Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
Além de acenar com a possibilidade de isentar de IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) o material reciclado utilizado pelas indústrias, o governo federal tem ampliado o apoio às cooperativas de trabalhadores que realizam a coleta, triagem e separação desses itens, para enviar ao setor industrial.
Há poucos dias, a Cooperlimpa, de Diadema, foi contemplada com R$ 506 mil do programa do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) em recursos não-reembolsáveis (a fundo perdido), para a compra de equipamentos (esteiras, caminhão etc) e cursos de capacitação para os cooperados.
Com os recursos, a Cooperlimpa, atualmente composta por 15 integrantes, acelera os planos de expansão. "Queremos chegar a 50 cooperados em breve. Contamos com o apoio também da prefeitura para isso", afirma a diretora, Kelly Janaína Monteiro.
Fundada há dez anos, a organização atua fazendo a triagem, separação, prensa e comercialização de cerca de 40 toneladas mensais de produtos diversos (plástico, metal, vidro, papel e papelão).
A retirada mensal (quanto cada um recebe por mês, que corresponde ao salário) varia de acordo com a demanda, mas, em média, é de R$ 500, afirma Kelly.
A dirigente cita que a crise, no final do ano passado, atrapalhou, mas a procura voltou a subir nos últimos meses. A Cooperlimpa já atendeu grupos como a Suzano e a Papirus Editora, no ramo papeleiro.
RENDA
Há outras experiências semelhantes na região. Com o apoio da prefeitura de Santo André, duas cooperativas de trabalhadores que trabalham com a separação de material reciclado empregam mais de 100 pessoas. São elas a Coop Cidade Limpa, formada por 32 cooperados, que tem retirada mensal média de R$ 500; e a Coopcicla, que é composta por outras 83 pessoas e retirada que gira em R$ 700.
As empresas fazem a triagem e comercializam o material, recebido do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), que faz a coleta seletiva.
9 de nov. de 2009
Campanário: a história da urbanização
fonte: Leonardo Britos - BOM DIA ABCD
O bairro Campanário, em Diadema, como muitos outros da cidade, teve durante sua fundação uma história de muita mobilização dos moradores. Com a ocupação dos terrenos, no final dos anos 80, a população enfrentou muitas dificuldades para conquistar o direito de moradia e os recursos básicos para a comunidade.
Organizados em associações de moradores, a busca junto aos órgãos públicos por seus direitos foi constante e através da mobilização conseguiram asfalto, saneamento básico, energia elétrica e postos de saúde.
A urbanização do bairro também contou com a participação dos moradores que se organizavam para fazer mutirões de pavimentação e construção de casas.
Hoje, o bairro possui mais de 32 mil habitantes. Atualmente a associação de moradores exerce um trabalho dentro da comunidade como uma ponte de comunicação entre a prefeitura e os moradores e realiza trabalhos culturais e educativos com as crianças e adolescentes do bairro.
Ainda hoje a associação consegue mobilizar a população, e cada luta do bairro é discutida entre os integrantes da comunidade.
A associação de moradores, fundada com o bairro, disponibiliza cursos, palestras e eventos culturais “Nós tentamos aproximar a comunidade. Desenvolvemos um trabalho preocupados com os moradores e buscamos junto à prefeitura melhorias para o nosso bairro” afirma Francisco Vicente Alves Filho, 41, atual presidente da associação de moradores, que mora há 20 anos no Campanário.
Fundadores destacam as melhorias sociais
Umas das fundadoras do bairro, Nalzira de Souza, 64 anos, diz que o Campanário sofreu grandes transformações e que não imaginava que o bairro estaria assim hoje.
“Antigamente nós não podíamos nem almoçar com a quantidade de ratos que existiam no bairro. Era lixo pra todo lado.”
Hoje, Nalzira comemora todas as transformações que o bairro recebeu “Nós conseguimos conquistar muitas coisas para o nosso bairro como asfalto, energia elétrica, saneamento básico e sempre contamos com a participação de boa parte de moradores.” diz.
O bairro é todo urbanizado e conta com uma infraestrutura de postos de saúde, escolas municipais e creches, que atendem moradores de outras regiões.
Comunidade comemora fim da violência
Diadema, que já foi considerada uma das cidades mais violentas de São Paulo, hoje vive dias mais tranquilos. No bairro do Campanário não poderia ser diferente.
A costureira Caetana Civirina de Jesus, 62 anos, lembra do início do bairro, quando a violência era uma grande preocupação dos moradores “Eu já andei por cima de uns três cadáveres quando saía para trabalhar.
"A violência aqui era muito grande, hoje vejo uma grande melhora na segurança do bairro” A costureira que já foi vítima da violência lembra do filho assassinado aos 19 anos. Os mais jovens percebem a diferença de hoje.
A estudante Daguimar Caroline de Araújo, 15 anos, diz que comparado com as histórias que seus pais contam, hoje o bairro vive dias tranquilos “Hoje eu posso sair pra rua a hora que eu quiser, eu não tenho mais medo.”
Corredor econômico liga 3 bairros
Os bairros Campanário e Taboão são divididos pela avenida Curió, na qual está o centro comercial da região que atende ainda o bairro Paineiras. No centro está localizado o grande comércio da região, mas os moradores ainda sentem falta de alguns serviços.
Na área está sendo construida uma agência bancaria e um hipermercado. Mas o comércio familiar ainda existe na região.
O comerciante Francisco Ferreira Costa, mantém seu comércio desde 1989 e relembra o início do bairro “Eu vendia por dia 1600 pães e 250 litros de leite.” Hoje, com a chegada de outros pontos comerciais o movimento de vendas caiu “Hoje eu só vendo para meus amigos” comenta Francisco Costa.
O bairro Campanário, em Diadema, como muitos outros da cidade, teve durante sua fundação uma história de muita mobilização dos moradores. Com a ocupação dos terrenos, no final dos anos 80, a população enfrentou muitas dificuldades para conquistar o direito de moradia e os recursos básicos para a comunidade.
Organizados em associações de moradores, a busca junto aos órgãos públicos por seus direitos foi constante e através da mobilização conseguiram asfalto, saneamento básico, energia elétrica e postos de saúde.
A urbanização do bairro também contou com a participação dos moradores que se organizavam para fazer mutirões de pavimentação e construção de casas.
