23 de jan. de 2012

Castor anuncia crescimento e expectativas positivas para 2012


Empresa apostou na ampliação do portfólio de produtos e dobrou o número de itens comercializados; anunciou incremento de 18,5% no faturamento de 2011 e espera crescer mais 20% em 2012
 
Apesar da crise mundial e seus riscos à economia brasileira, a Castor Ferramentas para Pintura aproveitou o bom momento vivido pelo setor da construção civil e conseguiu obter um crescimento de 18,5% em seu faturamento no ano passado. O resultado é atribuído ao forte trabalho de marketing e vendas realizado durante 2011.
 
A empresa, que em 2012 completa 35 anos de atuação no mercado de ferramentas e acessórios para as áreas de acabamento, pintura e efeitos decorativos, manteve o foco na ampliação do seu portfólio de produtos e conseguiu dobrar o número de itens oferecidos ao mercado. Uma estratégia que visa superar as necessidades do consumidor final, seja ele o profissional da área da construção civil, pintura ou o hobbista.
 
O incremento foi obtido por meio de investimentos no parque industrial, localizado em Diadema (SP), e pelas importações, que têm como objetivo fortalecer a linha de produtos fabricados aqui e reconhecidos pelo mercado como sendo de alta qualidade. Além de uma completa reestruturação na gestão produtiva, finalizada em maio do ano passado e que elevou a produtividade em 22%, foram adquiridos novos equipamentos para a linha de produção. “Somente este ano ainda receberemos mais cinco ou seis máquinas novas importadas”, diz Leon Czarlinski, diretor da empresa.
 
“Em relação à capacidade produtiva instalada em 2010, nossa meta é dobrá-la até o final 2012”, complementa. Paralelamente aos investimentos na produção, os aportes em logística serão o foco este ano e incluirão modernização de todas as etiquetas e sistemas automatizados de controles na expedição, gerenciamento dos estoques e na administração logística.
 
Expansão em 2012
 
Em busca do fortalecimento da marca Castor no segmento de ferramentas e acessórios para pintura, a Castor quer investir fortemente no ponto de venda em 2012. Com isso, o desenvolvimento de material de apoio às vendas, como displays de balcão, expositores, folders, coleção passo a passo, campanhas, entre outros, deve ser intensificado. 
 
Em 2011 já obtivemos uma ampliação da carteira de clientes, com destaque para os Estados de São Paulo e Minas Gerais, que representam os principais mercados para a empresa em volume de vendas. Mas a meta é pulverizar as vendas em todas as regiões. O compromisso em oferecer embalagens que se diferenciam por levar aos usuários informações importantes e que os auxiliam tanto na escolha do produto, como na utilização dos mesmos também será mantido.
 
“Queremos crescer mais 20% neste ano e acreditamos que temos todas as condições internas e econômicas para isso, pois o setor da construção deve se manter aquecido em 2012 e anos subsequentes. Entretanto, a desoneração de impostos é fundamental por parte do governo para que a construção civil continue dando sua importante contribuição para a economia como um todo”, destaca Czarlinski.
 
Segundo ele, a pesada carga tributária é um dos principais entraves enfrentados pelas indústrias como um todo e que merece toda a atenção do governo. “Desde que entrou em vigor a substituição tributária, sofremos também a competição interna, pois enquanto o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de São Paulo (ICMS) é de 18%, em outros Estados é de 12%. É preciso se estabelecer isonomia tributária entre os Estados brasileiros”, complementa. 
 
Perfil Castor
 
Em 2012, a Castor Ferramentas para Pintura Ltda. completa 35 anos de existência. Fundada em 1977, se dedica ao desenvolvimento e fabricação de ferramentas e acessórios para as áreas de acabamento, pintura e efeitos decorativos e está sediada numa área de 1.800m², localizada na cidade de Diadema, na Grande São Paulo.
 
