31 de jan. de 2014

Mercadão dos Óculos inaugura loja no Shopping Praça da Moça

Foi inaugurada, no dia 27 de Janeiro, a loja Mercadão dos Óculos no Shopping Praça da Moça. O Mercadão dos Óculos trabalha com mais de 5 mil opções de armações de sol e grau além das melhores lentes do mercado. Venha conferir!
fonte: AD SHOPPING

Diadema instalou nobreaks em semáforos

Diadema instalou dois nobreaks em semáforos, sendo um na Av. Fábio Eduardo Ramos Esquivel com Praça 8 de Dezembro, próximo à sede do Corpo de Bombeiros, e outro na Av. Fábio Eduardo Ramos Esquivel com Rua 12 de Outubro. A área foi priorizada devido sua importância estratégica no trânsito da cidade.
Há previsão para serem instalados outros 17 equipamentos, sendo que quatro já estão na ST e serão instalados em fevereiro, também na área central. Os nobreaks garantem três horas de funcionamento após a falta de energia. Os equipamentos custam R$ 6.306,00, mas não demandam recursos estão sendo solicitados como contrapartida aos empreendimentos imobiliários que estão sendo implantados na cidade.
fonte: Repórter Diário

Diadema terá usina para reciclagem de entulho

Diadema será a primeira cidade do Grande ABC a contar com uma usina pública para reciclagem de resíduos provenientes da construção civil.
Por meio de articulação do deputado estadual Orlando Morando (PSDB), o município governado por Lauro Michels (PV) receberá R$ 350 mil do Fecop (Fundo Estadual de Prevenção e Controle de Poluição) para compra do equipamento.
Morando esteve ontem no gabinete de Lauro para entregar o ofício assinado pelo secretário estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas (PSDB), que autoriza a liberação do recurso. No fim do ano passado, o parlamentar também conseguiu junto à Pasta, um veículo modelo Palio Weekend para fiscalização ambiental em Diadema.
“Temos um grave problema na região, que é o entulho jogado nas vias públicas. Muitas vezes as pessoas não têm condições de alugar uma caçamba”, ponderou o parlamentar. Segundo ele, a usina tem capacidade para moer de 15 a 45 toneladas de entulho por hora.
“Outro aspecto importante é que o material reciclado é 100% reutilizável. Serve para cascalhar ruas, fazer guia (de calçada), sarjeta, boca de lobo, bloco. É um equipamento multiuso”, destacou Morando.
O equipamento de reciclagem será instalado no DLU (Departamento de Limpeza Urbana), setor vinculado à Secretaria de Obras de Diadema. “Gera economia, limpeza e transforma o entulho para investimento para a cidade”, disse Lauro.
O chefe do Executivo afirmou que será lançada campanha para incentivar o munícipe a não descartar entulho nas vias públicas.
“Vamos implementar uma nova cultura no município, ressaltando que só pode ser encaminhado entulho. Discutiremos como será feito esse trabalho, mas com certeza será de modo que fique mais barato ao morador”, assegurou o verde.
Com essa iniciativa, Lauro espera diminuir o descarte dos detritos em qualquer via pública. Para incentivar a participação popular no programa, o prefeito ressalta que o foco principal do projeto serão as pessoas de baixa renda, que realizam pequenas reformas nas casas.
Além de Diadema, Rio Grande da Serra também poderá contar com a usina pública de reciclagem de entulho. Orlando Morando fez pedido do equipamento para recuperação de detritos para a cidade administrada por Gabriel Maranhão (PSDB). Mas ele reconhece que o caso é mais complexo por que Rio Grande está localizada em área de proteção ambiental.
fonte: Rogério Santos -  Diário do Grande ABC

30 de jan. de 2014

Via Rápida Empresa em Diadema


Nesta quinta-feira (30/1), iniciou oficialmente o Sistema Via Rápida Empresa, em que o tempo médio de registro e legalização de empresas passa a ser de até cinco dias úteis. A cerimônia de abertura do Via Rápida Empresa ocorreu na Prefeitura de Diadema. 


O Via Rápida Empresa é uma criação do governo do Estado, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, num trabalho conjunto entre a Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) e a Subsecretaria de Empreendedorismo e da Micro e Pequena Empresa. 


