A empresa então buscou a ajuda da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de Diadema no início de 2021, que ofereceu toda assistência na articulação com as outras secretarias para reunir a documentação necessária, conseguir as licenças e vistorias e, finalmente, abrir as portas e começar a gerar empregos e tecnologia.
“A missão que eu recebi do prefeito Filippi é a de desburocratizar,” afirmou a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Patty Ferreira, em visita à empresa nesta quarta (30). “Este é o grande desafio. Pra isso, temos um Departamento de Articulação e Desenvolvimento Empresarial, que foi quem acompanhou desde o início todo o processo, estamos reestruturando a lei de incentivos fiscais, criamos um comitê de desburocratização, acompanhamos de perto todas as etapas da fiscalização, incentivamos a Economia Solidária, estamos incentivando o turismo industrial, de feiras e eventos, tudo para multiplicar esse potencial gerador de empregos que Diadema tem.”
Para Damien Lamquet, CEO Brasil da Greentech, esse olhar especial da prefeitura a empresas menores foi essencial para que o empreendimento não perdesse tempo e começasse logo a produzir. “Ninguém faz nada sozinho. A gente trabalha com pesquisa e desenvolvimento de biotecnologias verdes, partindo do extrato da planta, industrializando e vendendo aos clientes finais, que são indústrias de cosméticos, grandes e pequenas. É um trabalho científico, que precisa de muito investimento e parcerias em inovação e pesquisa. E queremos muito envolver atores locais nesse processo. Por isso agradecemos mais uma vez à prefeitura.”
“Esse é o papel da nossa secretaria,” apontou Patty. “Ser o elo entre a empresa, o poder público, as faculdades, pra que a gente use toda essa logística de proximidade com São Paulo, com rodovias, portos, aeroportos, a nosso favor.”
A Greentech investiu 7 milhões de reais para se instalar em Diadema e deve investir mais 2 milhões até o fim do ano, com a perspectiva de gerar no mínimo 60 empregos diretos.