Desde o início das atividades, a Castor adotou como missão o desenvolvimento de produtos e serviços com alto padrão de qualidade, capazes de superar as expectativas e necessidades dos usuários. Com este fim, mantém um rigoroso planejamento e controle de suas operações, que englobam o suprimento de matérias-primas selecionadas, a produção, estocagem e distribuição dos produtos.
 
As embalagens desenvolvidas pela empresa também se destacam no mercado. A Castor foi pioneira na criação de embalagens autoexplicativas, com informações importantes que auxiliam o consumidor na escolha do produto que melhor atende às suas necessidades. Os invólucros também trazem orientações, com o apoio de imagens, sobre a aplicação do produto, sugestões de uso, limpeza e conservação, entre outros tópicos.
 
Pontos fortes da empresa, o respeito ao cliente e a ética na comercialização sempre pontuaram a atuação da companhia, que não mede esforços para manter um relacionamento integrado e cooperativo com clientes, funcionários, parceiros e comunidade, com total respeito ao meio ambiente. A Castor atua em todo o mercado nacional e está presente em mais de 5.000 pontos de venda, entre lojas de tintas, depósitos de material de construção, home centers e atacadistas. A empresa conta com uma linha diversificada de produtos, que reúne mais de 160 itens, como desempenadeiras, rolos, broxas, trinchas, espátulas e acessórios. Priorizando o crescimento sustentável, a perspectiva da companhia para 2012 é de um incremento da ordem de 20% no seu faturamento. 
 
fonte:
Castor Ferramentas para Pintura Ltda.
Telefone:             (11) 4053-5911      
cont...@castor.com.br
www.castor.com.br


22 de jan. de 2012

Empresa de automação dobra vendas


O varejo brasileiro cresceu, em 2011, impulsionado pelo consumo das famílias, que seguiu em expansão, apesar da elevação dos juros e de outras medidas do governo para reduzir as compras a prazo. Na esteira da alta nas vendas do comércio, empresas que fornecem equipamentos de automação para lojas e supermercados também se mantiveram em alta.
Foi o caso da Gertec, de Diadema, que fabrica itens como o pin pad (que os lojistas usam para passar cartões de débito e crédito dos clientes), teclados de automação bancária e terminais de consulta de preços, entre outros.
A empresa não ficou imune à desaceleração da economia, mas apenas reduziu um pouco a marcha, na comparação com a forte velocidade que registrava nos últimos anos. Em 2011, cresceu em torno de 15% em vendas e fechou o ano com faturamento da ordem de R$ 85 milhões. Foi bem mais que a alta do PIB do País (estimada em 2,8%), o que pode ser considerado bom desempenho, mas não se compara à expansão que a companhia registrou em 2010, de 63%, e aos 81% de aumento nas vendas em 2009. "Em dois anos, mais do que dobramos", resume o gerente comercial, Marcelo Teramae.
O gerente cita que, quando a crise internacional de crédito, estourou, no fim de 2008, a Gertec não sentiu o impacto. "Naquela época estávamos contratando e ampliando", assinala. Diversos fatores colaboraram para a ascensão expressiva. Um deles foi que muitas empresas enxergaram, em meio a um cenário difícil da economia, que precisavam melhorar a eficiência, para reduzirem perdas e aumentarem a produtividade. "A princípio assusta, já que a loja tem de adquirir hardware, softwares e contratar consultoria. É uma mudança radical, por exemplo, para quem (o lojista) ainda usa caderneta", cita.
Teramae observa que, embora a automação comercial seja antiga, a industrial tem mais visibilidade e é mais conhecida, pelo uso de robôs nas linhas de montagem.
No ramo em que atua, apesar da disputa com multinacionais, a brasileira Gertec tem se destacado. É líder em pin pads para o varejo e também uma das que mais comercializa terminais de consulta de preços, equipamento este que passou a ser obrigatório há alguns anos em redes de supermercado. Além disso, a companhia, em 2010, foi a sétima que mais cresceu, entre 200 empresas do ramo, no ranking nacional de tecnologia realizado pela consultoria Deloitte para a revista Info Exame. Em 2009 foi a quinta.
Para isso, a fabricante, que tem quadro de 300 funcionários, procura se ajustar à demanda e se atualizar constantemente. "Precisamos ter conhecimento do segmento e fazer análise do mercado", afirma Teramae. A empresa conta com equipe de 20 engenheiros para o desenvolvimento de produtos na sede, em Diadema, que reúne ainda área administrativa e comercial. A unidade fabril fica em Ilhéus, na Bahia.
fonte: Leoni Farias - DGABC


