14 de jul. de 2010

HOJE VAI TER CINEMA

SEGUNDO O SITE DA PLAYARTE O CINEMA ABRE HOJE, CONFIRA ANÚNCIO ACIMA.

Atividades radicais são destaques em shopping de Diadema

Até o dia 31 deste mês, o Shopping Praça da Moça, em Diadema, oferece para crianças a partir de 3 anos e pessoas até 120 quilos programação especial composta por arvorismo indoor, tirolesa, parede de escalada; circuito arvorismo, Combo Adventure – circuito arvorismo e tirolesa -, e Combo Xtreme – circuito arvorismo, tirolesa e parede de escalada. As atividades estão sendo realizadas na Praça de Eventos, no Piso Araucária, em estrutura montada especialmente para as atividades.

As estruturas móveis e o cenário foram desenvolvidos para prestigiar o meio ambiente, já que o arvorismo é uma atividade que começou a ser praticada na natureza e agora pode ser feita em locais fechados. A estrutura é montada em eucalipto de reflorestamento e diversas plantas são inseridas na decoração para lembrar aos participantes a importância da preservação ambiental.

Cinco travessias
O circuito de arvorismo é composto por obstáculos de cinco travessias que interligam oito plataformas, terminando o trajeto em uma emocionante descida de tirolesa. Os participantes podem também tentar escalar parede de 6m de altura. Antes de começar o circuito, o esportista é equipado com cadeira de segurança e capacete de proteção, além disso, é conectado a cabos de aço durante todo o percurso, inclusive nas plataformas.

Serviço

Para mais in formações acesse: www.shoppingpracadamoca.com.br. O Praça da Moça está localizado na rua Graciosa, Centro. (Da Reportagem Local)

fonte: DIÁRIO REGIONAL



Diadema faz entrega 252 moradias na próxima sexta

DIADEMA - Está marcada para esta próxima sexta-feira (16), a entrega de 252 apartamentos para os antigos moradores da "favela" Naval, localizada na cidade de Diadema, próxima à capital paulista. Na ocasião, são esperados diversos políticos e personagens ilustres, sendo contada como certa a presença também do presidente Lula, previsto para participar da entrega das habitações.

Conforme especialistas em moradia, essas obras fazem parte da primeira parte do projeto local e conta com recursos federais, por meio do Ministério das Cidades, e municipais, tendo o aporte de recursos de R$ 2,5 milhões da União e R$ 5 milhões como contrapartida municipal. O projeto visa a urbanização e qualificação do núcleo onde residem cerca de 800 famílias. Outras 500 que residem no entorno da área também se beneficiarão com as obras e próprios públicos que serão construídos.

O Núcleo Habitacional Naval é uma área que sofre com problemas de enchentes, incêndios e episódios de violência urbana. As obras terão investimento arquitetônico ousado e também trabalho social desenvolvido com os moradores da área, uma vez que a operacionalização de cada etapa do projeto abrange diversas ações socioeducativas e comprometidas com o fortalecimento da participação social.

Integração

Será construído o Centro de Integração Social Naval (CISN) que deve contribuir com o exercício de cidadania dos moradores do núcleo. O equipamento deverá dar continuidade às ações de apoio ao desenvolvimento comunitário e promover atividades de geração de renda, educação sanitária e ambiental e outras políticas sociais desenvolvidas no município.

Na primeira fase do projeto, das 252 novas moradias que serão entregues nesta primeira fase, 48 compõem o Conjunto Habitacional Piraporinha II, construído no próprio núcleo. Os apartamentos estão distribuídos em oito blocos de três andares cada e ainda oferecem infraestrutura e áreas verdes aos moradores. Cada unidade tem 42 m² de área útil distribuídos em dois quartos, sala, cozinha, lavanderia e banheiro.

Os outros 204 apartamentos foram edificados no Conjunto Habitacional Serraria, que também receberá as famílias da Naval. O empreendimento, constituído por 34 blocos de três andares cada, foi erguido em área de 12.375 metros quadrados, no bairro Serraria, zona oeste da cidade. Para oferecer mais conforto à nova população, o CH Serraria ainda possui Centro Comunitário, infraestrutura e áreas verdes e de lazer.

Para a segunda etapa, estão previstas a construção de 84 novos apartamentos no núcleo e a implantação do programa de requalificação de moradias Tá Bonito, para eliminar situações de insalubridade e de insegurança estrutural de 213 casas já consolidadas no trecho urbanizado da área. Obras de pavimentação também integram a segunda fase do projeto que deve beneficiar total de 1.300 famílias residentes no assentamento e que moram no entorno e se encontram em áreas em condições sanitárias, urbanísticas, ambientais e socialmente degradadas.

O evento de entrega da primeira parte do projeto será às 12h, na rua Ana Maria, 166, bairro Serraria, em Diadema. Além do presidente Lula, a ação contará com a presença de autoridades municipais, estaduais e federais, além das famílias beneficiadas.


fonte: DCI

11 de jul. de 2010

Academia nova na cidade!





Dia 12 de julho será inaugarada a academia Krypton em Diadema. Fica na Av. Presidente Kenedy em cima da loja de colchões. Hoje fui visitar e é muito legal, acho que tem os equipamentos mais modernos em diadema. As esteriras tem tv lcd cada uma onde o aluno pode ficar assitindo e correndo. Vai ser a melhor a academia de diadema.
Vale a pena divulgar. É diadema melhorando
Valeu

Dica de Edson Luiz da Silva

9 de jul. de 2010

“Fim do bloqueio de receita permite investimento”

É verdade que a Saned e a ETCD estão sendo privatizadas?
Não. Nosso projeto é vender parte da Saned para a Sabesp, que é estatal de capital misto, em troca de uma dívida calculada em R$ 700 milhões, que contestamos.
A ETCD será fechada e vamos criar uma outra empresa, com participação da Prefeitura.
São recursos extremos, não?!
São recursos extremos para problemas crônicos. Tanto a ETCD como a Saned sofreram sequestros de receita por conta de altas dívidas, que inviabilizam as duas empresas.
E os direitos trabalhistas?
Os trabalhadores estão garantidos. Todo o pessoal na Saned será automaticamente transferido para a nova empresa. Para os novos contratados haverá concurso.
Já a nova empresa de transporte coletivo vai priorizar a contratação dos 300 trabalhadores da ETCD. O acordo garante a quitação de todos os direitos trabalhistas.
Quais os outros termos dos acordos?

A empresa que nasce da união entre a Saned e a Sabesp vai terminar a construção do coletor tronco, fazer a interligação dos reservatórios d’água e investir na melhoria do abastecimento.
Vamos também tirar o esgoto de muitos córregos, instalando um sistema ao lado deles que levará o esgoto para tratamento na estação que fica em São Caetano.
E a ETCD?
O problema na ETCD foi a inclusão das tarifas sociais (estudantes, idosos etc.) nos custos operacionais, que inviabilizaram a empresa.
As atuais gratuidades vão continuar, com mudança no sistema de integração. Hoje ele vale para os dois terminais e vai passar a valer por um tempo definido de tantas horas em 20 pontos espalhados pela cidade.
As contas da Prefeitura voltam ao equilíbrio?
A eliminação das dívidas da ETCD e da Saned e a aprovação da emenda dos precatórios, pelo Congresso, tiram a espada da nossa garganta, pois afastam o bloqueio de receitas.
Com a aprovação da emenda, a Prefeitura passou a destinar 1,5% da receita mensal para o pagamento dos precatórios e planejar seu futuro.
Antes isso era impossível com as constantes ameaças de sequestro de receita para o pagamento de precatórios.
Como estão os investimentos na cidade?
Atualmente, a maioria dos investimentos vem do governo federal.
Temos investimentos para a primeira etapa de reconstrução da Favela Naval, para moradia, o Restaurante Popular, verba para saneamento, a construção da UBS do Jardim ABC, caminhamos para acabar com a fila de espera nas creches. O programa Mais Educação está em dois bairros e a ideia é estendê-lo para toda a cidade.
Já o campus da Unifesp será no antigo prédio da Conforja. Temos também dinheiro do PAC para construir 10 creches, vamos construir duas Unidades de Pronto Atendimento, uma no Jardim Paineiras e outra no Campanário.
Também vamos reformar nove escolas. Agora, sem o fantasma dos sequestros, teremos condições de ampliar as verbas municipais.

fonte: Tribuna Metalúrgica do ABC

8 de jul. de 2010

Novo reservatório Inamar/Eldorado chega a Diadema

Diadema recebeu, nesta quarta-feira (07/07), o reservatório de água que será instalado no bairro Inamar. Importado dos Estados Unidos, o material desembarcou no Porto de Itajaí, Santa Catarina, e foi transportado por meio rodoviário até a cidade. "Trata-se de um reservatório metálico cuja estrutura é constituída por chapa de aço revestido de uma película vitrificada e cobertura em alumínio. Com formato cilíndrico possui 22 metros de diâmetro e 13 metros de altura”, explicou a diretora-presidente da Saned (Companhia de Saneamento de Diadema), Neuceli Bonafé.

Muito utilizada nos Estados Unidos, essa tecnologia permite maior rapidez na instalação, facilidade para limpeza e futuras manutenções. Existem similares já em funcionamento no Brasil, mas a maioria utilizou solda na montagem, o que requer tratamento contra a corrosão. A estrutura do reservatório Inamar/Eldorado será fixada com parafuso, técnica que evita a oxidação.

Com capacidade para armazenar cinco mil metros cúbicos de água, o reservatório metálico será implantado na avenida dos Navegantes, próximo à divisa do bairro Inamar. Financiado pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo federal, o investimento total na obra (incluindo preparação de solo, material e montagem do reservatório, paisagismo etc) soma mais de R$ 2,2 milhões e beneficiará 60 mil moradores.

fonte: Jornal ABCD Maior

5 de jul. de 2010

Governo Reali prevê arrecadar R$ 704 milhões

A Prefeitura de Diadema prevê arrecadar R$ 704,010 milhões em 2011. O valor corresponde a aumento aproximado de 5% do estimado para este ano (R$ 667.307.953,00). O projeto do Executivo da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), que estabelece regras gerais para elaboração da proposta financeira para o próximo ano, foi discutido ontem pelo Legislativo.
No entanto, a matéria passará por votação nas duas últimas sessões do primeiro semestre antes do recesso parlamentar - dias 8 e 15. Com parecer favorável da Assessoria Técnica Especial para Assuntos Econômicos da Câmara, o projeto de lei esbarra na única emenda aditiva proposta pelo vereador Laércio Soares (PCdoB).
Na emenda, o ex-líder do prefeito Mário Reali (PT) na Câmara prevê que seja fixado o limite de até 1% da receita corrente líquida para a provisão de emendas propostas pelos vereadores na peça orçamentária de 2011. Pedido esse que já esbarrou em certa resistência do governo petista, que se justifica pelo orçamento apertado e sem valores suficientes para investimentos na cidade.
O líder de Reali na Casa, Orlando Vitoriano (PT), adianta que "dificilmente" a administração conseguirá disponibilizar 1% do orçamento para o Legislativo. "O governo pretende buscar alguma alternativa para atender parte da emenda aditiva proposta pelo Laércio. Aliás, todos os vereadores são favoráveis", afirma o petista.
Uma reunião será realizada até a sessão de quinta-feira no Paço, entre representantes do governo e da Câmara. "A discussão será em torno da viabilidade sem comprometer o custeio", diz Laércio, ao ressaltar que a emenda não exige 1% do orçamento e sim "até" o valor mencionado. "O Legislativo tem de ser peça integrante e não figurativa na discussão orçamentária e execução financeira", alfineta.
Sanção - O projeto da LDO foi assinado pelo vice Gilson Menezes (PSB), que em 29 de abril ocupava o cargo de prefeito em exercício na cidade. A matéria foi lida em plenário dia 6 de maio. Pela legislação, a propositura tem de ser enviada à Câmara até oito meses antes do encerramento do exercício financeiro do primeiro semestre, assim como devolvida para sanção do prefeito.
Para elaboração da LDO de 2011, o governo petista considerou, entre outros fatores, as ações de recuperação de receita e da arrecadação.
IPTU - A Câmara aprovou em definitivo projeto do Executivo que prevê a cobrança de alíquota progressiva de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) para imóveis ou terrenos inutilizados no município. Sem consenso dos vereadores, a matéria havia sido adiada por várias sessões. Uma divergência era com relação às áreas de mananciais, que o projeto de lei poderia instigar a construções irregulares. O governo, segundo Orlando, garantiu que isso não ocorrerá.

fonte: Elaine Granconato
Do Diário do Grande ABC

Micro gera 90% dos empregos

Elas são pequenas em tamanho, mas possuem grande importância para a economia da região. Segundo dados do Sebrae-SP, as mais de 80 mil micro e pequenas empresas do Grande ABC geram mais de 90% dos postos de trabalho e, desde outubro do ano passado - quando arrefeceram os efeitos da crise no Brasil -, registram crescimento constante do faturamento. Apesar disso, ainda têm a vida ameaçada por uma série de dificuldades.
"Muitas vezes o pequeno empresário tem conhecimento técnico da atividade, mas não tem perfil empreendedor, tem dificuldades em tomar decisões, em gerenciar sua equipe e em separar o que é seu e o que é da pessoa jurídica. Outros problemas são falta de conhecimento de gestão, dificuldades em acessar linhas de crédito e até conflitos internos, que ocorrem quando uma empresa passa de pai para filho", aponta a gerente do Sebrae-SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo) no Grande ABC, Josephina Cardelli.
Além disso, a elevada carga tributária tem peso muito grande para as pequenas indústrias, que representam 12,83% do total de micro da região. "No regime do Simples, se o faturamento anual for até R$ 2,4 milhões, a micro paga de 12% a 14% de tributos. Porém, se ela cresce um pouco mais e se sai dessa faixa, passa a recolher quase 40% de impostos. Isso ainda é um grande impedimento para a pequena indústria crescer no País", avalia o diretor titular do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de São Caetano, William Pesinato.
Já no comércio, que concentra a maioria (47,79%) das pequenas empresas do Grande ABC, driblar a alta competitividade é o que define o sucesso ou o fracasso do negócio. "É importante que o microempresário faça pesquisa de mercado, porque ele terá concorrentes que já estão estabilizados e que poderão engoli-lo", alerta o presidente da Acisbec (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo), Valter Moura.
MORTALIDADE - Apesar de ainda ser alta, dados do Sebrae demonstram que a taxa de mortalidade das pequenas empresas paulistas com até cinco anos vem caindo: passou de 71% em 2001 para 62% em 2007.
"Isso demonstra que os empresários estão buscando novas ferramentas para permanecer no mercado de uma forma mais competitiva, como inovação tecnológica, parcerias com outras empresas e desenvolvimento e inovação de seu produto", acredita a gerente regional do Sebrae-SP.
Indústria menor cresce nas brechas das grandes

Apesar de ocupar o terceiro lugar na quantidade de micro empresas da região, a pequena indústria é muito representativa para a economia do Grande ABC, fortemente baseada nesse setor. "As indústrias menores empregam 70% da mão de obra e representam cerca de 30% do faturamento da região", afirma o diretor titular do Ciesp de São Caetano, William Pesinato.
Foi pensando em ingressar em um ramo importante e procurando suprir uma necessidade do mercado que Ricardo Gil Klomfahs, seu irmão e mais dois sócios montaram, há dez anos, a Lumafix Estamparia, metalúrgica de estampagem de peças em Diadema. "Percebemos que existia uma deficiência no mercado e resolvemos atendê-la. Eu tinha saído de uma empresa e resolvi abraçar a ideia", conta.
Como em todo começo, Klomfahs enfrentou muitos problemas. A pior fase foi em 2004, quando ele passou a tocar o negócio sozinho após a morte do seu irmão e da saída dos sócios da sociedade.
"Nessa época enfrentei muitas dificuldades e só fui me reequilibrar em 2005, quando passei a planejar e organizar melhor. Foi assim que a empresa deu um salto e conquistou a credibilidade de fornecedores e clientes", lembra.
A estratégia para o crescimento foi preencher as lacunas deixadas pelas grandes indústrias do mesmo setor. "Eu me condiciono a ser um dos menores do mercado. Os grandes falham em alguns aspectos, então fico sempre na rebarba, esperando essas brechas para me diferenciar", afirma.
As coisas deram tão certo que, hoje, ele emprega 15 pessoas, conta com faturamento médio mensal de R$ 150 mil, planeja expandir o espaço físico da fábrica e já recebeu proposta para exportar para a Argentina. Mas para alcançar o sucesso, o empresário precisou se atualizar constantemente e manter os pés no chão.
"Hoje ganho um terço do que meus funcionários recebem. Escolhi viver assim, sem muitas ambições, para poder investir no negócio. Dessa forma, estou criando estrutura que vai me possibilitar uma condição melhor no futuro", pondera.
Loja virtual é opção para pouco capital

A vontade de abrir negócio próprio, mas com capital reduzido, levou a ex-publicitária de Diadema Gislaine Ishida, 23 anos, a criar a empresa virtual de roupas e acessórios femininos Pink and Purple em fevereiro deste ano.
"Tinha saído do emprego e decidi investir em algo próprio. Optei por uma loja virtual em função dos custos, que são bem menores. Descobri um nicho de mulheres que compravam roupas pela internet, me formalizei por meio do MEI (Microempreendedor Individual) e decidi arriscar", conta.
Apesar de a empresa estar hospedada na internet, a empresária logo percebeu a necessidade de ter um endereço físico para tocar o negócio. "No começo eu trabalhava em casa, mas estava misturando muito o meu horário com o do escritório. Então alugamos uma sala pequena para manter os estoques e centralizar todos os pedidos", revela.
A loja de Gislaine ainda está no início, mas como muitos outros comerciantes, ela já enfrenta dificuldades. "Para driblar a concorrência que existe na web, preciso investir muito em divulgação. Além disso, gasto bastante para fazer fotos dos produtos para colocar no site. Outro problema é a falta de confiança que o consumir tem em comprar pela internet", enumera a comerciante.
A empresária ainda não possui funcionários e conta apenas com a ajuda da irmã. Mesmo assim, em apenas quatro meses conseguiu obter lucro com o negócio. E já tem planos de expansão.
"A curto prazo quero investir mais em divulgação para fortalecer a marca. Hoje a concentração de vendas é no Sul, Sudeste e um pouco no Nordeste e espero atingir todas as regiões do Brasil. Futuramente, planejo abrir uma loja física e consolidar a marca", conta.

fonte: Carolina Lopes
Do Diário do Grande ABC

2 de jul. de 2010

Investir na baixa, para se dar bem na alta

Em setembro de 2008, no auge da crise econômica mundial, o empresário George Kovari, dono da incorporadora GMK, de São Paulo, estava às voltas com uma decisão delicada: exercer ou não a opção de compra de uma área de 8,3 mil metros quadrados localizada em Piraporinha, bairro de Diadema, no ABC paulista, avaliada em cerca de R$ 10 milhões. "Naquele momento, estava todo mundo retraído, assustado por não saber para onde ia a economia", lembra Kovari. "Resolvi correr o risco, pois acreditava que em algum momento a situação iria melhorar."

Ao investir na baixa, Kovari se deu bem na alta. Um ano e meio depois, no início de março, com a economia brasileira superaquecida, a GMK lançou naquele terreno o projeto Panorama, formado por três torres de 27 andares e 656 apartamentos. Destinado ao que se poderia chamar de estrato superior da classe média emergente - consumidores com renda familiar entre R$ 3 mil e R$ 4 mil -, o Panorama oferece atrações como piscinas, quadras esportivas, lan houses, fitness e sauna, que não são costumeiramente encontrados em empreendimentos do gênero. "É uma prova de que se pode fazer um projeto diferenciado com segurança e inovador para essa faixa da população", diz André Kovari, diretor de operações da GMK e filho de George.

Detalhe: o Panorama passou ao largo do programa Minha Casa, Minha Vida, lançado pelo governo federal em 2009. Em vez dos recursos da Caixa Econômica Federal, a GMK contou com financiamento da Brazilian Mortgages, que tem o bilionário americano Sam Zell entre seus acionistas. Especializado na incorporação de prédios comerciais e residenciais de alto padrão, Kovari fez sua primeira incursão no segmento de renda intermediária com o Panorama."Mas não abrimos mão da qualidade dos projetos anteriores da GMK", diz.

Húngaro de nascimento, desde os oito anos de idade no Brasil, Kovari começou a vida vendendo livros porta a porta. Depois de graduar-se em administração pelo Mackenzie, investiu em vários negócios diferentes. O mais vistoso deles foi a Microdigital, que ao tempo da reserva de mercado chegou a se transformar na maior fabricante nacional de computadores pessoais. "Mesmo nessa época, eu já participava de incorporações", diz Kovari.

Uma das especialidades de Kovari sempre foi articular a compra de terrenos pensando em projetos a longo prazo. Atualmente, a GMK controla um banco de terrenos que pode gerar vendas em torno de R$ 1,5 bilhão. Isso inclui áreas para novas construções nos próximos dois anos em Diadema, Jundiaí, Campinas e São José dos Campos, cidades situadas num raio de 100 quilômetros de São Paulo. Em São José, por sinal, a GMK vai desenvolver seu projeto mais ambicioso, um condomínio com shopping center e edifícios comerciais e residenciais, construídos numa área de 500 mil metros quadrados. "Como somos uma empresa enxuta, preferimos nos concentrar em mercados próximos à nossa sede, para poder administrar melhor o negócio", diz Kovari.

fonte: Clayton Netz - O Estado de S.Paulo