13 de ago. de 2015

Borboletário de Diadema amplia produção de espécimes

Mudanças no manejo aumentaram em até 50% o tempo de vida das borboletas - Foto: Eberly Laurindo


O Borboletário Municipal de Diadema “Laerte Brittes de Oliveira” completa dez anos no próximo mês e já está celebrando antecipadamente. A equipe comemora a implementação de mudanças no manejo dos ovos e pupas, que aumentaram em até 70% o nascimento de lagartas e em até 50% tempo de vida dos espécimes.
“O manejo é um processo que está sempre se aprimorando e se modificando. Fizemos algumas mudanças, como não tocar nos ovos e adaptar o local onde eles ficam para controlar melhor umidade e calor”, explicou o biólogo e coordenador do equipamento e da Educação Ambiental, Sandro Santana.
O Jardim Botânico, que abriga o borboletário, conta também com trilhas e oficinas, como as de jardinagem, além de amplo espaço verde. A assinatura, em junho, de convênio com Museu Catavento Cultural, equipamento mantido pelo governo do Estado de São Paulo, proporcionou o uso de equipamentos modernos, como lâmpadas especiais que ajudam a manter a temperatura na área onde os ovos e as lagartas ficam armazenados em condições adequadas, semelhantes ao clima do verão.
“Faz parte da contrapartida do Museu o fornecimento desses materiais. Nós capacitamos por um mês a equipe que mantêm o borboletário que foi montado em São Paulo e recebemos as lagartas e os ovos para fazer aqui o manejo”, completou.
A parceria também serve para diversificar o DNA das borboletas do Borboletário Municipal e evitar o cruzamento entre parentes, o que pode ocasionar anomalias genéticas. “O Catavento compra as borboletas de um borboletário de Belém, no Pará. Quando os ovos vêm para cá, para o manejo, ficamos com 5% dos espécimes, o que garante essa diversificação”, detalhou. O equipamento será reaberto hoje, após passar por reformar que contou com a troca das telas, melhorias para acessibilidade de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida e mudanças no paisagismo. As intervenções tiveram custo de R$ 24 mil e foram financiadas por meio de compensação ambiental.
Espécimes
O equipamento conta, atualmente, com cerca de 600 espécimes de três espécies diferentes: borboleta-do-manacá (Methona themisto), borboleta-da-couve (Ascia Monuste) e olho de coruja (Caligo ilioneus). Além das borboletas, o Jardim Botânico tem outras atividades. “Uma das trilhas foi reformada e recebeu ocas, para que a monitoria aborde a questão indígena”, destacou a secretária do Meio Ambiente, Denise Ventrici.
“O trabalho de educação ambiental é muito importante e está sempre relacionado ao conteúdo que os alunos, que vêm nos visitar, estão tratando em sala de aula. É um complemento importante”, destacou a secretária.
Serviço – A reinauguração do Borboletário Municipal de Diadema acontece hoje (13), a partir das 8h30 e o evento é aberto ao público. O Jardim Botânico, que abriga o equipamento, fica na rua Ipitá, 193, Jardim Inamar. O funcionamento é de terça a sexta-feira, das 9h às 11h e das 13h às 15h. Visitas e monitorias podem ser agendadas pelo telefone 4059-7619 e pelo e-mail educ.ambiental@diadema.sp.gov.br. Para grupos de até 10 pessoas, não é preciso agendar.
Equipamento de Diadema já colaborou na criação de outros três no Estado
A experiência da equipe de manejo do Borboletário de Diadema, o primeiro da região metropolitana, já ajudou a criar outros três equipamentos no Estado de São Paulo. Em Osasco, Campos do Jordão e no Museu Catavento Cultural, na Capital, os profissionais passaram por capacitação e treinamento. “É preciso cuidado com a exposição, com o numero de pessoas que visitam o espaço. As borboletas devem ser expostas e não exploradas”, advertiu o biólogo e coordenador do equipamento e da Educação Ambiental, Sandro Santana.
“Em 2014 recebemos 13 mil visitantes. Este ano, já tivemos mais de 11 mil. O mais importante é que aumentou o número de pessoas que vêm nos visitar e são moradoras da cidade. Em 2013, 60% dos freqüentadores eram de São Bernardo, apenas 30% de Diadema e o restante de outras cidades. Este ano, 70% das visitas foram de residentes do município”, comemorou o coordenador.
fonte: Aline Melo - DIÁRIO REGIONAL