Hoje, o bairro possui mais de 32 mil habitantes. Atualmente a associação de moradores exerce um trabalho dentro da comunidade como uma ponte de comunicação entre a prefeitura e os moradores e realiza trabalhos culturais e educativos com as crianças e adolescentes do bairro.
Ainda hoje a associação consegue mobilizar a população, e cada luta do bairro é discutida entre os integrantes da comunidade.
A associação de moradores, fundada com o bairro, disponibiliza cursos, palestras e eventos culturais “Nós tentamos aproximar a comunidade. Desenvolvemos um trabalho preocupados com os moradores e buscamos junto à prefeitura melhorias para o nosso bairro” afirma Francisco Vicente Alves Filho, 41, atual presidente da associação de moradores, que mora há 20 anos no Campanário.
Fundadores destacam as melhorias sociais
Umas das fundadoras do bairro, Nalzira de Souza, 64 anos, diz que o Campanário sofreu grandes transformações e que não imaginava que o bairro estaria assim hoje.
“Antigamente nós não podíamos nem almoçar com a quantidade de ratos que existiam no bairro. Era lixo pra todo lado.”
Hoje, Nalzira comemora todas as transformações que o bairro recebeu “Nós conseguimos conquistar muitas coisas para o nosso bairro como asfalto, energia elétrica, saneamento básico e sempre contamos com a participação de boa parte de moradores.” diz.
O bairro é todo urbanizado e conta com uma infraestrutura de postos de saúde, escolas municipais e creches, que atendem moradores de outras regiões.
Comunidade comemora fim da violência
Diadema, que já foi considerada uma das cidades mais violentas de São Paulo, hoje vive dias mais tranquilos. No bairro do Campanário não poderia ser diferente.
A costureira Caetana Civirina de Jesus, 62 anos, lembra do início do bairro, quando a violência era uma grande preocupação dos moradores “Eu já andei por cima de uns três cadáveres quando saía para trabalhar.
"A violência aqui era muito grande, hoje vejo uma grande melhora na segurança do bairro” A costureira que já foi vítima da violência lembra do filho assassinado aos 19 anos. Os mais jovens percebem a diferença de hoje.
A estudante Daguimar Caroline de Araújo, 15 anos, diz que comparado com as histórias que seus pais contam, hoje o bairro vive dias tranquilos “Hoje eu posso sair pra rua a hora que eu quiser, eu não tenho mais medo.”
Corredor econômico liga 3 bairros
Os bairros Campanário e Taboão são divididos pela avenida Curió, na qual está o centro comercial da região que atende ainda o bairro Paineiras. No centro está localizado o grande comércio da região, mas os moradores ainda sentem falta de alguns serviços.
Na área está sendo construida uma agência bancaria e um hipermercado. Mas o comércio familiar ainda existe na região.
O comerciante Francisco Ferreira Costa, mantém seu comércio desde 1989 e relembra o início do bairro “Eu vendia por dia 1600 pães e 250 litros de leite.” Hoje, com a chegada de outros pontos comerciais o movimento de vendas caiu “Hoje eu só vendo para meus amigos” comenta Francisco Costa.
Diadema substitui redes de água no Centro
As ruas Epitácio Pessoa, Vicente Felipe Celestino, Charles Gomes de França e Juaranas, no Centro de Diadema, estão recebendo, desde de outubro, obras para substituição de mais de 2,5 mil metros das redes de água. No total, as quatro vias receberão o investimento de R$ 150 mil, tendo um prazo de quatro meses para a conclusão da intervenção.
O remanejamento das redes de ferro fundida por novas será necessário porque as existentes são antigas, sofrem desgastes e causam vazamentos. “A ideia é concluir a obra na data prevista e danificar o menos possível as calçadas. E se os ramais domiciliares e cavaletes precisarem, também serão substituídos”, esclareceu a chefe da Divisão de Empreendimentos, Emília Uehara.
Além de evitar o desperdício de água, a intervenção vai melhorar a qualidade e o abastecimento na parte alta do bairro, solucionando problemas como os do morador da rua Charles Gomes de França.
“O maior problema é a altura das ruas que faz com que soframos com a falta de água. Com a iniciativa, acredito que a solução do problema está com os dias contatos. A Saned está de parabéns pela obra”, comemorou Antônio Souza. (Da Reportagem Local)
fonte: DIÁRIO REGIONAL
O remanejamento das redes de ferro fundida por novas será necessário porque as existentes são antigas, sofrem desgastes e causam vazamentos. “A ideia é concluir a obra na data prevista e danificar o menos possível as calçadas. E se os ramais domiciliares e cavaletes precisarem, também serão substituídos”, esclareceu a chefe da Divisão de Empreendimentos, Emília Uehara.
Além de evitar o desperdício de água, a intervenção vai melhorar a qualidade e o abastecimento na parte alta do bairro, solucionando problemas como os do morador da rua Charles Gomes de França.
“O maior problema é a altura das ruas que faz com que soframos com a falta de água. Com a iniciativa, acredito que a solução do problema está com os dias contatos. A Saned está de parabéns pela obra”, comemorou Antônio Souza. (Da Reportagem Local)
fonte: DIÁRIO REGIONAL
5 de nov. de 2009
DIADEMA VAI GANHAR UMA NOVA LOJA
DIADEMA GANHA NOVA LOJA

Diadema acaba de ganhar uma nova loja que vai oferecer: Moda feminina, masculina, infantil, casa, cama, mesa e banho.
Fica localizada na Av. Prestes Maia, 1903 Diadema - São Paulo - Tel 11 4091-6110 | 11 4091-9397, venha conhecer as Lojas Portogallo.
Inaugurada em 1972, no bairro do Jaçanã, zona norte de São Paulo a Portogallo nasceu com a missão de oferecer os melhores produtos pelos melhores preços, sempre procurando oferecer um ótimo custo benefício para o cliente.
Hoje são cinco unidades espalhadas pela cidade de São Paulo, aonde se encontra as melhores marcas com os melhores preços.
Sempre há novos produtos para que toda a família encontre o que necessita para se vestir.
