16 de dez. de 2014

Michels entrega canalização do Córrego Canhema

Obra beneficia diretamente 30 mil famílias do entorno - Foto: Ronaldo Lima

DIADEMA – O prefeito de Diadema, Lauro Michels, e o secretário de Serviços e Obras, Elbio Camillo Junior, entregaram ontem (15), as obras de canalização do Córrego Canhema. A obra recupera a qualidade de vida dos moradores de seu entorno e beneficia diretamente 30 mil famílias.
Os moradores aguardavam por esta obra há mais de 20 anos, para resolver o problema com as enchentes. Para a sua execução foi necessário investimento da prefeitura para retirada de moradores que viviam às margens do local.
A obra compreende a canalização de 600 metros de córrego, no trecho localizado entre as ruas das Ameixeiras e Bertoldo Klinger, próximo à divisa de Diadema com São Bernardo. O investimento é de R$ 2,6 milhões com verba do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2.
“A prefeitura está investindo em obras de infraestrutura. A entrega desta obra é o início da resolução dos problemas de alagamento desta região”, comentou o prefeito. Nesta semana Michels fará novas entregas. Confira abaixo.
Entregas
Terça-feira – 16/12
17 horas – Entrega de recapeamento asfáltico no Jardim Rosinha
Rua Visconde de Itaboraí, alt. nº 200 – Jardim Rosinha

Quarta-feira – 17/12
17 horas – Entrega de recapeamento asfáltico no Jardim das Nações
Rua Suíça s/n – Jardim das Nações

Sexta-feira – 19/12
17 horas – Entrega da reforma da Praça Santo Ivo
Rua Santo Ivo X Rua Santo Estéfano Bairro Casa Grande

fonte: DIÁRIO REGIONAL

13 de dez. de 2014

Tupy investe R$ 2 milhões em armazém em Diadema



O grupo Tupy, que tem fábrica de autopeças de fundição em Mauá e também produz conexões de ferro maleável em Joinville, em Santa Catarina, investiu R$ 2 milhões para a abertura de um CD (Centro de Distribuição) de produtos em Diadema em setembro.
O CD, com área instalada de 3.800 m² e capacidade para abrigar 3.000 toneladas por mês de peças, é focado no segmento hidráulico, ou seja, as conexões, que, neste caso, destinam-se ao mercado industrial. São tubulações para transporte de água e até de gás das fábricas.
Segundo o vice-presidente de suprimentos e logística da companhia, Julio César de Oliveira, a ideia foi obter ganhos de eficiência e também alavancar vendas com o espaço, já que o principal mercado para as conexões da companhia está na região Sudeste.
Além da possibilidade de ficar mais próximo dos clientes industriais, o local serve também de base para o recebimento de materiais comprados pela metalúrgica, que podem ser consolidados e enviados em caminhões com carga fechada até Joinville, no lugar do recebimento fracionado (ou seja, de pequenos volumes).
Dessa forma, o executivo estima que será possível economizar até 3% com o transporte de insumos para a unidade fabril e, ainda, ampliar o faturamento (a projeção não foi revelada), por exemplo, com a redução pela metade no tempo de entrega aos clientes. “Escolhemos Diadema pela posição geográfica, que se torna interessante porque os produtos chegam mais rápido ao Nordeste do País. Além disso, aqui em São Paulo existem mais opções de frete”, assinala.
A operação é bastante enxuta – são só cinco funcionários próprios –, já que toda a parte operacional do armazém, como a gestão de estoques, checagem e expedição, fica a cargo da Veloce Logística, que administra o condomínio industrial em que, há alguns anos, ficava a fábrica de cadeados da Papaiz. Nesse empreendimento também funcionam atividades de logística da Toyota e da General Motors.
RESULTADOS - A expectativa é que o centro de distribuição gere em torno de R$ 200 milhões em vendas brutas anualmente. O grupo todo obteve receita de R$ 3,12 bilhões em 2013. Neste ano, no período que vai de janeiro a setembro, a companhia faturou R$ 2,4 bilhões e, só na área de negócios hidráulicos, foram R$ 183 milhões.
Oliveira assinala que o CD traz benefícios para a arrecadação municipal de Diadema, já que o faturamento das vendas de produtos para as fábricas na região e também de Estados do Nordeste passa a ser feito por esse estabelecimento.
fonte: Leone Farias - Diário do Grande ABC