11 de ago. de 2015

Wickbold compra Seven Boys e fica em 2º lugar no mercado de pães do país

Bisnaguinha da Seven Boys, à esquerda, e pacote da Wickbold, à direita


A fabricante de pães especiais Wickbold fechou na segunda-feira (10) acordo para a compra da Seven Boys, que tem bisnaguinhas como um dos carros-chefes, formalizando um contrato firmado em 2014. A empresa não divulgou valores.

Com isso, a companhia passa a concentrar 20% do setor, ultrapassa a Panco e se firma como segunda colocada. Agora, ela disputa a liderança com a mexicana Bimbo, dona da marca Pullman.

Segundo dados da consultoria Kantar WorldPanel, pães industrializados alcançam 76,2% dos lares do país, e movimentaram R$ 3,8 bilhões em 2014 —uma alta de 16% sobre 2013.
Em nota, a Wickbold afirma que espera ampliar seu portfólio, sem mencionar a unificação de marcas.

"Enquanto a Seven Boys é referência de qualidade em pães brancos (...) a Wickbold mantém seu foco na produção de pães especiais".

A empresa também diz que espera fortalecer, com a compra, sua atuação no Centro-Oeste e no Sul —a Seven Boys possui uma fábrica no Rio Grande do Sul e outra em Minas Gerais.
A Wickbold já possuía quatro fábricas e nove unidades de distribuição no Brasil.
Após 77 anos na chefia, a família Wickbold se retirou em 2015 do comando direto da empresa para atuar no conselho gestor. Atualmente, a companhia é presidida por Fabio Medeiros.

fonte: www1.folha.uol.com.br/mercado

8 de ago. de 2015

TIM anuncia expansão da rede 4G para Diadema


A TIM, sendo uma das maiores operadoras de telefonia do país, acaba de anunciar mais uma grande expansão da tecnologia 4G no estado de São Paulo. A partir de agosto, a rede da operadora cobrirá novas cidades na Grande São Paulo, entre elas Taboão da Serra. A empresa tinha revelado planos anteriores que novos investimentos seriam feitos para levar conexão de alta velocidade para novas cidades ainda este ano.
A cobertura da internet 4G da TIM acaba de chegar para mais sete cidades do estado de São Paulo. A operadora anunciou que, a partir deste mês, a rede cobrirá as cidades de Barueri, Carapicuíba, Diadema, Mauá e Taboão da Serra, que estão situadas na Grande São Paulo, além de Jundiaí, no interior, e Praia Grande, no litoral.
A empresa possui cerca de um terço do mercado 4G no Brasil. Com a adição dos novos municípios, a operadora somará 17 cidades com tecnologia de quarta geração. Recentemente, outras 41 localidades paulistas também tiveram suas redes 3G reforçadas, com a ativação de mais de 300 sites. Tudo isso faz parte de um grande investimento de R$ 14 bilhões na parte de estratégia e infraestrutura para até 2017. Com isso, espera-se que haja um crescimento para 15 mil antenas, com alcance de 79% da população urbana.
Os clientes TIM que possuem aparelho homologado para a frequência 4G no Brasil, TIMChip 4G e estão em área com cobertura, têm acesso automático à rede de alta velocidade da operadora. Aqueles que moram na região e que desejam acompanhar esta expansão da rede, poderão baixar o aplicativo Serviço Móvel da Anatel para checar a disponibilidade de antenas em sua proximidade e assim saber quando as novas estarão na ativa. Para isso, faça o download via Play Store ou App Store.
fonte:  TUDOCELULAR DO BRASIL MÍDIA INTERATIVA

