7 de jul. de 2013

Novas instalações da Escola Stagium




Essas são as primeiras imagens do nova Escola Stagium

fonte: fonte: DAN - Arquitetura e Urbanismo

DIADEMA1


Sabesp faz proposta para zerar dívida de saneamento

Diretora-presidente da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), Dilma Pena revela, com exclusividade ao Diário, a proposta feita ao prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), para resolver o impasse em torno da dívida de R$ 1 bilhão que o município tem com o Estado pela criação unilateral da Saned (Companhia de Saneamento Básico de Diadema), em 1994. A estatal colocou na mesa de negociações assumir por completo o sistema de água e esgoto da cidade com o compromisso de zerar todo passivo bilionário, além de repassar, mensalmente, parte da receita com o serviço executado no município. “A administração poderia cuidar dos outros problemas da cidade e tirar da frente esse problema que é muito grave e complexo”, alega a presidente, que chamou os ex-prefeitos Gilson Menezes, José de Filippi Júnior e Mário Reali de irresponsáveis. Dilma Pena também detalha planos de investimento no Grande ABC, que chegam a R$ 258 milhões, e garante que, entre 2018 e 2020, todo esgoto coletado em São Bernardo, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra será tratado.
DIÁRIO - Qual plano de investimento da Sabesp para o Grande ABC?  

DILMA PENA - A Sabesp está presente em Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e São Bernardo. Ainda tem obra importante em Santo André, embora a Sabesp não tenha concessão (a cargo do Semasa – Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André). Para essas cidades temos investimentos em execução de R$ 227 milhões para esgoto. Para Ribeirão Pires são R$ 14 milhões, Rio Grande da Serra terá R$ 3 milhões, Santo André contará com R$ 19 milhões, que é um coletor-tronco, e São Bernardo ficará com R$ 131 milhões. Além disso, para esgoto, tem coletor-troncofinanciado pela Jica, do governo japonês, no Córrego dos Couros, no montante de R$ 60 milhões. Isso tudo dá R$ 227 milhões. Além desse valor, eu tenho mais R$ 31 milhões em investimento em abastecimento de água para segurança nesse serviço. Esses recursos estão sendo investidos para aumentar o reservatório de água. São obras que já estão em andamento, para aumentar a capacidade em 8.000 metros cúbicos, equivalente a 8 milhões de litros. São três reservatórios, dois de 3.000 metros cúbicos e um de 2.000 metros cúbicos. Ao todo, serão investimentos de R$ 258 milhões em obras.

DIÁRIO - Com esse planejamento, é possível mensurar percentual de atuação da Sabesp na coleta e tratamento do esgoto?

DILMA - Em São Bernardo temos 95% de coleta e, do total coletado, a Sabesp trata 60%. A previsão é chegar em 2018 com todo esgoto tratado. Em coleta a gente deve chegar a 98%, 95%. Em Ribeirão Pires, que é cidade menor, urbanisticamente mais organizada e que a Sabesp está lá há muito tempo, temos 80% de coleta e tratamento. Sobre distribuição de água temos alguns bairros que deverão ser regularizados e vamos chegar a 100%. Em Rio Grande tenho hoje 90% de coleta mas só 66% de tratamento.

DIÁRIO - Qual prazo para essas obras entrarem em funcionamento?

DILMA - No segundo semestre várias obras do Tietê 3 entrarão em funcionamento e vão afastar o esgoto que hoje cai, sem tratamento, no Ribeirão dos Meninos e no Tamanduateí. Em torno de 30 litros por segundo deixarão de ser jogado nos rios e vão para tratamento na ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) ABC. Vamos também duplicar a capacidade de tratamento da ETE ABC. Vai passar de 2 para 4 metros cúbicos por segundo. Até 2015 essa obra estará concluída.

DIÁRIO - O que há de projetos para a Represa Billings, depois da aprovação, em 2009, da Lei Específica? 

DILMA - Ao longo das décadas de 1970, 1980 e parte de 1990 houve ocupação irregular. O Estado tem programa de preservação de mananciais, iniciado no governo (Mário) Covas. O objetivo é, a partir da Lei Específica, promover a regularização habitacional das famílias que moram ali. A regularização significa, primeiramente, atender padrões urbanísticos definidos na lei. Segundo é dotar essas áreas de infraestrutura de drenagem, água e esgoto, além de coleta adequada de lixo e energia elétrica. Também são necessárias áreas de lazer, postos de saúde, escolas, assistência social.

