14 de mar. de 2009

VOCÊ SABIA QUE DIADEMA TEM ESTALEIRO?


Cat 190: 63 pés e velocidade máxima de 27 nós] .

Catamaran de 63 pés da Brasil Cat traz inovações como motorização Caterpillar, flybridge de 34 m² e cinco suítes.

O estaleiro Brasil Cat acaba de colocar mais um catamaran Cat 190 na água. A embarcação de 63 pés apresenta algumas novidades em relação ao barco que marcou, em 2006, a estréia da empresa no mercado brasileiro. É o caso do melhor desempenho garantido pela combinação entre casco reprojetado e dois motores Caterpillar, que entregam 715 HP e velocidade máxima de 27 nós. “Também aumentamos em 5 m² o flybridge, totalizando 34 m², e o número de suítes. O novo barco tem cinco, contra três do primeiro, mais as duas suítes para os marinheiros”, detalha Amilton Gutierrez, criador do Cat 190 e, desde o início do ano, proprietário da Brasil Cat.

O espaço do catamaran construído por Gutierrez equivale ao de uma lancha de 82 pés. O destaque do flybridge fica por conta de uma disputadíssima hidromassagem com deck próprio, cuja madeira veio da Indonésia. Na plataforma da popa, quinze pessoas acomodam-se sem aperto, como se estivessem numa varanda com churrasqueira e vista para o mar.

Ao todo, o Cat 190 tem 200 m² úteis, sendo que o salão principal reserva confortáveis 35 m². A cozinha, com geladeira e freezer embutidos, é integrada à sala de jantar, ampliando a sensação de casa flutuante. “Tanto a suíte principal, situada na proa, quanto as demais são igualmente amplas e bem equipadas”, comenta Gutierrez. Closets, TVs de LCD, sistemas de som individuais e ar condicionado são originais de fábrica. Há ainda a possibilidade de se incluir acessórios como o acesso à internet, via satélite, em todas as acomodações.

Impressiona também a decoração que a Brasil Cat sugere aos seus clientes. Se aceitarem o projeto fornecido pelo estaleiro, os felizardos proprietários do Cat 190 desfrutarão de móveis feitos de madeira de lei, que casam muito bem com estofados e carpetes em tons claros, garantindo a harmonia dos ambientes. “Mas, respeitando alguns critérios técnicos, o cliente pode escolher a configuração interna que mais lhe agradar”.

Resistente e econômico - A Brasil Cat é um dos raros exemplos de estaleiros que adotam apenas resina éster-vinílica na construção dos cascos. Trata-se de um tipo de polímero bem mais resistente do que as resinas de poliéster convencionais – é usado normalmente em aplicações submetidas à constante agressão química, como tubos e tanques de plataformas off shore. “Por que não oferecer um produto de melhor qualidade, mais seguro e durável, com mudanças praticamente imperceptíveis no preço final?”, argumenta o dirigente. As resinas são reforçadas em determinadas áreas do barco com tecidos de aramida, mesmo produto aplicado em coletes à prova de balas e capacetes de pilotos de Fórmula 1.

Fabricado pelo processo de infusão, que torna as embarcações mais leves, o Cat 190 tem 1.700 milhas de autonomia, ou seja, com o tanque cheio no Guarujá ele consegue chegar em Salvador. “O consumo médio de combustível é de 130 l/h, contra 400 l/h das lanchas de mesmo porte”, calcula Gutierrez, que atualmente trabalha na conclusão do terceiro barco da Brasil Cat. “Será entregue nos próximos 90 dias”.

O catamaran em fase final de produção foi o último negociado pela gestão anterior da empresa. “Assumi o controle do estaleiro com o intuito de fortalecer no Brasil a imagem positiva que os catamarans têm em todo o mundo. É um tipo de barco que se destaca pela excelente relação custo/benefício, elevada segurança e incrível navegabilidade”, afirma Gutierrez.

Situado em Diadema (SP) e com 5.000 m² de área construída, o estaleiro da Brasil Cat tem capacidade para produzir até seis embarcações de 63 pés por ano. | www.brasilcat.com.br

Perfil Brasil Cat - Fundada em 2004, na cidade de São Caetano do Sul (SP), a Brasil Cat é responsável pela produção em série dos maiores catamarans do país. Em 2007, a empresa passou a ocupar um galpão de 5.000 m² em Diadema, onde fabrica o catamaran Cat 190, de 63 pés, pelo processo de infusão.

PORTAL FATOR BRASIL

2 comentários:

Anônimo disse...

Saber, eu sabia sim. Agora resta ao poder público criar condições para que a população de Diadema tenha acesso real a educação, usufrua da UFABC, da futura FATEC e que realmente consiga qualificação necessária para ocupar os cargos de chefia na indústrias e comércio da cidade. Nossa mão de obra especializada é importada de outros municípios, enquanto a maioria da nossa população ocupa funções de operários ou atendentes. Diadema não tem por parte da administração pública bolsa de estudos para nivel superior e não tem cursos técnicos de porte. A Fundação Florestan Fernandez só capacita seus alunos a funções que insentivam a informalidade.
A prefeitura tem realizado um trabalho que tem surtido efeito na saúde, resta agora aplicar melhor seus recursos na educação e não seguir a administração passada onde o secretário de educação não sabia nem falar direito. Enquanto isso, o mais próximo que a população de Diadema vai chegar do Estaleiro será construir de forma artesanal uma canoa para o dia da Navegantes e navegar na Billings.
J.M.Silva

Anônimo disse...

Grande coisa!!! O que adianta ter estaleiro, tem isso é aquilo, se a Cidade continua no atraso.

O MAIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER

E ainda se ilude com pouca coisa.