6 de fev. de 2012

Secovi-SP muda diretoria e irá apostar na mobilidade urbana

São Paulo - Para manter o ritmo de crescimento acelerado de vendas de imóveis em São Paulo este ano, o Sindicato das Empresas de Compra Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP) focará em estudos e viabilização de mobilidade urbana. O novo presidente da entidade, Claudio Bernardes, que será empossado esta noite (6), entra na função de olho nas pessoas que trabalham na cidade de São Paulo e querem morar em suas adjacências

executivo, entra no lugar de João Crestana que presidiu a entidade por quatro anos e meio vem com as apostas na Grande São Paulo. "Locais como Diadema, Guarulhos, São Bernardo, terão um crescimento acima do de São Paulo, muito em razão da falta de terrenos, mas para que as pessoas comprem apartamentos nessa região é preciso que sua volta para a capital, para trabalhar, seja viável", diz Claudio Bernardes.

E, de acordo com o executivo, que também é presidente da Ingaí Incorporadora, este será o foco do Secovi-SP. "Falamos de uma associação que existe há mais de 60 anos, isso significa que o objetivo geral, o norte do trabalho, é sempre o mesmo, mas na minha gestão, vamos investir em estudos de mobilidade", disse.

Os estudos, segundo Bernardes, já estão em andamento e serão conversados nas esferas estadual e federal. "É preciso trabalhar em parceria com o governo, mostrar a viabilidade de algumas ações e melhorar a locomoção das pessoas que transitam de uma cidade para outra."

E para os lançamentos na Grande São Paulo, a expectativa do executivo é que o crescimento seja mais ordenado e sustentável do que o que aconteceu em São Paulo. "Temos uma perspectiva de crescimento muito boa nessa região, e trabalhamos com a prefeitura para que esse crescimento seja ordenado."

"Para isso", continua Bernardes, "trataremos com os secretários do município e buscaremos um melhor contato com a prefeitura".

O executivo explica ainda que o crescimento acelerado na venda de imóveis em São Paulo resultou em problemas que hoje são sentidos pela população. 

"Com relação ao crescimento do setor este ano, a expectativa do empresário é que o setor acompanhe a economia. "Não podemos esperar um ano atípico, como foi o ano de 2010, quando havia demanda reprimida, havia liberação de crédito e havia uma classe C que crescia muito", disse.

"Mas esperamos, sim, um ano bom, porque temos perspectiva de crédito para financiamento, e ainda há bons negócios, ainda há equilíbrio", disse.

Outro setor que deve registrar um aumento este ano, são os imóveis no interior do estado. "Trabalhamos em parceria com representantes regionais do Secovi-SP, e notamos que o crescimento sustentável é de interesse comum, principalmente nas cidades que estão vivendo agora esse momento de crescimento na oferta de imóveis", completou. 

Casas perdem força

Um mercado que tende a diminuir o ritmo de expansão este ano, de acordo com Bernardes, será os condomínios com casas para vender. De acordo com o presidente do Secovi-SP, em 2011 foram vendidas cerca de 900 unidades de casas no Estado distribuídos em 81 novos condomínios residenciais, o que significa 3% dos 30.600 unidades vendidas de apartamentos. "Esse número vem caindo por uma série de motivos", diz o executivo, que completa: "Um deles é a dificuldade de se encontrarem terrenos aptos para esse tipo de empreendimento, outro é o custo".

Essa forma de negócio, no entanto, não sumirá: "Não podemos dizer que não haverá mais este modelo de empreendimento, porque há regiões em que não podem ser construídas casas onde a solução é esse tipo de negócio, mas ele vem perdendo espaço nos últimos anos, e continuará a perder um pouco a cada ano." 

Na contramão das casas, os condomínios logísticos (que têm galpões) também são tendência para este ano. "Com a força do comércio eletrônico [e-commerce] as empresas precisam de galpões logísticos, e isso puxa o setor."