DIÁRIO - Pelo cronograma em 2018 haverá tratamento completo do esgoto nas cidades em que a Sabesp opera?

DILMA - Nas cidades em que a Sabesp atua, entre 2018 e 2020, teremos toda infraestrutura de coleta, transporte e tratamento de esgoto concluída.

DIÁRIO - Em junho, o Diário divulgou pesquisa de avaliação dos atuais governos e de áreas críticas e elogiadas pela população. Um dos serviços mais bem avaliados são o de água e esgoto. Como a Sabesp avalia esse resultado?

DILMA - Há algum tempo percebemos a demanda crescente da população por melhores serviços públicos. A Sabesp, de seis anos para cá, tem trabalho, muito firmemente, numa parceria muito estreita e altiva com prefeitos e com lideranças municipais, no sentido de captar quais as expectativas de demandas da sociedade na área de saneamento ambiental. O trabalho tem sido muito certo, as respostas mais ágeis e mais adequadas às demandas da sociedade. As pesquisas indicam que a população está satisfeita com os trabalhos da Sabesp. Mas temos muito a fazer e a melhorar ainda.

DIÁRIO - Está crescente o debate sobre a dívida bilionária das autarquias municipais com a Sabesp. Como a empresa enxerga toda polêmica que está criada em Santo André, Diadema e Mauá? 

DILMA - É situação grave, complexa e que tem de ser tratada com muita seriedade. Tanto pelos prefeitos como pela Sabesp. A Sabesp capta a água, trata a água e fornece água no atacado para as autarquias municipais. As autarquias cobram tarifa, que incluem o preço da água tratada, da municipalidade. Mas não fazem o pagamento à Sabesp. A Sabesp não pode cortar a água no atacado, porque vai prejudicar toda população. Todavia, o munícipe que não paga a conta de uma dessas autarquias tem sua água cortada. É situação muito assimétrica e complicada. Como a Sabesp vai deixar de fornecer água a uma cidade de 300, 350 mil habitantes? Nunca passou pela cabeça da Sabesp fazer esse corte. É impossível. Mas a situação é muito complicada porque autarquias têm perdas muito altas e a maioria delas tem quadro de profissionais além do necessário.

DIÁRIO - A pior situação é em Diadema?

DILMA - Estamos em negociação com a Prefeitura de Diadema desde 2007. As primeiras conversas foram feitas com o prefeito anterior ao Mário Reali (PT), o (José de) Filippi (Júnior, PT). E viemos negociando com todo empenho para resolver. Nas gestões passadas fomos à Justiça e suspendemos a ação judicial por oito vezes. E não conseguimos chegar a bom termo. Era sempre uma protelação, criando problema com a regulação, criando problema com o preço da água no atacado. E qualquer negócio que fica em seis anos em negociação é para não fazer. Com o prefeito Lauro (Michels, PV), que assumiu agora, temos tido nesses seis meses uma disposição de chegar a um acordo no menor tempo possível.

DIÁRIO - Qual proposta foi feita ao governo de Diadema?

DILMA - A proposta da Sabesp é zerar a dívida da Prefeitura, resolver problema com os advogados e a Prefeitura de Diadema ainda participaria com percentual em negociação da receita aferida na cidade. Ela deixaria de ter o problema e ainda teria receita extra para aplicar em saneamento ambiental. O secretário Francisco (José Rocha, chefe de Gabinete) recebeu a proposta com entusiasmo, eu entendi. Tanto que ontem (quinta-feira) encaminhamos para o prefeito toda documentação oficial para análise. Na próxima quarta-feira tem outra reunião na Sabesp para detalhar os números. Hoje (sexta-feira) teve reunião muito importante com as áreas técnicas da prefeitura e da Sabesp em que foram discutidos três temas fundamentais. Plano de investimento em 30 anos da Sabesp em Diadema, com compromisso de, em 2018, ter toda infraestrutura de coleta e tratamento de esgoto concluída, sobretudo o coletor do Ribeirão dos Couros e dos coletores secundários. Também discutimos as metas de prestação de serviço e os indicadores de acompanhamento.

DIÁRIO - Por diversas vezes os ex-prefeitos Reali e Filippi criticaram a Sabesp durante a negociação...

