Incentivadas por venda para Turquia, indústrias do município comercializam 102% a mais em agosto
As exportações de Diadema aumentaram 102% em agosto deste ano em relação a julho, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústrial e Comércio Exterior. O valor exportado passou de R$ 22,7 milhões em julho para R$ 45,9 milhões em agosto. A principal razão para o crescimento foi a venda recente feita pela Prensas Schuler para a Turquia. A encomenda foi realizada em 2008 e entregue em agosto.
O negócio fez o volume exportado por Diadema crescer 35,2% em agosto deste ano em relação ao mesmo mês de 2008. Entretanto, o diretor adjunto do Departamento de Articulação e Desenvolvimento Empresarial de Diadema, Walter Bottura Junior, disse que o resultado não reflete a realidade das exportações no município, que enfrenta problemas nas vendas ao exterior por conta da crise financeira e da variação cambial.
No acumulado do ano, até agosto, as exportações tiveram queda de 16,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. “Nossa expectativa é que as exportações voltem a crescer. O Brasil foi o último País a entrar na crise e está sendo o primeiro a sair. Os países para os quais exportamos também estão voltando a comprar. No entanto, continuamos com os pés no chão”, afirmou o diretor. Para Bottura Júnior, se por alguma razão a Prensas Schuler parar de vender para o mercado externo, as exportações de Diadema irão despencar.
Os países que ocupam os primeiros lugares nos destinos de exportação do município são a Argentina, México e Estados Unidos. A Turquia não fazia parte dos dez primeiros destinos de Diadema em 2008, mas no mês passado atingiu a quarta posição. As exportações para o país cresceram 685% de janeiro a agosto na comparação com o mesmo período de 2008. O Paquistão, que no ano passado ocupava o décimo lugar, já é o quinto colocado, com aumento de 876% nas exportações entre o ano passado e 2009.
Conforme explicou o diretor do Ciesp Diadema, José Gascon Hernandez, o aumento nas exportações é mais pontual do que uma recuperação propriamente dita. Hernandez apontou que até dezembro de 2008 o município sentiu pouco os efeitos da crise. Mas, o que foi percebido nos últimos meses é a queda do dólar, inviabilizando as exportações.
“Mesmo Diadema sendo a maior cidade da Região em quantidade de empresas exportadoras, o Ciesp não tem perspectivas de que as exportações possam melhorar num curto prazo”, ressaltou Hernandez.
De acordo com o diretor da metalúrgica Corona Brasil, Anuar Dequech Júnior, a empresa busca outros mercados para não parar de exportar. A Corona vende hoje para seis países – Argentina, Chile, Estados Unidos, Uruguai, Turquia e Tailândia. Entretanto, não vê perspectivas a curto prazo de melhorias nas exportações.
“O problema fez a produção da Corona Brasil cair em 40% e a situação perdura por cinco anos. Agora vendemos mais para o mercado interno. Permanecemos em um trabalho de busca de novos negócios, participando de feiras internacionais e, neste mês, vamos para o México.”
fonte: Carol Scorce - Jornal ABCD Maior
14 de out. de 2009
Diadema entrega projeto para o Minha Casa, Minha Vida
Projeto, se aprovado, beneficiará 326 famílias do Serraria
A Prefeitura de Diadema entregou na tarde desta quarta-feira (14/10) o primeiro projeto com reais possibilidades de ser implantado no programa Minha Casa, Minha Vida para famílias com renda de zero a três salários mínimos. A viabilidade o projeto se dá porque a Associação Pró Moradia e Liberdade, da região do Serraria, possui já uma área onde o empreendimento poderá ser construído.
Se aprovado pela Caixa, a construtora Souen e Nahas irá construir em duas etapas 326 unidades habitacionais populares. De acordo com o secretario de Habitação, Marcio Vale, antes da entrega do projeto nesta quarta a Prefeitura se reuniu em outras oportunidades com a Caixa e também com a Associação, e a expectativa é que em cerca de 15 dias o projeto seja por definitivo aprovado.
“Sem a parceria com a Associação Pró Moradia e Liberdade não conseguiríamos fechar essa programa. O que estamos dando a Caixa hoje é um projeto com 100% de chances de ser aprovado, a partir de agora serão tramites burocráticos”, disse o secretário, completando que o próximo projeto que também tem grandes possibilidades de acontecer é o da Associação Habitacional do Taboão, quem também possui um terreno.
De acordo com o presidente da Associação, Ronaldo Lacerda, a entidade possui 2.800 famílias cadastradas a espera da casa própria. O critério para escolher as 326 que poderão ocupar o novo empreendimento atendeu as expectativas do Minha Casa, Minha Vida. “Algumas pessoas ganham um pouco mais de três salários mínimos, mas vivem como se ganhassem apenas um, porque possuem muitos filhos entre outros fatores. Levamos tudo isso em consideração”, explicou Lacerda, considerando o projeto como um marco para a cidade e os movimentos de moradia. A Associação Pró Moradia e Liberdade comprou a área em 2006 e já conseguiu pagar 85% do valor.
fonte: Carol Scorce - Jornal ABCD Maior
A Prefeitura de Diadema entregou na tarde desta quarta-feira (14/10) o primeiro projeto com reais possibilidades de ser implantado no programa Minha Casa, Minha Vida para famílias com renda de zero a três salários mínimos. A viabilidade o projeto se dá porque a Associação Pró Moradia e Liberdade, da região do Serraria, possui já uma área onde o empreendimento poderá ser construído.
Se aprovado pela Caixa, a construtora Souen e Nahas irá construir em duas etapas 326 unidades habitacionais populares. De acordo com o secretario de Habitação, Marcio Vale, antes da entrega do projeto nesta quarta a Prefeitura se reuniu em outras oportunidades com a Caixa e também com a Associação, e a expectativa é que em cerca de 15 dias o projeto seja por definitivo aprovado.
“Sem a parceria com a Associação Pró Moradia e Liberdade não conseguiríamos fechar essa programa. O que estamos dando a Caixa hoje é um projeto com 100% de chances de ser aprovado, a partir de agora serão tramites burocráticos”, disse o secretário, completando que o próximo projeto que também tem grandes possibilidades de acontecer é o da Associação Habitacional do Taboão, quem também possui um terreno.
De acordo com o presidente da Associação, Ronaldo Lacerda, a entidade possui 2.800 famílias cadastradas a espera da casa própria. O critério para escolher as 326 que poderão ocupar o novo empreendimento atendeu as expectativas do Minha Casa, Minha Vida. “Algumas pessoas ganham um pouco mais de três salários mínimos, mas vivem como se ganhassem apenas um, porque possuem muitos filhos entre outros fatores. Levamos tudo isso em consideração”, explicou Lacerda, considerando o projeto como um marco para a cidade e os movimentos de moradia. A Associação Pró Moradia e Liberdade comprou a área em 2006 e já conseguiu pagar 85% do valor.
fonte: Carol Scorce - Jornal ABCD Maior
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