1 de set. de 2010

Goldman inaugura 19° piscinão do Grande ABC


O governador do Estado, Alberto Goldman (PSDB), inaugurou hoje de manhã o 19° piscinão do Grande ABC e entregou as obras de canalização de dois quilômetros e meio do Córrego Taboão.
Instalado na divisa de São Bernardo com Diadema, na região do Taboão, o equipamento, que leva o nome do bairro, tem capacidade para reter até 130 mil metros cúbicos de água.
Juntos, os dois projetos custaram R$ 18,2 milhões, investidos pelo governo Estadual. A expectativa é de que a obra beneficie diretamente cerca de 100 mil pessoas, contribuindo para minimizar o impacto das enchentes no bairro.
fonte: 

André Vieira
Do Diário do Grande ABC

Trólebus começam a rodar neste mês


A EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) promete que até o fim do mês terá início a operação dos trólebus no trecho entre Piraporinha, em Diadema, e Jabaquara, na Capital, do Corredor Metropolitano ABD.
Embora o sistema, que liga Zona Leste e Zona Sul de São Paulo passando pelo Grande ABC esteja em funcionamento há mais de 20 anos, este último segmento só teve o projeto de eletrificação iniciado em novembro do ano passado.
Para fazer a ligação foram necessários 44 quilômetros de cabos - investimento de R$ 21 milhões.
A vantagem do trólebus em relação aos coletivos a diesel está na menor emissão de poluentes e na diminuição do nível de ruído.
Apesar da iminente eletrificação do trecho, a EMTU informou que apenas 79 dos 261 ônibus que atendem ao Corredor Metropolitano ABD são elétricos.
A operadora Metra informou que pretende ampliar a frota dos trólebus gradativamente, mas não adiantou quantos veículos irá adquirir e nem em quanto tempo fará a renovação.
Ao longo dos 11 quilômetros entre Piraporinha e Jabaquara, 14 estações retificadoras estão sendo instaladas para garantir o funcionamento dos veículos elétricos.
Nessas unidades, a energia entra com 13.800 volts de potência, em corrente alternada, e é transformada em 600 volts de corrente continua, para melhor abastecer os motores dos ônibus.
Segundo a EMTU, o risco de os trólebus serem interrompidos por uma queda de energia comum é pequena. Somente um apagão comprometeria o sistema.
O fornecimento é em alta tensão, diferente da tensão doméstica - 110 ou 220 volts. No caso de comprometimento de uma estação, a energia será imediatamente suprida por outra, informou a empresa em nota.
Diariamente, cerca de 100 mil passageiros transitam pelas quatro linhas que trafegam pelo trecho entre Piraporinha e Jabaquara.
A EMTU não acredita que a eletrificação irá provocar aumento desta demanda.
Por mês, cerca de 6 milhões de passageiros utilizam o corredor, que liga os bairros São Mateus e Jabaquara, na Capital, passando por Santo André, São Bernardo, Diadema e Mauá.
Diadema-São Paulo terá sistema elétrico só ano em 2011
Em funcionamento há um mês, a extensão Diadema-São Paulo, que liga o Grande ABC às estações Morumbi e Berrini da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), foi inaugura sem o sistema elétrico.
Segundo a EMTU, o projeto para levar os trólebus também para está linha, que tem 12 quilômetros, está orçado em R$ 26 milhões e deverá ter início só em 2011.
Quando a primeira parte do corredor foi aberta, ainda na segunda metade da década de 1980, a expectativa era de que todo o sistema fosse utilizado pelos ônibus com motor elétrico.
Atualmente, o trólebus está disponível no segmento entre São Mateus e Piraporinha, que possui 22 quilômetros. Ainda assim, os veículos a diesel são maioria em todo o corredor. 

fonte: 

André Vieira
Do Diário do Grande ABC

30 de ago. de 2010

Construtoras investem em lojas com apartamento decorado para alavancar vendas

De olho no grande fluxo de potenciais compradores no comércio, as construtoras e incorporadoras estão investindo em lojas em ruas e shopping centers com apartamentos inteiramente decorados para alavancar as vendas no segmento econômico.

O custo com construção e decoração de um estande de vendas próximo ao prédio que está sendo erguido é semelhante ao gasto com o aluguel e "produção" dessas lojas, segundo as empresas.