Imóveis ficarão mais caros ao longo do ano


Quem deixou para comprar a casa própria neste ano pode preparar o bolso. Ao que tudo indica, os imóveis devem manter a mesma valorização de preços que em 2011 - entre 15% e 20%. "Os índices de venda de lançamentos no Estado devem até encarecer", projeta o economista-chefe do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo, Celso Petrucci.
Apesar da supervalorização nos imóveis, especialmente no segundo semestre - o que preocupou empresários do setor sobre uma possível baixa na venda de unidades -, o presidente da Viana Negócios Imobiliários, Aparecido Viana, é enfático: "Imóvel sempre vai valorizar, porque a oferta é sempre menor e, a demanda, maior".
Contudo, o presidente da Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC, Milton Bigucci, minimiza o impacto dos aumentos, ao frisar que nos últimos quatro anos triplicou o custo das residências. Dessa forma, o ritmo não deve assustar. "Os aumentos não podem ser tão altos para não prejudicar a velocidade das vendas e escoamento das unidades."
Segundo ele, equilibrar essa conta matemática não é nada fácil. Isso porque, além da valorização real dos imóveis, as construtoras ainda arcam com preços elevados dos terrenos, reajustes de salários no segmento e de material de construção. Também defendem margem de lucro como justificativa para aumentos. "Tudo isso é repassado aos compradores, não tem jeito."
A cidade elegida pelos empresários ouvidos pela reportagem do Diário a despontar até dezembro na região é Diadema. O valor médio cobrado pelos imóveis será entre R$ 240 mil e R$ 300 mil.
Para o presidente da MZM Construtora, Francisco Diogo Magnani, a cidade já conta com quatro empreendimentos da construtora. Um deles envolve um hotel com 10,8 mil metros quadrados, no Centro. "O fato de o terreno ser muito mais barato do que em São Paulo é um diferencial. Custa de 30% a 60% menos."
Contudo, a menina dos olhos do setor hoje é São Caetano. Apesar do espaço restrito, Viana garante que ainda há "gordura" de até 7% a ser preenchida na cidade nos próximos meses.
Os tamanhos dos imóveis, segundo o delegado regional do Creci-SP, Alvarino Lemes, devem ficar na média de 44 m² a 52 m², para imóveis de até R$ 170 mil. Já unidades com preços de R$ 280 mil, devem abarcar tamanho entre 68 m² a 75 m². "Os mais procurados são e devem continuar sendo os de dois dormitórios para as metragens menores."
CAUTELA - A crise e a inflação em alta, que abocanham os ganhos da massa salarial, já interferem no desejo dos paulistas para comprar imóveis. Pesquisa do Programa de Administração de Varejo mostra que neste trimestre, frente a igual período de 2011, houve queda de 32,5% na intenção de compra de imóvel. Só 500 entrevistados falam em adquir uma unidade até março.
Apesar disso, o gerente de vendas da Casari Imóveis, Valdecir Lanza, garante que as expectativas na região são otimistas. Mas admite: "As vendas não serão em igual volume, tão grande, como foi nos últimos três anos na região".