11 de dez. de 2014

Economia Solidária ganha espaço em inauguração de Casa em Diadema


Nesta sexta-feira,12 de dezembro, acontecerá a inauguração da Casa de Economia Solidária/Centro Público de Economia Solidária de Diadema, município parte da região conhecida como ABCD paulista. A entidade, que funcionará num imóvel tombado pelo patrimônio histórico, no centro, tem o propósito de estimular os empreendimentos solidários desta cidade, sendo um local de articulação e discussão técnica e política, além de um centro de formação sobre a Economia Solidária. A iniciativa é da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho (SDET), de Diadema, e se relaciona com a Incubadora Pública de Economia Solidária deste município.
 
Os Empreendimentos Econômicos Solidários (EES) de Diadema estão distribuídos pelas áreas de coleta seletiva, costura, artesanato e alimentação. Atualmente são 30 EES atendidos pela SDET. George Winnik, assessor técnico da SDET, avalia que “a ideia é que a Casa seja um ponto de articulação e ao mesmo tempo de irradiação sobre a importância das políticas econômicos- solidárias, estimulando o empreendedorismo e o suporte ao desenvolvimento desse ambiente de ES. É necessário que as pessoas tenham uma melhor compreensão do que é a ESS, pois muitas acham que esta economia envolve apenas aqueles que são incapazes de trabalhar na iniciativa privada, e os que não tem formação acadêmica ou mesmo técnica. O conceito de ES vai muito além disso e tem repensado o modelo de produção e distribuição da riqueza, estimulado o trabalho colaborativo. Esse entendimento tanto vale para a própria prefeitura de Diadema como para a sociedade em geral”, reafirma.
 
Winnik mencionou o trabalho consistente de Antonio Guedes, o Tonico, da SDET, que tem uma longa trajetória na luta sindical e economia solidária e está concretizando a entidade, junto ao George e apoiadores. Tonico já foi presidente de uma empresa recuperada, membro da Unisol Brasil e da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SMABC). Atuou no Sebrae a nível nacional e depois se integrou na administração pública de Diadema. Já Winnik tem também uma série de trabalhos focados no bem-estar público, como na Rede Nossa São Paulo, ligada ao Instituto Ethos no programa Cidade Sustentável; no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, que funciona em Santo André, e que também engloba uma agência de desenvolvimento econômico. O consórcio é um órgão público que tem o apoio e parceria da iniciativa privada, para pensar as políticas públicas em nível regional. Um dos seus principais temas tratados nos últimos anos foi a questão da desindustrialização.
 
“Esperamos dar um salto no nosso poder de ação, devido a um convênio que estamos estabelecendo para os EES para o ano de 2015”, conclui.
 
Sobre a Incubadora Pública de Economia Popular Solidária
 
Em 2010, a Prefeitura iniciou o processo de incubação de dez empreendimentos populares e solidários, iniciando as atividades da IPEPS voltadas à inclusão produtiva e ao desenvolvimento sustentável da cidade. Ao todo a cidade conta com mais de 30 empreendimentos organizados. As cooperativas e empreendimentos solidários recebem assessoria permanente durante um período de até três anos, com foco na formação de arranjos solidários setoriais, no fortalecimento de redes de cooperação, e no suporte para acesso à tecnologia e para a comercialização.
 
Dentre os diversos projetos, vale destacar a presença de importantes cooperativas industriais, de grupos atuando no artesanato e na confecção, a rede de preparação e comercialização de tapioca (projeto Dia de Tapioca) e as diversas atividades relacionadas à coleta seletiva e reciclagem, incluindo a Fábrica de Varal em PET, com capacidade de produção de 12 mil unidades/mês.

