6 de dez. de 2010

PREFEITOS DA REGIÃO ASSINAM LIBERAÇÃO DE VERBA DO PAC 2

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu nesta segunda-feira (06/12) os prefeitos das cidades contempladas com a segunda etapa do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) para a assinatura de liberação das verbas. Na Região, os prefeitos Oswaldo Dias (PT), de Mauá; Luiz Marinho (PT), de São Bernardo; Clóvis Volpi (PV), de Ribeirão Pires; e Mário Reali (PT), de Diadema estiveram em Brasília para oficializar a vinda dos recursos.

O ABCD receberá um total de R$ 808,1 milhões do governo federal. São Bernardo será a cidade que terá a maior parcela, R$ 618 milhões. O dinheiro será investido em contenção de encostas; drenagem no Centro, Vila Vivaldi, córregos Capuava Demarchi, Pindorama; urbanização no Capelinha Cocaia, Jardim Silvina e córrego Saracantã.

A cidade de Diadema foi contemplada com um total de R$ 65,3 milhões para serem empregados em nove projetos na área de urbanização e saneamento. “A preocupação que eu tinha era garantir o volume de investimentos, como foi no PAC 1 e dar continuidade aos projetos, e isso conseguimos. Nos próximos dois ou três anos Diadema vai ter um grande volume de obras e investimentos. A expectativa é que grande parte das obras contempladas no PAC tenham inicio no ano que vem”, informou o prefeito Mario Reali. Que garantiu inclusive, já ter solicitado as licenças ambientais para as obras que necessitarem.

Santo André – O secretário de Habitação de Santo André, Frederico Muraro, esteve em Brasília para oficializar a vinda de R$ 51,9 milhões para a cidade, sendo R$ 22,3 milhões para obras de saneamento e R$ 29,6 milhões para projetos e obras na habitação. Entre os itens contemplados estão: contenção de encostas em áreas de risco e urbanização integrada dos núcleos Pedro Américo e Homero Thon e reassentamento no Conjunto Habitacional Guaratinguetá.

Mauá -  Mauá terá R$ 54 milhões, valor que significa o total atendimento das propostas enviadas ao governo federal pela Administração de Dias.

Ribeirão Pires - Ribeirão Pires receberá R$ 18,8 milhões. A prefeitura informou que o prefeito Clovis Volpi assinou nesta segunda um repasse de R$ 8 milhões. Os recursos serão investidos em obras de pavimentação, drenagem e ciclofaixa; construção de complexo esportivo no bairro ‘Quarta Divisão’ e de uma UBS (Unidade Básica de Saúde), no bairro Jardim Valentina.

Fabíola Andrade - ABCD MAIOR

4 de dez. de 2010

UNIFORJA CONSEGUE QUITAR TODAS AS DÍVIDAS TRABALHISTAS

Os metalúrgicos da falida Conforja, em Diadema, receberam integralmente seus direitos trabalhistas. O fato é raro no País em se tratando de uma empresa que quebrou. A categoria é testemunha de um sem número de empresas quebradas que deixou milhares de trabalhadores e trabalhadoras na mão.

O engenheiro João Luis Trofino, presidente da Uniforja, central administradora das três cooperativas que assumiram a Conforja há 12 anos, disse que o pagamento integral a todos era a meta inicial na formação das cooperativas. “Estamos fazendo história. A legislação não consegue fazer as empresas pagarem os trabalhadores. Nosso caso é um marco porque conseguiu honrar os direitos de todos”, comemorou.

Alívio – Para o dirigente, o pagamento tirou um grande peso em cima das costas e o estresse dos cooperados. “Tudo isso é novidade. Abre uma porta não só para a Uniforja, mas para todos os empreendimentos da economia solidária” previu.

Outra conquista, de acordo Trofino, é o fato do pagamento garantir ainda mais respeito e credibilidade à Uniforja. “Afinal partimos do zero e chegamos a um faturamento de R$ 250 milhões em 2008”, prosseguiu.

O pagamento inclui 600 trabalhadores e ex-trabalhadores. Destes, 100 são cooperados desde o início e continuam em atividade. A média salarial dos cooperados atinge os R$ 2,5 mil mensais. A Uniforja emprega ainda 170 metalúrgicos contratados.

