Agência BOM DIA
Numa das principais datas do calendário nacional, 7 de setembro, estréia no ABCD paulista o oitavo BOM DIA. O jornal circulará diariamente em cidades que fazem parte de uma das regiões mais importantes do país – Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Juntos, os sete municípios têm 2,6 milhões de habitantes e um PIB (Produto Interno Bruto) equivalente ao Uruguai e Paraguai somados.
“Inovamos ao criar o conceito de jornais afiliados e agora estamos inovando mais uma vez ao entrarmos numa região metropolitana”, diz o diretor-geral da Rede BOM DIA, Flávio Pestana. “Este lançamento fortalece ainda mais a rede para que possamos exercer uma influência cada vez mais positiva junto à sociedade civil.”
O jornal é o quarto a integrar a rede no sistema de afiliados. O Grupo Notícia Comunicação será o responsável pela operação local. “O ABCD, por sua importância no cenário nacional, anseia pela chegada de um veículo de comunicação ágil, moderno, imparcial e plural”, diz o publisher do jornal no ABCD, Carlos Cortegoso. “O BOM DIA vem suprir essa lacuna.”
Para o diretor-geral do jornal no Grande ABC, Helvio Alcoba, o desafio é empolgante. “Não estamos falando de uma região que vive a reboque de outras, mas de uma das locomotivas da economia do país.”
O jornal está instalado na avenida Redenção 514, Centro, em São Bernardo.
Rede já chega a mais de 90 cidades
Com a edição que circulará na região do ABCD paulista, o BOM DIA chega à oitava região do Estado de São Paulo, completando uma lista que já passa de 90 cidades.
A rede, que começou em 2005 com os jornais inaugurados em Bauru, Jundiaí, Rio Preto e Sorocaba, avançou no início deste ano para Fernandópolis, em seguida a Marília e, no dia 16 deste mês, entrou também na região de Catanduva. O projeto da Rede BOM DIA prevê abrir 23 edições até o fim de 2010.
Ainda este ano, mais duas regiões deverão receber o jornal diariamente no sistema de afiliados, em que empresários locais são responsáveis pela gestão do BOM DIA em suas regiões, mas sempre obedecendo aos mesmos princípios éticos, editoriais e comerciais que unem a rede em seu dia-a-dia.
30 de ago. de 2009
Mercado imobiliário volta-se para dois dormitórios
Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
Depois dos lançamentos imobiliários de alto padrão, com três e quatro dormitórios, o mercado volta novamente os olhos para os empreendimentos de dois dormitórios.
Pesquisa realizada pelo Secovi-SP (sindicato do mercado imobiliário de São Paulo) aponta que, das vendas acumuladas no primeiro semestre deste ano (total de 14,4 mil unidades), 39,3% foram resultado da comercialização dos imóveis com dois dormitórios - os empreendimentos de três quartos participaram com uma fatia de 31,1%.
O economista-chefe e diretor executivo da instituição, Celso Petrucci, explica que os fatores que justificam o novo cenário têm relação com a crise global.
Entre 2007 e 2008, houve um boom imobiliário, resultado da ampliação do prazo de financiamento. "As construtoras, por sua vez, investiram nos imóveis de alto padrão. É só olharmos para a Região Metropolitana de São Paulo", exemplifica.
Com o impacto das turbulências financeiras (em meados de outubro do ano passado), as vendas desses empreendimentos ficaram freadas em virtude do alto custo para as empresas e do valor de venda, o que desaqueceu esse mercado. "Mesmo assim, nunca deixamos de vender residências com dois quartos", conta Celso Petrucci.
Com a situação econômica mais fraca, o governo federal, a fim de não deixar a construção civil parar de crescer, lançou o programa Minha Casa, Minha Vida em março deste ano. A iniciativa visa oferecer moradia para pessoas com renda mensal de até 10 salários-mínimos. "Esse fator fez com que as empresas focassem novamente nos imóveis menores. Agora, 2009 é o ano do ‘dois dormitórios''", ilustra o economista do Secovi-SP.