fonte: SEDET e Site da Prefeitura de Diadema

8 de dez. de 2014

Dilma e Alckmin turbinam plano de obras de Lauro


Dos 58 projetos que integram o plano de obras elaborado pelo prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), 55 são subsidiados só pelos governos da presidente Dilma Rousseff (PT) e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ou 95% das propostas. Pelo pacote de intervenções formulado pelo verde, R$ 37,7 milhões serão financiados com recursos externos, sendo 46 por repasses da União e nove do Palácio dos Bandeirantes.
Na lista constam apenas três intervenções que serão exclusivamente bancadas pelo Paço. Esses projetos incluem reformas em escolas municipais – custarão R$ 3,5 milhões –, investimentos em saneamento (R$ 25 milhões) e troca parcial da iluminação urbana (R$ 500 mil).
A maioria dos planos com aporte do governo federal é da área da Saúde (19 ações), totalizando R$ 11 milhões. Os repasses subsidiarão a construção da UPA (Unidade de Pronto Atendimento 24 horas) Piraporinha e reformas no Hospital Municipal e nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde). Para o setor de Esportes serão 11 transferências (total de R$ 7,1 milhões), que financiarão reformas em campos e quadras municipais e de ginásios da cidade. Outros nove investimentos custearão obras de Habitação (R$ 4,3 milhões), como construção de moradias populares no Jardim Marilene e urbanização dos núcleos Gazuza, Mem de Sá, Piratininga e da favela Naval.
No rol de transferências do governo estadual está subsídio para instalação do Centro de Reabilitação Lucy Montoro – investimento de R$ 5,4 milhões –, que funcionará no prédio do Quarteirão da Saúde, no Centro; pavimentação e recapeamento de ruas e avenidas (R$ 502,6 mil) e construção de parque da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) – R$ 3,8 milhões.
Aprovado pela Câmara na quinta-feira, o plano de obras gerou polêmica no Legislativo. Vereadores do PT criticaram a postura de Lauro Michels em acusar o governo federal de não destinar recursos à cidade. Em panfletos de prestação de contas da gestão verde, o chefe do Executivo não credita as ações ao governo estadual tampouco à União.
CONTRAPARTIDA
Secretário de Finanças do Paço, Francisco José Rocha frisou que há obras custeadas com verbas externas porque o município despende grande fatia com contrapartida para que as intervenções não sejam paralisadas. “Fazemos esforço financeiro para garantir que as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) não parem, pois o governo federal faz medição dessas obras três vezes ao ano (o dinheiro só é liberado em Brasília após essa etapa)”, explicou. 

fonte: Raphael Rocha Júnior Carvalho - DGABC

DIADEMA CELEBRA 55 ANOS APÓS EMANCIPAÇÃO DE SÃO BERNARDO

Primeiro prefeito de Diadema, Evandro Caiffa Esquível, em frente a casa da família. Foto: Coleção Sylvia Ramos
Na segunda-feira (08/12), Diadema celebra 55 anos, contados a partir da primeira eleição à Prefeitura, que ocorreu em 1959, logo após a emancipação político-administrativa. Muito tempo antes disso, a cidade servia apenas como caminho para ligar o Litoral à Capital.

Em meados de 1700, a área da cidade pertencia à Ordem Religiosa dos Jesuítas e existia uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição onde hoje está a rua Manoel da Nóbrega. Na época, conforme o historiador Walter Adão Carreiro, atrás do santuário era um local para desova de corpos. “Em 1946, quando cheguei aqui, meu pai falou que não era para ir na região atrás da capela, porque antigamente lá enterravam índios e escravos”, disse. 

Até a década de 1940, a região do município era constituída por quatro povoados pertencentes a São Bernardo: Piraporinha, Eldorado, Taboão e Vila Conceição. Atualmente, após a emancipação, 11 bairros compõem Diadema.
Conforme Carreiro, o marco zero da cidade é a praça Castelo Branco, pois foi palco para a campanha de emancipação. 

No dia 10 de janeiro de 1960, Diadema instalou-se oficialmente como novo município, com a posse do primeiro prefeito, Evandro Caiffa Esquível.

A cidade teve o nome definido pelo jurista Miguel Reale, que era muito religioso. A fé católica tem ligação direta com o nome da cidade, pois Diadema é uma joia que orna a cabeça de Nossa Senhora.