O programa prioriza ações de desburocratização do Estado para registro e legalização de empresas, que oferecerá diversos serviços, como pesquisa de viabilidade, registro empresarial, inscrições tributárias e licenciamento de atividades em um único atendimento. Na prática, o empreendedor não precisará mais se deslocar até a sede da Jucesp, na capital, ou aos postos e escritórios regionais. Diadema é o 29° município a aderir o programa entre os 645 munícipios do Estado. 


O secretário de Desenvolvimento Economico e Trabalho enfatizou: “Não é fácil trazer esse programa para o município, mas com o empenho de todas as secretarias foi possível. Até o mês de abril Diadema estará preparada para atender os futuros empreendedores sem nenhuma dificuldade”. Depois de instalado na cidade, o prazo médio para concessão do licenciamento integrado, envolvendo a Vigilância Sanitária, a CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), o Corpo de Bombeiros e a Prefeitura Municipal, será reduzido de quatro meses para cinco dias, em média, no caso de empresas de baixo risco. “Essas empresas correspondem a cerca de 90% dos casos”, contou.


Além da redução da espera, a medida vai possibilitar ao empreendedor a economia de gastos com deslocamentos, autenticações de documentos e reconhecimentos de firma, tornando o processo menos burocrático. Para o empreendedor interessado em abrir sua empresa basta acessar o site https://www.jucesp.sp.gov.br/vre/.


A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho está organizando encontro técnico com empreendedores e contadores para esclarecer as dúvidas no dia 6/2/2014 às 10h. Os interessados devem confirma presença no e-mail observatorio.economico@diadema.sp.gov.br .


A Prefeitura de Diadema deu um importante passo rumo à desburocratização, ao aderir ao Via Rápida Empresa (antigo SIL), cujo objetivo é agilizar e integrar processos de licenciamento no Estado de São Paulo (http://www.jucesp.fazenda.sp.gov.br/empresas_via-rapida.php ouhttp://www.desenvolvimento.sp.gov.br/via-rapida-empresa).


fonte: Sandra Martins - PORTAL PMD

DIADEMA DISTRIBUI 300 MUDAS NA REGIÃO CENTRAL

Em dois dias de ação, Diadema distribuirá 600 mudas. Foto: Divulgação/Mauro Pedroso/PMD
Em dois dias de ação, Diadema distribuirá 600 mudas. Foto: Divulgação/Mauro Pedroso/PMD
 
Ação em parceria com Unifesp presenteará a população com planta rústica de fácil manutenção.

Nesta sexta-feira (31/01), quem passar pela região central de Diadema no horário do almoço terá a oportunidade de ganhar mudas de plantas. A ação é uma parceria entre a Secretaria de Meio Ambiente e a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) de Diadema e será realizada no cruzamento das ruas Graciosa e Manoel da Nóbrega.

A Secretaria de Meio Ambiente é responsável pelo fornecimento de mudas e a apoio logístico da ação. A distribuição é feita por alunos de cursos da universidade como Ciências Ambientais, Ciências Biológicas e Química, entre outros.

“A ação tem o objetivo de promover educação ambiental com o envolvimento da comunidade, além de divulgar a importância da preservação”, explicou o coordenador de Educação Ambiental da Prefeitura, Sandro Eduardo Bezerra Santana.

Planta alumínio - Durante a atividade, serão distribuídas gratuitamente 300 mudas de Pilea cadierei, também conhecida como alumínio, planta alumínio, pileia ou pílea alumínio. A planta rústica tem baixa manutenção e possui folhas ovaladas de coloração verde-azulada. Ela deve ser cultivada à meia-sombra e adapta-se a ambientes internos.

No início da semana (27/1), o grupo também realizou atividade para distribuir 300 mudas de plantas.