A Tecnisa inaugura nesta semana a primeira "ofensiva" desse tipo em um centro comercial, no shopping Praça da Moça, em Diadema, na região metropolitana de São Paulo, em um espaço de 170 metros quadrados. Ainda em setembro, a empresa abrirá uma loja no shopping União, em Osasco (SP), com 191 metros quadrados. Rogério Santos, diretor de marketing da Tecnisa, adianta que outras três serão abertas até o final do ano. "Vamos levar a casa para dentro do shopping", afirma.

A primeira aposta nessa estratégia de vendas foi com uma loja de rua em Carapicuíba (SP) para um empreendimento com mais de 1.300 unidades até a terceira fase, que ainda será lançada.

A Cury também escolheu o comércio de rua para atrair mais clientes, com uma unidade no centro de Suzano (SP). "Deixamos de lado aquela estratégia de ter um plantão de vendas [onde está sendo construído o empreendimento] para estar em um local mais movimentado", afirma o gerente de marketing André Camargo.

A Rossi já tem cinco lojas desse tipo espalhadas por Campinas (SP), Porto Alegre e Rio de Janeiro. Na capital fluminense, estão no shopping Nova América e em uma rua do bairro de Campo Grande.

"Um apartamento decorado cria a visão exata, o encanto", diz Marco Adnet, diretor nacional de vendas da construtora, destacando o objetivo de atingir o público das classes C e D, que não têm o hábito de frequentar estandes de vendas por considerar que não têm condições de comprar um imóvel. "Invertemos o processo. Nós vamos até o cliente."

A Brookfield escolheu o shopping West Plaza, na zona oeste de São Paulo, para divulgar um complexo com 22 empreendimentos na cidade vizinha de Cajamar.

Ao todo, serão 3.700 unidades --1.200 ainda serão lançadas. O espaço de 800 metros quadrados foi inaugurado em setembro do ano passado. Apesar do grande fluxo de consumidores, José de Albuquerque, diretor de incorporação, destaca a necessidade de ações de marketing constantes para compensar as restrições em um shopping. "Não podemos ficar no corredor abordando os clientes, por exemplo."

ESPAÇO
O presidente da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), Luiz Fernando Veiga, considera os apartamentos decorados em grandes centros comerciais "uma exploração criativa do espaço" e destaca o "momento glorioso" do setor, com poucas áreas ainda disponíveis para locação.

Sobre o crescente interesse das construtoras, o executivo destaca que, ao circular em um shopping, as pessoas estão mais descontraídas e "predispostas a analisar as coisas com mais calma." "Estão comprando, mas também passeando."

A estratégia das construtoras e incorporadoras para atingir mais consumidores também é interessante para os centros comerciais. "Os clientes ganham mais um motivo para ir ao shopping", ressalta o consultor de varejo Eugênio Foganholo.

 
Fonte: folha.com

27 de ago. de 2010

DIADEMA É UMA DAS 100 MELHORES CIDADES PARA TRABALHAR

O município de Diadema é citado pela Revista Você S/A em duas categorias do estudo realizado entre as cidades brasileiras que despontam com maiores condições de desenvolvimento profissional. A cidade se destacou entre as 100, mais especificamente 79º lugar, no quesito "as melhores cidades para fazer carreira" e em 45º na lista das "melhores da região Sudeste para crescer profissionalmente". O ranking foi apresentado na edição de julho como referência para a reportagem "Brasil a todo vapor", em que são computadas, inclusive, várias capitais do País.

Com uma área de cerca de 30 Km² e uma população de quase 400 mil habitantes, a cidade tem a segunda maior densidade populacional do País. De acordo com a Prefeitura, os índices positivos de desenvolvimento socioeconômico surgem como resultado das políticas e programas implantados nos últimos anos, que permitiram, inclusive, o crescimento expressivo de suas receitas, passando de R$ 209 milhões, em 2001, para cerca de R$ 667 milhões previstos para este ano. Entre 2008 e 2009, surgiram 936 novos negócios na cidade, nas áreas de indústria, comércio e serviços.


Destaque em pesquisa do CAGED - Diadema apareceu na última pesquisa do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), realizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, como uma das 50 cidades que mais criaram postos de trabalho com carteira assinada no mês de julho. A cidade ficou em 35º lugar no estudo, sendo que deste total 18 colocações são destinadas a capitais. 

