Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
Além de acenar com a possibilidade de isentar de IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) o material reciclado utilizado pelas indústrias, o governo federal tem ampliado o apoio às cooperativas de trabalhadores que realizam a coleta, triagem e separação desses itens, para enviar ao setor industrial.
Há poucos dias, a Cooperlimpa, de Diadema, foi contemplada com R$ 506 mil do programa do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) em recursos não-reembolsáveis (a fundo perdido), para a compra de equipamentos (esteiras, caminhão etc) e cursos de capacitação para os cooperados.
Com os recursos, a Cooperlimpa, atualmente composta por 15 integrantes, acelera os planos de expansão. "Queremos chegar a 50 cooperados em breve. Contamos com o apoio também da prefeitura para isso", afirma a diretora, Kelly Janaína Monteiro.
Fundada há dez anos, a organização atua fazendo a triagem, separação, prensa e comercialização de cerca de 40 toneladas mensais de produtos diversos (plástico, metal, vidro, papel e papelão).
A retirada mensal (quanto cada um recebe por mês, que corresponde ao salário) varia de acordo com a demanda, mas, em média, é de R$ 500, afirma Kelly.
A dirigente cita que a crise, no final do ano passado, atrapalhou, mas a procura voltou a subir nos últimos meses. A Cooperlimpa já atendeu grupos como a Suzano e a Papirus Editora, no ramo papeleiro.
RENDA
Há outras experiências semelhantes na região. Com o apoio da prefeitura de Santo André, duas cooperativas de trabalhadores que trabalham com a separação de material reciclado empregam mais de 100 pessoas. São elas a Coop Cidade Limpa, formada por 32 cooperados, que tem retirada mensal média de R$ 500; e a Coopcicla, que é composta por outras 83 pessoas e retirada que gira em R$ 700.
As empresas fazem a triagem e comercializam o material, recebido do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), que faz a coleta seletiva.
9 de nov. de 2009
Campanário: a história da urbanização
fonte: Leonardo Britos - BOM DIA ABCD
O bairro Campanário, em Diadema, como muitos outros da cidade, teve durante sua fundação uma história de muita mobilização dos moradores. Com a ocupação dos terrenos, no final dos anos 80, a população enfrentou muitas dificuldades para conquistar o direito de moradia e os recursos básicos para a comunidade.
Organizados em associações de moradores, a busca junto aos órgãos públicos por seus direitos foi constante e através da mobilização conseguiram asfalto, saneamento básico, energia elétrica e postos de saúde.
A urbanização do bairro também contou com a participação dos moradores que se organizavam para fazer mutirões de pavimentação e construção de casas.
Hoje, o bairro possui mais de 32 mil habitantes. Atualmente a associação de moradores exerce um trabalho dentro da comunidade como uma ponte de comunicação entre a prefeitura e os moradores e realiza trabalhos culturais e educativos com as crianças e adolescentes do bairro.
Ainda hoje a associação consegue mobilizar a população, e cada luta do bairro é discutida entre os integrantes da comunidade.
A associação de moradores, fundada com o bairro, disponibiliza cursos, palestras e eventos culturais “Nós tentamos aproximar a comunidade. Desenvolvemos um trabalho preocupados com os moradores e buscamos junto à prefeitura melhorias para o nosso bairro” afirma Francisco Vicente Alves Filho, 41, atual presidente da associação de moradores, que mora há 20 anos no Campanário.
Fundadores destacam as melhorias sociais
Umas das fundadoras do bairro, Nalzira de Souza, 64 anos, diz que o Campanário sofreu grandes transformações e que não imaginava que o bairro estaria assim hoje.
“Antigamente nós não podíamos nem almoçar com a quantidade de ratos que existiam no bairro. Era lixo pra todo lado.”
Hoje, Nalzira comemora todas as transformações que o bairro recebeu “Nós conseguimos conquistar muitas coisas para o nosso bairro como asfalto, energia elétrica, saneamento básico e sempre contamos com a participação de boa parte de moradores.” diz.
O bairro é todo urbanizado e conta com uma infraestrutura de postos de saúde, escolas municipais e creches, que atendem moradores de outras regiões.
Comunidade comemora fim da violência
Diadema, que já foi considerada uma das cidades mais violentas de São Paulo, hoje vive dias mais tranquilos. No bairro do Campanário não poderia ser diferente.
A costureira Caetana Civirina de Jesus, 62 anos, lembra do início do bairro, quando a violência era uma grande preocupação dos moradores “Eu já andei por cima de uns três cadáveres quando saía para trabalhar.
"A violência aqui era muito grande, hoje vejo uma grande melhora na segurança do bairro” A costureira que já foi vítima da violência lembra do filho assassinado aos 19 anos. Os mais jovens percebem a diferença de hoje.
A estudante Daguimar Caroline de Araújo, 15 anos, diz que comparado com as histórias que seus pais contam, hoje o bairro vive dias tranquilos “Hoje eu posso sair pra rua a hora que eu quiser, eu não tenho mais medo.”
Corredor econômico liga 3 bairros
Os bairros Campanário e Taboão são divididos pela avenida Curió, na qual está o centro comercial da região que atende ainda o bairro Paineiras. No centro está localizado o grande comércio da região, mas os moradores ainda sentem falta de alguns serviços.
Na área está sendo construida uma agência bancaria e um hipermercado. Mas o comércio familiar ainda existe na região.
O comerciante Francisco Ferreira Costa, mantém seu comércio desde 1989 e relembra o início do bairro “Eu vendia por dia 1600 pães e 250 litros de leite.” Hoje, com a chegada de outros pontos comerciais o movimento de vendas caiu “Hoje eu só vendo para meus amigos” comenta Francisco Costa.
