Em menos de um mês de operação, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) é alvo de críticas da oposição de Diadema. A bancada do PT reclama que a estatal não responde aos requerimentos, indicações e ofícios encaminhados pela Câmara a respeito de providência aos vazamentos de água pelo município. Por sua vez, a companhia paulista garante que tem agendada uma reunião no Legislativo para esta semana.
A crítica à Sabesp partiu do vereador José Antônio da Silva (PT), que alega ter enviado à companhia paulista dois ofícios sobre vazamentos de água nas ruas Fernão Dias e Nicarágua Libre. Entretanto, a resposta da estatal desagradou o petista. “Eles (Sabesp) disseram que respondem apenas por telefone.
Isso não ocorria antes. Então o próximo passo será convidar um representante da Sabesp para definir como vamos nos comunicar”, explica.
Em nota, a Sabesp garante que atende a todas as solicitações de informação feitas pelo Executivo e Legislativo.
Operando em Diadema desde 31 de março, a Sabesp retornou para Diadema após assinatura da concessão de 30 anos pelo prefeito Lauro Michels (PV). O acordo levou a estatal a desistir da cobrança judicial da dívida de R$ 1,2 bilhão referente ao rompimento entre município e a companhia.
Em 1994, o então prefeito José de Filippi Júnior (PT) rompeu com a companhia paulista alegando má qualidade nos serviços prestados e criou a Saned. Em setembro de 2013, a Câmara aprovou o acordo entre a Prefeitura de Diadema e a estatal por 15 votos favoráveis e seis contrários da bancada petista.
fonte: Bruno Coelho - ABCD MAIOR
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