26 de mai. de 2012

Reali quer transformar Paço municipal em hospital


O prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), estuda a construção de um hospital municipal onde hoje funciona o Paço, na Rua Almirante Barroso, 111, na região central da cidade. A proposta seria intensificada em 2013, caso Reali conquiste a reeleição em outubro para comandar a administração diademense por mais quatro anos.
A alta cúpula do governo petista diz que a possibilidade ainda está em fase de estudo, principalmente porque a instalação de um equipamento de Saúde no local depende de série de fatores para se concretizar. "Por enquanto é uma ideia, um sonho. Mas vamos batalhar para um dia tirar o Paço e colocar um hospital", confirma Osvaldo Misso (PT), chefe de Gabinete da Prefeitura e ex-secretário de Saúde nas gestões de Reali e do deputado federal José de Filippi Júnior (PT).
Misso coloca atenuantes para que o projeto comece a ganhar corpo. "Não depende apenas de verba do município, porque isso seria extremamente complicado. A Prefeitura não tem dinheiro para bancar isso. Depende de financiamento da União e investimento do Ministério da Saúde para efetivar o hospital no Paço", atesta o petista. Misso afirma que o Executivo não encaminhou propostas à União e que não avaliou áreas para comportar a equipe do governo.
O estudo se justificaria por dois pontos centrais: a alta demanda da população de serviços públicos de Saúde e a localização atual da sede do Poder Executivo. O Paço Municipal fica à beira da Rodovia dos Imigrantes e próximo do Centro da cidade e das divisas com São Paulo (pela Zona Sul da Capital) e de São Bernardo (pelos bairros Taboão e Paulicéia).
O endereço da Prefeitura é um dos pontos oficiais mais antigos do município, que em 2012 completou 52 anos - a primeira sede foi instalada na Rua Manoel da Nóbrega, no Centro. O atual Paço foi palco, por exemplo, da primeira posse de um prefeito eleito pelo PT no País, em 1983, com Gilson Menezes (hoje vice-prefeito e filiado no PSB). Está localizado ao lado do Parque do Paço, extensa área verde em Diadema, com mais de 40 mil metros quadrados.
Saúde afogada - Além da localização, a construção de um hospital municipal amenizaria a alta procura popular por Saúde Pública.
Diadema conta com apenas um equipamento hospitalar custeado pela Prefeitura, o Hospital Municipal, no bairro Piraporinha. O prédio construído nos anos 1990 possui 206 leitos e registra média mensal aproximada de 1.650 consultas. E não comporta a crescente demanda dos munícipes.
Até por conta do atual cenário na Saúde, o governo federal garantiu a construção de duas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). Uma delas, com início das obras previsto para o primeiro semestre de 2012, será construída atrás do Hospital Municipal, para desafogar o espaço público. A outra, entregue em dezembro, fica no bairro Paineiras, ao lado da UBS (Unidade Básica de Saúde) da região. Apesar do investimento de R$ 1,5 milhão da União ao projeto, é recorrente a falta de médicos para atender na UPA.
Outros dois equipamentos de Saúde no município são o Hospital Serraria, mantido pelo governo do Estado, e o Quarteirão da Saúde, localizado no Centro - sua construção demandou R$ 70 milhões, entre estrutura e equipamentos, e registra média mensal de 14 mil atendimentos.
fonte: 

Raphael Rocha
Do Diário do Grande AB
C

Um comentário:

Nei disse...

prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), estuda a construção de um hospital municipal onde hoje funciona o Paço, na Rua Almirante Barroso, 111, na região central da cidade.
Promessa de ano eleitoral .: quantas UPA"S tem em Diadema ?
só têm uma ! não conseguem nem a 2º como vão conseguir esse absurdo!
estou rezando para que concretize o povo de DIADEMA MERECE MUITO MAIS! INCLUSIVE metrõ na porta