Vendas estão abaixo do esperado
No Grande ABC, as vendas de imóveis até o terceiro trimestre (balanço mais recente), apontaram crescimento de 34,09% em comparação com o mesmo período de 2010, somando 2.596 unidades, segundo a Acigabc.
O desempenho do setor imobiliário superou o dos quatro últimos iguais períodos. Bigucci, presidente da Acigabc, espera que o setor tenha repetido nos últimos três meses de 2011 ao menos o número de 2.000 imóveis comercializados de outubro a dezembro de 2010.
Enquanto não há o fechamento do ano, imobiliárias destacaram que as vendas superaram, e muito, o volume obtido em 2010. A ressalva, no entanto, é que os números ficaram abaixo do projetado. A alta previsão era de resultado do forte aumento de comercializações, especialmente após 2010, quando ocorreram picos nas vendas.
Lanza, da Casari Imóveis, destaca que houve momentos inclusive de decréscimos nas vendas no fim de 2011. "Os imóveis com valores acima de R$ 500 mil foram os que mais tiveram estabilização nos preços."
Já o volume de imóveis lançados e vendidos na região metropolitana de São Paulo foi menor em 2011, se comparado a 2010 - foram colocadas no mercado cerca de 65 mil unidades, enquanto que em 2010 foram 70 mil imóveis - 10% a menos. Quanto às comercializações, 2011 somou 52 mil unidades, contra 65 mil (25% menos) dois anos atrás, diz o Secovi-SP.
"A queda nas vendas em 2011 foi resultado das más notícias na economia mundial, maior inflação e a indefinição das regras do programa federal Minha Casa, Minha Vida (no primeiro semestre), que acabaram por frear o ritmo ", justifica Petrucci, do Secovi-SP. (TM e VG)
fonte: DGABC

AlexandreMelo
TauanaMarin
ViniciusGorczeski

19 de jan. de 2012

Indústria de ferramentaria e molde se organiza para buscar crédito


São Paulo – Integrantes do Grupo de Trabalho (GT) do setor de molde e ferramentaria reuniram-se na manhã desta quarta-feira (18,) na Câmara Municipal de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, para costurar a criação do Arranjo Produtivo Local (APL). Coordenado pela secretária de Desenvolvimento Econômico de Diadema, Solange Ferrarezi, o coletivo conta com a participação do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), da Associação Brasileira de Fundição (Abifa), do Senai, da Escola Politécnica da USP, da Fundação Getúlio Vargas, além do secretário de Desenvolvimento, Trabalho e Turismo de São Bernardo, Jefferson José da Conceição, que recepcionou o grupo.
Foi o terceiro encontro da equipe, que pretende em 10 dias elaborar seu regimento e se formalizar juridicamente com objetivo de buscar o fortalecimento da indústria nacional, por exemplo, pelo acesso às linhas de crédito do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), principal instrumento de financiamento de longo prazo para investimentos. A discussão para criação da APL ocorre desde novembro do ano passado. 
Segundo o diretor de relações institucionais do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Nelsi Rodrigues da Silva, o Morcegão, a discussão visa a um novo modelo de desenvolvimento nacional, com inovação tecnológica. "O sindicato quer o fortalecimento dessa indústria. Precisamos manter e gerar empregos. Empregos de mais qualidade. Queremos fazer o produto no Brasil e não ficar reféns da importação das peças." Morcegão lembrou a importância da ferramentaria para os mais variados setores. "Não se faz nada sem um molde. De um balde, na indústria plástica, às peças dos veículos, enfim, tudo."
Segundo Jefferson Conceição, o setor tem sido muito prejudicado no país nos últimos anos por conta não só das importações mas devido à falta de atenção de governos anteriores. "Por isso, ações como essa, que temos efetuado em parceria com o poder público, empresários e entidades representativas, têm a proposta de reverter esse cenário”, disse.
O APL será constituído inicialmente entre São Bernardo e Diadema. No futuro, o tema será levado ao Consórcio Intermunicipal Grande ABC, presidido pelo prefeito de Diadema, Mario Reali, que também acompanhou a reunião desta quarta.
Segundo a assessoria da Prefeitura de São Bernardo, o grupo pretende marcar gradativamente reuniões individuais com as montadoras e dialogar com setores de petróleo e gás, defesa e ferrovia e com empresas do segmento eólico, tecnologia da informação e linha branca.