"Além disso", detalha, "temos melhores rodovias e saídas para todo o País, o que incentiva as empresas a abrirem novos empreendimentos em cidades de fácil acesso rodoviário", afirmou.

Sobre o perfil dos lançamentos este ano, o executivo afirma que não haverá grande mudança. "Isso é padrão no Brasil, imóveis de dois dormitórios.

Outro tema que ganha força no setor de compra e venda de imóveis é o comércio internacional. Assim como o brasileiro ganha espaço nas vendas em Miami, nos Estados Unidos, o sudeste também é foco de estrangeiros que querem ter seu imóvel no País. "Temos dois perfis de cliente: o investidor, que acha o Brasil um bom investimento, e o turista, que quer uma residência no País", disse. Para atender justamente a esse público, o Secovi-SP já planejou uma palestra com a finalidade de tratar deste assunto.



fonte: DCI

4 de fev. de 2012

Delga conclui expansão e prevê crescer 30% em 2012

No ano em que concluirá um ciclo de investimentos de R$ 65 milhões, o grupo Delga, um dos principais fornecedores da área de estamparia automotiva do país, deve alcançar faturamento de R$ 900 milhões, ante os R$ 700 milhões registrados em 2011. Para os próximos anos, a meta é manter o ritmo de aportes de aproximadamente R$ 20 milhões ao ano, na esteira dos projetos de expansão anunciados pela indústria automobilística, embora alguns impedimentos, como inflação da mão de obra, ausência de benefícios fiscais e dificuldade de repasse de custos, ainda persistam.

Para garantir a execução do plano que se encerra em 2012, a Delga Indústria e Comércio, controlada por uma holding que representa a família Delgado, emitiu R$ 90 milhões em duas séries de debêntures no fim do ano passado, com vencimentos em novembro de 2014 e 2016. A operação, a primeira após o registro da empresa como sociedade anônima, teve por objetivo reforçar o capital de giro, além de financiar o projeto.

De acordo com o diretor administrativo e financeiro do grupo, Luiz Nogueira, cerca de 60% recursos previstos no plano estão sendo direcionados à fábrica de São Leopoldo (RS). A partir da unidade, o grupo se prepara para fornecer conjuntos soldados e estampados para a GM, dentro do projeto Ônix - que dá origem a uma nova geração de compactos da montadora.

Com esse contrato, a GM passa a ser o segundo maior cliente do grupo Delga, atrás da Volkswagen. Mercedes-Benz, Scania e MAN também aparecem na lista dos cinco maiores clientes da empresa, que fornece exclusivamente peças e componentes originais às montadoras - e não há planos de entrar no mercado de reposição. Neste momento, conta Nogueira, caminhões e ônibus levam uma pequena vantagem em termos de peso no faturamento ante o segmento de veículos leves. Com o novo fornecimento à GM, contudo, essa última categoria deve conquistar maior relevância. "O foco é o meio a meio", reitera.

Os 40% restantes do plano de investimento, conta o executivo, foram direcionados às demais unidades da Delga instaladas em Diadema (SP), onde está a matriz; Ferraz de Vasconcelos (SP) e São Paulo (SP) - a antiga Máquinas Piratininga, fornecedora de peças para Mercedes e Scania, acaba de ser incorporada pela Delga Indústria e Comércio. O grupo é composto ainda por outra empresa, a Fobrasa, especializada na compra e venda de máquinas e equipamentos.

Em Ferraz de Vasconcelos, conta Nogueira, a Delga tem em funcionamento uma das maiores máquinas de estampado a quente da América Latina. Dali, saem peças para eixos de caminhões e ônibus e outros componentes para montadoras de veículos pesados e sistemistas (que fornecem conjuntos à indústria automobilística). Juntas, as operações voltadas ao mercado automotivo respondem por quase 95% dos negócios do grupo, que tem como carro-chefe peças estampadas e soldadas, como cárter, carroceria, entre outros.