fonte: ABCD MAIOR

Paço contesta queixa de munícipe sobre alta no IPTU


A Prefeitura de Diadema contesta aumento na cobrança de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) da munícipe Patrícia Leandro Marinho, moradora do loteamento Pôr do Sol, em Piraporinha, cujo carnê passou de R$ 136,52 em 2013 para R$ 1.136,27 em 2014, aumento de 868%. Segundo o Paço, no ano passado não havia construção na área de 75 metros quadrados da moradora. Neste ano, foi constatato 225 metros quadrados construídos.
A gestão Lauro Michels (PV) apresentou demonstrativo do Agata (Sistema Integrado de Administração Tributária) sobre o imóvel que teve aumento exacerbado no IPTU e que deu início a movimento contra a majoração no tributo.
De acordo com a Prefeitura, se a mesma construção fosse registrada no carnê de 2013, o IPTU da munícipe poderia ser reduzido em 13,27% neste ano.
A casa erguida no terreno possui três pavimentos e está localizada numa zona de Aeis (Área Especial de Interesse Social) e foi adquirida por meio de cadastro com a Cooperativa Habitacional Popular.
No ano passado, o valor do metro quadrado do loteamento era de R$ 203,35. Agora, custa R$ 490. Ainda segundo o demonstrativo, o valor venal do imóvel subiu de R$ 15.251,25 para R$ 257.250 com a construção.
Além de Patrícia, outros munícipes também se queixaram de reajuste abusivo no IPTU, reclamando de majoração acima de 17%. A Prefeitura reconheceu equívoco em 1.146 casos. Segundo Lauro Michels, os munícipes nessas condições foram notificados e aqueles que pagaram o valor a mais serão ressarcidos. O reajuste no tributo foi de até 13% na cidade.
Com base nas reclamações, a bancada do PT na Câmara e entidades de classe prometem levar o caso à Justiça até quinta-feira. Os petistas apresentarão Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) e as entidades, ações civis públicas. A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) também estuda medida judicial para barrar o reajuste no tributo.
fonte: Rogério Santos - DGABC


29 de jan. de 2014

CONFIRA DETALHES DA LINHA 18-BRONZE, QUE TEVE EDITAL DE OBRAS LANÇADO NESTA QUARTA (29)

Traçado
A linha sai da estação Tamanduateí, por onde cruzam as linhas 2-Verde do Metrô e 10-Turquesa da CPTM, segue pela faixa de domínio da ferrovia até São Caetano do Sul. Então, o monotrilho vai pelas avenidas Guido Aliberti e Lauro Gomes margeando o Ribeirão dos Meninos. Depois o ramal segue pela Avenida Aldino Pinotti até atingir o Paço Municipal de São Bernardo do Campo. Depois o trem segue pela Avenida Brigadeiro Faria Lima até o cruzamento com a Avenida Francisco Prestes Maia, onde será criada uma rotatória. A linha 18 atenderá as cidades de São Paulo, São Caetano, Santo André e São Bernardo do Campo. Ela terá como estações, Tamanduateí, Goiás, Espaço Cerâmica, Estrada das Lágrimas, Praça Regina Matiello, Instituto Mauá, Afonsina (futura conexão com a linha 20-Rosa), Fundação Santo André, Winston Churchill, Senador Vergueiro, Baeta Neves, Paço Municipal e Djalma Dutra.



Linha 18 até Diadema?
Está em estudo também uma extensão da linha, conectando a Estrada dos Alvarenga (no cruzamento com a Avenida Presidente João Café Filho) e a Estação Djalma Dutra, sendo esta a 2ª fase, atendendo a regiões mais distantes do centro de São Bernardo do Campo. No entanto, o governo do estado não dá detalhes de quando iniciará a obra.
Ainda foi prometida uma terceira fase até Diadema: “É o que temos de mais adiantado nesse sentido. Depois do Alvarenga, em São Bernardo, a linha seguiria para Diadema. Já está no nosso mapa da rede futura”, disse o presidente do Metrô, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, em outubro de 2013. Do Alvarenga , o ramal seguiria até o bairro Eldorado, em Diadema, com distância é de aproximadamente cinco quilômetros lineares. Caso o monotrilho for até o Centro da cidade, o acréscimo é de cerca de sete quilômetros.
No entanto, ambas as extensões esbarram em um problema político com a concessionária Metra, que opera os trólebus do corredor São Mateus-Jabaquara. O fato de o traçado do monotrilho sobrepor o corredor ABD poderia gerar impasses administrativos. Em junho, o secretário-adjunto de Transportes Metropolitanos, Peter Walker, admitiu que a ampliação do empreendimento representava “risco muito grande”. Ou seja, o interesse privado antes do público.

Prazos
“A gente imagina que possa assinar o contrato em 90 dias se não tiver nenhum problema jurídico. O prazo final é de quatro anos, mas se puder ir entregando, o setor privado vai ter interesse. E vai operá-la por 25 anos”, disse Geraldo Alckmin, no lançamento do edital da obra, esta quarta-feira (29).

Tecnologia usada
De acordo com o Metrô, a escolha da tecnologia do monotrilho foi devido a demanda projetada e por ter um custo de implantação menor. O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, que participou do lançamento com Alckmin no Palácio dos Bandeirantes, elogiou a adoção do modal monotrilho. “É uma opção muito interessante porque reduz os investimentos em desapropriação. São Paulo é uma cidade que tem um grande problema de desapropriação”, disse Ribeiro.