18 de jan. de 2012

EMPREENDEDOR DE DIADEMA É BOM EXEMPLO PARA O SEBRAE



Qualidade do serviço de Lima fez fama com propaganda boca a boca dos caminhoneiros. Foto de Luciano Vicioni
Qualidade do serviço de Lima fez fama com propaganda boca a boca dos caminhoneiros. Foto de Luciano Vicioni
 
Entidade avalia que os passos dados por dono de oficina foram corretos 

Uma oficina especializada em caminhões Volvo, em Diadema, transformou-se em caso de sucesso e foi considerada exemplo de empreendimento até mesmo para o Sebrae (Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas).  Isso porque, em apenas 12 anos de experiência como empresário, Carlos Roberto Lima melhorou a gestão administrativa de seu local de trabalho, ampliou o negócio e investiu em inovação e em políticas de sustentabilidade.

A Só FH Mecânica Especializada surgiu quando Lima se aposentou. Depois de trabalhar 15 anos na oficina autorizada da Volvo caminhões, ele decidiu que era o momento de abrir o próprio negócio. Hoje, sua empresa está mais estruturada e atende em média 60 caminhões por mês.

O início, no entanto, não foi fácil. Lima consertava veículos pesados de diversas marcas. A sede ficava em um pequeno espaço na favela Naval. “Muita gente tinha receio de deixar o caminhão naquele local”, disse.

Há sete anos, Lima está em um espaço maior. A equipe também aumentou. No inicio, eram apenas dois mecânicos. Agora, são dez, a maioria jovens de até 30 anos.

A preferência pelas pessoas mais novas é por causa da alta tecnologia encontrada, hoje, nos caminhões. Como estão com mais funções que auxiliam o motorista a dirigir, a mão de obra exige mais conhecimento. “Os jovens têm mais facilidade de aprender a mexer nas peças”, acredita.

Curiosidades
A mudança para o novo endereço permitiu que o empresário de Diadema criasse um laboratório para analisar a injeção eletrônica dos caminhões e fazer um diagnóstico preciso. Outro destaque fica por conta da política de sustentabilidade da oficina. “Temos um espaço para separar a água que lavamos as peças e panos com óleo e graxa”, afirmou. “Depois, uma empresa busca essa água para tratamento e, assim, não poluímos o meio ambiente”, complementou.

Grande parte dos clientes é do interior de São Paulo ou de outros estados, como o Paraná. A maioria transporta açúcar, grãos, combustível e produtos químicos. “Estamos localizados na rota de transporte desses caminhões. Todos nos conhecem por meio de indicação e se tornam clientes fiéis.”

O preço dos consertos varia de acordo com o tipo de serviço prestado, mas, em geral, o valor da mão de obra é de R$ 95 a hora.  “Os serviços são diversos entre motor, transmissão, freio, injeção eletrônica.”

De acordo com Lima, os cursos que fez no Sebrae, assim que abriu a empresa, auxiliou a ter uma visão ampliada do negócio. “Aprendi a mexer nas finanças, no visual da oficina, no planejamento, na otimização do preço e a adequar a nova estrutura às necessidades da empresa. Mudei o meu comportamento de empreendedor e, por isso, consegui crescer e melhorar o negócio.”