Caso é raro no Brasil – O assessor Jurídico da Unisol, entidade que reúne empreendimentos da economia solidária, Marcelo Mauad, diz se tratar de um caso inédito no País. “Os trabalhadores não só receberam tudo como ainda são donos da fábrica”, comentou.

“É uma referência internacional, iniciativa de sucesso. Prova que os trabalhadores têm capacidade de administrar”, analisou Mauad.

Incentivo - Para o presidente da Unisol, Arildo Mota, a Uniforja incentiva outros empreendimentos. Ele informa que dos 800 empreendimentos filiados a Unisol, 25 são de fábricas em recuperação.

Como foi o processo - A Conforja era uma das maiores forjarias do Brasil e quebrou em 1997 por ineficiência do patrão. O comum seria os trabalhadores ficarem na mão. Mas a história tomou outro rumo.

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC percebeu a oportunidade de mostrar ao mundo que os trabalhadores têm competência para gerir o próprio negócio e desde o início defendeu a formação da cooperativa. Parte dos trabalhadores assumiu a proposta e a fábrica foi arrendada por eles. Todo mês depositavam um dinheiro na Justiça pelo arrendamento.

Em 2003 compraram o parque fabril com um empréstimo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O dinheiro também foi para a Justiça. Com esse bolo guardado foi paga a primeira parcela dos direitos, cerca de 70%. Ano passado, a Universidade Federal de São Paulo comprou o prédio da administração e um terreno de 45 mil metros onde ficava o antigo grêmio. Com o dinheiro, o restante dos direitos foram quitadas.


Tribuna Metalúrgica

1 de dez. de 2010

Rhodia fecha parceria com fabricante de Diadema

A área de plásticos de engenharia da Rhodia assinou carta de intenção para uma parceria com a Daicolor do Brasil, que tem fábrica em Diadema, com o objetivo de concentrar nessa empresa a produção e comercialização de poliamidas (um tipo de plástico) coloridas na América Latina.
As poliamidas com cores especiais servem para a fabricação de peças técnicas em segmentos como a indústria automotiva, elétrica e eletrônica (por exemplo, maçanetas, tomadas, interruptores, disjuntores, que têm resistência física e à alta temperatura)
Pela carta de intenção, a Rhodia vai transferir, a partir de janeiro, sua carteira de clientes dessa atividade para a Daicolor, para a qual será fornecedora exclusiva de polímeros base (a matéria-prima). Além disso, ambas vão trabalhar em conjunto para, numa etapa inicial, oferecer suporte técnico aos clientes no desenvolvimento de produtos.
Segundo o diretor dessa divisão da Rhodia na América Latina, Marcos Curti, esse mercado cresce num ritmo de 10% ao ano e o objetivo da aliança é aproveitar melhor as oportunidades. "Com a sofisticação dos carros, tem havido crescente demanda, em substituição ao metal", afirma.
E ainda há muito potencial a ser explorado. Enquanto no Brasil, o plástico de engenharia corresponde a 10 a 12 kg do peso do carro, na Alemanha chega a 20 kg, ou seja, o dobro.
O segmento de poliamidas movimenta na América Latina cerca de US$ 350 milhões e aproximadamente 10% desse montante corresponde a esse item com cores. Além disso, representa 10% da produção de plástico de engenharia da empresa e a meta é duplicar esse volume em três anos, afirma Curti.
O executivo acrescenta que a parceria se tornou interessante pela agilidade e competitividade com que a Daicolor desenvolve cores para atender às necessidades dos clientes.
Por sua vez, o presidente da fabricante de Diadema, Iwao Osawa, afirma que o acordo permitirá a evolução do segmento, pela união de conhecimento das duas empresas no seto

INVESTIMENTO - Essa área da Rhodia, cuja fábrica fica em São Bernardo, recebeu neste ano investimento de R$ 2,5 milhões para ter, neste ano, aumento de 15% em sua capacidade, para atender ao crescimento da demanda, principalmente da indústria automotiva.
Entre as recentes inovações da companhia uma delas é um plástico para aplicação em bicos de injeção eletrônica dos carros. Substitui o aço no revestimento exterior, diminuindo em 30% o peso da peça.