EDU CIA
4 de nov. de 2009
tRÊS VEZES KALUNGA
Com a abertura de três novas lojas, no mês de outubro, a Kalunga dá prosseguimento ao seu plano de expansão em todo o Brasil. A primeira delas está instalada no Shopping Praça da Moça, município de Diadema, no ABC Paulista, inaugurado em maio deste ano. Mogi das Cruzes, também na Grande São Paulo, recebe outra unidade da principal distribuidora de materiais escolares e produtos para escritório e informática; enquanto a terceira será aberta na tradicional Rua São Bento, região central da capital paulista.
A Kalunga é uma das âncoras do Shopping Praça da Moça, que no projeto da Candusso Arquitetos ganhou arcos à semelhança de fábricas antigas e uma fachada que remete ao início do século 20, além da integração ao ambiente. A preocupação com a sustentabilidade é observada em diversos projetos da construção, entre eles, a não utilização de energia elétrica no sistema de ar condicionado central. A opção foi pela instalação de um moderno equipamento a gás, que promove uma economia de cerca de 20%. Outra solução está na captação da água da chuva, que serve à limpeza, descarga dos sanitários e aos jardins.
Integrado à paisagem, com a preservação de árvores centenárias no seu entorno, o shopping transformou-se num diferencial dentro de um dos mais jovens municípios do Estado de São Paulo: a autonomia de São Bernardo do Campo chegou apenas em 10 de janeiro de 1960. Atualmente o número de habitantes de Diadema está por volta de 400 mil, sendo que a população economicamente ativa, conforme dados do IBGE/2000, era de 215 mil. Dezessete quilômetros separam a cidade da Praça da Sé, marco zero da capital paulista.
Nos primeiros 12 meses da operação, espera-se que o volume de vendas do Praça da Moça gire em torno de R$ 300 milhões. Como o município de Diadema tem uma renda alta e um consumo baixo, conforme o IBGE, a expectativa dos empreendedores é de que o shopping atraia os consumidores locais, reduzindo assim a evasão de renda do município. A confirmação dessas previsões, no entanto, só poderá ser feita por ocasião do Natal, quando todas as 150 lojas do shopping deverão estar abertas.
Com 700 m2 de área construída, a nova Kalunga/Diadema será uma opção de compras a todos os moradores de Diadema e região, e também às indústrias e prestadoras de serviços instaladas no município. Além da prestação de serviços com a marca Kalunga, os consumidores terão à disposição mais de 10 mil itens de produtos dos principais fabricantes nacionais e internacionais. A empresa trabalha com todos os cartões de crédito, com uma vantagem extra aos seus clientes: as compras com o cartão Kalunga poderão ser pagas em até 12 vezes sem juros.
fonte: Revista Kalunga
A Kalunga é uma das âncoras do Shopping Praça da Moça, que no projeto da Candusso Arquitetos ganhou arcos à semelhança de fábricas antigas e uma fachada que remete ao início do século 20, além da integração ao ambiente. A preocupação com a sustentabilidade é observada em diversos projetos da construção, entre eles, a não utilização de energia elétrica no sistema de ar condicionado central. A opção foi pela instalação de um moderno equipamento a gás, que promove uma economia de cerca de 20%. Outra solução está na captação da água da chuva, que serve à limpeza, descarga dos sanitários e aos jardins.
Integrado à paisagem, com a preservação de árvores centenárias no seu entorno, o shopping transformou-se num diferencial dentro de um dos mais jovens municípios do Estado de São Paulo: a autonomia de São Bernardo do Campo chegou apenas em 10 de janeiro de 1960. Atualmente o número de habitantes de Diadema está por volta de 400 mil, sendo que a população economicamente ativa, conforme dados do IBGE/2000, era de 215 mil. Dezessete quilômetros separam a cidade da Praça da Sé, marco zero da capital paulista.
Nos primeiros 12 meses da operação, espera-se que o volume de vendas do Praça da Moça gire em torno de R$ 300 milhões. Como o município de Diadema tem uma renda alta e um consumo baixo, conforme o IBGE, a expectativa dos empreendedores é de que o shopping atraia os consumidores locais, reduzindo assim a evasão de renda do município. A confirmação dessas previsões, no entanto, só poderá ser feita por ocasião do Natal, quando todas as 150 lojas do shopping deverão estar abertas.
Com 700 m2 de área construída, a nova Kalunga/Diadema será uma opção de compras a todos os moradores de Diadema e região, e também às indústrias e prestadoras de serviços instaladas no município. Além da prestação de serviços com a marca Kalunga, os consumidores terão à disposição mais de 10 mil itens de produtos dos principais fabricantes nacionais e internacionais. A empresa trabalha com todos os cartões de crédito, com uma vantagem extra aos seus clientes: as compras com o cartão Kalunga poderão ser pagas em até 12 vezes sem juros.
fonte: Revista Kalunga
3 de nov. de 2009
Comércio espera vender até 15% mais
fonte: Cinthia Isabel - JORNAL ABCD MAIOR
Expectativa é das associações comerciais de Santo André, São Caetano e Diadema
Comerciantes da Região esperam vender até 15% mais neste Natal em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com informações das associações comerciais de Santo André, São Caetano e Diadema. O principal motivo para o crescimento, de acordo com representantes das entidades, é o reaquecimento da economia. No ano passado, o País e o mundo estavam no meio de uma crise financeira mundial.
Diadema é a cidade que espera aumentar mais as vendas: 15%. Para o presidente da ACE (Associação Comercial e Empresarial) de Diadema, Antonio Celso Ruiz, nos últimos anos o comércio do município aumentou e atraiu grandes lojas. Neste Natal, os comerciantes estão sendo convidados a participarem de um curso, gratuito, que ensina a decorar e deixar mais atraente as vitrines das lojas.
Outro atrativo é a promoção “Papai Noel Existe”, que vai sortear, em 15 de janeiro, um carro zero quilômetro, uma televisão de LCD, um computador e vales-compra, entre outros prêmios. A campanha será lançada em 28 de novembro se estenderá até 14 de janeiro. O sorteio vai acontecer em praça pública e todas as pessoas que fizerem compras no comércio da cidade, independentemente do valor, concorrerão aos prêmios.
“Com as promoções e a retomada da economia, a cidade fará boas vendas. Esse também será o primeiro Natal que Diadema contará com a presença de um shopping, empreendimento que atrai pessoas de toda Região”, informou. De acordo com Ruiz, a maior variedade do comércio do município fará com que os moradores dos municípios não saiam para fazer as compras de Natal em outras cidades.