Operação
A linha contará com 2 pátios, sendo o de Tamanduateí como principal, abrigando todas as funções de manutenção e guarda da maior parte da frota. Também será construído o Pátio Alvarengas, que terá a função específica de estacionamento de trens na ponta da linha, favorecendo a operação de viagens no início dos períodos. O Estacionamento Fundação Santo André terá a função de estacionamento de trens no meio da via, para apoio à operação, além de poder ser usado como local para recolher trens com avarias, liberando a operação. A linha contará com 26 trens.

fonte: viatrolebus.com.br

28 de jan. de 2014

Número de latrocínios sobe 73% no ABC

Em Santo André ocorreram nove casos de roubos seguidos de morte no ano passado - Foto: Arquivo
O número de latrocínios – roubo seguido de morte – cresceu 72,73% no ABC em 2013 na comparação com o ano anterior. Os dados foram divulgados ontem (27) pela Secretaria de Segurança de São Paulo. Diadema registrou maior aumento: 2012 foram quatro casos contra 12 no ano passado, aumento de 200%. São Bernardo vem em seguida com oito registros em 2013 contra sete no ano anterior, alta de 14,29%. Santo André teve aumento de 80% no número de casos: cinco em 2012 e nove no ano passado. Mauá registrou cinco ocorrências em 2012 e seis em 2013, crescimento de 20%.

Ribeirão Pires teve um caso de latrocínio em 2012 e dois em 2013. Rio Grande da Serra que não registrou nenhum crime do tipo em 2012 e no ano passado ocorreu apenas um. São Caetano foi a única cidade a não apresentar a ocorrência nos dois anos.
Os homicídios tiveram crescimento de 1,82% na região. São Bernardo apesar de apresentar os maiores números de homicídios no ABC teve queda de 5% no índice. Santo André, segundo lugar no número de assassinatos também teve queda de 9,23%. Ribeirão Pires registrou crescimento de 91,67% nesse tipo de crime, registrando 23 ocorrências em 2013. Rio Grande, com seis casos em 2013 teve aumento de 50%. Mauá teve queda de 11,67% ano passado, com 53 homicídios. Já Diadema registrou aumento de 18,37% com 58 registros. São Caetano registrou o mesmo número de casos nos dois anos: quatro homicídios.
Veículos
Em relação ao roubo e furto de veículos houve crescimento de 19,16% no ano passado na mesma base comparativa. Furto é quando não há contato do criminoso com a vítima, diferente do roubo, que é quando há este contato.
Em Rio Grande o aumento foi de 425% no número de furtos, com quatro casos em 2012 e 21 em 2013. Ocorreram nove roubos de veículos no ano passado e nenhuma ocorrência em 2012. Ribeirão Pires apresentou 195 ocorrências de furto de carros em 2012 contra 296 em 2013, crescimento de 51,79%, mas os roubos de veículos tiveram queda de 29,78%.
Em Diadema houve aumento de 46,27% nos roubos e queda de 13,69% nos furtos. Em Mauá o aumento nessas ocorrências foi de 37,84% nos furtos, e 9,33% nos roubos. Já em São Bernardo foram 3067 roubos de veículos em 2012 e 3977 em 2013, aumento de 29,67%. Nos furtos foram registrados 5,44% de aumento.
Santo André teve crescimento de 21,10% nos números de roubos de carros, entre 2012 e 2013. O aumento nos furtos foi de 13,06% na mesma base comparativa. E São Caetano, por fim, registrou aumento de 12,97% nos roubos, 671 em 2012 contra 758 em 2013, e 12,04% de aumento nos roubos, com 764 em 2012 e 856 em 2013.
Geral
Nos dados de roubos e furtos gerais (bolsas, carteiras, celulares etc), houve crescimento de 6,23% na região. Em Ribeirão Pires o aumento nos roubos foi de 29,59% e 23,85% nos furtos. Em Diadema o número de roubos cresceu 24,50% e nos furtos o aumento foi de 5,96%. Mauá registrou aumento de 22,68% nos furtos e queda de 6,35% nos roubos. Em Rio Grande o crescimento maior foi nos registros de furtos, 16,23% e queda de 3,13% nos roubos. Santo André teve queda nas ocorrências de furtos, com -5,06% e aumento nos roubos, com 9,51%.
São Bernardo também apresentou aumento nos roubos gerais, 5,70% e nos furtos, 2,94%. E em São Caetano o aumento foi no número de roubos, com 12,28% e queda de 0,28% nos furtos. Porém, a cidade que possui o maior número de furtos é São Bernardo, com 8962 ocorrências em 2013 e Santo André o maior número de roubos, 6010 ano passado.
No ano, Estado tem 397 homicídios a menos
O Estado de São Paulo registrou queda de 8,2% no número de homicídios dolosos em 2013, na comparação com 2012, mas viu os crimes contra o patrimônio baterem recordes. Os dados divulgados ontem (27), pela Secretaria da Segurança Pública mostram que os latrocínios (roubos seguidos de morte) subiram 10,2%, chegando ao maior nível em nove anos, enquanto que os roubos em geral (alta de 8,1%) e os casos de furto e roubo de veículos (10,1% maior) atingiram o índice mais alto na série histórica da estatística, desde 2001.
A tendência dos índices de violência no Estado, que já vinha sendo observada nos últimos balanços mensais, também se manteve na cidade de São Paulo, onde os homicídios dolosos caíram 14% em 2013, mas os latrocínios saltaram 38,6%. Já os roubos cresceram 12%, com 126.513 casos, o maior número na última década, e os registros de furto e roubo de veículos subiram 14,1%. Foram 99 206 ocorrências, o mais alto índice desde 2005.
fonte: Luana Arrais - DIÁRIO REGIONAL