DILMA - A Sabesp faz todo serviço, oferece água de qualidade, distribui. A autarquia cobra do usuário e não paga. Qualquer juiz vê que isso é uma coisa errada. A Sabesp não quer, em absoluto, prejudicar as municipalidades. Queremos regularizar a situação. Essa dívida de Diadema remonta 20 anos atrás. É situação de ilegalidade e de irresponsabilidade das administrações (de Filippi, Gilson Menezes e Reali) passadas e que está estourando na mão desta administração. A disposição da Sabesp, com orientação do governador Geraldo Alckmin (PSDB), é buscar soluções para essa situação. Estamos fazendo isso.

DIÁRIO - Dá para afirmar, então, que a Caed (Companhia de Água e Esgoto de Diadema) não será efetivada?

DILMA - A questão da empresa Caed discutimos durante seis anos. Não conseguimos chegar ao acordo. Porque havia detalhe, empecilhos e dificuldades e não conseguimos chegar. Então temos de buscar outro caminho, e um caminho que seja mais compreensível para todos. A Caed não quitava as dívidas, apenas 50%. A Caed teria que ter receita para pagar 50% da dívida, o que era muito complicado. Essa solução de resolver da forma como foi resolvida em Osasco e São Bernardo é muito mais efetiva e resolve de vez. Não fica se arrastando e de repente se cria outros problemas.

DIÁRIO - Como ficará a situação da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) e do Semasa?

DILMA - Na próxima semana vou telefonar para o prefeito de Santo André (Carlos Grana, PT). O prefeito de Mauá (Donisete Braga, PT) já nos procurou, estamos conversando, buscando soluções. Todos os prefeitos atuais querem resolver esse problema, tirar esse problema grave e complexo da frente. A Sabesp está à disposição dos prefeitos para buscar solução.

DIÁRIO - A Sabesp quer resolver o impasse em Diadema quando?

DILMA - Trabalhamos forte para nos próximos três meses estarmos bem adiantados na resolução do problema. Se precisar de mais tempo, vamos buscar acordo para resolver. Queremos resolver isso no decorrer de 2013. Não tem como alongar mais essa novela. Será o tempo para resolver.

fonte: Raphael Rocha - Diário do Grande ABC



6 de jul. de 2013

O Dia esta chegando!



                                            PREVISÃO DE INAUGURAÇÃO: JULHO/2013

Para 2014, Diadema prevê orçamento de R$ 1,1 bilhão

DIADEMA – Com um cenário financeiro preocupante, a Prefeitura de Diadema espera ter orçamento de R$ 1,09 bilhão para o próximo ano. Na penúltima sessão antes do recesso parlamentar de julho, hoje (4), a Câmara deve aprovar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que prevê aumento de 3,9% nos gastos do próximo ano se comparados à previsão orçamentária do exercício vigente, estimada em R$ 1,05 bilhão. Além disso, a proposta prevê também inflação de 5% com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). “A LDO 2014 inicia novo momento para essa administração, pois serão inaugurados novos eixos temáticos com desafios para o ciclo que compreende o quadriênio 2014/17. 
Consideramos ainda algumas medidas para a retomada do crescimento das receitas próprias, que viabilizarão, no médio prazo, aumento na capacidade de investimento local. Para que isso aconteça, utilizaremos instrumentos, como o Programa de Recuperação Fiscal (Refis) que foi lançado março”, disse o prefeito Lauro Michels (PV), em justificativa enviada à Câmara.
O programa previa o parcelamento das dívidas tributárias municipais em atraso em até nove vezes na primeira fase, que terminou no fim de junho. Segundo o prefeito, a adesão nessa fase ficou abaixo da estimativa prevista da administração, mas vai ajudar a realizar o pagamento do reajuste de 6,87% concedido, em abril, aos servidores públicos na cidade. “Na primeira fase, conseguimos R$ 34 milhões dos R$ 37 milhões que prevíamos. Porém, o valor arrecadado é um avanço e vai ajudar a pagar o reajuste dos funcionários públicos, que vai custar R$ 30 milhões este ano”, afirmou Michels.
fonte: FERNANDO VALENSOELA - DIÁRIO REGIONAL

