4 de fev. de 2012

Delga conclui expansão e prevê crescer 30% em 2012

No ano em que concluirá um ciclo de investimentos de R$ 65 milhões, o grupo Delga, um dos principais fornecedores da área de estamparia automotiva do país, deve alcançar faturamento de R$ 900 milhões, ante os R$ 700 milhões registrados em 2011. Para os próximos anos, a meta é manter o ritmo de aportes de aproximadamente R$ 20 milhões ao ano, na esteira dos projetos de expansão anunciados pela indústria automobilística, embora alguns impedimentos, como inflação da mão de obra, ausência de benefícios fiscais e dificuldade de repasse de custos, ainda persistam.

Para garantir a execução do plano que se encerra em 2012, a Delga Indústria e Comércio, controlada por uma holding que representa a família Delgado, emitiu R$ 90 milhões em duas séries de debêntures no fim do ano passado, com vencimentos em novembro de 2014 e 2016. A operação, a primeira após o registro da empresa como sociedade anônima, teve por objetivo reforçar o capital de giro, além de financiar o projeto.

De acordo com o diretor administrativo e financeiro do grupo, Luiz Nogueira, cerca de 60% recursos previstos no plano estão sendo direcionados à fábrica de São Leopoldo (RS). A partir da unidade, o grupo se prepara para fornecer conjuntos soldados e estampados para a GM, dentro do projeto Ônix - que dá origem a uma nova geração de compactos da montadora.

Com esse contrato, a GM passa a ser o segundo maior cliente do grupo Delga, atrás da Volkswagen. Mercedes-Benz, Scania e MAN também aparecem na lista dos cinco maiores clientes da empresa, que fornece exclusivamente peças e componentes originais às montadoras - e não há planos de entrar no mercado de reposição. Neste momento, conta Nogueira, caminhões e ônibus levam uma pequena vantagem em termos de peso no faturamento ante o segmento de veículos leves. Com o novo fornecimento à GM, contudo, essa última categoria deve conquistar maior relevância. "O foco é o meio a meio", reitera.

Os 40% restantes do plano de investimento, conta o executivo, foram direcionados às demais unidades da Delga instaladas em Diadema (SP), onde está a matriz; Ferraz de Vasconcelos (SP) e São Paulo (SP) - a antiga Máquinas Piratininga, fornecedora de peças para Mercedes e Scania, acaba de ser incorporada pela Delga Indústria e Comércio. O grupo é composto ainda por outra empresa, a Fobrasa, especializada na compra e venda de máquinas e equipamentos.

Em Ferraz de Vasconcelos, conta Nogueira, a Delga tem em funcionamento uma das maiores máquinas de estampado a quente da América Latina. Dali, saem peças para eixos de caminhões e ônibus e outros componentes para montadoras de veículos pesados e sistemistas (que fornecem conjuntos à indústria automobilística). Juntas, as operações voltadas ao mercado automotivo respondem por quase 95% dos negócios do grupo, que tem como carro-chefe peças estampadas e soldadas, como cárter, carroceria, entre outros.

Em paralelo à expansão de capacidade produtiva, a Delga levantou a bandeira da globalização. Não por meio de operação em outros países ou reforço nas exportações, que hoje se dão por via indireta, mas via fornecedores. No ano passado, 10% dos fornecedores da empresa estavam fora do país. Para este ano, a expectativa é a de que essa parcela se mantenha, com avanço nos próximos anos. "É preciso estar atento às oportunidades de negócio. Há empresas com capacidade ociosa no mercado externo e o ambiente está bastante competitivo", diz.

No caso do aço, principal matéria-prima da Delga, os fornecedores são Usiminas e ArcelorMittal. Fundado em 1963, o grupo emprega mais de 2,3 mil funcionário e, de seu comando, já participa a segunda geração da família Delgado. A Delga Indústria e Comércio, por sua vez, se prepara para uma possível oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de ações no longo prazo. A expectativa é a de que a operação, caso se concretize, chegue ao mercado em até cinco anos. Por Stella Fontes 


Fonte: Valor Econômico

2 de fev. de 2012

DIRIGINDO BEM INICIA 2012 COM QUATRO NOVAS UNIDADES EM SÃO PAULO


A Dirigindo Bem – Empresa Especializada no Trânsito, inaugura quatro novas unidades no Estado de São Paulo. Os locais escolhidos foram Diadema, Vila Madalena, e no litoral paulista, nas cidades de São Vicente e Guarujá.
 
Com 12 anos de experiência no atendimento de pessoas habilitadas que não dirigem por medo, insegurança, falta de prática ou trauma por algum acidente, a Dirigindo Bem se tornou excelência nesse treinamento, colocando mais de 40 mil pessoas em condições de dirigir no trânsito com total segurança. 
  
O número de pessoas habilitadas para dirigir cresce diariamente em todo o país, porém uma boa parcela delas não se sentem aptas a pegar no volante e enfrentar o trânsito caótico, por isso continuam a andar a pé ou a dependerem do transporte público. 
 
E foi pensando em atender esse público que quatro empreendedores investiram em uma franquia da Dirigindo Bem em diferentes regiões do Estado de São Paulo. O empresário Alexandre Luiz Puccinelli que já é franqueado da Dirigindo Bem inaugurou sua segunda unidade no litoral paulista, em São Vicente, pouco menos de dois anos após abrir sua primeira unidade, também no litoral, na cidade de Santos. "Escolhemos o local pela boa localização, e após uma pesquisa constatamos a necessidade deste tipo de serviço na cidade", ressalta Alexandre.    
   