Leone Farias
Do Diário do Grande ABC

29 de nov. de 2010

Brasileira compete no mercado de benefícios para trabalhadores

Num cenário tomado por gigantes multinacionais como a americana Visa e as francesas Ticket e Sodexo, a Planinvesti, emissora e administradora dos cartões Planvale, é a maior empresa brasileira no mercado de cartões de benefícios para trabalhadores.
Com cerca de quatro mil clientes em vários estados, o grupo opera 600 mil plásticos que fazem 1,5 milhão de transações diárias para refeições, alimentação, transporte, serviços odontológicos, combustível, presentes, e farmácia em aproximadamente 50 mil estabelecimentos credenciados aos clientes de São Paulo, Rio de Janeiro Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Sergipe e Pernambuco.

Estimando fechar o ano com números 50% maiores que os de 2009, o diretor proprietário do grupo, Paulo Lofreta, diz que os empregadores estão inovando sempre a oferta de vales e cartões para os funcionários. Aliada a ações voltadas ao bem estar do trabalhador, a medida é hoje também parte das políticas de atração e retenção de mão de obra qualificada - o que reforça o incremento do setor em toda a cadeia produtiva entre a clientela e os postos de operação.

O Metrô paulista e a paulistana Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) - ambos com aproximadamente 16 mil funcionários - são os mais novos cliente do grupo Somam-se a eles outros órgãos públicos: Petrobras Distribuidora, Infraero, São Paulo Turismo, Prodam, secretaria de Segurança Publica e Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, Universidade Federal de São Paulo; Companhia de Águas e Esgotos, Ministério Publico e Companhia Docas do Rio de Janeiro; e prefeituras de Diadema, São Sebastião, São José Dos Campos, Santos e Cubatão. Do setor privado, o Jockey Clube Paulistano, SESI e SENAI, além de inúmeras grandes, médias e pequenas empresas prestadoras de serviços terceirizados.
Da rede credenciada, constam o Pão De Açúcar, Extra, Sendas, Carrefour, Sonda, Rede Guanabara, Prezunic, Paulistão, Zaffari; Viena, Bob´s, Pizza Hut, Rede GRSA, e Habib´s, entre outros.

Cargas para Bilhete Único e celulares - O grupo Planinvesti atua também na carga e recarga de vales transporte e créditos para telefonia celular. A maior operação nessas áreas é junto à São Paulo Transportes, na venda e recarga do Bilhete Único para circulação de passageiros na região da Grande São Paulo - são 500 máquinas de recarga espalhadas em diversos estabelecimentos comerciais locais.

“Oferecemos facilidades físicas que se aliam a intenso trabalho junto aos 50 mil estabelecimentos da nossa rede credenciada, para maximizar a excelência dos serviços oferecidos aos clientes e seus funcionários, consumidores finais dos serviços”.

De acordo com Lofreta, o diferencial da Planvale está na própria prestação de serviço. “Temos o melhor sistema de pós venda do segmento, focando sempre a relação com o cliente e a responsabilidade total pela execução da nossa proposta”. A estrutura do grupo funciona com agilidade na transmissão de dados, facilita o processo de envio e recebimento das informações e documentos, com respostas imediatas e sem burocracia.

Para o próximo ano, mantido o crescimento dos níveis de empregos formais, Lofreta prevê incremento de mais da metade no faturamento do grupo. Os números tendem a crescer mais ainda nos próximos cinco anos, em razão de preparativos e realização de megaeventos esportivos inseridos no calendário brasileiro.

Futebol e carros chineses - Atentos a novas oportunidades, sócios do grupo Planinvesti apostam também mo mercado de clubes de futebol, que movimentou mais de R$ 1,7 bilhão em 2008, segundo dados da Crowe Horwath RCS.

O grupo acaba de criar o Clube Atlético de Diadema (CAD) que, em parceria com a prefeitura daquela cidade, irá preparar e formar atletas de alto rendimento a serem inseridos nos grandes clubes do futebol brasileiro e de outros países.

Cerca de R$ 5 milhões serão investidos na estruturação do Centro de Treinamento do CAD nos próximos cinco anos. De última geração, a unidade deverá manter média anual de 190 atletas (150 das categorias de base e 50 profissionais) recebendo assistência médica, psicológica, educacional, social. “Os que não se tornarem jogadores profissionais estarão prontos para ingressar no mercado de trabalho com a escolaridade e educação adequadas”, afirma Paulo Lofreta.

Outro segmento de recente atuação da empresa é a distribuição de veículos chineses da marca Effa Motors.