Michels garante reabertura do Hospital Infantil em Diadema

Depois de sinalizar que seria inviável a reabertura do Hospital Infantil, a Prefeitura de Diadema recuou e agora cogita devolver o equipamento à cidade. O prefeito Lauro Michels (PV) informou à reportagem do Diário Regional que a retomada do atendimento à população dependerá da demanda apresentada pelo secretário de Saúde, José Augusto da Silva Ramos
(PSDB), na elaboração do Plano Plurianual (PPA) para 2014-17. A reabertura da unidade foi uma das promessas de campanha de Michels no ano passado, mas ainda não há data fixada pelo governo para reabrir o equipamento.
“A população pode ficar tranquila, porque vou reabrir o Hospital Infantil. Porém, não será de qualquer jeito, como fez o antigo prefeito (Mário Reali, PT). O hospital vai ter  estrutura mais organizada e equipe preparada para atender os munícipes. A reabertura vai passar por um processo de estudo na montagem do PPA para 2014”, revelou o prefeito.
A afirmação do prefeito vem no momento de intensas reivindicações de vereadores da oposição pela reabertura do Hospital Infantil. No começo do ano, o petista Josa Queiroz organizou um abaixo-assinado na cidade e conseguiu mais de 10 mil adesões para que o equipamento voltasse a funcionar.
Dívida herdada
À época, como resposta ao apelo popular, o secretário de Saúde negou a reabertura e, como justificativa, alegou que a dívida de R$ 180 milhões herdada por Michels era o maior impedimento para o hospital voltar a funcionar. José Augusto informou ainda que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Paineiras serve de referência para a região norte da cidade, o que tornaria desnecessária a reabertura do hospital.
Na semana passada, entretanto, o titular da pasta encaminhou comunicado ao prefeito orientando para a reabertura da unidade mesmo não havendo evidências justificáveis.
fonte:  FERNANDO VALENSOELA - DIÁRIO REGIONAL

Diadema terá feira livre noturna


 Quem trabalha ou realiza atividades durante o dia e não consegue ir às feiras livres de Diadema terá mais uma opção de horário para fazer suas compras: à noite. Para isso, a Prefeitura pretende criar a primeira feira livre noturna da cidade.

Na Praça da Moça, região central, serão montadas barracas de frutas, verduras, legumes, pescado, frango, ovos, pastéis e caldo de cana, artesanato, entre outros.

O local foi escolhido por ser de fácil acesso e comportar um número grande de barracas sem alterar o fluxo de trânsito da região. A feira livre funcionará às quintas-feiras, durante um mês em caráter experimental e, depois desse prazo, poderá ser incluída oficialmente no calendário de feiras livres da cidade.

Ainda não há data para início, pois é preciso cadastrar os feirantes interessados em trabalhar no horário noturno.

Inscrições
Para dar início à atividade, os comerciantes terão que atender algumas exigências sanitárias, de documentação e de padronização de barracas.

Os interessados em ocupar uma das 27 vagas disponíveis deverão comparecer à Central de Atendimento entre 10 e 19 de julho, das 8h30 às 16h, munidos de documentos com requerimento constando interesse pela licença, cópia do CPF e RG, atestado médico recente, atestado de antecedentes criminais e comprovante de residência.

Tudo fresquinho
De terça-feira a domingo, as ruas de Diadema que recebem as 360 barracas contam com o trabalho de aproximadamente 1.440 feirantes famosos pelo modo peculiar de convidar os consumidores para comprar os produtos vendidos.