3 de ago. de 2015

‘Boom’ imobiliário privilegia só forasteiros em Diadema


Apesar de a falta de moradia ser um problema antigo, Diadema assiste hoje a crescimento desenfreado de empreendimentos imobiliários privados cujos preços não se enquadram na renda da maioria das famílias do município, que ganham entre dois e cinco salários mínimos – os dados são do IBGE (Instituto de Geografia Estatística). Geralmente, os valores atraem compradores de cidades vizinhas.
Mesmo com déficit habitacional (que chega hoje a aproximadamente 13 mil famílias sem teto, segundo estimam os movimentos de moradia), Diadema virou a queridinha do mercado imobiliário nos últimos anos. De 2011 para cá, foram 4.733 unidades privadas lançadas na cidade, aponta levantamento feito pela Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC), ou seja, 14,88% do total de apartamentos privados lançados nas sete cidades nos últimos quatro anos (31.804 unidades).
Diadema abriga 409.613 moradores e tem a maior densidade demográfica do Estado de São Paulo. Esse cenário também coloca a cidade como a segunda do Brasil com maior aglomerado de habitantes por quilômetro quadrado: 12,5 mil residentes/km². A morosidade nas políticas de habitação do governo do prefeito Lauro Michels (PV) levou, recentemente, a ocupação em terreno no Jardim Inamar por cerca de 300 famílias.
Após manifestações pelas ruas e na Câmara, grupo liderado pelo MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas) conseguiu garantias da administração de que o impasse será solucionado. As negociações começaram em 2013 e ainda não há conclusão. “Morava de aluguel. Ganhava R$ 700 por mês e tinha de pagar R$ 500. Ficava complicado colocar comida dentro de casa. Enquanto isso, a gente vê tanto terreno vazio por aí, cheio de lixo e entulho. Como se o lixo fosse mais importante que a gente”, disse a auxiliar de limpeza Luzimar Pereira de Almeida, 29, uma das integrantes da ocupação no Inamar.
Na região central da cidade, na Avenida Sete de Setembro, um empreendimento privado está prestes a ser entregue. Com área total de 10,6 mil m², o espaço comporta cinco torres. Preço médio do apartamento: R$ 400 mil à vista (65 a 105 m²). O negócio não permite financiamento por meio de programas habitacionais e requer entrada de pelo menos 25% da quantia. O corretor admite que os moradores de Diadema não estão entre os principais interessados. “A maioria é gente de fora, de Jabaquara ou de Interlagos”, afirmou. O Diário conversou com o corretor sem se identificar.
Para o coordenador da Cátedra de Gestão de Cidades da Universidade Metodista de São Paulo, Luiz Silvério, a especulação imobiliária “é difícil de controlar”, mas ressalta que as prefeituras precisam intervir. “A terra tem uma função social. Não é para especular, é para atender essa necessidade social”, explica. O especialista completa que é necessário que os governos não pensem apenas em erguer moradias. “É preciso haver visão integrada. Tem de construir escolas, hospitais, cuidar do transporte e da segurança”, avalia.
CONTRAPARTIDA - Somada à especulação imobiliária está a não realização de compensações urbanísticas, exigidas pelo Plano Diretor municipal em caso de construções de novos prédios. Em abril, o Diário mostrou que a Prefeitura de Diadema e a Tecnisa ignoraram lei municipal que determinava a abertura de rua como forma de contrapartida pela construção de empreendimento imobiliário, no bairro Piraporinha. A Câmara segue investigando o caso.
A Secretaria de Habitação de Diadema, gerida por Eduardo Monteiro, informou que, atualmente, há 16 empreendimentos verticais sendo erguidos. Isso representa cerca de 4.000 novos apartamentos. A administração informou também que há 1.000 famílias no programa de auxílio moradia.
Desde o início do governo, o prefeito Lauro Michels entregou 954 unidades populares. com recursos dos governos federal e estadual. Todos os empreendimentos já tinham sido negociados por seu antecessor, Mário Reali (PT, 2009-2012).
Colaborou Vanessa de Oliveira