No Grande ABC, desde a inauguração do programa habitacional até o momento, 1.600 unidades já foram aprovadas entre as cidades de São Bernardo, Diadema e Santo André, principalmente, segundo o gerente regional de negócios da construção civil da Caixa Econômica Federal, Leomar Antonuci. Algumas unidades, inclusive, já tiveram suas obras iniciadas e estão na fase de contratação por parte do mutuário.
Ao todo, ainda estão em análise 35 empreendimentos, num total de 3.900 unidades, voltadas para pessoas com faixa de renda entre três e 10 salários-mínimos.
Antonuci explica que, em virtude do anúncio do Minha Casa as construtoras apostam em imóveis cuja faixa de venda varia entre R$ 95 mil e R$ 100 mil. "Todas as unidades que estão sendo aprovadas dentro do programa têm dois dormitórios. É uma característica", acrescenta.
O presidente da Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC), Milton Bigucci, explica que, mesmo com as facilidades para financiar a casa própria entre todas as classes sociais era preciso um incentivo como o que foi dado pelo governo federal - oportunidade que está sendo aproveitada neste momento.
Mesmo não havendo um comparativo, apenas no primeiro semestre deste ano, foi computada a venda de 774 unidades de dois dormitórios entre São Bernardo, São Caetano e Santo André, de acordo com o estudo da associação.
Do Diário do Grande ABC
Depois dos lançamentos imobiliários de alto padrão, com três e quatro dormitórios, o mercado volta novamente os olhos para os empreendimentos de dois dormitórios.
Pesquisa realizada pelo Secovi-SP (sindicato do mercado imobiliário de São Paulo) aponta que, das vendas acumuladas no primeiro semestre deste ano (total de 14,4 mil unidades), 39,3% foram resultado da comercialização dos imóveis com dois dormitórios - os empreendimentos de três quartos participaram com uma fatia de 31,1%.
O economista-chefe e diretor executivo da instituição, Celso Petrucci, explica que os fatores que justificam o novo cenário têm relação com a crise global.
Entre 2007 e 2008, houve um boom imobiliário, resultado da ampliação do prazo de financiamento. "As construtoras, por sua vez, investiram nos imóveis de alto padrão. É só olharmos para a Região Metropolitana de São Paulo", exemplifica.
Com o impacto das turbulências financeiras (em meados de outubro do ano passado), as vendas desses empreendimentos ficaram freadas em virtude do alto custo para as empresas e do valor de venda, o que desaqueceu esse mercado. "Mesmo assim, nunca deixamos de vender residências com dois quartos", conta Celso Petrucci.
Com a situação econômica mais fraca, o governo federal, a fim de não deixar a construção civil parar de crescer, lançou o programa Minha Casa, Minha Vida em março deste ano. A iniciativa visa oferecer moradia para pessoas com renda mensal de até 10 salários-mínimos. "Esse fator fez com que as empresas focassem novamente nos imóveis menores. Agora, 2009 é o ano do ‘dois dormitórios''", ilustra o economista do Secovi-SP.
No Grande ABC, desde a inauguração do programa habitacional até o momento, 1.600 unidades já foram aprovadas entre as cidades de São Bernardo, Diadema e Santo André, principalmente, segundo o gerente regional de negócios da construção civil da Caixa Econômica Federal, Leomar Antonuci. Algumas unidades, inclusive, já tiveram suas obras iniciadas e estão na fase de contratação por parte do mutuário.
Ao todo, ainda estão em análise 35 empreendimentos, num total de 3.900 unidades, voltadas para pessoas com faixa de renda entre três e 10 salários-mínimos.
Antonuci explica que, em virtude do anúncio do Minha Casa as construtoras apostam em imóveis cuja faixa de venda varia entre R$ 95 mil e R$ 100 mil. "Todas as unidades que estão sendo aprovadas dentro do programa têm dois dormitórios. É uma característica", acrescenta.
O presidente da Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC), Milton Bigucci, explica que, mesmo com as facilidades para financiar a casa própria entre todas as classes sociais era preciso um incentivo como o que foi dado pelo governo federal - oportunidade que está sendo aproveitada neste momento.
Mesmo não havendo um comparativo, apenas no primeiro semestre deste ano, foi computada a venda de 774 unidades de dois dormitórios entre São Bernardo, São Caetano e Santo André, de acordo com o estudo da associação.
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