A partir do mês que vem, o número de vagas no sistema Zona Azul começará a ser ampliado em Santo André e Diadema. Juntas, as cidades oferecem hoje cerca de 3.300 espaços para estacionamento rotativo. O objetivo do aumento é dar mais comodidade aos clientes de regiões comerciais.
Já em Santo André, a Prefeitura informa que também tem planos de expandir ainda neste ano o total de vagas pagas nas ruas dos bairros Jardim, Vila Assunção e Vila Bastos, além de implantação de parquímetros na Vila Gilda. Atualmente, a cidade oferece cerca de 2.500 áreas para parada. O Executivo não informou a porcentagem de aumento estimada para o sistema.
O motorista que ficar parado por 30 minutos desembolsa R$ 0,60. A permanência máxima para estacionamento nas ruas é de duas horas (R$ 2,40). Nos bolsões disponibilizados pela Prefeitura, o veículo pode ficar no local por até cinco horas. Nesse caso, o usuário terá de pagar R$ 6.
São Caetano tem cerca de 2.900 vagas de Zona Azul nos bairros Centro, Barcelona, Santa Paula, Santo Antonio, Oswaldo Cruz, Fundação e Nova Gerty. A cidade não tem planos de expansão desse número. Já Ribeirão Pires tem 300 áreas pagas, e a Prefeitura também não pretende criar outros espaços. Rio Grande da Serra não possui Zona Azul. Questionadas pelo Diário, São Bernardo e Mauá não informaram o total de vagas.
OPINIÕES
Trabalhadores do comércio elogiam os estacionamentos rotativos. “Se não tiver cobrança, não tem vaga. E, dessa forma, o cliente não para por aqui. A Zona Azul irá melhorar o movimento nas lojas”, comenta o comerciante Francisco Ivanildo da Silva, 58 anos.
“Eu, como cliente, se vejo que não tem lugar em frente ao comércio, nem tento parar. Vou embora”, reconhece o taxista José Piveta, 67.
O vendedor ambulante Ivan Valdemar da Silva, 42, no entanto, critica a criação. “Eu uso a vaga para estacionar a perua onde guardo meus produtos. Terei de procurar outro ponto”, lamenta.
fonte: Fábio Munhoz - Diário do Grande ABC