Aquecimento - O presidente da Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André), Sidnei Muneratti, estima que as vendas no município cresçam 7% no Natal deste ano. “Em outras datas comemorativas deste ano, como o Dia das Mães, já percebemos aquecimento no comércio, o que demonstra a retomada nas vendas”, explicou.
De acordo com o Muneratti, o comércio se movimentou o ano todo com promoções e o comerciante se mostrou preocupado em oferecer bons preços.“Sem dúvida haverá produtos com ótimos preços em todos os setores. Estamos vivendo um momento otimista e o comércio espera um movimento bem interessante”, avaliou. O município espera atrair consumidores também com a decoração de Natal, que será feira em parceria entre a associação e a Prefeitura.
A Aciscs (Associação Comercial e Industrial de São Caetano) informou que espera um aumento de 9% nas vendas neste período em relação ao ano passado. Para isso, investe em decoração de Natal. A Administração fechou contrato com a empresa no valor de R$ 147 mil para que seja feita a instalação de 500 arranjos (sinos, bolas e estrelas de Natal) em estrutura metálica, tridimensional, com iluminação, brilho e cor, afixados em postes nos bairros Centro, Fundação, Santa Paula, São José, Prosperidade, Barcelona e Nova Gerty.
Reciclados decoram Diadema - Em Diadema, os enfeites de Natal ganharão forma por meio da reciclagem de garrafa PET e outros materiais. Uma equipe de cinco pessoas, entre elas artista plástico, designer e carnavalesca, se encarregarão da confecção dos enfeites. De acordo com a secretária de Cultura do município, Maria Regina Ponce, a decoração será instalada nas praças Castelo Branco e Lauro Michels, e também nas avenidas e ruas do Centro da cidade.
“Faremos a casa do Papai Noel, trenó, anjos e muita iluminação. Na travessa Castelo Branco haverá uma árvore de Natal de quatro metros de altura. O lançamento do projeto de decoração será 27 de novembro, nas duas praças, a partir das 19h”, ressaltou a secretária. De acordo com Maria Regina, a ACE (Associação Comercial e Empresarial) é parceira do projeto, que vai contar ainda com várias apresentações, dentre elas um coral e apresentação de folia de reis.
Expectativa é das associações comerciais de Santo André, São Caetano e Diadema
Comerciantes da Região esperam vender até 15% mais neste Natal em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com informações das associações comerciais de Santo André, São Caetano e Diadema. O principal motivo para o crescimento, de acordo com representantes das entidades, é o reaquecimento da economia. No ano passado, o País e o mundo estavam no meio de uma crise financeira mundial.
Diadema é a cidade que espera aumentar mais as vendas: 15%. Para o presidente da ACE (Associação Comercial e Empresarial) de Diadema, Antonio Celso Ruiz, nos últimos anos o comércio do município aumentou e atraiu grandes lojas. Neste Natal, os comerciantes estão sendo convidados a participarem de um curso, gratuito, que ensina a decorar e deixar mais atraente as vitrines das lojas.
Outro atrativo é a promoção “Papai Noel Existe”, que vai sortear, em 15 de janeiro, um carro zero quilômetro, uma televisão de LCD, um computador e vales-compra, entre outros prêmios. A campanha será lançada em 28 de novembro se estenderá até 14 de janeiro. O sorteio vai acontecer em praça pública e todas as pessoas que fizerem compras no comércio da cidade, independentemente do valor, concorrerão aos prêmios.
“Com as promoções e a retomada da economia, a cidade fará boas vendas. Esse também será o primeiro Natal que Diadema contará com a presença de um shopping, empreendimento que atrai pessoas de toda Região”, informou. De acordo com Ruiz, a maior variedade do comércio do município fará com que os moradores dos municípios não saiam para fazer as compras de Natal em outras cidades.
Aquecimento - O presidente da Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André), Sidnei Muneratti, estima que as vendas no município cresçam 7% no Natal deste ano. “Em outras datas comemorativas deste ano, como o Dia das Mães, já percebemos aquecimento no comércio, o que demonstra a retomada nas vendas”, explicou.
De acordo com o Muneratti, o comércio se movimentou o ano todo com promoções e o comerciante se mostrou preocupado em oferecer bons preços.“Sem dúvida haverá produtos com ótimos preços em todos os setores. Estamos vivendo um momento otimista e o comércio espera um movimento bem interessante”, avaliou. O município espera atrair consumidores também com a decoração de Natal, que será feira em parceria entre a associação e a Prefeitura.
A Aciscs (Associação Comercial e Industrial de São Caetano) informou que espera um aumento de 9% nas vendas neste período em relação ao ano passado. Para isso, investe em decoração de Natal. A Administração fechou contrato com a empresa no valor de R$ 147 mil para que seja feita a instalação de 500 arranjos (sinos, bolas e estrelas de Natal) em estrutura metálica, tridimensional, com iluminação, brilho e cor, afixados em postes nos bairros Centro, Fundação, Santa Paula, São José, Prosperidade, Barcelona e Nova Gerty.
Reciclados decoram Diadema - Em Diadema, os enfeites de Natal ganharão forma por meio da reciclagem de garrafa PET e outros materiais. Uma equipe de cinco pessoas, entre elas artista plástico, designer e carnavalesca, se encarregarão da confecção dos enfeites. De acordo com a secretária de Cultura do município, Maria Regina Ponce, a decoração será instalada nas praças Castelo Branco e Lauro Michels, e também nas avenidas e ruas do Centro da cidade.
“Faremos a casa do Papai Noel, trenó, anjos e muita iluminação. Na travessa Castelo Branco haverá uma árvore de Natal de quatro metros de altura. O lançamento do projeto de decoração será 27 de novembro, nas duas praças, a partir das 19h”, ressaltou a secretária. De acordo com Maria Regina, a ACE (Associação Comercial e Empresarial) é parceira do projeto, que vai contar ainda com várias apresentações, dentre elas um coral e apresentação de folia de reis.
Sem vaga, Unifesp terá mais 450 alunos
Vanessa Fajardo
Do Diário do Grande ABC
Mesmo sem iniciar as obras do campus definitivo e sem salas vagas na Instituição Florestan Fernandes, o campus Diadema da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) vai receber pelo menos mais 450 alunos no próximo ano letivo. Além dos cinco cursos já existentes, outros dois foram abertos: Ciências Ambientais e Licenciatura em Ciências.