Em paralelo à expansão de capacidade produtiva, a Delga levantou a bandeira da globalização. Não por meio de operação em outros países ou reforço nas exportações, que hoje se dão por via indireta, mas via fornecedores. No ano passado, 10% dos fornecedores da empresa estavam fora do país. Para este ano, a expectativa é a de que essa parcela se mantenha, com avanço nos próximos anos. "É preciso estar atento às oportunidades de negócio. Há empresas com capacidade ociosa no mercado externo e o ambiente está bastante competitivo", diz.

No caso do aço, principal matéria-prima da Delga, os fornecedores são Usiminas e ArcelorMittal. Fundado em 1963, o grupo emprega mais de 2,3 mil funcionário e, de seu comando, já participa a segunda geração da família Delgado. A Delga Indústria e Comércio, por sua vez, se prepara para uma possível oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de ações no longo prazo. A expectativa é a de que a operação, caso se concretize, chegue ao mercado em até cinco anos. Por Stella Fontes 


Fonte: Valor Econômico

2 de fev. de 2012

DIRIGINDO BEM INICIA 2012 COM QUATRO NOVAS UNIDADES EM SÃO PAULO


A Dirigindo Bem – Empresa Especializada no Trânsito, inaugura quatro novas unidades no Estado de São Paulo. Os locais escolhidos foram Diadema, Vila Madalena, e no litoral paulista, nas cidades de São Vicente e Guarujá.
 
Com 12 anos de experiência no atendimento de pessoas habilitadas que não dirigem por medo, insegurança, falta de prática ou trauma por algum acidente, a Dirigindo Bem se tornou excelência nesse treinamento, colocando mais de 40 mil pessoas em condições de dirigir no trânsito com total segurança. 
  
O número de pessoas habilitadas para dirigir cresce diariamente em todo o país, porém uma boa parcela delas não se sentem aptas a pegar no volante e enfrentar o trânsito caótico, por isso continuam a andar a pé ou a dependerem do transporte público. 
 
E foi pensando em atender esse público que quatro empreendedores investiram em uma franquia da Dirigindo Bem em diferentes regiões do Estado de São Paulo. O empresário Alexandre Luiz Puccinelli que já é franqueado da Dirigindo Bem inaugurou sua segunda unidade no litoral paulista, em São Vicente, pouco menos de dois anos após abrir sua primeira unidade, também no litoral, na cidade de Santos. "Escolhemos o local pela boa localização, e após uma pesquisa constatamos a necessidade deste tipo de serviço na cidade", ressalta Alexandre.    
   
A Dirigindo Bem oferece treinamento personalizado com metodologia exclusiva, para que o aluno supere os seus medos e ganhe a prática que faltava para dirigir com segurança. Isso só é possível porque a Dirigindo Bem entende que trabalhar somente a parte prática não é o bastante, já que o emocional da pessoa também pode estar abalado, portanto, além das aulas de direção oferece acompanhamento psicológico. 
 
Com a inauguração das quatro novas unidades, a Dirigindo Bem contabiliza 40 unidades em todo o território nacional, sendo 19 em São Paulo; 02 em Recife; 01 em Salvador; 01 em Feira de Santana; 02 em João Pessoa; 01 em Maceió; 02 no Rio de Janeiro; 01 em Brasília; 02 em Santos; 02 em Manaus; 01 em Fortaleza; 01 em Teresina; 01 em Natal; 02 em Minas Gerais; 01 em Caruaru e 01 em Aracaju.
 
Unidade Dirigindo Bem Vila Madalena – Rua Heitor Penteado, n° 1.470 - Vila Madalena. Telefone:            (11) 3862-4647      .
 