A Dirigindo Bem oferece treinamento personalizado com metodologia exclusiva, para que o aluno supere os seus medos e ganhe a prática que faltava para dirigir com segurança. Isso só é possível porque a Dirigindo Bem entende que trabalhar somente a parte prática não é o bastante, já que o emocional da pessoa também pode estar abalado, portanto, além das aulas de direção oferece acompanhamento psicológico. 
 
Com a inauguração das quatro novas unidades, a Dirigindo Bem contabiliza 40 unidades em todo o território nacional, sendo 19 em São Paulo; 02 em Recife; 01 em Salvador; 01 em Feira de Santana; 02 em João Pessoa; 01 em Maceió; 02 no Rio de Janeiro; 01 em Brasília; 02 em Santos; 02 em Manaus; 01 em Fortaleza; 01 em Teresina; 01 em Natal; 02 em Minas Gerais; 01 em Caruaru e 01 em Aracaju.
 
Unidade Dirigindo Bem Vila Madalena – Rua Heitor Penteado, n° 1.470 - Vila Madalena. Telefone:            (11) 3862-4647      .
 
Unidade Dirigindo Bem Diadema - Av. Fábio Eduardo Ramos Esquivel, n° 261 - Diadema. Telefone:            (11) 4043-0272      
 
Unidade Dirigindo Bem Guarujá - Av. Thiago Ferreira, n° 519, sala 02 - Vila Alice. Telefone:            (13) 3323-7339      
 
Unidade Dirigindo Bem São Vicente - Av. Presidente Wilson, n° 874 Sobre Loja - São Vicente. Telefone:             (13) 3304-9507      
 
Mais informações através do site: www.dirigindobem.com.br.

fonte: PAULA REGINA - Segs

29 de jan. de 2012

Homicídios caem 57% em Diadema


O número de homicídios em Diadema caiu cerca de 57% se comparados os anos de 2010 e 2011, segundo informações divulgadas ontem pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. No ano passado, foram registrados 35 assassinatos no município, contra 81 cometidos no período anterior. Foi a diminuição mais significativa entre as sete cidades (veja no quadro ao lado).
O comandante da Guarda Civil Municipal, Emilio D'Ângelo Junior, atribuiu o sucesso ao trabalho contínuo realizado nos últimos dez anos e ao fechamento antecipado dos bares e casas noturnas. "Fazemos operação integrada entre Guarda Civil Municipal, Polícia Militar e Polícia Civil, que resulta nesta diminuição", explicou D'Ângelo Júnior.
Segundo o comandante da GCM, o monitoramento é realizado, principalmente, nos fins de semana. "Fizemos levantamento e vimos que a criminalidade tinha grande elevação aos sábados e domingos. Por isso, resolvemos intensificar ações com maior efetivo durante esses dias", disse. "É importante para aumentar a visibilidade da polícia nas ruas da cidade", completou.
D'Ângelo Júnior afirmou que a Lei Seca, em vigor desde 2002, que obriga bares ou estabelecimentos semelhantes a fechar as portas às 23h, também é um dos fatores que colaboraram para diminuição de homicídios. "Antes da lei constatamos que 60% das ocorrências estavam ligadas diretamente, ou indiretamente, aos bares. Depois da mudança na legislação, foi acontecendo queda gradativa no número. Muitos homicídios acabavam sendo cometidos por motivos fúteis, como discussão em botecos", relatou.
AUMENTO
Na contramão das outras cidades da região, Mauá e São Bernardo foram as únicas a registrar aumento nos casos de homicídios.
O secretário de Segurança Pública de Mauá, Carlos Wilson Tomaz, afirmou que a redução de crimes tem sido debatida e que a Prefeitura pretende fortalecer ações policiais integradas no município. 
Benedito Mariano, secretário de Segurança Pública de São Bernardo, pede maior efetivo na cidade. "Precisamos aumentar a presença da policia investigativa e jurídica nas ruas. Isso já vem sendo discutido com o governo do Estado", disse.
Índice está abaixo das médias nacional e estadual 
Com a diminuição dos assassinatos no município, Diadema registrou taxa de 9 homicídios por grupo de 100 mil habitantes. O número é bem inferior à média nacional de 22,7. Em toda a América do Sul, o índice é de 25,9.
"É feito trabalho em conjunto entre as policias há bastante tempo na cidade. Esse é o principal motivo para a queda. Hoje, Diadema é vista como cidade- modelo em redução de homicídios. Eram números exorbitantes.
Depois que mudaram a forma de agir, a queda foi clara", afirmou o coronel José Belantone Filho, comandante interino da Policia Militar no Grande ABC.
Em todo Estado, a taxa chegou a dez homicídios por grupo de 100 mil habitantes pela primeira vez na história. Nos últimos 12 anos, São Paulo reduziu em 72% os crimes contra a vida. Em 1999 a taxa de mortes era 35,2. 
"Os números têm tudo para continuar caindo. Tentaremos chegar a índices semelhantes aos da Europa, (quatro por 100 mil habitantes)". disse o comandante geral da Policia Militar do Estado, coronel Álvaro Camilo. "Foram criados mecanismos tecnológicos para auxiliar nas investigações", completou.
São Bernado e Mauá, únicas cidades da região que registraram aumento de homicídios, possuem taxa de 10,8 e 11 assassinatos a cada 100 mil habitantes, respectivamente, superiores à média estadual.
fonte: DGABC

Cadu Proieti 
Rafael Ribeiro