Os calouros serão recebidos na Uniforja (Cooperativa Central de Produção Industrial de Trabalhadores em Metalúrgica), localizada no Centro da cidade. A Unifesp informou que o espaço pertencia à iniciativa privada, foi adquirido pelo MEC (Ministério da Educação) e será readequado. Ainda, de acordo com a universidade, o prédio vai abrigar, além das salas, um laboratório de insumos farmacêuticos.
Até que o prédio permanente saia do papel, os universitários terão de se deslocar por vários endereços. No imóvel do Eldorado, onde foram recebidas as primeiras turmas de Química e Biologia, em 2007, funcionam atualmente seis laboratórios e todas as aulas práticas dos cursos. No Florestan Fernandes, cedido pela Prefeitura de Diadema via comodato, acontecem as aulas teóricas, em nove salas. Às vezes no mesmo dia, os estudantes têm que circular pelos dois endereços.
"É ruim não estudar em um campus fixo. Ficamos muito divididos. No Eldorado temos mais computadores, mas aqui na Florestan está a biblioteca. Isso dificulta as atividades", explica Juliana Correia Santos, 21 anos, aluna do 1ª ano do curso de Biologia.
Representante acadêmica dos alunos de Química, Adriana Rodrigues Silva, 20, do 3º ano, lembra que nem todo estudante tem condições de bancar o transporte. "O deslocamento é necessário principalmente para os estudantes dos primeiros anos, mas quando nos matriculamos aqui sabíamos que teríamos dificuldades."
Há um ano a falta de estrutura do campus Diadema da Unifesp motivou uma paralisação de três semanas entre os universitários. Na época, eles reivindicavam a criação de laboratórios, restaurante bandejão (inaugurado há 15 dias) e mais agilidade na construção do campus definitivo, no Sítio Morungaba, em Diadema, cujo projeto não saiu do papel por entraves ambientais. A Unifesp informou que a obra começa no primeiro semestre de 2010 e tem previsão de ser entregue em três anos.
Ministro diz que improvisos são normais
Em visita a Diadema no dia 25 de setembro, o ministro da Educação, Fernando Haddad, questionado sobre as instalações provisórias da Unifesp disse que esse tipo de adequação é normal no processo de expansão das universidades federais. "Prefiro um jovem matriculado em uma universidade pública de qualidade aprendendo com professores titulados em tempo integral, ainda que haja um descompasso em relação às obras, do que ele fora da universidade, ou pagando mensalidade", afirmou.
Haddad lembrou que até na USP (Universidade de São Paulo), há dez anos, havia aulas em um barracão no campus Butantã. "Se esperar o campus ficar 100% para iniciar a aula você vai adiar a formação da primeira turma em três ou quatro anos. O Brasil não tem tempo a perder, temos metas a cumprir. Garanto que a formação que os meninos estão recebendo é a melhor do País, eles serão grandes profissionais e isso é o que importa para o País."
Ausência de laboratórios pode prejudicar carreiras
Além da frustração de saber que não vão estudar no campus definitivo, os alunos que encerram o curso no próximo ano contam que a ausência de cursos de extensão e laboratórios na área de pesquisa podem prejudicar suas carreiras. "É bom estudar aqui, mas me preocupo com o meu futuro. Quero seguir carreira acadêmica e o campus não oferece mestrado", reclama Tiago Vidal, 28, do 3º ano de Biologia.
Como o campus não possui laboratórios de pesquisa, os estudantes que precisam fazer iniciação científica têm de procurar parceiros. O transporte é por conta própria. "Passei um ano e meio indo até a Unifesp Vila Clementina para usar os laboratórios", conta Fernando Bagnariolli de Oliveira, 23, do 3º ano de Biologia.
ORIGEM
A Unifesp Diadema possui cerca de 600 alunos, a maioria vêm da Capital e do Interior. No ano passado, entre os 280 convocados na primeira chamada, apenas cinco eram moradores de Diadema.
Do Diário do Grande ABC
Mesmo sem iniciar as obras do campus definitivo e sem salas vagas na Instituição Florestan Fernandes, o campus Diadema da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) vai receber pelo menos mais 450 alunos no próximo ano letivo. Além dos cinco cursos já existentes, outros dois foram abertos: Ciências Ambientais e Licenciatura em Ciências.
Os calouros serão recebidos na Uniforja (Cooperativa Central de Produção Industrial de Trabalhadores em Metalúrgica), localizada no Centro da cidade. A Unifesp informou que o espaço pertencia à iniciativa privada, foi adquirido pelo MEC (Ministério da Educação) e será readequado. Ainda, de acordo com a universidade, o prédio vai abrigar, além das salas, um laboratório de insumos farmacêuticos.
Até que o prédio permanente saia do papel, os universitários terão de se deslocar por vários endereços. No imóvel do Eldorado, onde foram recebidas as primeiras turmas de Química e Biologia, em 2007, funcionam atualmente seis laboratórios e todas as aulas práticas dos cursos. No Florestan Fernandes, cedido pela Prefeitura de Diadema via comodato, acontecem as aulas teóricas, em nove salas. Às vezes no mesmo dia, os estudantes têm que circular pelos dois endereços.
"É ruim não estudar em um campus fixo. Ficamos muito divididos. No Eldorado temos mais computadores, mas aqui na Florestan está a biblioteca. Isso dificulta as atividades", explica Juliana Correia Santos, 21 anos, aluna do 1ª ano do curso de Biologia.
Representante acadêmica dos alunos de Química, Adriana Rodrigues Silva, 20, do 3º ano, lembra que nem todo estudante tem condições de bancar o transporte. "O deslocamento é necessário principalmente para os estudantes dos primeiros anos, mas quando nos matriculamos aqui sabíamos que teríamos dificuldades."
Há um ano a falta de estrutura do campus Diadema da Unifesp motivou uma paralisação de três semanas entre os universitários. Na época, eles reivindicavam a criação de laboratórios, restaurante bandejão (inaugurado há 15 dias) e mais agilidade na construção do campus definitivo, no Sítio Morungaba, em Diadema, cujo projeto não saiu do papel por entraves ambientais. A Unifesp informou que a obra começa no primeiro semestre de 2010 e tem previsão de ser entregue em três anos.