Cota solidária de São Paulo tem de ser copiada, diz especialista
A alternativa dada pela coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Fundação Santo André, Sandra Malvese, à especulação imobiliária e ao crescimento do déficit habitacional nas grandes cidades é a chamada cota de solidariedade, implementada na Capital recentemente pelo prefeito Fernando Haddad (PT).
A medida prevê destinação de unidades habitacionais para a população de baixa renda em grandes empreendimentos imobiliários erguidos na cidade. “Isso tem de ser copiado”, diz a especialista, ao completar que a existência de leis específicas que regulamentem o uso da terra para a construção de moradias de interesse social é indispensável para garantir habitação para a população pobre.
“Se não fossem as ZEIS (Zonas Especiais de Interesse Social), não haveria nem terra para a produção de habitação para o público de baixa renda”, analisa. Sandra também destaca a questão da falta de ZEIS vazias em Diadema e no Grande ABC. “Praticamente não há área livre na região. Em Diadema, não tem. Em toda essa trajetória de luta por moradia, quase 1 milhão de m² foi destinado para habitação de interesse social na cidade, que foi uma das primeiras a adotar essa política.”
Meire Borges Gomes de Souza, 38 anos, comprou um apartamento no Centro de Diadema no ano passado. Ela, que curiosamente hoje é corretora de imóveis, reconhece os altos valores e conta que ficou quatro anos para sair do aluguel. “Eu e meu marido pagávamos um aluguel razoavelmente barato, mas tivemos que guardar um dinheiro durante uns quatro anos para poder ter boa quantia para usar como entrada no apartamento”, relata. “É muito burocrático. Achei um abuso ter de gastar R$ 10 mil só com documentação em cartório ”, afirma. “Meus vizinhos são todos de São Paulo, poucos já moravam em Diadema.”
Experiências traumáticas na história
Em todo o histórico de luta por moradia em Diadema, dois episódios ocorridos há mais de 20 anos causaram trauma para os movimentos, mas resultaram em ações de habitação pioneiras na cidade.
Em 4 de agosto de 1989, há 26 anos, cerca de 300 famílias escreviam a história do Buraco do Gazuza, nome dado a uma ocupação em alusão ao sobrenome do proprietário da área, Garzouze. Apesar de existirem planos da prefeitura para construções de unidades para a população pobre naquela área, setores do movimento de moradia, incluindo militantes do próprio PT – que governava a cidade na época – decidiram ocupar o local.
A decisão gerou racha no Paço, governado pelo então petista José Augusto da Silva Ramos (hoje no PSDB e atual secretário de Saúde na cidade) e culminou em intensa intervenção da tropa de choque da Polícia Militar para a retirada das famílias.
Apesar do conflito, a luta resultou no primeiro projeto de construção de moradias populares verticais em regime de mutirão no Brasil e levou o governo federal a financiar, pela primeira vez, projetos habitacionais em Diadema. Total de 180 apartamentos foram construídos no Gazuza, por meio da Caixa Econômica Federal.
Em 1990, nova ação truculenta da PM durante reintegração de terreno, na Vila Socialista, no Jardim Inamar, gerou marcas. Foram diversos feridos, três mortos e um coquetel molotov (bomba caseira) decepou a mão direita do então vereador Manoel Boni (PT). A despeito do trauma, pela primeira vez na cidade o governo estadual financiava construção de moradias populares: 500 unidades, com a ajuda do CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano).
Na década de 1990, a luta por moradia em Diadema intensificou e o direito ao teto passou a não ser reivindicação única. A briga por saneamento básico entrou na pauta e a administração teve de municipalizar o serviço, criando a Saned (Companhia de Saneamento de Diadema). A autarquia foi extinta no ano passado após acumular dívidas desse processo.
fonte: Júnior Carvalho especial para o Diário do Grande ABC


30 de jul. de 2015

Shopping Praça da Moça sorteia viagem ao Chile com visita a Vinícolas


Shopping Praça da Moça sorteia viagem ao Chile com visita a Vinícolas
O “Dia dos Pais” chega ao Shopping Praça da Moça com o sabor especial do universo dos Vinhos Chilenos. A campanha, realizada entre os dias 24 de julho e 09 de agosto, sorteará uma viagem, com acompanhante, para Santiago, capital chilena, incluindo a visita a duas vinícolas da região, onde o consumidor poderá conhecer mais sobre os vinhos e sua produção. A ação conta também com uma promoção “Comprou, Ganhou”, que presenteia o cliente com uma taça para vinho.