Com a chegada da via Anchieta, em 1947, a Região passa do caráter de locomoção ferroviária para as rodovias, o que traz pequenas e médias empresas, que na maioria complementam as multinacionais instaladas na cidade vizinha, São Bernardo. 

fonte: Jessica Marques - ABCD MAIOR


30 de nov. de 2014

Diadema faz Natal feliz para 360 famílias ao entregar imóveis


Pela primeira vez, a auxiliar de limpeza Adriane Figueiredo, 43 anos, de Diadema, terá casa própria. Hoje, é o seu último dia em imóvel emprestado há dez anos. Ela recebeu ontem a chave simbólica do seu novo apartamento, localizado em um dos conjuntos habitacionais Mazzaferro I e II, na Rua do Pau Café, no bairro Casa Grande. “Vou morar com três dos meus cinco filhos. Será o Natal mais feliz da vida.”
O apartamento da auxiliar integra grupo de 360 moradias, construídas em 12 meses por meio de parceria da Prefeitura com o governo federal, por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida, a famílias com renda entre um e três salários mínimos. O secretário municipal de Habitação, Eduardo Monteiro, explicou que o terreno, de 20 mil metros quadrados, pertencia ao município. O governo federal investiu R$ 23,4 milhões na construção, que acolherá cerca de 1.500 pessoas que residem em áreas de risco.
Durante a cerimônia de entrega simbólica das chaves, o prefeito Lauro Michels (PV) garantiu que, ainda neste ano, irá inaugurar mais 200 unidades habitacionais em outros conjuntos. “Em todo o mandato, vamos reduzir 40% da demanda por moradia”, declarou. Monteiro calculou que, no início do governo, o deficit aproximado era de 9.500 imóveis. “Vamos entregar, nos quatro anos, cerca de 3.000”, destacou o chefe do Executivo.
O deputado estadual Orlando Morando (PSDB) observou que não há participação do governo do Estado no local. “Mas a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) tem muito dinheiro para investir em Habitação. Precisamos muito de parcerias de prefeituras como essa para avançar.”
A dona de casa Nair Alves Silva, 45, também foi sorteada para ter a casa própria no condomínio. Ontem, após dar uma olhada em um dos imóveis abertos para a visita, ainda não sabia o valor mensal que pagaria durante os dez anos, como ditam as regras do programa federal. Mas comemorou, tendo em vista que sairá de um aluguel, de R$ 600, para 120 parcelas de, no máximo, R$ 80. Cada morador desembolsará 5% da renda familiar. “No dia 10 eu quero mudar para cá”, disse.
A secretária nacional de Habitação, Inês da Silva Magalhães, explicou que a Prefeitura receberá repasse para estimular os moradores a fazer a boa utilização dos imóveis. “Nosso intuito é deixar o condomínio sustentável”, acrescentou.
Inês exemplificou como estímulos as orientações para melhor utilização da água, luz, manutenção do empreendimento e para que seja criado conselho do condomínio e realizada eleição de síndico.
ESTRUTURA
O local conta com nove blocos de cinco andares cada um. Isso considerando quatro pavimentos e o piso térreo. São oito apartamentos em cada andar.
As famílias terão 43,48 metros quadrados para distribuir seus móveis e aparelhos domésticos em cada unidade. Os habitantes terão mais privacidade, já que cada moradia conta com dois dormitórios. O apartamento tem ainda sala, banheiro, cozinha e área de serviço. O condomínio tem 180 vagas de estacionamento, centro comunitário, playground e paisagismo. 
fonte: Pedro Souza - Diário do Grande ABC


26 de nov. de 2014

Diadema entrega moradias para 360 famílias

Foto:Divulgação/Mauro Pedroso
Neste sábado (29/11), a Prefeitura de Diadema entrega as chaves para aproximadamente 1,5 mil novos moradores dos conjuntos habitacionais Mazzaferro 1 e 2, localizados à rua Pau do Café, no Bairro Casa Grande. Serão entregues 360 unidades habitacionais. Os futuros moradores saíram de área de risco e estavam no Programa Bolsa Aluguel. 

Cada apartamento tem dois dormitórios, banheiro, sala, cozinha e área de serviço, totalizando 43 m² que já virão com piso, azulejos e pintura. Estes conjuntos têm 12 unidades adaptadas para deficientes.

O condomínio terá ainda dois salões comunitários com 49 m² cada, duas guaritas e 180 vagas para carros, sendo cinco especiais para deficientes, além de uma inovação em empreendimentos populares: duas quadras poliesportivas de 72 m² cada.