fonte:  Michelly Cyrilo - ABCD MAIOR

15 de jan. de 2012

Busca por imóvel de aluguel leva 6 meses



Mais um ano passou e a situação está cada vez pior para quem procura residência para alugar na região. A espera pode ser longa até que o interessado encontre imóvel que se encaixe na sua preferência. No entanto, há fator que vem dificultando este caminho: a oferta enxuta de unidades para locação.
Com poucas casas para alugar na região, os locatários vem enfrentando, em média, seis meses de procura pelo cantinho especial. E se a preferência for por imóveis com dois dormitórios e uma vaga na garagem, as chances são menores. Imóveis com essas características são os mais procurados porque atendem a todos os gostos, desde o solteiro ou estudante, até as famílias que querem quarto para os filhos.
"A oferta está bem menor do que a demanda", afirma o delegado do Conselho Regional de Corretores de Imóveis, Alvarino Lemes. "A história é longa. É muita procura por casas e apartamentos. E tem muita gente aguardando nos cadastros das imobiliárias", destaca.
Mesmo com a disparidade entre o mercado imobiliário de cada uma das sete cidades, Lemes diz que o cenário de pouca oferta se repete em todas.
Em São Caetano, por exemplo, que tem a menor área territorial da região, com 15,6 quilômetros quadrados, o mercado da construção está muito aquecido e as casas antigas, que muitas vezes eram alugadas, vem dando espaço para obras de prédios com vários andares.
Em Mauá, destacou Lemes, as listas de espera também são grandes. Mesmo com o elevado número de empreendimentos em construção cujas unidades se encaixam dentro dos limites do programa Minha Casa, Minha Vida, o que contribui para desafogar o mercado de locação, os interessados não escapam de alguns meses de procura.
A corretora Selma Costa, da imobiliária Pérola da Serra, explica que em Ribeirão Pires a procura é elevada, principalmente, por imóveis de um e dois dormitórios. "Temos que ligar para os amigos de outras imobiliárias perguntando se eles têm casas disponíveis para alugar. Se surge uma casa, é locada bem rápido. Quem procura não tem muita escolha por aqui."
Enquanto Selma concedia entrevista para a equipe do Diário, ela atendeu duas vezes o telefone. Ambas ligações eram de clientes em busca de casas para alugar, no entanto, a corretora teve que informa-los que não havia imóveis disponíveis.
Economista e proprietário da imobiliária Eurocasa em Diadema, Ailton Fernandes, explicou que as faculdades da região elevam ainda mais a demanda por locação. No município, por exemplo, propriedades no Centro são mais requisitadas. "Tenho até cliente que veio de Manaus para morar aqui e estudar", revela, brincando que os clientes reais estão no Amazonas, pois são os pais que pagam, na maioria das vezes, as moradias dos filhos estudantes.
Em São Bernardo, o bairro Rudge Ramos é o mais procurado por interessados em residências, diz o consultor empresarial Edison Calixto, da imobiliária Jacques Gassmann. E os estudantes são maioria, tendo em vista que várias faculdades estão próximas, como a Universidade Metodista de São Paulo e o Instituto de Tecnologia Mauá, que está localizado na divisa entre São Caetano e São Bernardo.
Calixto acredita que seis meses de procura é período médio real em São Bernardo. E soma à oferta reduzida e preferências do locatário mais um fator que diminui as chances de encontrar o imóvel certo: "Muitas vezes há restrições dos proprietários quanto aos locatários", diz.
Moradores pagam entre R$ 350 e  R$ 3.000 para morar
Diferentemente do que ocorre no mercado de venda, em que o metro quadrado valoriza com grande velocidade, os preços cobrados pelos locadores são freados pela falta de renda dos locatários. E hoje quem encontrar oportunidades na região terá mensalidades entre R$ 350 e R$ 3.000, em média. Quanto menos dormitórios e vagas na garagem, maior a chance de o aluguel ser mais baixo.
A localização da residência também influencia no valor da locação, mas com menor intensidade do que no mercado de venda. Enquanto o aluguel médio de um apartamento com dois quartos e uma vaga na garagem em Ribeirão Pires é de R$ 800, em Mauá gira em torno de R$ 1.000 e em São Bernardo cerca de R$ 1.500. Em Diadema, o proprietário da Eurocasa Ailton Fernande destaca que no Centro os aluguéis são mais altos pela proximidade ao Trólebus.
"Na maioria das vezes as pessoas optam por apartamento, mesmo preferindo uma casa. Elas dão preferência para a sensação de segurança que um edifício proporciona", diz o consultor Edison Calixto.
fonte: Pedro Souza - DGABC