17 de dez. de 2011

A cidade soube guardar este espaço central


Walter Adão Carreiro percorre com Memória a sua Diadema...

Walter Adão Carreiro percorre com Memória a sua Diadema e elege sete pontos significativos da cidade. Nosso encontro é na Praça da Moça, no Centro. Aqui estão equipamentos culturais importantes, como a biblioteca e o teatro. E o verde que restou da antiga Vila Conceição.
O mais original é o nome da praça. Que outra cidade dedica um espaço tão importante às jovens do lugar?
Semana Diadema, em seu segundo ano, homenageia a cidade em mais um aniversário oficial.
Ponto 1 - Praça da Moça
Depoimento: Walter Adão Carreiro
A Praça da Moça é o ponto aglutinador da moçada de Diadema e de localidades próximas paulistanas, como Guacury, Pantanal, Jardim Mirian, Cidade Júlia.
Em 1953, Alberto Soares Moreira, dono de toda a área, doou a propriedade a uma instituição de caridade, via Cúria. A entidade eleita foi o Lar Santa Joana, das Irmãs Oblatas do Espírito Santo. Passou a funcionar um orfanato que cuidava de meninas carentes. Houve o crescimento da atividade social e a entidade precisou alugar uma casa na Rua Felipe Camarão, em frente à igreja.
Surgia uma nova paisagem em Diadema: aquelas meninas, com seus uniformes verdes, que seguiam à casa para estudar o catecismo e aprender religião, sem prejudicar as aulas regulares no colégio.
O povo dizia: "Olha lá as mocinhas do colégio".
Anos depois, quando a escola se desfez (funcionou de 1953 a 1970), a propriedade foi devolvida à dona Alda, filha do então já falecido Alberto Simões Moreira. Num primeiro momento, dona Alda - hoje nome de rua central - quis vender a propriedade.
A Prefeitura, por etapas, desapropriou o espaço, primeiro com o prefeito Ricardo Putz e depois pelo prefeito Lauro Michels. Coube a Michels batizar a praça, Praça da Moça, em homenagem às moças de Diadema.
fonte: Memória - DGABC

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