fonte: REPÓRTER DIÁRIO

Governo planeja Metrô em Diadema


Fernando Nonato/DGABC
Após lançar a consulta pública ao edital da Linha 18-Bronze (Tamanduateí/Djalma Dutra), o Estado anunciou ontem que estuda levar o metrô para Diadema. Entre as possibilidades avaliadas estão a extensão da Linha 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi) e a mudança no traçado da futura Linha 20-Rosa, que sairá da Lapa, na Capital, e chegará ao Rudge Ramos, em São Bernardo.
Ainda não há prazos para que sejam definidas as eventuais alterações de trajetos. A intenção do governador Geraldo Alckmin (PSDB) é fazer com que o metrô de Diadema tenha integração com a Linha 18-Bronze. “Com isso, fecharemos todo o anel metroferroviário.”
Caso o governo opte por alterar o mapa da Linha 20-Rosa, será preciso fazer desvio na rota na Zona Sul da Capital para que o itinerário chegue a Diadema antes de entrar para o Rudge Ramos. O trajeto atual prevê três estações em São Bernardo: Taboão-Anchieta, Rudge Ramos e Afonsina, onde haverá conexão com a Linha 18-Bronze. O chamamento público para a Linha 20-Rosa foi lançado em agosto do ano passado. O primeiro trecho, até Moema, está previsto para ser entregue em 2021. A etapa seguinte, que chegará ao Grande ABC, tem previsão de inauguração para 2025.
O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, informa que a extensão da Linha 1-Azul só será cogitada depois que forem entregues outros itinerários. “A Linha 1 está no seu limite. Não adianta fazer uma extensão se não cabe mais ninguém. Na medida em que você torna a rede mais malhada, com mais conexões, pode voltar a ser analisada a ampliação.” Segundo Jurandir, a chegada do Metrô a Diadema começou a ser discutida após reivindicações da população local. “A cidade tem se queixado, com razão, de que não foi beneficiada diretamente pelo transporte sobre trilhos.”
MONOTRILHO
Alckmin lançou ontem a consulta pública para o edital da PPP (Parceria Público-Privada) para a Linha 18-Bronze, que ligará a Capital ao Centro de São Bernardo por meio do sistema de monotrilho. O traçado também passará por São Caetano e Santo André. O investimento será de R$ 3,5 bilhões, sendo mais da metade aplicado pelo setor privado. A previsão é que o contrato seja assinado em dezembro e as obras fiquem prontas em junho de 2016.
Ministro pede prioridade em investimentos no transporte público
O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, pediu ontem a governadores e prefeitos que deem preferência a investimentos em transporte público. “É imperioso priorizar obras de mobilidade urbana, porque são as que têm complexidade”, disse, durante evento no Palácio dos Bandeirantes.
Ribeiro afirmou que a Pasta está “à inteira disposição para romper os gargalos que por ventura existirem”. O ministro criticou a falta de investimentos aplicados no setor nas últimas décadas. “O maior simbolismo disso é a extinção, há 22 anos, da EBTU (Empresa Brasileira de Transportes Urbanos), que tratava de planejamento e dava suporte na capacitação gerenciamento às gestões municipais e estaduais.”
Na semana que vem, o ministro se reunirá com governadores e prefeitos de capitais para discutir a aplicação dos R$ 50 bilhões prometidos pela presidente Dilma Rousseff (PT) no dia 24. O pacto foi anunciado em resposta às manifestações realizadas em todo o País por melhorias no Transporte.
fonte: Fábio Munhoz  - Diário do Grande ABC


29 de jun. de 2013

DIADEMA CEDE ÁREA PARA CONSTRUÇÃO DE NOVO FÓRUM


 
Prefeito de Diadema em audiencia com presidente do Tribunal Justica do Estado Foto: Marcos Luiz
Prefeito de Diadema em audiencia com presidente do Tribunal Justica do Estado Foto: Marcos Luiz
 

A Justiça de Diadema vai receber uma nova sede no próximo ano. Atualmente, o Fórum da cidade funciona em imóvel locado e com pouco espaço. Na tarde desta sexta-feira (28/06), o prefeito Lauro Michels (PV) se encontrou com o presidente do TJ (Tribunal de Justiça), Ivan Sartori, para firmar a doação do lote. O novo prédio funcionará contíguo à atual sede, em área de 12 mil metros quadrados. A previsão é que as obras comecem no segundo semestre de 2014.  O Judiciário diademense se encontra na Avenida Sete de Setembro, no Centro.

O projeto do novo fórum recebeu em maio a autorização do presidente do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), que passou a tarde de sexta reunido com o prefeito e a deputada estadual Regina Gonçalves (PV). O fórum concentra mais de 170 funcionários no atual imóvel, que é alugado e necessita de reparos. “São precárias as condições de trabalho lá. Mas, enquanto o novo fórum estiver em construção, o prédio de agora vai passar por reformas”, salientou Regina.

Na pauta do encontro também foi discutido o desmembramento da Vara do Júri que hoje abarca a Vara Especializada da Infância e a Vara das Execuções Criminais. A separação demanda que cada vara tenha espaço independente.