Ainda com referência aos números registrados pelo Ministério, Diadema tem acumulado no ano um saldo positivo de 5.138 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, este valor também é positivo, atingindo 7.506 contratações.

Dados do Ministério do Trabalho e Emprego e do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística colocam o município como a 14ª economia do Estado de São Paulo e 40ª colocada no país. Em 2006, fechou o ano como a 36ª economia industrial. Com um PIB (Produto Interno Bruto) estimado em R$ 9,6 milhões, Diadema possui 1.864 estabelecimentos industriais, 6.519 comerciais e 12.351 estabelecimentos de prestação de serviço. 


fonte: JORNAL ABCD MAIOR

25 de ago. de 2010

SEGUNDA ETAPA DO NOVA NAVAL COMEÇA NESTE SEMESTRE

Está em ritmo acelerado a limpeza de área do Núcleo Habitacional Naval que, ainda neste semestre, se transformará em um grande canteiro de obras para o início da segunda fase do projeto habitacional Nova Naval. A intervenção contempla a construção de 84 novos apartamentos dentro do próprio núcleo, do Centro de Integração Social Naval, bem como da abertura de ruas, pavimentação e a implantação do programa de revitalização de moradias Tá Bonito! em moradias já consolidadas na área.


A primeira fase foi entregue no dia 16 de julho, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Do total de 336 unidades habitacionais previstas, 252 apartamentos foram entregues na ocasião para parte das famílias que residiam no assentamento mais conhecido como antiga "favela" Naval. As unidades foram distribuídas pelos Conjuntos Habitacionais Serraria (204 unidades), no Bairro Serraria, e Piraporinha II (48 unidades), dentro do próprio núcleo.
A partir das próximas intervenções, o projeto Nova Naval dá continuidade ao trabalho da Prefeitura de Diadema de eliminar situações de insalubridade e de insegurança estrutural para a população do núcleo, a partir da garantia de moradias mais dignas e melhorias e reconstrução de dezenas de casas do trecho urbanizado da área. A proposta construída juntamente com a comunidade prevê que as novas unidades façam parte da reinserção cidadã da população da Naval à cidade.


Para liberar o trecho que receberá as obras no núcleo, uma equipe social da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano vem se reunindo com cada família cadastrada no projeto para garantir o recebimento do auxílio moradia de até R$ 350, após a desocupação das antigas casas. O programa de renda mínima, modalidade auxílio moradia, foi criado em 2005 por meio da lei municipal nº 2.429.

Do total de 113 casas que ainda restavam no trecho de obras dos apartamentos e do CISN, 73 já foram demolidas. Para a primeira fase do projeto foi necessária a remoção de cerca de 120 famílias do núcleo.


Início - Em novembro de 2007, Diadema assinou com a Caixa Econômica Federal contrato para liberação de recursos da ordem de R$ 25,5 milhões para a construção de 336 novas moradias e reurbanização da área. As primeiras obras da Naval tiveram início no segundo semestre de 2008 e ao final das obras deve beneficiar 1.303 famílias, principalmente as residentes no assentamento, além de outras que moram no entorno ou se encontram em áreas de risco e/ou em condições sanitárias, urbanísticas, ambientais e socialmente degradadas.


Além das novas moradias, a construção do Centro de Integração Social também deve figurar como uma estratégia de enfrentamento à pobreza e de exercício de cidadania dos moradores do núcleo. O equipamento funcionará para dar continuidade às ações de apoio ao desenvolvimento comunitário e promover atividades de geração de renda, educação sanitária e ambiental e outras políticas sociais desenvolvidas no município.

fonte: Jornal ABCD Maior

23 de ago. de 2010

Pesquisa do CAGED aponta Diadema entre os municípios que mais gerou empregos no último mês

A cidade de Diadema, situada na Região Metropolitana de São Paulo, consta na pesquisa do Ministério do Trabalho e Emprego como um dos municípios brasileiros que mais gerou emprego com carteira assinada no último mês.

O estudo, que é realizado pelo Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, identifica os municípios brasileiros que mais criaram ou perderam postos de trabalho. Diadema aparece entre as 50 cidades brasileiras que mais contrataram.
De acordo com os dados coletados pelos técnicos do Caged, e divulgado na quinta-feira, dia 19, em julho a cidade teve um saldo positivo de criação de empregos de 959 novos postos.