Ministro diz que improvisos são normais
Em visita a Diadema no dia 25 de setembro, o ministro da Educação, Fernando Haddad, questionado sobre as instalações provisórias da Unifesp disse que esse tipo de adequação é normal no processo de expansão das universidades federais. "Prefiro um jovem matriculado em uma universidade pública de qualidade aprendendo com professores titulados em tempo integral, ainda que haja um descompasso em relação às obras, do que ele fora da universidade, ou pagando mensalidade", afirmou.
Haddad lembrou que até na USP (Universidade de São Paulo), há dez anos, havia aulas em um barracão no campus Butantã. "Se esperar o campus ficar 100% para iniciar a aula você vai adiar a formação da primeira turma em três ou quatro anos. O Brasil não tem tempo a perder, temos metas a cumprir. Garanto que a formação que os meninos estão recebendo é a melhor do País, eles serão grandes profissionais e isso é o que importa para o País."
Ausência de laboratórios pode prejudicar carreiras
Além da frustração de saber que não vão estudar no campus definitivo, os alunos que encerram o curso no próximo ano contam que a ausência de cursos de extensão e laboratórios na área de pesquisa podem prejudicar suas carreiras. "É bom estudar aqui, mas me preocupo com o meu futuro. Quero seguir carreira acadêmica e o campus não oferece mestrado", reclama Tiago Vidal, 28, do 3º ano de Biologia.
Como o campus não possui laboratórios de pesquisa, os estudantes que precisam fazer iniciação científica têm de procurar parceiros. O transporte é por conta própria. "Passei um ano e meio indo até a Unifesp Vila Clementina para usar os laboratórios", conta Fernando Bagnariolli de Oliveira, 23, do 3º ano de Biologia.
ORIGEM
A Unifesp Diadema possui cerca de 600 alunos, a maioria vêm da Capital e do Interior. No ano passado, entre os 280 convocados na primeira chamada, apenas cinco eram moradores de Diadema.
2 de nov. de 2009
Criminalidade aumenta no ABCD de janeiro a setembro
fonte: Mauricio Milani
REDE BOM DIA ABCD
As estatísticas divulgadas anteontem à noite pela Secretaria de Segurança Pública do Estado mostram aumento da criminalidade no ABCD no período janeiro-setembro deste ano, na comparação com igual período de 2008. Roubos no geral e roubos de veículos cresceram em quase todas as cidades da região. Diadema teve elevação de 53% em roubos de veículos.
São Bernardo, alta de 45% no registro de homicídios. Em São Caetano, roubo e furto de veículos cresceram 20%.
Os 1.102 casos de roubo de veículos em Diadema entre janeiro e setembro do ano passado passaram a 1.685 no mesmo período deste ano. São Caetano vem em seguida, com mais 19,93% de casos.
Mauá (19,23%), São Bernardo (12,90%) e Santo André (6,75%) completam as altas em roubo de veículos. Apenas Ribeirão registrou diminuição, de 2,2%. Em Rio Grande, a elevação foi de quatro para cinco casos.
Homicídios cresceram em cinco das sete cidades da região. O maior aumento ocorreu em São Bernardo, que saltou de 42 ocorrências nos três primeiros trimestres de 2008 para 61 neste ano. Em Ribeirão a elevação foi grande, de 13 para 21 casos (+61,5%). Na soma, o ABCD manteve os 254 casos nos nove primeiros meses de 2009 e de 2008.
As baixas ficaram com Diadema (-35%), de 63 para 41 ocorrências, e Santo André (-19,76%), queda de 81 para 65 homicídios.
Houve redução de furtos na maioria das cidades do ABCD no acumulado do ano, mas ao mesmo tempo houve aumento de roubos, o que pode ser interpretado como maior uso de violência na subtração de bens.
REDE BOM DIA ABCD
As estatísticas divulgadas anteontem à noite pela Secretaria de Segurança Pública do Estado mostram aumento da criminalidade no ABCD no período janeiro-setembro deste ano, na comparação com igual período de 2008. Roubos no geral e roubos de veículos cresceram em quase todas as cidades da região. Diadema teve elevação de 53% em roubos de veículos.
São Bernardo, alta de 45% no registro de homicídios. Em São Caetano, roubo e furto de veículos cresceram 20%.
Os 1.102 casos de roubo de veículos em Diadema entre janeiro e setembro do ano passado passaram a 1.685 no mesmo período deste ano. São Caetano vem em seguida, com mais 19,93% de casos.
Mauá (19,23%), São Bernardo (12,90%) e Santo André (6,75%) completam as altas em roubo de veículos. Apenas Ribeirão registrou diminuição, de 2,2%. Em Rio Grande, a elevação foi de quatro para cinco casos.
Homicídios cresceram em cinco das sete cidades da região. O maior aumento ocorreu em São Bernardo, que saltou de 42 ocorrências nos três primeiros trimestres de 2008 para 61 neste ano. Em Ribeirão a elevação foi grande, de 13 para 21 casos (+61,5%). Na soma, o ABCD manteve os 254 casos nos nove primeiros meses de 2009 e de 2008.
As baixas ficaram com Diadema (-35%), de 63 para 41 ocorrências, e Santo André (-19,76%), queda de 81 para 65 homicídios.
Houve redução de furtos na maioria das cidades do ABCD no acumulado do ano, mas ao mesmo tempo houve aumento de roubos, o que pode ser interpretado como maior uso de violência na subtração de bens.
Fusão entre Saned e Sabesp vai sair do papel neste mês
fonte: Diego Sartorato
REDE BOM DIA ABCD
Sem sombra de dúvida, o maior desafio do prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), é equalizar as contas do município, atingidas mês sim, mês não, por sequestros de orçamento definidos pela Justiça para o pagamento de precatórios.
Mas, mesmo com dificuldade para saber quanto estará em caixa no dia seguinte, os planos são ambiciosos: com a parceria entre Sabesp e Saned próxima de se tornar realidade, mais investimentos do PAC destinados ao saneamento, o prefeito prevê que a coleta de esgoto e envio para a Estação de Tratamento de Esgoto do ABCD, em São Caetano, pode sair dos 13% para alcançar a marca de 70%.