A campanha do "Dia dos Pais 2015" do Shopping Praça da Moça conta com o apoio da CVC que opera no Shopping e da loja “O Melhor Vinho do Mundo”, que terá um espaço no hall durante o período da promoção comercializando vinhos selecionados com preços promocionais.
Danilo Senturelle, gerente de marketing do Shopping Praça da Moça, declara: “O vinho é uma bebida muito apreciada por todas as classes sociais e nossa promoção oferece a oportunidade dos clientes ganharem lindas taças, adquirirem vinhos a preços especiais e ainda conhecerem o Chile e suas famosas vinícolas”. “Por tudo isso, desenvolvemos, com o apoio da CVC Diadema, uma promoção que proporcionará ao sorteado uma experiência única de conhecer um pouco mais sobre toda a história por trás do vinho e sua produção”, destaca o executivo.
Como participar
A cada R$ 250,00 em compras nas lojas participantes, o consumidor ganha um cupom para concorrer a uma viagem para Santiago, capital do Chile, incluindo visita a duas vinícolas na região, e uma taça Barone, da Nadir Figueiredo – restrito a duas unidades por CPF e enquanto durar o estoque de quatro mil unidades.
Para participar, basta trocar as notas fiscais por cupons e depositar na urna no Balcão de Trocas, localizado no Piso Paineira e que conta com ambientação especial que remete as vinícolas chilenas, pois atualmente os vinhos chilenos estão entre os melhores do mercado. O sorteio será realizado no dia 10 de agosto, às 12h30 e o regulamento completo pode ser conferido no www.shoppingpracadamoca.com.br e no Balcão de Trocas da promoção.
fonte: Persona Consultoria de Comunicação

29 de jul. de 2015

Cursinho da Poli abre primeiras turmas no ABCD

Aulas serão ministradas na escola Dona Lindu, em Diadema. Foto: Andris Bovo




O tradicional cursinho da Poli irá abrir nos próximos dias as primeiras turmas na Região. Em parceria com o SMABC (Sindicato dos Metalúrgicos do ABC), as aulas preparatórias têm como foco provas como o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), marcado para os dias 24 e 25 de outubro.
As atividades da turma de sábado terão início já neste final de semana. As aulas do segundo grupo serão semanais e começam na próxima segunda-feira (03/08). As vagas são limitadas a 100 por período, mas ainda é possível se inscrever até 22 de agosto no site www.cursinhodapoli.org.br ou diretamente na Escola Livre para Formação Integral “Dona Lindu”, em Diadema, onde o conteúdo será ministrado.
Gilberto Alvarez, diretor executivo da Poli, explica que o cursinho surgiu em 1987 na Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo) com a característica de preparar alunos de escolas públicas para o ingresso em universidades. Além da nova unidade no ABCD, as aulas preparatórias acontecem em outros três pontos de São Paulo.
“São oito mil alunos no total e aproximadamente 90% vêm de escola pública. Nossa taxa de aprovação é de 60%”, salientou. Os preços abaixo na média e o conteúdo de qualidade são os principais atrativos ao estudante.

Mensalidade

Para as turmas de semana (segunda a quinta, das 19h às 22h10), a mensalidade é de R$ 234. No grupo de sábado, com aulas das 8h às 18h15), o valor é R$ 198. O material didático desenvolvido pelo próprio cursinho já está incluso.
Por conta da parceria com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, os associados e seus dependentes diretos têm direito a desconto no valor e pagam R$ 138 tanto para aulas semanais como aos sábados. A Escola Livre para Formação Integral “Dona Lindu” fica na avenida Encarnação, 290, Piraporinha, em Diadema. Mais informações no telefone 4061-1048.
fonte: Rosângela Dias - ABCD MAIO