Este índice a coloca no 35º lugar do estudo, sendo que deste total 18 colocações são destinadas a capitais.  No ranking, identificado pelo Ministério, o número total de empregos criados em todo o país naquele mês atinge a marca de 181.796 novos postos com carteira assinada.

Ainda com referência aos números registrados pelo Ministério, Diadema tem acumulado no ano um saldo positivo de 5.138 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, este valor também é positivo, atingindo 7.506 contratações. Os números do país também são otimistas. No acumulado no ano o salto positivo é de 1.655.116 novos empregos. Já nos últimos doze meses este índice atinge 2.212.318 novos postos de trabalho.

Dados do Ministério do Trabalho e Emprego e do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística colocam o município como a 14ª economia do Estado de São Paulo e 40ª colocada no país. Em 2006, fechou o ano como a 36ª economia industrial. Com um PIB – Produto Interno Bruto estimado em R$ 9,6 milhões, Diadema possui 1.864 estabelecimentos industriais, 6.519 comerciais e 12.351 estabelecimentos de prestação de serviço.

A administração municipal, por meio de sua Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, tem buscado criar políticas públicas que fomentem o crescimento econômico e social do município. São realizados programas, como o PDS – Plano de Desenvolvimento Setorial, que buscam dialogar com os setores produtivos da cidade para achar solução para os problemas e que sirvam como sinergia entre os atores econômicos da cidade.

O trabalhador, por sua vez, também é prioridade nas políticas públicas, seja na perspectiva da formação e qualificação profissional, seja pela condição de facilitar o acesso ao empresariado regional, em virtude do trabalho realizado no CPETR – Centro Público de Emprego, Trabalho e Renda. Apenas no ano de 2009, em virtude da ação da CPETR, foram recolocados no mercado de trabalho 2.955 profissionais.

fonte: .Assessoria de Imprensa - P.M.D.

Rodoanel Sul valoriza preço de imóveis em Diadema


A construção do Trecho Sul do Rodoanel, que facilitou a logística da região para as empresas, gerou forte valorização imobiliária em Diadema. A cidade viu a demanda por espaços tanto para projetos residenciais quanto industriais duplicar no período de um ano, o que também jogou para cima os preços dos terrenos.
De acordo com dados da prefeitura do município, em 2009 as solicitações de certidões para projetos de prédios comerciais e industriais eram, em média, de dez ao mês e, de janeiro a julho deste ano, esse número subiu para 20. Para empreendimentos residenciais a média de 2009 eram duas certidões ao mês e, durante os primeiros sete meses do ano, chegaram a cinco por mês.
Os valores também dispararam. A consultoria imobiliária Herzog estima que áreas para uso por indústrias na cidade, que tinham custo entre R$ 100 e R$ 250 o m² (metro quadrado) há dois anos, agora são encontrados por R$ 200 a R$ 500 o m².
A diretora de serviços corporativos da Herzog, Simone Santos, cita que Diadema, apesar de ter alguns complicadores - entre os quais restrições de zoneamento e topografia irregular -, ainda tem áreas disponíveis a custos "factíveis". "Em São Caetano, tem proprietários pedindo R$ 700 pelo m², o que é um valor muito alto para área industrial", diz.
Empresarial - O município tem atraído o interesse por condomínios industriais, em que várias empresas dividem espaços (que são locados) e rateiam gastos de serviços como segurança, portaria, limpeza etc. Os empreendimentos que têm surgido têm tido, de forma geral, sucesso na ocupação.
É o caso do condomínio Forjas, que existe há dez anos. Adequação de uma forjaria desativada, foi dividido em 12 galpões e nunca ficou vazio, segundo Marino Mário da Silva, diretor da Retha Imóveis, responsável pelo empreendimento.
Outro, mais recente, é o Acta Imigrantes, erguido há dois anos pela Racec Participações e que tem 13 mil m² de área instalada e 14 galpões. "Está totalmente ocupado", cita o engenheiro Eduardo Abreu, da construtora.
O êxito já faz com que os empreendedores se interessem por novos projetos. A Racec Participações, que construiu o Acta Imigrantes tem obras em andamento para montar outro na cidade: o Acta Casa Grande, que deve ser concluído em maio de 2011. A Retha também planeja mais um, que está fase de aprovação na prefeitura e as obras devem ser finalizadas em 2012.
Galpões desativados viram condomínios de empresas
Diversos espaços antes ocupados por grandes fábricas vêm sendo readequados para se tornarem condomínios industriais em Diadema.