O empreendimento faz parte do Programa Minha Casa Minha Vida, por meio do Ministério das Cidades, do governo federal, e tem investimento total de R$ 23,4 milhões. A faixa salarial é de zero a três salários mínimos. A prefeitura desapropriou o terreno e realizou o trabalho social.

fonte: ABCD MAIOR

24 de nov. de 2014

Indústria de Diadema exporta produto para cabelo ao Catar



São Paulo – A Prolab, indústria de produtos capilares de Diadema, cidade da Região Metropolitana de São Paulo, deve fazer sua primeira exportação para o mercado árabe entre o final deste ano e o começo do próximo ano. A empresa finaliza os trâmites para envio de um pedido feito pelo Catar, país do Oriente Médio. A maior parte do pedido é de produtos para alisamento de cabelos, segundo o sócio e fundador da empresa, Miguel Torres Neto.

Os primeiros contatos para o fechamento do negócio foram feitos na feira Cosmoprof, em Bologna, na Itália, em abril deste ano, e as conversas seguiram depois na Beautyworld Middle East, feira de beleza de Dubai, em maio, da qual a Prolab também participou. Além do pedido para o Catar, a Prolab está em negociações com os Emirados Árabes Unidos e com o Irã, este último país que fica no Oriente Médio, mas não é árabe. Torres pretende enviar, nos próximos meses, um profissional da área técnica para demonstração dos produtos no Irã e nos Emirados.

Divulgação

Entre produtos fabricados estão finalizadores
A Prolab está encaminhando também os trâmites para obter a certificação halal e para se associar à Câmara de Comércio Árabe Brasileira. A expectativa é que com mais estes dois adicionais, além do fato de já ter feito exportação para a região, a empresa possa abrir ainda mais mercado no mundo árabe a partir da participação, em 2015, da Beautyworld Middle East e da Cosmoprof.

A indústria de Diadema trabalha com quatro marcas, uma chamada Ativare, voltada para cabelos finos e lisos, outra chamada Nutrat, para cabelos mais grossos e crespos, outra chamada Iluminata, para cabelos com coloração, e outra que é a Tonalittá, de tonalizantes. As três primeiras têm todos os tipos de produto, desde hidratantes, xampus, finalizadores e fixadores e alisadores, voltados para cada especificidade de cabelo.

O carro-chefe da empresa são os alisadores. Torres explica que a Prolab não usa formol nos seus produtos e sim carbocisteína, matéria-prima que é permitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão brasileiro que fiscaliza o setor e que costuma se orientar pelas regras europeias. Segundo ele, a carbocisteína tem suas desvantagens: se não for aplicada segundo instruções do fabricante, pode tirar a coloração do cabelo. Mas, em contrapartida, não oferece risco à saúde do consumidor e do profissional que a utiliza.

Divulgação

Soluções para limpeza e condicionamento
O empresário ressalta que a ética e o respeito ao consumidor sempre foram características da Prolab. E ele acredita que os produtos da empresa têm muito espaço no mundo árabe. “Nossas linhas são muito bem focadas. Os cabelos grossos são característica dos cabelos árabes, não crespos, mas armados, com volume, e eles querem cabelos mais fáceis de domar, com menos volume”, afirma Torres, principalmente sobre as mulheres. “Quem testou lá, verificou que o nosso produto é ideal para eles”, diz, sobre o consumidor árabe.

Essa deve ser a primeira exportação da Prolab para os árabes, mas a empresa já faz embarques para outros mercados no exterior. Ela tem clientes em Portugal, Espanha, Inglaterra, Colômbia, Costa Rica e deve começar a vender para Uruguai e Chile em 2015. A exportação responde atualmente por 20% a 30% de tudo o que a empresa fabrica.

Torres fundou a Prolab há 15 anos. Nascido em Alagoas, ele vive há 36 anos na cidade de São Paulo, onde começou a trabalhar na área. Primeiramente Torres vendia os cosméticos que seu irmão fabricava no Rio de Janeiro. Mas com a abertura de mercado para as importações e exigências cada vez maiores do mercado, Torres resolveu se tornar fabricante. Primeiro fez sua empresa nos fundos de casa mesmo e depois a estruturou. A Prolab tem uma unidade produtiva em Diadema e conta com 18 funcionários. Apenas dois tipos de produtos são feitos de forma terceirizada, mas passarão a ser produzidos na fábrica da Prolab em breve.

