23 de set. de 2010

Ciesp pretende fomentar exportações por Viracopos


Profissionais da área de comércio exterior de cerca de 20 empresas de Diadema participaram ontem de visita ao terminal de cargas do aeroporto de Viracopos, em Campinas, dentro de uma iniciativa do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) do município em parceria com a empresa Center Cargo - operadora de carga.
A iniciativa do Ciesp teve como objetivo principal fomentar as exportações do município como parte de um projeto em que desenvolve ações para orientar sobre os procedimentos burocráticos para quem quer ingressar ou ampliar participação no mercado Externo.
No tour pelo terminal, os profissionais puderam conhecer na prática como é feita a armazenagem de produto pela Infraero, observando desde a chegada dos itens que serão exportados até o desembarque dos produtos importados e que ficam à espera do desembaraço aduaneiro pela Receita Federal.
A escolha de Viracopos para a visita se deu pela importância do aeroporto para as operações de comércio exterior. Nas importações, todos os aeroportos do País respondem (em valor) por 20% de tudo que entra no País. E o terminal e Campinas representa 7,5% desse percentual. Fica à frente de Guarulhos, que tem 5,8% de participação.
Nas exportações, a importância do transporte por aviões também é relevante. Corresponde a 5,1% das encomendas para outros países, em valor. Segundo o gerente de logística da Infraero, Ricardo Augusto Luizi, além da participação expressiva, as atividades em Viracopos, tanto de importação quanto de exportação, cresceram neste ano na ordem de 60% em relação à movimentação do ano passado.
Ele destaca ainda que enquanto Guarulhos é forte em transporte de passageiros, a operação em Campinas é bastante focada em logística para aviões cargueiros.
O gerente comercial da operadora Center Cargo, José Carlos dos Santos, assinala que a via aérea tem algumas vantagens em relação à marítima sobretudo para itens de maior valor agregado e em que há maior urgência de entrega.
A Center Cargo faz operações desse tipo para empresas do Grande ABC, como a GM, a Mazza Ferros e a farmacêutica West Pharma. Santos cita que para Buenos Aires, por exemplo, a carga por avião chega em seis horas. Enquanto que por navio pode levar quatro dias. E o custo adicional no primeiro caso ultrapassa 40%. "Dependendo da urgência e do produto compensa essa exportação."
fonte: 

Leone Farias
Do Diário do Grande ABC

Nenhum comentário: