A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) concedeu à Prefeitura de Diadema as licenças ambientais necessárias para a retomada das obras de urbanização do Sítio Joaninha, loteamento Iguassu e Complexo Caviúna.
Os três pontos estão localizados em área de manancial e começaram a receber melhorias em 2012. Na época, o município tinha autorização para realizar serviços emergenciais. Finalizadas as primeiras intervenções, as obras foram paralisadas há um ano e três meses.
De acordo com a companhia estadual, a licença permite a realização de obras de saneamento e infraestrutura nas três áreas.
As 520 famílias carentes instaladas no Sítio Joaninha receberão as melhorias em duas etapas. A primeira fase prevê pavimentação, ligações de água e esgoto, drenagem, contenção de encostas e eliminação de áreas de risco. Já o segundo período contempla edificação de 200 moradias e melhorias em outras 320.
IGUASSU E CAVIÚNA
Outro local que terá obras de infraestrutura e reestruturação do sistema viário, além de intervenções em áreas de risco, é o Complexo Caviúna, na região do Inamar. A área, que reúne loteamentos como União e Ayrton Senna, concentra cerca de 1.800 famílias.
O loteamento Iguassu foi o primeiro a começar a receber as benfeitorias previstas para as 130 famílias, em abril de 2011. No entanto, a empresa responsável pela execução dos serviços não deu continuidade ao trabalho. A promessa é construir 73 unidades habitacionais.
Expectativa é retomar trabalhos em até 90 dias
Após protocoladas as liberações ambientais em reunião realizada na tarde de ontem, na Secretaria Estadual de Meio Ambiente, a expectativa do secretário de Habitação de Diadema, Eduardo Monteiro, é que as obras nas áreas de manancial da cidade sejam retomadas em 90 dias. As melhorias devem ser concluídas no fim de 2015 no loteamento Iguassu e Complexo Caviúna, e em meados de 2016 no Sítio Joaninha.
O próximo passo, de acordo com o secretário, é o encaminhamento dos projetos de execução dos trabalhos no loteamento Iguassu e Sítio Joaninha para análise junto à Caixa Econômica Federal. As obras nestes dois espaços terão de ser licitadas novamente. Já no caso do Caviúna, a administração depende de liberação do banco para início das intervenções, já licitadas.
A deputada estadual Regina Gonçalves (PV) lembra que a conquista é processo de luta de 33 anos. “Foram 14 meses de intensas reuniões. Fiquei o tempo inteiro em cima disso, dialogando com Bruno Covas (secretário estadual do Meio Ambiente) e o Otávio Okano (presidente da Cetesb)”, contou a parlamentar.
fonte: Natália Fernandjes - Diário do Grande ABC