26 de jan. de 2014

Para garantir emprego, trabalhadores tomam controle de empresas falidas

Hoje, são geridas pelos ex-funcionários coletivamente. Decisões e eleição dos diretores ocorrem em assembleias.

O levantamento, publicado em 2013 por pesquisadores de dez universidades, como USP e as federais do Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraíba, buscou identificar todos os casos do país.

Os 67 confirmados têm 11,7 mil trabalhadores. Mais da metade está no Sudeste e boa parte são metalúrgicas localizadas no ABC paulista. A maioria passou a mão dos trabalhadores no fim dos anos 1990 e início dos anos 2000, mas há casos recentes.

"Antes o funcionário era preparado só para obedecer, hoje tem que planejar e executar", conta o presidente da Coopertrim, Efigênio Avelino.

A cooperativa, de Raul Soares (MG), nasceu da falência da Tarza, produtora de ferramentas para construção civil e agricultura, que chegou a ter 380 empregados em 2006. A partir desse ano, a companhia começou a demitir e fechou em 2008, quando Avelino já tinha 21 anos de casa.

Já em 2009 os trabalhadores começaram a se organizar em uma cooperativa, mas apenas com a falência da Tarza no final de 2011 puderam assumir seu comando.

A fábrica foi recuperada com R$ 150 mil doados pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e, em agosto de 2012, voltou a produzir. Por autorização judicial, a Coopertrim aluga a empresa repassando parte do seu faturamento à massa falida.

Editoria de Arte/Folhapress
Segundo Avelino, a receita cresce mês a mês e atingiu agora R$ 120 mil. Em 2008, era de R$ 2,5 milhões.

Hoje, a cooperativa tem 40 funcionários –"com direitos e deveres iguais"– produzindo 35 mil ferramentas por mês, um décimo da capacidade da fábrica. Cada um tira cerca de R$ 1.000 por mês.

"Tem mais gente agora querendo voltar. Mas temos que ter crescimento sustentável. Não podemos repetir os erros do passado", pondera.

A Coopertrim contou com a consultoria da Uniforja, outra empresa tocada por ex-funcionários. Ela nasceu em 1997, com a iminente falência da Conforja, de Diadema (SP).

Primeiro, os trabalhadores arrendaram a metalúrgica. Em 2003, compraram-na num leilão, com financiamento de R$ 20 milhões do BNDES. Hoje a cooperativa fornece para grandes como a Petrobras e fatura R$ 160 milhões ao ano.

Dos 470 trabalhadores, 200 são contratados e 270 são cooperados –podem se candidatar e votar nas eleições para a direção. Mas, antes da crise, em 2008, a Uniforja chegou a ter 650 trabalhadores.

Mesmo sendo gerida por eles, não deixou de demitir. "Temos que manter a empresa equilibrada", afirma o presidente João Trofino.