9 de jul. de 2015

O maior parque de máquinas de impressão 3D da América Latina esta em Diadema



Os pedestres que entram na discreta Avenida Riachuelo, em Diadema, na Grande São Paulo, não têm muita opção – a rua é um T, sem saída em ambos os lados. O que não imaginam é que lá, no número 92, um prédio cinza e não muito alto, se esconde o maior parque de máquinas de impressão 3D da América Latina. No local, está a sede brasileira da multinacional 3D Systems, uma dos maiores empresas desse setor no mundo.
Com uma área total de seis mil metros quadrados e 80 funcionários, a fábrica tem hoje dez máquinas de grande porte em operação. Mas em breve esse número vai dobrar. Acabam de chegar quatro novas máquinas, duas já em operação, importadas diretamente da sede mundial, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Até outubro, chegarão outras seis capazes de imprimir em materiais plásticos (como nylon, acrílico e PLA, que é biodegradável), compósitos de gesso e metálicos (aço, titânio, alumínio e ligas especiais).
O mercado nacional de impressão 3D apresenta grande potencial, segundo a empresa, e, por conta disso, os novos modelos apresentam tecnologias inéditas no país, em termos de inovação e dimensão. A ProJet 4500 é uma dessas novas máquinas — para se ter ideia, a primeira 4500 vendida no mundo foi para um cliente brasileiro, uma unidade do Senai de Fortaleza. Capaz de imprimir mais de um milhão de cores (full color), ela usa um plástico acrílico como matéria prima, deixando o resultando final mais vivo. Outra vantagem é a reciclagem de material, que é reaproveitado logo após a conclusão de um objeto.
Outra máquina com tecnologia pioneira e que acaba de ser instalada é a ProJet 5500X. Ela é capaz de fabricar objetos com rigidez personalizada, dosando dois materiais diferentes ao mesmo tempo: plástico rígido e borracha. Um bom exemplo dessa habilidade é uma raquete de tênis de mesa, exposta no showroom, que possui interior e cabo endurecidos e a superfície que rebate a bolinha constituída de borracha. Ficou pronta sem necessidade de acabamentos.  
Boa parte dos clientes da 3D System na América Latina são montadoras e grandes fábricas, como Volkswagen, Ford, GM, Fiat, Mercedes, Renault, Toyota, Honda e Embraer. Nem por isso, porém, o mercado de impressoras pessoais é deixado de lado. Em fevereiro deste ano, a Cube3, uma das impressoras pessoais que mais vende no mundo, chegou ao mercado nacional custando 5 220 reais, 300 reais mais barata que sua antecessora. Hoje, além da própria sede em Diadema, as lojas Saraiva, Kalunga, Lojas Americanas e Submarino já vendem unidades pessoais das impressoras 3D Systems. “Crescemos no ritmo de 30% ao ano”, diz Luiz Fernando Dompieri, diretor geral da empresa na América Latina.
De acordo com o relatório Wohlers Report 2014, a receita mundial de impressão 3D esperada para 2018 é de 12,8 bilhões e deverá exceder os 21 bilhões em 2020. Há um fator, porém, que ainda deve ser aprimorado nos próximos anos. “Para essa revolução industrial ficar completa, falta uma coisa: a velocidade de impressão”, diz Dompieri.
Na entrevista abaixo, Dompieri indica as particularidades do mercado brasileiro de impressão 3D, os desafios em criar máquinas mais rápidas e os novos lançamentos da empresa no país.  
Quais mercados têm se interessado mais em impressoras 3D no Brasil?
Um dos nichos mais fortes é educação. Muitas escolas e universidades estão comprando. Aqui no Brasil, USP, ITA, Mackenzie e Senai já compraram. O Uruguai tem um plano de colocar uma impressora em cada escola pública. Esse piloto já começou e mais de 20 escolas têm nossas impressoras. Faculdades de engenharia e odontologia também têm se interessado bastante. E tem a área média, que está crescendo bastante, mas há algumas particularidades. Depende muito da evolução dos materiais que podem interagir com o corpo humano, no caso das próteses, além de precisar de autorização de órgãos como Anvisa.
Quais fatores podem baratear as impressoras 3D pessoais no país, em termos de tecnologia e economia?
Em primeiro lugar está a demanda, mas isso vem acontecendo, no Brasil e no mundo. Estamos crescendo no ritmo de 30% ao ano. Um segundo ponto que tem impacto direto é a carga de impostos e também o dólar flutuante. Se um dia tivermos a demanda alta que justifique a produção nacional, esse seria um fator importante que poderia baratear as máquinas no país. E aqui no Brasil, por mais que tenhamos inovação na tecnologia, sofremos com a moeda. Outros fatores seriam a redução dos custos de matéria-prima e dos cabeçotes de impressão, que derretem o material sólido e o transforma em líquido.
A linha Cube da 3D Systems é uma das impressoras pessoais de maior sucesso no mundo. Quais são as principais vantagens dela?
