11 de mar. de 2010

TRW investirá quase um milhão de dólares em Diadema

A TRW investirá US$ 900 mil na planta de Diadema para infraestrutura e máquinas injetoras e periféricos. O anúncio foi feito na reunião entre representantes da empresa da Alemanha, Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e o prefeito Mário Reali na tarde desta quarta-feira (10/03).

“O mercado do Brasil é muito importante para nós e é um dos países líderes em crescimento”, apontou o vice-presidente da Divisão BCS (Body Control Systen) Mundial da TRW, Ralf Jeskulke.

O diretor da unidade de Diadema, Gilberto Carlos Rigoni, disse que um dos problemas que a empresa enfrenta é a falta de segurança do bairro onde está instalado. “Nos preocupamos com roubo de cargas e principalmente com as trocas de turno dos funcionários, porque o horário é propício para acontecer assaltos, por exemplo”, lembrou.

O prefeito, Mário Reali, afirmou que a Prefeitura fará duas obras que contribuirão para a solução do problema. A primeira ligará o bairro Piraporinha até o Rodoanel e a segunda é a construção de conjuntos habitacionais para as famílias que vivem na favela Naval e na Nova Consquista. “Daqui dois ou três anos todas as obras devem estar concluídas”, disse.

No encontro foi discutida uma visita à fábrica, ainda sem data marcada, junto com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de Diadema, Luis Paulo Bresciani para que medidas complementares possam ser tomadas.

De acordo com o presidente do Sindicato, Sérgio Nobre, a reunião tripartite é essencial. “Nós lutamos por salários e benefícios, mas temos que ter uma agenda em comum quando o tema é segurança, educação e desenvolvimento da Região”, lembrou Nobre.

Histórico – No final de 2008 e início de 2009, a TRW havia demitido 172 trabalhadores da planta de Diadema. Os funcionários permaneceram em greve por 24 horas. O vice-presidente da Divisão BCS (Body Control System) Mundial da TRW, Ralf Jeskulke, disse que não teria acontecido se tivesse assumido o cargo anteriormente. “Tivemos mudanças gerenciais por causa desse problema, mas agora vamos melhorar todas as nossas indústrias”, afirmou.

fonte: Deise Cavignato - Jornal ABCD Maior

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