6 de jun. de 2011

BENFICA É NOVA EMPRESA DE ÔNIBUS DE DIADEMA







A empresa Transportadora Turística Benfica Ltda., com operação em São Caetano, apresentou a maior oferta para assumir a gestão de 40% do transporte coletivo de Diadema nos próximos 15 anos, serviço hoje praticado pela ETCD (Empresa de Transporte Coletivo de Diadema). 

De acordo com edital publicado nesta quinta-feira (03/06), a Benfica ofertou R$ 15,8 milhões  e foi classificada em primeiro lugar, seguida das viações Umuarama e Sorriso, do Paraná, que apresentaram, respectivamente, R$ 15,3 milhões e 13,7 milhões. A Rodoviária Metropolitana, com sede na Capital, ficou classificada em último lugar, com oferta de R$ 12,7 milhões. De acordo com o líder de governo, vereador Orlando Vitoriano (PT), a expectativa da Administração é de que a concessionária assuma a operação até o final do ano. 

O prazo é relativamente longo, diz Vitoriano, porque existe um período mínimo de 10 dias (contados a partir da publicação do edital de classificação) para as empresas perdedoras apresentarem recursos, e aproximadamente cinco meses para a vencedora ser homologada e estabelecer os serviços. A concessão será de 15 anos, prorrogáveis por mais cinco. O contrato exigirá a operação de uma frota mínima de 63 veículos, com GPS e adaptados para deficientes físicos.



fonte: Rodrigo Bruder - JORNAL ABCD MAIOR

Mercado no setor do petróleo em alta


Os negócios para os fornecedores da Petrobras no Grande ABC tendem crescer até 80% neste ano em relação ao faturamento obtido no ano passado. O cenário se mostra favorável para as empresas do segmento, entre outros fatores, em consequência da exploração do pré-sal e dos planos da estatal de ampliar as compras de navios e plataformas, dando preferência ao conteúdo nacional. Só neste ano, a gigante do petróleo faz investimentos que somam US$ 93 bilhões.
Uma das companhia que atuam nesse mercado, a Tomé Engenharia, de São Bernardo, tem contratos em regime de EPC (termo em inglês para engenharia, suprimento e construção) para obras da área de tancagem da Refinaria Abreu e Lima (de Recife), orçada em R$ 800 milhões, e unidade da refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão, avaliada em R$ 1,5 bilhão. E atua na área de plataformas marítimas, com a montagem de módulos para essas instalações. A empresa participará de concorrências, no segundo semestre, para essa atividade.
O presidente da companhia, Carlos Alberto de Oliveira, prevê crescimento até 15% a 20% nas vendas, que saltarão, dessa forma, para cerca de R$ 600 milhões neste ano.
Ritmo de expansão semelhante é esperado pela Uniforja. A empresa, fabricante de peças em aço forjado localizada em Diadema, fornece conexões para a Petrobras. Os itens são utilizados para exploração de petróleo em mar aberto e também em refinarias. Segundo o presidente, João Luiz Trofino, o segmento de óleo e gás corresponde a 15% de seu faturamento, que deve alcançar R$ 170 milhões em 2011.
VÁLVULAS
O mercado também se mostra propício para a Valtek, fabricante de válvulas de controle de alta pressão para o segmento de óleo e gás. O diretor geral, Jorge Iazigi, cita que, mesmo com o câmbio desvantajoso, carga tributária elevada, e mão de obra e matéria prima mais caras que as da China, tem sido possível ganhar contratos. "Temos muita tecnologia, esse é um diferencial", afirma.
A Valtek, que também fica em Diadema, forneceu válvulas para a Recap (Refinaria de Capuava) e para a Refinaria do Paraná no ano passado. Depois de expressivos 40% de expansão nas vendas em 2010, Iazigi prevê, para este ano, crescimento mais modesto, na casa dos 10%. Ele assinala que foi feito investimento de R$ 4 milhões em novas instalações (mais 1.200 m² de área construída, com os quais passou a ter 5.000 m²), para consolidar o crescimento da companhia.
CANETA DIGITAL
Outra fornecedora da Petrobras localizada na região, a Gteq, de São Caetano, projeta alta de 80% nas vendas neste ano. "Existe demanda reprimida, nos últimos dois anos, que agora está reagindo", afirma o presidente, Ronicarlos Pereira.
Sua empresa desenvolveu caneta digital esferográfica que converte escrita a mão em caracteres e escaneia os dados. A tecnologia é uma das ferramentas que têm ajudado a companhia a vencer concorrências em serviços de inspeção para a estatal do petróleo. Fechou recentemente contratos para o Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) e para a Refinaria Abreu e Lima.
Programa do governo federal já formou 78 mil para o segmento
Para atenuar a falta de mão de obra qualificada e ajudar as pequenas empresas a se adequarem para fornecer para a Petrobras, o governo federal estruturou em 2006 o Programa de Mobilização da Indústria Nacional do Petróleo.
Até o fim de 2010, os cursos do Prominp formaram 78 mil pessoas em atividades voltadas para o setor de petróleo e gás. A meta é, até 2015, investir mais R$ 557 milhões na qualificação de contingente de 212 mil pessoas.
No segmento, a necessidade de mão de obra qualificada é crescente. A Tomé Engenharia, por exemplo, apenas para obras da refinaria de Cubatão, prevê a contratação de 1.000 temporários.
Outro problema no ramo é a dificuldade das pequenas indústrias em fornecer para a estatal. Para ampliar essa participação, o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC está em conversas com o governo federal e o Sebrae para construir projeto de capacitação de empresas. Atualmente, há na região apenas 140 companhias no cadastro da Petrobras.
fonte: 