A Cube é série mais simples, feita para ser operada sozinho, como um celular. É bem “plug and play”: é ligar na tomada, espetar o arquivo com pendrive e apertar o print. Além de fácil, tem design muito atraente. Nos inspiramos em fabricantes de smartphones, por isso só tem um botão, como os aparelhos da Apple. A mais evoluída é a CubePro, que tem grande área de impressão, totalmente automática e fechada. Como o material é aquecido lá dentro, a matéria-prima fica mais maleável, fácil de moldar, possibilitando melhor acabamento. O design é muito importante. A linha Cube subiu de preço agora pelo impacto do dólar, fomos obrigados a reajustar o valor. Mas ela está dentro do padrão de mercado, e apesar de não ser a mais barata, é a que a de longe oferece o melhor custo-benefício.
De que maneira a 3D Systems auxilia os consumidores finais das impressoras?
Junto com cada impressora que vendemos, existe a opção de um treinamento. Obviamente que as impressoras mais complexas precisam de um treino mais vigoroso, podendo durar alguns dias. Mas também oferecemos treinamento para quem compra os modelos pessoais, mesmo que sejam simples de operar. Tudo é pensado para a que a pessoa tenha uma melhor interação com o equipamento. Por outro lado, abrimos a fábrica para um showroom completo, justamente para que potenciais clientes conheçam a tecnologia. Podem começar comprando o serviço e depois pensar em investir numa máquina própria.  
Qual o fator determinante para uma boa impressão em 3D?
Operar as máquinas é simples, o grande segredo é a geração de arquivo. Se o usuário não tiver um arquivo 3D bem desenhado, de nada adianta. Eu gosto de fazer uma comparação com jornalistas: se você mandar imprimir um texto mal feito, não é a impressora do papel que se tornará o problema, é o conteúdo que foi escrito. Aliás, o pulo do gato para você alavancar e disseminar essa tecnologia é a criação de arquivos em 3D.  
Você concorda com a ideia de que as impressoras 3D trouxeram uma nova revolução industrial?
Temos máquinas industriais que chegam a dois milhões de reais, mas são as impressoras pessoais que deixaram a tecnologia acessível. Nós temos uma revolução industrial, mas para ficar completa está faltando uma coisa: velocidade. Objetos maiores, encomendados por montadoras, por exemplo, podem levar dois dias para ficarem prontos. Para a indústria espacial esse tempo funciona bem, porque se fabricam poucos aviões por mês. Mas nem tão bem para a indústria em geral, que produz 200 mil peças por mês. Por isso um dos maiores investimentos da 3D System hoje são máquinas com ciclos cada vez mais curtos e mais próximos da velocidade de uma linha de montagem acelerada. As máquinas vão evoluir conforme a tecnologia avança. Nós vamos viver com as impressoras 3D da mesma forma que convivemos com smartphones e computadores pessoais.
Impressoras pessoais conseguem atender empreendedores de pequenas e médias empresas?
Tenho observado cada vez mais o pequeno e o médio empresário investindo em máquinas 3D, e também o micro empresário ou a pessoa que quer utilizar em casa. São máquinas que permitem fazer uma peça com nem tanta resolução, mas já dão um bom protótipo. O melhor é que você consegue sentir a criação na sua mão, algo que antes só era possível ver o desenho na tela do computador. Empresas de engenharia, escritórios de arquitetura, fabricantes de brinquedos e designer de joias são exemplos de clientes que conseguem bons resultados com máquinas baratas, de 20 a 40 mil reais. Tive um cliente que comprou uma máquina pessoal que imprime só com três cores e ele conseguiu fazer a maquete de um prédio de 20 andares juntando peça por peça, depois lixou, pintou e fez o acabamento. É um pequeno empresário da área de arquitetura que não tinha o recurso de investir em algo maior, mas que consegue trabalhar bem.
Quais lançamentos devemos esperar da 3D Systems?
Em breve, vamos lançar a linha pessoal full color, que já foi demonstrada na CES 2015. Estamos também desenvolvendo nos Estados Unidos máquinas que imprimem chocolate, açúcar e porcelana – vai ser possível fazer um jogo completo de xícaras. A 3D Systems também comprou empresas da área médica, para começar a avançar fortemente nessa área que tanto demanda por personalização, possível de se alcançar através da impressão 3D. E em relação a acessórios, já trouxemos para o Brasil os scanners 3D, como o Sense, e o Scanner para iPad [iSense], e em breve traremos para o Brasil um scanner para iPhones, recentemente lançado no mercado americano, que é um dispositivo pequeno acoplado no próprio celular que digitaliza formas reais direto no aplicativo e de lá é enviado para a máquina.
fonte: INFO Online