Fator Brasil


Nova unidade do Poupatempo é inaugurada na Zona Sul SP


Foi inaugurada nesta segunda-feira (29) uma nova unidade do Poupatempo em Cidade Ademar, na Zona Sul de São Paulo. O local terá capacidade para mais de 5 mil atendimentos diários a moradores da Zona Sul e de Diadema, no ABC. O novo posto vai oferecer cerca de 50 serviços presenciais e 2 mil eletrônicos, prestados por sete órgãos.
O Poupatempo Cidade Ademar será o primeiro a possibilitar o pagamento do licenciamento de veículo com cartão de débito, sem necessidade de passar pelo posto bancário. A unidade também será a primeira inaugurada já utilizando o sistema de agendamento para emissão de RG e atestado de antecedentes criminais.
Para informações sobre os serviços, os cidadãos podem acessar o site do Poupatempo ou entrar em contato com o Disque Poupatempo: 0800 772 3633. A unidade da Cidade Ademar fica na Avenida Cupecê, 5.497 e funcionará de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h e aos sábados, das 7h às 13h.
Unidades
Atualmente, existem 26 postos no estado, sendo 20 unidades fixas e seis unidades móveis. As unidades fixas são: Sé, Luz, Santo Amaro, Itaquera, São Bernardo do Campo, Guarulhos, Campinas Centro, Campinas Shopping, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Bauru, Osasco, São José do Rio Preto, Santos, Jundiaí, Taubaté, Piracicaba, Caraguatatuba, Araraquara e Cidade Ademar.

Os serviços prestados pela unidade serão:
Instituto de identificaçãoemissão de 1ª e 2ª vias de RG e de atestado de antecedentes criminais;
Detranemissão e renovação de CNH, licenciamento de veículos;
Secretaria do Empregoemissão de carteira de trabalho, entrada no seguro-desemprego, cadastro para vagas do Emprega São Paulo;
Acessa São Pauloacesso gratuito à internet;
E-poupatempoacesso gratuito à internet para a realização de serviços do Governo eletrônico disponíveis no Portal Cidadão.SP (emissão de atestados de antecedentes criminais, consulta a Nota Fiscal Paulista, registro de boletim de ocorrência eletrônico, cadastro para vagas do Emprega São Paulo, inscrição em concursos públicos e vestibulares, entre outros);
Banco do Brasilpagamento de taxas e serviços gerados no posto;
Secretaria da Fazendaserviços de IPVA, certidões de pagamento.




  
        



FONTE: G1



25 de nov. de 2010

Venda de imóvel cresce 32,9% na região

A venda de imóveis no Grande ABC cresceu 32,9% no terceiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2009 - foram 1.767 unidades contra 1.330. O destaque é para os imóveis com três dormitórios, que representam 58,85% do total das vendas, seguidos pelos de dois quartos (26,39%), e de quatro (14,76%).
Os dados, da pesquisa realizada pela Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC) em parceria com o Secovi-SP (Sindicato da Habitação) divulgada ontem, mostram ainda que, a velocidade de vendas aumentou de 28,14% no primeiro semestre deste ano para 36,6% no acumulado.
Para o presidente da Acigabc, Milton Bigucci, os números refletem a crescente demanda por imóveis. "Os prazos de financiamento e os juros acessíveis, atrelados ao aumento da renda familiar, fizeram com que o poder de compra das pessoas aumentassem, logo, conseguiram comprar a casa própria", destaca.
Esse balanço mostra que o mercado imobiliário segue em passos largos e seguros. Tanto que, para 2011, a expectativa é de que o setor cresça entre 8% e 10%. "A economia está firme e ainda temos grande demanda para atendermos. Para se ter ideia, o deficit habitacional na região representa cerca de 60 mil famílias", completa Bigucci.
Para ele, esse ritmo de crescimento do setor deverá se estender até os próximos três anos e depois deve alcançar a estabilidade progressiva.
NOVOS - Além das vendas, outro indicador de mercado é o volume de lançamentos. No terceiro trimestre foram lançadas 2.294 unidades - índice 8,2% superior em comparação com o mesmo período do ano passado.
Santo André se destacou em relação aos demais municípios, com 868 unidades lançadas, totalizando R$ 275.776 milhões. Na sequência está Diadema, com 825 novas moradias; São Caetano (389) e São Bernardo (212).
"Faltam terrenos na região, por isso, Diadema se destaca, pois ainda possue áreas disponíveis. Nas outras cidades há dificuldade em encontrarmos terrenos livres", explica Bigucci.
De janeiro a setembro deste ano foram lançadas 6.124 unidades, contra 3.187 no mesmo período do ano passado.
VALOR - O valor médio das unidades novas que chegam à região variam de acordo com o número de dormitórios. Entre julho, agosto e setembro deste ano o preço de um imóvel com dois dormitórios foi de R$ 162 mil. Unidades com três quartos tiveram valor médio de R$ 306 mil, aponta balanço da Acigabc. Quem comprou um apartamento ou casa com quatro dormitórios precisou desembolsar R$ 888 mil.
Imóveis na faixa entre R$ 130 mil e R$ 150 mil estão em falta na região. A procura é maior que a demanda. Por isso, empresários do setor acreditam que a ampliação dos valores dos imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida (de até R$ 130 mil para R$ 160 mil) poderia beneficiar mais pessoas.
"O programa é fantástico, basta ajustar o valor dos imóveis, já que o preço da mão de obra e das matérias-primas tiveram reajuste", diz o presidente da Acigabc.


Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC



RODADA TECNOLÓGICA REÚNE SEGMENTOS DO PLÁSTICO E BORRACHA

Promover o encontro entre a indústria e as instituições de pesquisas com o objetivo de ampliar a capacidade inovadora das empresas é o que propõe a Rodada Tecnológica que será realizada em Diadema nesta sexta-feira (26/11), na sede da Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo). O evento deverá reunir cerca de 40 empresas dos setores de plástico e borracha, todas sediadas no município.

A Fundação Vanzolini da Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), Instituto Mauá de Tecnologia e Fundação Salvador Arena participarão do evento.

A Rodada Tecnológica acontecerá das 8h30 às 14h e começa com a abordagem das instituições de ensino e pesquisa sobre o trabalho que realizam e a importância do desenvolvimento tecnológico dentro das empresas. Elas mostrarão as oportunidades que a ação resulta e ao mesmo tempo vão ampliar a interação com as indústrias, no sentido de estabelecer ações de cooperação futuras e fornecimento de serviços de maneira individual ou coletiva.

Em contrapartida as empresas participantes apresentarão suas necessidades e poderão aproveitar o encontro para trocar informações, individualmente, com os pesquisadores. Cada empresa poderá expor seus projetos para até três instituições.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de Diadema, Luis Paulo Bresciani, a inovação tecnológica deve ser um processo constante em qualquer empresa. Segundo ele com os mercados cada vez mais competitivos e exigentes é necessário que as indústrias estejam sempre atualizadas e preparadas para competir. "O nosso propósito com a Rodada Tecnológica em Diadema é chamar atenção para esta questão e promover a possibilidade de projetos e parcerias entre empresas e universidades", ressalta.

A Rodada Tecnológica integra as ações do PDS (Plano de Desenvolvimento Setorial) que a Prefeitura de Diadema realiza com empresas que atuam nos setores de plástico e borracha. Em desenvolvimento desde o começo do ano o PDS tem como parceiros a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), o Sindiplast (Sindicato das Indústrias do Plástico do Estado de São Paulo) e Sindibor (Sindicato da Indústria de Artefatos de Borracha do Estado de São Paulo).

Baseado em quatro eixos (ampliação da competitividade e acesso a mercados; desenvolvimento do capital humano; acesso à tecnologia; e gestão de projetos e indicadores) o PDS busca levar inovação às empresas do segmento do plástico e da borracha em Diadema e ABCD. Em Diadema, os dois setores reúnem 350 indústrias e juntas geram mais de 3.200 empregos.


Serviço - Rodada Tecnológica de Diadema – Dia: 26/11, das 8h30 às 14h. Local: CIESP/ Diadema, Avenida Fábio Eduardo Ramos Esquível, S/N, Vila Mulford. Inscrições e informações: 4332-8282 ou pelo e-mail eventos@keepon.com.br .



Programação:


8h30 - Credenciamento

9h - Abertura. Participações: secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de Diadema Luis Paulo Bresciani; representante do SINDIPLAST Gilmar do Amaral, representante do SINDIBOR Lais Correa de Mello; representante da ABDI Ana Sofia; diretor titular Ciesp/Diadema - José Gascon Hernandez; e da Caixa Econômica Federal, Maria Cristina Farah. 

10h - Apresentação das Instituições (20 minutos cada): Fundação Salvador Arena, Unifesp, Senai, Instituto Mauá de Tecnologia e Fundação Vanzolini da Politécnica da USP.