OCUPAÇÃO
O estudo aponta diferenças entre as empresas recuperadas no Brasil e na Argentina, onde o fenômeno é mais comum. Lá os trabalhadores costumam "radicalizar" mais as mudanças de gestão. Também é mais frequente o envolvimento com as comunidades do entorno das fábricas.

A Flaskô, empresa do ramo plástico que fazia parte do grupo da Tigre, se aproxima dessa experiência.

Após três meses de greve, trabalhadores ocuparam a empresa de Sumaré (SP) em 2003, seguindo o exemplo do que ocorreu em outras fábricas do grupo em Santa Catarina. Em 2007, porém, elas passaram a mão de interventores judiciais e apenas a Flaskô permaneceu ocupada.

A empresa, que chegou a ter 600 trabalhadores na década de 1990, agora tem apenas 70. A jornada foi reduzida para 30 horas semanas em 2008, sem redução dos salários, que vão até R$ 3.000.

A remuneração é abaixo do mercado, mas a autonomia dos trabalhadores compensa, afirma Fernando Martins, que trabalha na empresa seguindo os passos da mãe.
"O trabalho é de seis horas por dia, não tem o patrão enchendo o saco", diz.

A empresa opera por autorização judicial, mas seu futuro é incerto. O sonho dos trabalhadores, que assumiram a Flaskô no primeiro ano do governo Lula, é que a empresa seja estatizada pela União, maior credora.

O governo do PT não abraçou a proposta, e um projeto de lei nesse sentindo, do senador Eduardo Suplicy (PT/SP), dorme no Congresso.

fonte: Folha de S.Paulo

24 de jan. de 2014

Trufer arremata mais de 13 mil carcaças de veículos


A Trufer, empresa associada ao Instituto Nacional das Empresas de Sucata Ferrosa (Inesfa), foi a vencedora do leilão do primeiro lote de veículos apreendidos e custodiados nos pátios da capital paulista, realizado no último dia 16, na sede do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), na zona oeste de São Paulo. A empresa arrematou a primeira remessa formada por 13.400 carcaças de veículos, pelo valor de R$ 809 mil. Ao todo, sete empresas participaram da disputa. O material leiloado está guardado no Pátio Santo Amaro, da Polícia Federal e aguarda liberação para ser transportado para a sede da Trufer, localizada em Diadema, na Grande São Paulo.

A iniciativa do leilão partiu da Secretaria da Segurança Pública, que recebeu autorização da Justiça em maio de 2013. A medida visa destruir um total de cerca de 45 mil veículos apreendidos que estão nos pátios da capital paulista. Muitos deles estão lá por conta da falta de regularização dos proprietários. Após o leilão vencido pela Trufer, será feito o transporte das carcaças, que passam por um processo de descontaminação, destruição e compactação de todas as peças, que futuramente serão recicladas. A sucata ferrosa é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação de aço. Esse processo levará até 180 dias. “Tudo é feito por equipamentos de última geração, que processam o material sem nenhum tipo de contaminação, e transformam em sucata que será vendida às usinas siderúrgicas”, afirma Marcos Fonseca, presidente do Inesfa.

Os veículos em desuso são importantes fontes para o mercado do comércio atacadista de sucata ferrosa. Grande parte do material de um carro pode ser aproveitado e reciclado pelas empresas recicladoras, que
geram emprego e renda de forma direta e indireta para aproximadamente 1,5 milhão de pessoas no país, entre catadores, cooperativas, microempresários e empresas de pequeno e médio porte que atuam na coleta, triagem, beneficiamento e venda de materiais recicláveis. Atualmente, as associadas do Inesfa representam 47% de todo o volume de sucata ferrosa preparada e comercializada no Brasil para fins siderúrgicos e de fundição. Destas, quase que 90% possuem sede no Estado de São Paulo, com filiais espalhadas em todo o território nacional.

O Inesfa defende há vários anos a criação de políticas de incentivo à reciclagem da sucata ferrosa, como é o caso da renovação da frota nacional de veículos automotores em desuso. Com vasta experiência, as empresas associadas do Inesfa possuem máquinas de última geração que processam o material ferroso de forma rápida, segura e ambientalmente correta, sendo totalmente capacitadas para atuar na reciclagem de veículos e comercializá-los para fins siderúrgicos e fundições. Atualmente, apenas 1,5% de toda a frota é reciclada no país, mas com uma política definida é possível fomentar o setor de sucata ferrosa, contribuindo para preservação do meio ambiente e estimular a reciclagem de veículos no Brasil.


fonte:  Segs.com.br-Portal Nacional