Conforme explica a presidente da Sabesp, Dilma Pena, será construído sistema de abastecimento composto por 4.500 quilômetros de redes de distribuição. “Os canos serão ligados aos ramais domiciliares que vão levar água para cada residência”, diz. Será instalada ainda uma estação de bombeamento, chamada booster, e cada uma das 1.100 moradias terá um hidrômetro que fará a medição de água individualizada. Diadema é abastecida pelo Sistema Rio Grande, um braço da represa Billings que produz 5.000 litros de água por segundo e abastece também São Bernardo e parte de Santo André.
O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), destacou que o Sítio Joaninha está entre as prioridades do governo, tendo em vista que se trata de lugar carente e sem recursos dentro de uma região urbanizada. “Não admito que a população continue tendo essas dificuldades em Diadema”, afirma ao se referir ao dia a dia dos moradores do local.
A presidente da associação de moradores do Sítio Joaninha, Clarice Pita dos Santos, diz que a população estava incrédula a respeito da chegada de melhorias para a área, tendo em vista o longo tempo de espera. “É uma vitória ver que hoje esses benefícios são realidade e que em janeiro já vamos receber nossas contas de água”, comemora.
PARCERIA
Administração corre contra o tempo para receber verba
Desde que a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) concedeu à Prefeitura de Diadema licenças ambientais para a retomada das obras de urbanização do Sítio Joaninha, loteamento Iguassu e Complexo Caviúna, em fevereiro, a administração municipal corre contra o tempo para finalização dos projetos executivos, que precisaram ser revistos, e abrir licitações para contratação de empresas responsáveis pelas obras.
Conforme explica o prefeito Lauro Michels (PV), o governo federal deu prazo até outubro para a realização das primeiras medições no Sítio Joaninha e liberação dos recursos de R$ 34,7 milhões por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mananciais. “É humanamente impossível a licitação ser publicada e fazer a medição em 60 dias. Eles (governo federal) deram vários prazos para a gestão passada. Só quero esse direito e tempo para a licitação”, pede.
Os três pontos estão localizados em área de manancial e começaram a receber melhorias em 2012. Na época, o município tinha autorização para realizar serviços emergenciais. As cerca de 3.000 famílias que vivem nas três comunidades aguardam melhorias desde 2007. O projeto teve início na gestão do ex-prefeito Mário Reali (PT), mas não avançou por depender das liberações por parte da Cetesb.
fonte: Natália Fernandjes - Diário do Grande ABC