O bairro Campanário, em Diadema, como muitos outros da cidade, teve durante sua fundação uma história de muita mobilização dos moradores. Com a ocupação dos terrenos, no final dos anos 80, a população enfrentou muitas dificuldades para conquistar o direito de moradia e os recursos básicos para a comunidade.
Organizados em associações de moradores, a busca junto aos órgãos públicos por seus direitos foi constante e através da mobilização conseguiram asfalto, saneamento básico, energia elétrica e postos de saúde.
A urbanização do bairro também contou com a participação dos moradores que se organizavam para fazer mutirões de pavimentação e construção de casas.
Hoje, o bairro possui mais de 32 mil habitantes. Atualmente a associação de moradores exerce um trabalho dentro da comunidade como uma ponte de comunicação entre a prefeitura e os moradores e realiza trabalhos culturais e educativos com as crianças e adolescentes do bairro.
Ainda hoje a associação consegue mobilizar a população, e cada luta do bairro é discutida entre os integrantes da comunidade.
A associação de moradores, fundada com o bairro, disponibiliza cursos, palestras e eventos culturais “Nós tentamos aproximar a comunidade. Desenvolvemos um trabalho preocupados com os moradores e buscamos junto à prefeitura melhorias para o nosso bairro” afirma Francisco Vicente Alves Filho, 41, atual presidente da associação de moradores, que mora há 20 anos no Campanário.
Fundadores destacam as melhorias sociais
Umas das fundadoras do bairro, Nalzira de Souza, 64 anos, diz que o Campanário sofreu grandes transformações e que não imaginava que o bairro estaria assim hoje.
“Antigamente nós não podíamos nem almoçar com a quantidade de ratos que existiam no bairro. Era lixo pra todo lado.”
Hoje, Nalzira comemora todas as transformações que o bairro recebeu “Nós conseguimos conquistar muitas coisas para o nosso bairro como asfalto, energia elétrica, saneamento básico e sempre contamos com a participação de boa parte de moradores.” diz.
O bairro é todo urbanizado e conta com uma infraestrutura de postos de saúde, escolas municipais e creches, que atendem moradores de outras regiões.
Comunidade comemora fim da violência
Diadema, que já foi considerada uma das cidades mais violentas de São Paulo, hoje vive dias mais tranquilos. No bairro do Campanário não poderia ser diferente.
A costureira Caetana Civirina de Jesus, 62 anos, lembra do início do bairro, quando a violência era uma grande preocupação dos moradores “Eu já andei por cima de uns três cadáveres quando saía para trabalhar.
"A violência aqui era muito grande, hoje vejo uma grande melhora na segurança do bairro” A costureira que já foi vítima da violência lembra do filho assassinado aos 19 anos. Os mais jovens percebem a diferença de hoje.
A estudante Daguimar Caroline de Araújo, 15 anos, diz que comparado com as histórias que seus pais contam, hoje o bairro vive dias tranquilos “Hoje eu posso sair pra rua a hora que eu quiser, eu não tenho mais medo.”
Corredor econômico liga 3 bairros
Os bairros Campanário e Taboão são divididos pela avenida Curió, na qual está o centro comercial da região que atende ainda o bairro Paineiras. No centro está localizado o grande comércio da região, mas os moradores ainda sentem falta de alguns serviços.
Na área está sendo construida uma agência bancaria e um hipermercado. Mas o comércio familiar ainda existe na região.
O comerciante Francisco Ferreira Costa, mantém seu comércio desde 1989 e relembra o início do bairro “Eu vendia por dia 1600 pães e 250 litros de leite.” Hoje, com a chegada de outros pontos comerciais o movimento de vendas caiu “Hoje eu só vendo para meus amigos” comenta Francisco Costa.
Diadema substitui redes de água no Centro
As ruas Epitácio Pessoa, Vicente Felipe Celestino, Charles Gomes de França e Juaranas, no Centro de Diadema, estão recebendo, desde de outubro, obras para substituição de mais de 2,5 mil metros das redes de água. No total, as quatro vias receberão o investimento de R$ 150 mil, tendo um prazo de quatro meses para a conclusão da intervenção.
O remanejamento das redes de ferro fundida por novas será necessário porque as existentes são antigas, sofrem desgastes e causam vazamentos. “A ideia é concluir a obra na data prevista e danificar o menos possível as calçadas. E se os ramais domiciliares e cavaletes precisarem, também serão substituídos”, esclareceu a chefe da Divisão de Empreendimentos, Emília Uehara.
Além de evitar o desperdício de água, a intervenção vai melhorar a qualidade e o abastecimento na parte alta do bairro, solucionando problemas como os do morador da rua Charles Gomes de França.
“O maior problema é a altura das ruas que faz com que soframos com a falta de água. Com a iniciativa, acredito que a solução do problema está com os dias contatos. A Saned está de parabéns pela obra”, comemorou Antônio Souza. (Da Reportagem Local)
fonte: DIÁRIO REGIONAL
O remanejamento das redes de ferro fundida por novas será necessário porque as existentes são antigas, sofrem desgastes e causam vazamentos. “A ideia é concluir a obra na data prevista e danificar o menos possível as calçadas. E se os ramais domiciliares e cavaletes precisarem, também serão substituídos”, esclareceu a chefe da Divisão de Empreendimentos, Emília Uehara.
Além de evitar o desperdício de água, a intervenção vai melhorar a qualidade e o abastecimento na parte alta do bairro, solucionando problemas como os do morador da rua Charles Gomes de França.
“O maior problema é a altura das ruas que faz com que soframos com a falta de água. Com a iniciativa, acredito que a solução do problema está com os dias contatos. A Saned está de parabéns pela obra”, comemorou Antônio Souza. (Da Reportagem Local)
fonte: DIÁRIO REGIONAL
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