25 de set. de 2012

LOJAS DE FÁBRICA MELHORAM O RELACIONAMENTO COM O CLIENTE


Loja da Wickbold em Diadema troca estoque diariamente para vender à comunidade. Foto: Luciano Vicioni
Loja da Wickbold em Diadema troca estoque diariamente para vender à comunidade. Foto: Luciano Vicioni


As lojas de fábrica, unidades conectadas à produção, são mais estratégias de marketing, de relacionamento com o cliente do que propriamente um investimento. É o que diz Antonio Carlos Rodrigues, o Toninho, presidente do Sipan (Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria de Santo André, responsável pelo ABCD), para quem as lojas são também uma maneira de buscar um novo negócio.

 De acordo com Toninho, a importância de ter uma loja desse tipo varia para cada empresa. É um jeito estratégico de a empresa estudar o consumidor e também de agregar lucro, porém, é mais estratégia do que lucro, conforme o presidente do sindicato.


Pesquisa e atendimentoPara Sandro Maskio, professor do curso de Ciências Econômicas da Universidade Metodista de Sao Paulo, a loja de fábrica também é positiva para divulgar a marca da empresa. “É um mecanismo de acesso ao consumidor. Fideliza o cliente”.

A unidade da Chocolates Pan, em São Caetano, costuma realizar pesquisas para estudar o consumidor, de acordo com Daniela Oliveira, gerente de produtos da empresa. Também são oferecidos produtos exclusivos como o ovo de chocolate, que não é mais vendido em pontos de venda. Daniela conta que antigamente os clientes compravam os produtos diretamente da fábrica através de uma pequena sala que era usada como depósito. “O pessoal chegava e tocava a campainha”, conta. O lugar depois se tornou a atual loja em outubro de 1999, atendendo pedidos de clientes. Hoje a loja oferece degustação e lançamento de produtos. O lugar também ficou maior: tem cerca de 100 m² e cinco caixas. Na época da Páscoa é aberto outro espaço atrás do local, que dobra de tamanho.

A loja da Wickbold, do ramo de panificação, em Diadema, oferece diferencial em relação às demais, de acordo com a gerente da unidade, Débora Cristina Luiz. Os produtos não comprados até 15h são trocados por novos. 

A loja da Vigor, em São Caetano foi a primeira entre as quatro que a empresa possui, na Capital e em Minas Gerais. Gustavo Lótus Theodósio, diretor de Administração e Controle, diz que as lojas são forma de divulgar a linha completa em relação aos pontos de venda. “É também uma forma de criar vínculo da marca com a comunidade local, perceber a recepção do consumidor aos produtos, medir a satisfação do cliente e testar promoções”, explica.


fonte: Arthur Gandini - ABCD MAIOR

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