21 de ago. de 2011

Região arrecada R$ 3 bi no 1º semestre


Seis das sete prefeituras do Grande ABC arrecadaram no primeiro semestre R$ 3,1 bilhões, montante que não chega a 50%, percentual de receita que seria o apropriado. O destaque positivo ficou por conta de Ribeirão Pires, que já revisa para cima a perspectiva do Orçamento anual. São Bernardo sequer atingiu 40% da previsão, o que puxou a média para baixo. Rio Grande da Serra não divulgou seus números.
A instância turística comandada por Clóvis Volpi (PV) arrecadou R$ 106,3 milhões em impostos, tributos e repasses dos governos estadual e federal. O valor é 60,7% do total previsto para 2011, de R$ 175 milhões. A previsão inclusive já foi revista em R$ 15 milhões - Ribeirão Pires deve obter R$ 190 milhões neste ano.
Somente pela renovação, por 20 anos, da concessão dos serviços de distribuição de água e saneamento para a Sabesp a administração angariou R$ 10 milhões a mais. Segundo o secretário-adjunto de Finanças, Cláudio Murilo, o aquecimento da economia brasileira também influenciou no resultado, o que, por exemplo, aumentou o repasse do Fundo de Participação dos Municípios, segunda maior fonte de receita da cidade. Entraram nos cofres R$ 11,8 milhões do FPM nos primeiros seis meses. A expectativa era de R$ 10,8 milhões.
São Bernardo, maior e mais rica da região em números brutos, não teve bom desempenho. Arrecadou R$ 1,2 bilhão, 37,5% do previsto pela administração direta no ano. O secretário de Finanças, Jorge Alano Garagorry, explica que o "indicador relevante" refere-se às receitas correntes, em que o município conquistou R$ 1.150 bilhão.
"Receitas correntes são aquelas que ingressam com regularidade e se encontram bem próximo do esperado (em 2011, de R$ 2,3 bilhão." Ou seja, nesse tipo de arrecadação, São Bernardo atingiu exatamente 50% na primeira metade do ano. "Tendo em vista a aceleração do ritmo das obras, temos a expectativa de que devemos nos aproximar rapidamente do esperado para o ano", acrescentou o secretário.
Em Santo André, segundo município mais importante em arrecadação bruta, a receita da administração direta atingiu R$ 737 milhões no primeiro semestre, ou 49,1% da previsão anual.
O secretário de Finanças, Heitor Sichmann, frisa que na comparação com o mesmo período do ano passado, a arrecadação teve variação positiva real de 6%. "Quando comparamos os valores arrecadados em relação a previsão orçada, no geral corresponde às expectativas, com destaque para o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e ISS (Imposto sobre Serviços) que representam parcelas significativas do total arrecadado," salienta Sichmann. As demais cidade também têm o ICMS e o ISS como os principais tributos arrecadatórios.
Depois de Ribeirão Pires, Mauá teve o segundo melhor desempenho em receita nos seis primeiros meses. O município administrado por Oswaldo Dias (PT) alcançou R$ 308,1 milhões no período, o que corresponde a 55% da previsão dos 12 meses.
Em seguida vem São Caetano, com R$ 400 milhões nos cofres municipais no primeiro semestre, equivalente a 1,74 da perspectiva orçamentária anual. Diadema por pouco não atingiu o esperado na metade do ano. Obteve R$ 367,5 milhões, ou 49% da previsão.
fonte: Beto Silva - DGABC


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