Leone Farias 
do Diário do Grande ABC

NOVA VIA EM S. BERNARDO FICA PRONTA EM 2012


Até junho de 2012 os motoristas que transitam entre os bairros Planalto, Jordanópolis e Paulicéia, em São Bernardo, terão mais uma via para trafegar. Projeto da Prefeitura prevê uma avenida marginal ao longo do Ribeirão dos Couros, desde a avenida Piraporinha, em Diadema, até as proximidades da via Anchieta.
Iniciada em abril de 2009, a primeira etapa da obra consiste na implantação de duas pistas com três faixas de tráfego cada, com aproximadamente 920 metros de extensão, entre as avenidas Piraporinha e  São Paulo. O investimento para este trecho é da ordem de R$ 29,6 milhões, com financiamento do PAC (Programa de Aceleração de Crescimento).
“Há um intenso tráfego de carros e, principalmente, caminhões naquela região, um importante complexo industrial e caminho até a via Anchieta e Imigrantes”, explica Alberto Alécio, secretário adjunto de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo. “A canalização do rio, a implantação de coletores tronco de esgoto e as pistas são sendo feitas”, completa.
A segunda etapa das obras, prevista para terminar em dois anos, prevê a construção de pistas entre a avenida São Paulo e o Corredor ABD. A previsão é que as obras iniciem em agosto deste ano. Há ainda a construção de dois viadutos no Corredor ABD, com cerca de 400 metros de extensão cada.
Os elevados farão a transposição das pistas do Corredor ABC sobre o Ribeirão dos Couros e a avenida 31 de Março. “Queremos deixar o fluxo de veículos mais rápido. Toda a região do bairro Jordanópolis, assim como as avenidas Piraporinha e Robert Kennedy serão benefiadas”, destaca o secretário adjunto. Estima-se que 32 mil pessoas sejam beneficiadas com o investimento, que nesta etapa são da ordem de R$ 90 milhões.
Naval
Com as obras, famílias que viviam na Favela Naval, ao longo do Ribeirão dos Couros, serão realocadas para o Conjunto Habitacional Silvina/Naval, destinado também aos moradores do Núcleo Colina e de diversos alojamentos da cidade. Ao todo, são construídas, desde junho do ano passado, 540 moradias. O investimento é de R$ 39,5 milhões, parte financiada pelo PAC.

fonte: 
Aline BosioRepórter Diário