12h - Palestra sobre Programa Proplástico (Programa de Renovação do Parque Industrial para as Indústrias do Setor Plástico) com representante do BNDES.

12h30 -  Brunch e intervalo

13h30 às 16h30 - Conversa das empresas com as  instituições

17h - Encerramento


ABCD MAIOR

23 de nov. de 2010

Cia. de Danças se apresenta no México

Participando da 5ª Mostra de Artes Cênicas da Cidade do México, a Cia de Danças de Diadema apresenta duas coreografias do seu repertório no país. Na sexta, "Crendices...Quem Disse?, de 2007 e no sábado, "Meio em Jogo", seu último trabalho.

Oitenta companhias de dança, teatro, música, circo e teatro infantil participarão da mostra. Mais de 200 espetáculos de vários cantos do mundo estarão em circulação por mais de 25 pontos da capital do México.

O primeiro espetáculo da Cia de Danças que será apresentado, inspirado em A Pedra do Reino, de Ariano Suassuna, é calcado nos símbolos e crenças da cultura popular regional brasileira. Com execução de trilha ao vivo, a sonoridade investe em misturas de instrumentos, como o cear, de origem indiana e o exótico theremin.

"Meio em Jogo" é definido por um tabuleiro, que representa um jogo de sorte onde as peças são os corpos e seus movimentos, a consequência do que dita o rolar dos dados.

A companhia, criada em 1995, carrega na bagagem 19 repertórios, sendo seis deles ativos. Ao longo de sua carreira, viajou para mais de 100 cidades e além de suas criações, desenvolve projetos junto à comunidade, entre eles o Pés na Estrada. Bailando na Cidade e Cirandança.

A cada ano é uma provação nova conquistar incentivos e conseguir atingir um público maior. Viajar com nosso trabalho é algo que valoriza e evidencia nossas propostas", disse Ana Bottosso, diretora da Cia.


DGABC

UM APAIXONADO PELA MEMÓRIA DE DIADEMA

Nas últimas duas décadas, pesquisar tem sido a palavra que permeia a vida do metalúrgico aposentado Walter Adão Carreiro, 71 anos. Apesar da quantidade de nomes e datas, o memorialista tem a história de Diadema e dos principais personagens da cidade na ponta da língua. Em meio a livros, fotos, atestados de óbito, visitas a cemitérios e entrevistas com os moradores mais antigos, o pesquisador conseguiu descobrir e resgatar curiosidades, segredos e fatos pitorescos.

A ideia de virar um memorialista surgiu em 1989 durante uma reunião na casa de Sylvia Ramos Esquível, esposa do primeiro prefeito de Diadema. O fato de a população não saber os significados dos nomes das ruas despertou a curiosidade e o instinto de detetive no aposentado. “Desde então me empenhei em descobrir a história de cada uma das 2,2 mil vias da cidade”, explicou. A pesquisa virou livro que deve ser editado entre o final deste ano ou no início de 2011.

Sem saber usar máquina de escrever e com a pouca popularidade da internet e do computador no País na época, Carreiro fazia todas as anotações à moda antiga, com caneta e papel. A falta de recurso também foi uma dificuldade a ser superada. “Para conseguir comprar meu primeiro gravador, em 2001, tive de vender um relógio de pulso”, comentou.

Dentre todos os locais que visitou, Carreiro pegou gosto pelos cemitérios. “Lá estão enterradas as histórias das cidades. Há sempre uma surpresa”, revelou. Sem dinheiro, o aposentado estava acostumado a passar o dia inteiro entre o silêncio dos túmulos dos cemitérios da Consolação, Vila Mariana e Diadema. “Queria aproveitar ao máximo. Ficava horas sem comer e só bebia água por causa dos bebedouros públicos”, disse.

Ao longo do percurso, Carreiro acumulou centenas de amigos e um acervo pessoal de 3,5 mil fotos que ilustram a história da cidade. O registro mais antigo é de 1908, uma foto de Horácio Messias Nogueira, fundador da Vila Nogueira. “O original foi doado pela nora dele, Dina Nogueira”, disse. Atualmente Carreiro escreve um segundo livro, que abordará as peculiaridades da história de Diadema e dos personagens que dela participaram.