A deputada também pleiteia o ingresso de duas novas varas para a justiça da cidade: Vara do Júri e das Execuções Criminais e do Idoso. “Isso depende ainda de projeto de lei, que já existe na Casa”, explicou a deputada. Os valores para a obra, ainda não informados, estão garantidos pela LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) do Estado, a qual Regina foi relatora por dois anos. “Agora é meramente um processo burocrático até que a licitação para construção seja publicada”, disse a verde.

fonte: Renan Fonseca - ABCD MAIOR

27 de jun. de 2013

ARCO DO FUTURO DESENVOLVERÁ O ABCD

Um projeto audacioso da Prefeitura de São Paulo, anunciado no início do mandato de Fernando Haddad (PT), vai trazer consequências diretas para o ABCD, em especial para Mauá e Diadema, as duas pontas finais do Arco do Futuro, um território estratégico que visa alterar o modelo de desenvolvimento urbano da Capital em direção a uma cidade mais equilibrada dos pontos de vista urbanístico, ambiental, econômico e social. 

O arco compreende os dois principais rios – Pinheiros e Tietê –, as ferrovias e antigas áreas industriais. Em uma das pontas, na divisa com Diadema, estão a avenida Cupecê, as cabeceiras das represas (Billings e Guarapiranga), passando pelas planícies fluviais dos rios Pinheiros e Tietê e estendendo-se até o extremo Leste da cidade, terminando na avenida Jacu-Pêssego, no limite com Mauá. 

A ideia principal é promover o desenvolvimento destas áreas, criando novos centros urbanos, com equipamentos públicos, melhoria dos transportes, atraindo investimentos e gerando empregos. A meta é desafogar o Centro de São Paulo, fazendo com que os moradores não precisem se deslocar pelo município, congestionando o trânsito, e fortalecendo as vocações de cada região que integra o arco.

Um primeiro passo foi dado em fevereiro deste ano, com o chamamento público para projetos de desenvolvimento para o Arco Tietê. “As alterações viárias e urbanas até agora eram apenas ditadas pelos empreendimentos imobiliários. Nosso objetivo é desenvolver de forma intensa as regiões periféricas, priorizando sempre o transporte coletivo, construindo ciclovias e ciclofaixas de lazer e construindo equipamentos públicos”, destacou o assessor da Secretaria de Assuntos Metropolitanos de São Paulo, Mario Reali, ex-prefeito de Diadema.

Região - Neste projeto, que vai atravessar os quatro anos de mandato de Haddad e tem ações de longo prazo previstas, o ABCD poderá se beneficiar. Como o arco termina em Mauá e Diadema, a continuidade do desenvolvimento está na pauta de discussões. “Estamos em fase de diálogo com as prefeituras e o ABCD é fundamental para ‘fechar’ o arco. É possível sintonizar as ações com os prefeitos da Região e, nesse caso, o Plano Regional de Mobilidade é essencial”, afirmou Reali.

O pacote regional de intervenções que dá prioridade ao transporte coletivo e incorpora a proposta de conexão entre as cidades através de corredores prevê R$ 7,8 bilhões em investimentos federais, para 157 intervenções em 16 eixos classificados como prioritários. O fato de os municípios da Região articularem ações conjuntas por meio do Consórcio Intermunicipal também irá facilitar o diálogo.

“A união dos prefeitos vai ajudar nas discussões sobre os impactos do Arco do Futuro. Uma articulação conjunta do ABCD e da Capital também pode auxiliar em pedidos de verbas junto aos governos federal e estadual, tornando mais ágeis a conclusão de projetos que estão parados há tempos, como o Expresso ABC, por exemplo”, comentou Reali.

Projeto tem de respeitar planos diretores, afirma Reali
Embora a ideia seja de continuidade através das cidades do ABCD, o Arco do Futuro terá de respeitar as particularidades de cada plano diretor. “Temos de juntar o quebra-cabeça e sintonizar o mosaico, abraçando os diferentes usos do solo, para dar continuidade ao arco na Região. Como fazer isso é um desafio”, completou Mario Reali.

O prefeito de São Bernardo e presidente do Consórcio Intermunicipal, Luiz Marinho, avalia o projeto positivamente. “Nós precisamos acertar com São Paulo as ações derivadas do projeto. A minha visão é que esse projeto é altamente benéfico para a Região. Se de fato conseguir rodar, nós estamos abertos para discutir a integração. Ainda não fui procurado para discutir esse tema, mas estou aberto”, salientou Marinho.

