INVESTIMENTOS
O aporte de recursos para modernização e aumento da capacidade de processamento têm sido contínuos, ressalta Olichefki. A empresa acaba de renovar 80% da frota de caminhões e de adquirir uma prensa móvel importada da Bélgica, que vai permitir minimizar gastos com frete, por possibilitar trazer a sucata dos clientes já prensada. A Trufer conta com 120 caminhões, mais de 1.000 caçambas (que ficam nos clientes para que eles depositem o material a ser retirado) e ainda escavadeiras, enfardadeiras, empilhadeiras, eletroimãs e uma trituradeira Shredder, com capacidade para processar 80 toneladas de sucata ferrosa por hora. Essa última máquina, poucas empresas do ramo possuem. "Quando trouxemos (em 2006), só as siderúrgicas tinham", cita Olichefcki.
Ele afirma, por exemplo, que as fundições pedem análise química da sucata que vão utilizar. Entre os clientes, constam ainda siderúrgicas, do Brasil e do Exterior. A Trufer exporta hoje para leque amplo de países, entre os quais, China, Índia, Japão, Paquistão, Afeganistão e Estados Unidos.
Na outra ponta, a empresa se abastece com material de mais de 400 pequenas sucateiras e ainda recebe retalhos de estamparia de montadoras, indústrias de autopeças e de eletrodomésticos. Protótipos e carros de testes também são enviados pelas fabricantes para serem destruídos em suas instalações.
MATERIAL EXPLOSIVO
A Trufer realizou, na semana passada, um dia de treinamento com 26 sucateiros fornecedores, para orientar em relação à necessidade de separação de materiais que podem gerar explosão durante a trituração da sucata, como botijões com resquício de GLP (gás liquefeito de petróleo). Segundo o gerente de compras, a intenção é alertar para o risco não só para os funcionários, mas também para outras pessoas que manuseiam ou ficam perto desses produtos.
fonte: Leone Farias - DGABC