Claudia Mayara - ABCD MAIOR

REGIÃO TERÁ MAIS DE 400 CÂMERAS DE SEGURANÇA EM 2011

 A violência e a insegurança estão incentivando as prefeituras do ABCD a comprar e instalar câmeras de monitoramento. Desde 2005, a Região instalou 165 aparelhos e investiu R$ 5 milhões, entre recursos municipais, particulares e federais no setor. Para 2011, o número vai mais do que dobrar. Em parceria com o governo federal, a estimativa é que Santo André, São Bernardo e Diadema injetem R$ 12 milhões na aquisição de 241 novos equipamentos de filmagem, totalizando 406 câmeras no ABCD.

“Infelizmente, a população convive com a insegurança. Por isso, o governo precisa pensar em alternativas para deixar o povo seguro”, comentou o secretário de Segurança de São Caetano, Moacyr Rodrigues. Em novembro, a cidade divulgou o investimento de R$ 1,2 milhão dos cofres municipais em 60 equipamentos de vídeo. A intenção é que o videomonitoramento comece a funcionar entre janeiro e fevereiro de 2011. Porém, antes o espaço precisará ser readequado e os funcionários, treinados.

Com o investimento, São Caetano passará a contar com 74 câmeras, o que corresponderá a 45% do total de equipamentos do ABCD quando os 60 equipamentos de vídeo forem instalados.  Diadema vem em segundo lugar, com a instalação de 64 aparelhos, seguido por Santo André com 19 e São Bernardo com oito câmeras de monitoramento. Para 2011, Santo André, São Bernardo e Diadema possuem projetos para ampliação, enquanto Ribeirão Pires e Mauá estudam a implantação dos primeiros equipamentos de segurança.

São Bernardo, que iniciou o projeto de videomonitoramento este ano, tem meta ambiciosa para o próximo ano. O município planeja instalar 200 câmeras para monitorar todas as escolas municipais. O custo total ainda está em estudo, mas com base nos projetos de Santo André e Diadema, que pretendem instalar 21 e 20 equipamentos, respectivamente, ao valor de R$ 1 milhão cada cidade, o investimento de São Bernardo deverá ficar em torno de R$ 10 milhões, totalizando um investimento de R$ 12 milhões para 2011.

“O programa de videomonitoramento de São Bernardo, quando implantado, vai agilizar o trabalho operacional da Guarda Civil Municipal e ampliará a sensação de segurança nas ruas do município por se tratar de uma ferramenta fundamental para o trabalho preventivo. Em 2011 vamos implementar a segunda etapa desse sistema, com novos detalhes a partir de janeiro”, afirmou Benedito Mariano, secretário de Segurança Urbana de São Bernardo.

O montante é visto pelo coronel José Martins Navarro, comandante do Policiamento da Área Metropolitana 6, responsável pela Região, como importante para o controle e fiscalização de delitos, tanto na prevenção quanto em ações investigativas. “Estamos negociando para colocar policiais nos centros de monitoramento, mas enquanto isso não é possível a própria prefeitura, via Guarda Municipal, passa um rádio e avisa as ocorrências”, explicou. Por enquanto, apenas São Caetano terá um policial no videomonitoramento.

Responsabilidade - O especialista em segurança Jorge Lordello também apoia a iniciativa da Região em tomar para si a responsabilidade pela segurança pública. “A tecnologia tem colaborado não apenas no combate a criminalidade, mas também no monitoramento do trânsito”, comentou. Para o pesquisador criminal, ao optar pela instalação dos equipamentos, o ABCD está minimizando custos. “A cada câmera instalada é como se a cidade estivesse colocando um policial ou GCM naquele ponto. O bom dos equipamentos é que possuem giro de 360º e zoom, algo que um ser humano não tem”, avaliou.

O treinamento de funcionários e a instalação de placas sinalizando os aparelhos são as únicas ressalvas de Lordello sobre a iniciativa. “Não basta encher a cidade de câmeras e não treinar as pessoas para saber o que procurar nas imagens”, ressaltou.  Já as sinalizações podem servir, de acordo com o especialista, como um fator inibidor. “Imagine colocar um policial dentro de uma casa olhando pela fechadura. Se ocorrer algum delito, o policial terá que agir. Por outro lado, se a polícia ficar exposta, dificilmente haverá crime naquele lugar. Funciona da mesma forma com as câmeras”, afirmou.

Claudia Mayara - ABCD MAIOR