Lauro Michels, prefeito de Diadema, destacou que a proposta deve respeitar as características de cada município.  “Acredito que toda ação planejada que promova o desenvolvimento econômico e social é importante e bem-vinda para a população das duas cidades. Contudo é necessário ressaltar que todo eixo de desenvolvimento regional deve respeitar as características próprias da economia, habitação e mobilidade urbana de Diadema, estabelecidas pela legislação e também pelo Plano Diretor municipal.” 

Procurada, a Prefeitura de Mauá preferiu não se pronunciar sobre o assunto, por se tratar de um projeto da Capital. 

fonte: Angela de Paula - ABCD MAIOR

Em Diadema INSS se destaca pela eficiência

Divulgação
O atendimento é o destaque na agência do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) de Diadema. A maioria dos usuários no município, que agendaram horário pelo telefone 132, recebeu o atendimento na hora marcada. Quem não se antecipou, esperou em média 20 minutos após retirar a senha e passar pela triagem.
 A equipe do Diário permaneceu por algumas horas no local. Constatou que os atendentes estão bem treinados. Eles solucionaram os problemas iniciais das pessoas em menos de cinco minutos. Quando faltavam documentos para dar andamento no processo, entregavam lista impresa do que era necessário. Em casos de dúvidas, esclareceram de imediato.
 Esse não era o cenário visto nas agências de Santo André, São Bernardo e São Caetano. Agendamentos por telefone não eram sinônimos de atendimentos no horário marcado. E a maioria dos usuários estava insatisfeita por aguardar mais de uma hora para receber informações.
BOM
 Dispensada do serviço há algumas semanas, uma empregada doméstica, que preferiu não se identificar, buscou amparo na Previdência. Na fila da agência do INSS de Diadema, ela revelou que gostaria de informações sobre o salário-maternidade. Em 15 minutos, a mulher  recebeu atendimento. “Pensei que ficaria aqui o dia inteiro, mas foi mais rápido do que eu imaginava. Em pouco tempo fui chamada. Vou conseguir aproveitar o resto do meu dia”, comemorou.
 Na sala de espera, não havia pessoas em pé. Todas aguardavam atendimento acomodadas nos assentos, que estavam conservados. A equipe do Diário conversou com um trabalhador na porta da agência. Seu objetivo era receber o direito a um auxílio acidente. Tinha passado por perícia médica e elogiou o serviço prestado no local. “Essa agência é boa. Eu realmente fui atendido no horário que marquei (pelo telefone)”, contou.
ESCLARECIMENTO
 A gerente executiva responsável pelas agências da Previdência de Diadema e de São Bernardo, Marina Reiko Iwai, destacou a importância do telefone para diminuir o tempo de espera. “O ideal seria que todos os cidadãos tivessem os seus serviços agendados com dia e hora marcados.”
 Segundo a funcionária pública, como o agendamento não é uma obrigação, o órgão está incapacitado de evitar alguma demora. “O tempo de espera depende do quantitativo de pessoas”, destacou Marina.
 Este foi o caso de um segurado que não agendou, pelo telefone, a sua perícia. “Estou aqui há mais de uma hora, não sabia que era necessário marcar algo pelo telefone”, lamentou.
 Marina também justificou os dias com maior período de espera com a situação da infraestrutura de informática do INSS. “Os sistemas nem sempre estão funcionando adequadamente, como ocorre nos bancos, e algumas vezes pode ultrapassar o tempo de uma hora (para voltar à normalidade)”, revelou.
ESTRUTURA
 O local apresenta estrutura com algumas qualidades não identificadas em outras agências da região. Mas também comete deslizes em alguns pontos.
 Conforme a equipe do Diário constatou, dispõe de rampas de acessibilidade e bebedouro baixo para o uso de pessoas com mobilidade reduzida, item não presente em outras agências. Há banheiros para uso exclusivo de deficientes físicos e quatro cadeiras de rodas, também para idosos. A sala de atendimento estava bem mais conservada do que as suas pares de Santo André, São Bernardo e São Caetano.
 Por outro lado, o banheiro da agência tinha dois problemas. Os vasos sanitários estavam sem o assento. E não havia papel ou aparelho de ar quente para secar as mãos.
 A gerente executiva declarou que os objetos de higiene são repostos, porém muitas vezes são alvos de furto. “Não temos como revistar as pessoas nas saídas da agência. Mas sempre os itens são repostos.” 
fonte: Yara Ferraz - DGABC