As tratativas com o governo do Estado envolvem também a questão do transporte: Reali aguarda que seja resolvido o imbróglio jurídico que impede o término do corredor Diadema-Brooklin para melhorar o acesso a São Paulo.
Outro funil logístico, o acesso a São Bernardo, também já encontra sinais de solução, com a construção de novas ligações de uma cidade a outra.
Nesses dez meses de governo, quais foram as maiores dificuldades que o senhor encontrou e quais as principais conquistas?
Mário Reali - A maior dificuldade foi a questão dos precatórios e o sequestro de receitas. Nos últimos anos, tivemos uma evolução de receita, graças ao crescimento econômico do município. No fim do ano passado, veio a crise econômica. E tivemos um começo de ano que foi uma situação de insegurança e incerteza. Quando se tem uma receita que deixa de acompanhar o crescimento do custeio, há pressão no orçamento.
A verba orçamentária prevista e a realizada está muito diferente. Já o aspecto positivo é o fato de termos discutido o planejamento. Numa época de controle de finanças, é importante a integração do governo e a construção de mecanismos mais eficazes de planejamento, tanto para gastar mais quanto para economizar mais, são muito importantes. É um governo de continuidade, então já vinha num ritmo acelerado. Manter esse ritmo sem planejamento seria um equívoco.
Como anda a discussão da PEC dos Precatórios?
Reali - Teve reunião da comissão e a lei passou por algumas alterações nos precatórios alimentares, que são uma grande preocupação nossa. O problema são os não-alimentares, que são os que estão recebendo, e são os de maior valor.
Metade do público que estava na audiência que fizemos eram senhoras aposentadas que achavam que a nova regulamentação de pagamento de precatórios ia atrapalhar o pagamento para elas. E na verdade vai melhorar, porque vai organizar o pagamento do menor para o maior valor.
O relatório já está em pauta e vai a votação. Serão duas votações, com necessidade de dois terços dos votos dos deputados. Deve ser aprovado, acreditamos nisso. É um situação grave, nós já tivemos problemas para pagar os servidores e, depois, os fornecedores. Isso é ruim até para as licitações, porque a empresa que pensa que a prefeitura vai dar calote já joga o preço lá em cima, para se garantir de alguma maneira.
Mas, mesmo assim, foi possível manter uma agenda de obras.
Reali - Inauguramos a UBS do Nova Conquista, o complexo esportivo do Inamar, fizemos pavimentação e obras de saneamento em diversos núcleos. Além da expansão das redes de saneamento com recursos do PAC. Isso viabiliza uma discussão na Saned, a solução do passivo em parceria com a Sabesp. Tem sido importante para a conta final da Saned.
Acho que os investimentos que vamos fazer vão, de certa maneira, solucionar os problemas que enfrentamos. Vamos interligar dois reservatórios existentes e construir um terceiro no Eldorado. Vamos investir também na construção dos coletores-tronco, para ampliar o tratamento de esgoto. Temos 13% coletado e podemos chegar a 70%.
Quando começaram as conversas sobre a parceria da Saned com a Sabesp, que tipo de cuidado se tomou para que não fossem enfrentados os mesmos problemas que em São Bernardo, onde a qualidade do serviço piorou depois da parceria?
Reali - Temos um novo marco regulatório, uma lei federal que determina o município como titular do serviço. A gente fala de interesse comum, mas o estado tem uma visão e nós temos outra. Estamos tentando superar essa divergência. O que estamos tentando hoje, na relação com a Sabesp, é ter uma empresa que é continuidade da Saned, ter uma empresa municipal e que tem participação da Sabesp no seu capital.
Mas a responsabilidade pelo serviço continua sendo nossa, e o nosso compromisso é manter o quadro de trabalhadores, que já têm um conhecimento técnico acumulado. E vamos transformar o passivo em ativo, numa empresa que vai atuar por 30 anos.
Será uma experiência inovadora. Vamos enviar o projeto à Câmara, para que esse convênio com o estado seja aprovado em novembro.
Ainda sobre a relação do município com o Estado, como está a questão do corredor Brooklin?
Reali - Há dois problemas fundamentais. O primeiro, é a operação. Hoje, a Metra tem exclusividade da canaleta. Há uma discussão com a SPTrans se nessa canaleta só entra ônibus da Metra ou se será como alguns corredores da capital, por onde circulam ônibus de outras linhas municipais.
Se entrar linhas municipais, teria que ter um terminal aqui no Jardim Miriam para fazer a integração. E outra discussão é que existe um contrato do Metrô, que é da obra. A concorrência está parada na Justiça. Era para ter começado em março, mas ainda não desenrolou.
E a ligação com São Bernardo, que hoje sofre com muitos congestionamentos?
Reali - Os lotes daquela ligação do Piraporinha com o Anel Viário estão andando. Estamos discutindo muitas obras de divisa com o prefeito Luiz Marinho. Por exemplo, o acesso do Km 20,5, do Cooperativa ao Eldorado. Ali é uma área importante para resolver aquele trevo, que sempre trava a Samuel Aisemberg. Temos muito apoio do governo federal. Então, podemos resolver muitas questões.
A perspectiva é ter ainda mais projetos com apoio federal?
Reali - O principal é conseguir mais recursos para a saúde. Aqui, a gente tem leitos pediátricos e de adultos já credenciados e que passaram pela comissão bipartite. E aí é encaminhado para o Ministério da Saúde para que seja liberado o recurso. Hoje, já recebemos o limite.
O sistema de saúde teve gastos expressivos neste ano, em virtude da gripe A, e o orçamento não cresceu. Se conseguirmos ampliar a liberação desses recursos, a situação vai melhorar. O cenário é otimista. Nos reunimos com o novo ministro das Relações Institucionais, o Alexandre Padilha, e é uma grande alegria que ele esteja lá.
Ele é um dos municipalistas do governo Lula. Nossa expectativa é que possamos criar um grupo para tratar só das nossas demandas como região, como já acontece com a região em torno de Osasco.
REDE BOM DIA ABCD
Sem sombra de dúvida, o maior desafio do prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), é equalizar as contas do município, atingidas mês sim, mês não, por sequestros de orçamento definidos pela Justiça para o pagamento de precatórios.