5 de jul. de 2015

Crise financeira atrasa plano de consolidação da Unifesp Diadema


O atraso nas obras de ampliação da unidade José Alencar do campus Diadema da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), no Centro da cidade, será o principal impacto do corte no Orçamento da União à instituição federal. A primeira etapa de construção de cinco prédios para abrigar salas de aula e laboratórios deveria ter início neste semestre, mas só deverá começar no próximo ano. Com isso, a data prevista para conclusão dos trabalhos – até o fim de 2017 – não está mais garantida.
O contingenciamento anunciado pelo MEC (Ministério da Educação) no dia 11 de junho impõe corte de 47% no orçamento de capital da Unifesp, o correspondente a R$ 23,5 milhões a menos para investimentos em projetos, obras, acervos, equipamentos e mobiliário em seus seis campi.
“O orçamento previsto (R$ 50 milhões) já estava aquém das nossas necessidades. A redução implica em uma reprogramação interna. Ainda estamos definindo quanto cada um dos campi vai receber. A princípio não mudam os planos já elaborados, mas podem demorar mais para serem consolidados”, reconhece o assessor de gabinete da reitoria, professor Decio Luis Semensatto Júnior.
O projeto de consolidação da Unifesp em Diadema está previsto em plano diretor elaborado em 2014. A primeira fase de obras previa construção de pelo menos um dos cinco prédios no prazo de até 18 meses. O planejamento completo custará R$ 120 milhões.
Com o já esperado atraso, a intenção da universidade de concentrar todas as atividades nas duas unidades próprias na cidade – José Alencar, no Centro, e José de Filippi, no Eldorado (cedida pela Prefeitura à instituição por 90 anos) – fica mais distante. A ideia da reitoria é devolver os imóveis atualmente alugados: um na Rua Manuel da Nóbrega, junto à Fundação Florestan Fernandes (cujo acordo de cooperação com a Prefeitura foi renovado por cinco anos), e o Antônio Doll, ambos no Centro.
“Chega a ser um balde de água fria, tendo em vista nosso potencial para realizar projetos de pesquisa e extensão. Acaba mexendo com a motivação dos alunos e docentes, tendo em vista que nossa infraestrutura está aquém do ideal”, ressalta Júnior. Atualmente, a instituição amarga deficit de aproximadamente 30 espaços para a realização de atividades pedagógicas.
A Unifesp também sofrerá corte de 10% nos recursos recebidos pelo governo federal para o custeio da instituição. Neste caso, o plano da reitoria é otimizar os investimentos em contratos com empresas terceirizadas nas áreas de limpeza, manutenção e vigilância. “Estamos no limite e isso certamente trará impacto na redução de serviços em nossos maiores contratos”, destaca o assessor de gabinete.
Campus passou por dificuldade orçamentária no ano passado
A crise financeira atual não é a primeira enfrentada pelo campus Diadema da Unifesp. No ano passado, problemas resultantes da falta de planejamento tiveram como consequência a renúncia da diretora do campus, Virgínia Junqueira, em fevereiro. A instituição teve, inclusive, de solicitar complemento orçamentário junto ao MEC (Ministério da Educação) para fechar as contas sem dar calote aos fornecedores.
A precariedade da infraestrutura das unidades da instituição em Diadema ganhou até página no Facebook, denominada Diário de Unifesp, excluída após a resolução dos problemas. No espaço, alunos denunciavam falta de manutenção, como ar condicionado e microondas quebrados, bebedouros desabastecidos, extintores vencidos e inadequações estruturais na unidade José de Filippi.
A Unifesp está em Diadema desde 2007 e tem cerca de 2.800 alunos em seis cursos de graduação e pós, além de 260 professores e 95 técnicos administrativos. 
fonte: Natália Fernandjes -  Diário do Grande ABC