15 de jan. de 2012

Reforma no Corredor ABD vai custar R$ 8 milhões para EMTU



A INA Representações e Serviços Técnicos Ltda., com sede em Tuiuti, interior de São Paulo, venceu licitação aberta em outubro pela Empresa Metropolitana de Transporte Urbano para adequações de acessibilidade no Corredor Metropolitano ABD. O valor do contrato é de R$ 7,9 milhões.
As obras serão realizadas nos terminais Diadema, Piraporinha, Ferrazópolis, Santo André Oeste, Santo André Leste e São Mateus. As rampas e os corrimões das plataformas serão adequados para facilitar o acesso dos usuários com deficiência.
O prazo para execução dos serviços é de 18 meses a partir da assinatura da ordem de serviço - data ainda não definida pela autarquia estadual. A previsão é que até o fim de 2013 todas as mudanças estejam prontas.
A licitação, aberta em outubro, responde pela segunda fase do projeto que visa adequar todas as estações ao longo dos 33 quilômetros do corredor, que liga o Grande ABC à Zona Leste de São Paulo e à região do Morumbi. A primeira etapa do plano demandou investimento de R$ 1,9 milhões nas estações São Bernardo, Sonia Maria e Jabaquara.
Segundo dados da EMTU, 6,7 milhões de pessoas utilizam, por mês, as linhas de ônibus. Na última década, o aumento na quantidade de passageiros foi de 31%.
O Corredor ABD começou a funcionar na segunda metade da década de 1980.
INTEGRAÇÃO EM DIADEMA
Desde o ano passado, a EMTU estuda cobrar a integração com ônibus municipais nos terminais Piraporinha e Diadema. A justificativa para o aumento é o investimento aplicado na eletrificação, repotencialização e ampliação do corredor. Estima-se que diariamente 40 mil pessoas realizam a transferência gratuita nos dois terminais.
A proposta não agradou o prefeito Mário Reali (PT), que negocia uma saída para o caso. Em novembro, o PT e os partidos aliados organizaram ato contra a nova tarifa. A manifestação reuniu cerca de 300 pessoas, segundo dados da Polícia Militar.
Diante do quadro, o governo estadual sugeriu dividir com o Executivo os custos da baldeação. Para arcar com os gastos, a Prefeitura cobraria a taxa adicional da Transportadora Turística Benfica - que assumiu as linhas privatizadas da ETCD - e Mobi Brasil, empresas que utilizam os terminais.
O governo petista, no entanto, evita transferir o custo às gerenciadoras dos transportes. Reali já maifestou publicamente ser contra o fim da integração.
fonte: Cynthia Tavares - DGABC


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