fonte: DIÁRIO DO GRANDE ABC
Prefeituras da região participam hoje de reunião com o governo federal. O objetivo é selecionar propostas das cidades ao PAC 2 (segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento). No encontro serão priorizadas obras de infraestrutura urbana.
Quatro das sete cidades (São Bernardo, Mauá, Santo André e Diadema) pleitearão juntas R$ 1,2 bilhão. Já São Caetano, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não informaram seus objetivos.
A reunião terá a participação da coordenadora-geral do PAC, Miriam Belchior, e do ministro das Cidades, Márcio Fortes de Almeida.
Para conduzir o encontro, junto com os demais representantes da região, Diadema enviou o chefe do Executivo, Mário Reali (PT), que tentará emplacar verba de R$ 100 milhões, que prevê obras de saneamento, infraestrutura e recursos para elaboração de projetos.
O prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), pleiteará R$ 40,8 milhões referentes a três obras. O petista almeja R$ 8,8 milhões para urbanização no Jardim Cerqueira Leite; R$ 23,6 milhões para obras em encostas e mais R$ 8,3 milhões para abastecimento de água. Os secretários de Habitação, Sergio Affonso dos Santos e de Planejamento Urbano Josiene Francisco da Silva e mais dois técnicos também participam da reunião.
O secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Santo André, Frederico Muraro, e o superintendente do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), Ângelo Pavin, representam o prefeito Aidan Ravin (PTB).
Muraro, embora estivesse otimista, adiantou que a proposta do município deva ser reduzida. "Não sei se o governo vai dar tudo isso. Amanhã (hoje) vamos nos ater às obras. Mas projetos nós temos. Nossa parte foi feita. No entanto, sabemos que haverá discussão de prioridades. Vamos verificar se haverá capacidade financeira."
No total, Santo André pedirá R$ 604 milhões referentes à primeira etapa do PAC 2, cuja execução deve começar em 2011. Sendo R$ 49 milhões para habitação, R$ 395 milhões para infraestrutura viária e mais R$ 160 milhões para drenagem.
Já São Bernardo tentará aprovar R$ 500 milhões para serem aplicados em Habitação, infraestrutura e saneamento. Quem debaterá no encontro serão o secretário adjunto de Coordenação Governamental e coordenador do PAC no município, Maurício Mindrisz, a secretária de habitação, Tássia Regino, e o secretário de Serviços Urbanos, José Cloves da Silva.
A Prefeitura de São Caetano informou que um técnico da Secretaria de Obras acompanha os trabalhos, mas não divulgou valores. As cidades de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não responderam.
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