18 de jul. de 2011

Diadema ganhará dois condomínios industriais



Diadema acompanha a tendência observada no país e ganhará, em breve, dois condomínios industriais. A cidade, que já possui três grandes complexos utilizados por empresas, acompanha pesquisa realizada pela Colliers International Brasil, especializada no ramo imobiliário, a qual aponta que o número de empreendimentos desse tipo deve dobrar em três anos no país.

Segundo o estudo, o inventário de condomínios industriais do Brasil passou de 3,4 milhões de metros quadrados em 2009 para 5,1 milhões de metros quadrados neste ano. A pesquisa revela ainda que esses números tendem a aumentar ainda mais, chegando próximo de 10,7 milhões de metros quadrados até o fim de 2014 (alta de 110%).

Em Diadema, o aumento no número de condomínios industriais reflete o cenário macroeconômico favorável, a localização privilegiada da cidade e a dificuldade para encontrar terrenos aptos a receber empresas, o que torna os condomínios sucesso garantido.

Responsável por um deles, a construtora M.Bigucci aposta pela primeira vez no segmento, com empreendimento que ocupará terreno de 37 mil m² localizado no bairro Piraporinha, e que deverá ser concluído em julho de 2012. A Racec Participações, que já possui condomínio de 15,7 mil m² no bairro Vila Conceição (o Acta Imigrantes), inaugurará em 90 dias seu segundo projeto do gênero na avenida Casa Grande, no bairro de mesmo nome.

Com fácil acesso às rodovias Anchieta e Imigrantes e favorecida pelo trecho Sul do rodoanel, Diadema ocupa posição estratégica para a logística empresas, característica que se tornou ainda mais vantajosa a partir da aprovação de lei que restringe a circulação e o estacionamento de caminhões na zona urbana da Capital.

Marcos Bigucci, diretor da M.Bigucci, afirmou que a proximidade com as principais rodovias da região e com o Porto de Santos é o grande diferencial da cidade. “Diadema pode ser considerada um porto seco”, afirmou.

A procura pela locação de galpões nos dois empreendimentos em construção é grande, o que comprova a carência de terrenos e a boa localização do município. Tanto a M. Bigucci quanto a Racec Participações informaram receber diversas sondagens de companhias interessadas em se instalar na cidade. “Faltam imóveis adequados às novas necessidades das empresas”, ressaltou Eduar­do Abreu , engenheiro respon­sável pelas obras da Racec no Jardim Casa Grande.


fonte: MARCELO MELO
ESPECIAL PARA O DIÁRIO REGIONAL

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