia no carnê), não vou pagar. Ainda tenho condições de pagar, mas ficaria miserável tendo de quitar tudo”, alegou.
Em nota, a administração Lauro informou “que o IPTU para 2014 teve índice de reajuste de até 17%, com média de 13%, de acordo estabelecido na Planta Genérica de Valores e que foi atualizada no segundo semestre de 2013.”

A PGV serve de base de cálculo do IPTU e foi majorada em 17% em setembro. A autorização foi dada pela Câmara numa sessão tumultuada, a qual o foco dos vereadores estava no projeto de lei que concedia por 30 anos os serviços de água e esgoto na cidade para a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) para liquidar dívida de R$ 1,1 bilhão que a Saned (Companhia de Saneamento Básico de Diadema) tinha com a estatal.
“O cálculo de IPTU é individual e também leva em conta, na sua elaboração, as particularidades do imóvel de cada contribuinte, tais como área de construção, tipo e padrão de construção, área de terreno; endereço de localização, e facilidades de infraestrutura apresentadas pela região onde se localiza o imóvel”, adicionou o governo verde.
A oposição já articula questionar judicialmente o aumento do IPTU. “Havíamos alertado que isso (subidas acima da inflação) aconteceria, porque da maneira que foi feita (com atualização da PGV) haveria aumento significativo na cidade inteira”, disse Josa Queiroz (PT). “Estudaremos ação coletiva contra o abuso.”
fonte: Raphael Rocha - Diário do Grande ABC