A Prolab tem laboratório para desenvolvimento e criação de novos produtos, com dois químicos. O setor de vendas nacionais é terceirizado. Os itens fabricados são todos voltados para uso profissional, de salões de cabeleireiros. A empresa é levada adiante por Torres e sua esposa, Eliana Guerra Torres, que também é sócia no negócio.

fonte: Agência de Notícias Brasil-Árabe

23 de nov. de 2014

Diadema prepara PPP para erguer centro administrativo


O governo do prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), abriu estudo para viabilizar construção de centro administrativo, unificando todos os serviços da Prefeitura, em obra a ser tocada por meio de PPP (Parceria Público-Privada). O projeto audacioso está estimado em R$ 130 milhões, em área de 15 mil metros quadrados ainda em análise.
À frente de comissão criada especificamente para essa discussão no Paço, o secretário de Finanças de Diadema, Francisco José Rocha, detalhou que compensações à iniciativa privada são avaliadas com objetivo de atrair interessados na obra.
Duas alternativas estão à mesa dos debates: a doação de terreno público à empresa que se dispor a construir o centro administrativo em sua totalidade ou cessão – por tempo determinado – de áreas municipais a diversas companhias que aderirem ao projeto.
A segunda hipótese funcionaria em esquema de cotas. O custo da obra seria repartido entre diversas firmas privadas, e exploração de espaços municipais serviria como contrapartida ao investimento no município.
“Queremos fazer chamamento de empresas em uma semana e debater o assunto. É projeto embrionário, mas que acredito que possa ser feito”, observou Chico Rocha. “Até maio ou junho poderemos estar com esse debate concluído.”
Segundo o secretário, a Prefeitura de Diadema gasta, mensalmente, R$ 800 mil com aluguéis de prédios para alocar secretarias e autarquias municipais. Além das Pastas, o objetivo é concentrar no futuro centro administrativo parte dos serviços antes oferecidos na Central de Atendimento da Rua Amélia Eugênia, no Centro, desativada para dar lugar à unidade do Poupatempo, do governo do Estado.
A gestão verde tem algumas áreas na mira. Chico Rocha comentou que o complexo poderia ser instalado no Centro (Parque do Paço é opção), na atual sede da Secretaria de Obras (na Avenida Ulysses Guimarães, na Vila Nogueira) ou no Jardim Inamar (na antiga fábrica Quentinha, que produzia marmitas, na Avenida Pirâmide).
A possibilidade de firmar PPP em Diadema foi possibilitada com aprovação da Lei Municipal 3.470, de outubro. Pela legislação, parcerias com setor público não podem ser inferiores a R$ 20 milhões e com prazo mínimo de cinco anos de vigência (máximo de 35 anos, com possibilidade de prorrogação, sem tempo delimitado).
Parcerias estão em estudo para iluminação e destinação do lixo
Além de recorrer ao setor privado para construir amplo centro administrativo, a Prefeitura de Diadema estuda PPPs (Parcerias Público-Privadas) para iluminação pública e destinação de lixo. A PPP da iluminação está baseada no projeto liderado pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), que prevê troca de todo sistema por lâmpadas de LED.
O custo da primeira etapa da campanha paulistana é de R$ 1,8 bilhão e envolve administração e manutenção da rede elétrica. O benefício é a arrecadação da tarifa mensal.
Diadema planeja repetir edital de Haddad. Segundo o secretário de Finanças do município, Francisco José Rocha, a administração gasta R$ 1 milhão por mês para manter o sistema de iluminação, que apresenta falhas e é antigo.
A parceria para destinação do lixo servirá para reduzir os gastos públicos com o aterro da Lara, de Mauá. O objetivo é firmar contrato com empresa privada de 30 anos, o que geraria economia estimada em R$ 32 milhões no período (R$ 900 mil anuais).
Com coleta e depósito dos dejetos, a administração municipal despende R$ 2,6 milhões ao mês e licitação está em curso para renovar contrato vigente. “Vamos dar ar de modernidade à cidade sem comprometer recursos públicos. Poderemos utilizar essa verba em áreas que mais necessitam, sem prejudicar as Finanças de Diadema”, acredita Chico Rocha.
fonte: Raphael Rocha - Diário do Grande ABC