Unidade Dirigindo Bem Diadema - Av. Fábio Eduardo Ramos Esquivel, n° 261 - Diadema. Telefone:            (11) 4043-0272      
 
Unidade Dirigindo Bem Guarujá - Av. Thiago Ferreira, n° 519, sala 02 - Vila Alice. Telefone:            (13) 3323-7339      
 
Unidade Dirigindo Bem São Vicente - Av. Presidente Wilson, n° 874 Sobre Loja - São Vicente. Telefone:             (13) 3304-9507      
 
Mais informações através do site: www.dirigindobem.com.br.

fonte: PAULA REGINA - Segs

29 de jan. de 2012

Homicídios caem 57% em Diadema


O número de homicídios em Diadema caiu cerca de 57% se comparados os anos de 2010 e 2011, segundo informações divulgadas ontem pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. No ano passado, foram registrados 35 assassinatos no município, contra 81 cometidos no período anterior. Foi a diminuição mais significativa entre as sete cidades (veja no quadro ao lado).
O comandante da Guarda Civil Municipal, Emilio D'Ângelo Junior, atribuiu o sucesso ao trabalho contínuo realizado nos últimos dez anos e ao fechamento antecipado dos bares e casas noturnas. "Fazemos operação integrada entre Guarda Civil Municipal, Polícia Militar e Polícia Civil, que resulta nesta diminuição", explicou D'Ângelo Júnior.
Segundo o comandante da GCM, o monitoramento é realizado, principalmente, nos fins de semana. "Fizemos levantamento e vimos que a criminalidade tinha grande elevação aos sábados e domingos. Por isso, resolvemos intensificar ações com maior efetivo durante esses dias", disse. "É importante para aumentar a visibilidade da polícia nas ruas da cidade", completou.
D'Ângelo Júnior afirmou que a Lei Seca, em vigor desde 2002, que obriga bares ou estabelecimentos semelhantes a fechar as portas às 23h, também é um dos fatores que colaboraram para diminuição de homicídios. "Antes da lei constatamos que 60% das ocorrências estavam ligadas diretamente, ou indiretamente, aos bares. Depois da mudança na legislação, foi acontecendo queda gradativa no número. Muitos homicídios acabavam sendo cometidos por motivos fúteis, como discussão em botecos", relatou.
AUMENTO
Na contramão das outras cidades da região, Mauá e São Bernardo foram as únicas a registrar aumento nos casos de homicídios.
O secretário de Segurança Pública de Mauá, Carlos Wilson Tomaz, afirmou que a redução de crimes tem sido debatida e que a Prefeitura pretende fortalecer ações policiais integradas no município. 
Benedito Mariano, secretário de Segurança Pública de São Bernardo, pede maior efetivo na cidade. "Precisamos aumentar a presença da policia investigativa e jurídica nas ruas. Isso já vem sendo discutido com o governo do Estado", disse.
Índice está abaixo das médias nacional e estadual 
Com a diminuição dos assassinatos no município, Diadema registrou taxa de 9 homicídios por grupo de 100 mil habitantes. O número é bem inferior à média nacional de 22,7. Em toda a América do Sul, o índice é de 25,9.
"É feito trabalho em conjunto entre as policias há bastante tempo na cidade. Esse é o principal motivo para a queda. Hoje, Diadema é vista como cidade- modelo em redução de homicídios. Eram números exorbitantes.
Depois que mudaram a forma de agir, a queda foi clara", afirmou o coronel José Belantone Filho, comandante interino da Policia Militar no Grande ABC.
Em todo Estado, a taxa chegou a dez homicídios por grupo de 100 mil habitantes pela primeira vez na história. Nos últimos 12 anos, São Paulo reduziu em 72% os crimes contra a vida. Em 1999 a taxa de mortes era 35,2. 
"Os números têm tudo para continuar caindo. Tentaremos chegar a índices semelhantes aos da Europa, (quatro por 100 mil habitantes)". disse o comandante geral da Policia Militar do Estado, coronel Álvaro Camilo. "Foram criados mecanismos tecnológicos para auxiliar nas investigações", completou.
São Bernado e Mauá, únicas cidades da região que registraram aumento de homicídios, possuem taxa de 10,8 e 11 assassinatos a cada 100 mil habitantes, respectivamente, superiores à média estadual.
fonte: DGABC

Cadu Proieti 
Rafael Ribeiro