8 de dez. de 2014

DIADEMA CELEBRA 55 ANOS APÓS EMANCIPAÇÃO DE SÃO BERNARDO

Primeiro prefeito de Diadema, Evandro Caiffa Esquível, em frente a casa da família. Foto: Coleção Sylvia Ramos
Na segunda-feira (08/12), Diadema celebra 55 anos, contados a partir da primeira eleição à Prefeitura, que ocorreu em 1959, logo após a emancipação político-administrativa. Muito tempo antes disso, a cidade servia apenas como caminho para ligar o Litoral à Capital.

Em meados de 1700, a área da cidade pertencia à Ordem Religiosa dos Jesuítas e existia uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição onde hoje está a rua Manoel da Nóbrega. Na época, conforme o historiador Walter Adão Carreiro, atrás do santuário era um local para desova de corpos. “Em 1946, quando cheguei aqui, meu pai falou que não era para ir na região atrás da capela, porque antigamente lá enterravam índios e escravos”, disse. 

Até a década de 1940, a região do município era constituída por quatro povoados pertencentes a São Bernardo: Piraporinha, Eldorado, Taboão e Vila Conceição. Atualmente, após a emancipação, 11 bairros compõem Diadema.
Conforme Carreiro, o marco zero da cidade é a praça Castelo Branco, pois foi palco para a campanha de emancipação. 

No dia 10 de janeiro de 1960, Diadema instalou-se oficialmente como novo município, com a posse do primeiro prefeito, Evandro Caiffa Esquível.

A cidade teve o nome definido pelo jurista Miguel Reale, que era muito religioso. A fé católica tem ligação direta com o nome da cidade, pois Diadema é uma joia que orna a cabeça de Nossa Senhora.

Com a chegada da via Anchieta, em 1947, a Região passa do caráter de locomoção ferroviária para as rodovias, o que traz pequenas e médias empresas, que na maioria complementam as multinacionais instaladas na cidade vizinha, São Bernardo. 

fonte: Jessica Marques - ABCD MAIOR


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