Mas, mesmo com dificuldade para saber quanto estará em caixa no dia seguinte, os planos são ambiciosos: com a parceria entre Sabesp e Saned próxima de se tornar realidade, mais investimentos do PAC destinados ao saneamento, o prefeito prevê que a coleta de esgoto e envio para a Estação de Tratamento de Esgoto do ABCD, em São Caetano, pode sair dos 13% para alcançar a marca de 70%.
As tratativas com o governo do Estado envolvem também a questão do transporte: Reali aguarda que seja resolvido o imbróglio jurídico que impede o término do corredor Diadema-Brooklin para melhorar o acesso a São Paulo.
Outro funil logístico, o acesso a São Bernardo, também já encontra sinais de solução, com a construção de novas ligações de uma cidade a outra.
Nesses dez meses de governo, quais foram as maiores dificuldades que o senhor encontrou e quais as principais conquistas?
Mário Reali - A maior dificuldade foi a questão dos precatórios e o sequestro de receitas. Nos últimos anos, tivemos uma evolução de receita, graças ao crescimento econômico do município. No fim do ano passado, veio a crise econômica. E tivemos um começo de ano que foi uma situação de insegurança e incerteza. Quando se tem uma receita que deixa de acompanhar o crescimento do custeio, há pressão no orçamento.
A verba orçamentária prevista e a realizada está muito diferente. Já o aspecto positivo é o fato de termos discutido o planejamento. Numa época de controle de finanças, é importante a integração do governo e a construção de mecanismos mais eficazes de planejamento, tanto para gastar mais quanto para economizar mais, são muito importantes. É um governo de continuidade, então já vinha num ritmo acelerado. Manter esse ritmo sem planejamento seria um equívoco.
Como anda a discussão da PEC dos Precatórios?
Reali - Teve reunião da comissão e a lei passou por algumas alterações nos precatórios alimentares, que são uma grande preocupação nossa. O problema são os não-alimentares, que são os que estão recebendo, e são os de maior valor.
Metade do público que estava na audiência que fizemos eram senhoras aposentadas que achavam que a nova regulamentação de pagamento de precatórios ia atrapalhar o pagamento para elas. E na verdade vai melhorar, porque vai organizar o pagamento do menor para o maior valor.
O relatório já está em pauta e vai a votação. Serão duas votações, com necessidade de dois terços dos votos dos deputados. Deve ser aprovado, acreditamos nisso. É um situação grave, nós já tivemos problemas para pagar os servidores e, depois, os fornecedores. Isso é ruim até para as licitações, porque a empresa que pensa que a prefeitura vai dar calote já joga o preço lá em cima, para se garantir de alguma maneira.
Mas, mesmo assim, foi possível manter uma agenda de obras.
Reali - Inauguramos a UBS do Nova Conquista, o complexo esportivo do Inamar, fizemos pavimentação e obras de saneamento em diversos núcleos. Além da expansão das redes de saneamento com recursos do PAC. Isso viabiliza uma discussão na Saned, a solução do passivo em parceria com a Sabesp. Tem sido importante para a conta final da Saned.
Acho que os investimentos que vamos fazer vão, de certa maneira, solucionar os problemas que enfrentamos. Vamos interligar dois reservatórios existentes e construir um terceiro no Eldorado. Vamos investir também na construção dos coletores-tronco, para ampliar o tratamento de esgoto. Temos 13% coletado e podemos chegar a 70%.
Quando começaram as conversas sobre a parceria da Saned com a Sabesp, que tipo de cuidado se tomou para que não fossem enfrentados os mesmos problemas que em São Bernardo, onde a qualidade do serviço piorou depois da parceria?
Reali - Temos um novo marco regulatório, uma lei federal que determina o município como titular do serviço. A gente fala de interesse comum, mas o estado tem uma visão e nós temos outra. Estamos tentando superar essa divergência. O que estamos tentando hoje, na relação com a Sabesp, é ter uma empresa que é continuidade da Saned, ter uma empresa municipal e que tem participação da Sabesp no seu capital.
Mas a responsabilidade pelo serviço continua sendo nossa, e o nosso compromisso é manter o quadro de trabalhadores, que já têm um conhecimento técnico acumulado. E vamos transformar o passivo em ativo, numa empresa que vai atuar por 30 anos.
Será uma experiência inovadora. Vamos enviar o projeto à Câmara, para que esse convênio com o estado seja aprovado em novembro.
Ainda sobre a relação do município com o Estado, como está a questão do corredor Brooklin?
Reali - Há dois problemas fundamentais. O primeiro, é a operação. Hoje, a Metra tem exclusividade da canaleta. Há uma discussão com a SPTrans se nessa canaleta só entra ônibus da Metra ou se será como alguns corredores da capital, por onde circulam ônibus de outras linhas municipais.
Se entrar linhas municipais, teria que ter um terminal aqui no Jardim Miriam para fazer a integração. E outra discussão é que existe um contrato do Metrô, que é da obra. A concorrência está parada na Justiça. Era para ter começado em março, mas ainda não desenrolou.
E a ligação com São Bernardo, que hoje sofre com muitos congestionamentos?
Reali - Os lotes daquela ligação do Piraporinha com o Anel Viário estão andando. Estamos discutindo muitas obras de divisa com o prefeito Luiz Marinho. Por exemplo, o acesso do Km 20,5, do Cooperativa ao Eldorado. Ali é uma área importante para resolver aquele trevo, que sempre trava a Samuel Aisemberg. Temos muito apoio do governo federal. Então, podemos resolver muitas questões.
A perspectiva é ter ainda mais projetos com apoio federal?
Reali - O principal é conseguir mais recursos para a saúde. Aqui, a gente tem leitos pediátricos e de adultos já credenciados e que passaram pela comissão bipartite. E aí é encaminhado para o Ministério da Saúde para que seja liberado o recurso. Hoje, já recebemos o limite.
O sistema de saúde teve gastos expressivos neste ano, em virtude da gripe A, e o orçamento não cresceu. Se conseguirmos ampliar a liberação desses recursos, a situação vai melhorar. O cenário é otimista. Nos reunimos com o novo ministro das Relações Institucionais, o Alexandre Padilha, e é uma grande alegria que ele esteja lá.
Ele é um dos municipalistas do governo Lula. Nossa expectativa é que possamos criar um grupo para tratar só das nossas demandas como região, como já acontece com a região em torno de Osasco.
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