É o caso da Papaiz. A companhia investiu R$ 30 milhões para implantar, em meados de 2009, o Centro Industrial e Comercial Angela Papaiz. Segundo Sandra Papaiz, integrante do conselho de administração da empresa, a proximidade com a rodovia Imigrantes e a conclusão do trecho Sul do Rodoanel pesaram a favor do empreendimento, que tem todas as áreas ocupadas.
O projeto surgiu depois que o grupo transferiu sua produção de fechaduras para Salvador (BA). A decisão liberou uma área construída de 30 mil m² de galpões e 20 mil m² de terreno livre, que ficaram ociosos.
Município também é foco de projetos residenciais
Diadema atrai o interesse crescente de construtoras e incorporadoras por instalações industriais, mas também começa a ser foco do segmento imobiliário para o lançamento de projetos residenciais mais sofisticados, no estilo condomínios clubes.

Segundo especialistas, trata-se de uma tendência que já era verificada na Capital e em outras cidades da região, mas que praticamente não era encontrada no município.
Roberto Coelho, diretor comercial de uma das maiores imobiliárias paulistas, afirma que Diadema está se tornando atrativo para esses empreendimentos, e a demanda tem sido favorável. "Melhorou muito, antes a cidade tinha conotação violenta", afirma.
A empresa está lançando conjunto residencial diferenciado, que agrega em 11 mil m² (metros quadrados) área verde, salão de beleza, lan house, ateliê, espaço mulher e área para adolescentes, entre outros. São cinco torres, com apartamentos de 68 m², com custo médio de R$ 3.300 o m², ou seja, em torno de R$ 220 mil a unidade. "Já temos 90% do espaço vendido", cita.
Coelho conta que, enquanto na Capital grandes espaços com custo "viável" são mais difíceis de serem encontrados para esses empreendimentos, em Diadema ainda há bons espaços, com valores (de R$ 600 até R$ 1.000 o m² para uso residencial) que "ainda são interessantes".
A construção do Rodoanel, que atrai empresas e também facilita o acesso de pessoas que trabalham em outras regiões, é um atrativo, avalia o executivo. Mais um fator que desperta os empreendedores é a revitalização do comércio, impulsionada com a instalação do shopping Praça da Moça.
Outra grande companhia do ramo imobiliário também aposta na tendência de condomínios clubes e está prestes a lançar imóvel dentro desse conceito no município. A corretora Darlene Corradi afirma que, mesmo antes do início da comercialização, já havia grande procura pelo empreendimento, que terá 14 mil m² e contará com área verde, piscina, quadra poliesportiva, salão de festas e espaço gourmet, entre outros diferenciais.
fonte: 

Leone Farias
Do Diário do Grande ABC

22 de ago. de 2010

Diadema faz seminário sobre ferrovias


A Prefeitura de Diadema realiza, amanhã, o seminário Setor ferroviário: Investimentos e Oportunidades para a Economia de Diadema e do Grande ABC. O evento visa estimular os empresários da região para que se atentem ao segmento, que vive momento de expansão no País, com o planejamento da construção de novas malhas ferroviárias pelos próximos anos.
O seminário, que será realizado no Teatro Clara Nunes, (R. Graciosa, 300, Centro, Diadema) às 14h, contará com a apresentação de dois painéis: Investimentos e Financiamentos Governamentais e Oportunidades de Fornecimento de Componentes à Indústria Ferroviária. Não é necessário se inscrever previamente e a entrada é franca.
Em Diadema existe hoje apenas uma produtora direta de material para o ramo, que cuida da manutenção dos motores do metrô de São Paulo. O seminário deverá também cumpre papel de identificar possíveis subfornecedoras para o setor na região.
Obras - Atualmente, existem três empreendimentos de novos trechos no País que movimentam juntos recursos da ordem de R$ 17,8 bilhões e, quando estiverem concluídos, representarão mais 5.400 quilômetros de trilhos implantados.
Estão em construção trechos das ferrovias Transnordestina, que ligará o interior do Nordeste aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE) e a Norte Sul, que fará a ligação entre a cidade de Açailândia (MA) a Estela D''Oeste (SP).
Em fase de licitação, a Ferrovia Oeste Leste ligará a cidade de Ilhéus na Bahia a Figueirópolis no Estado do Tocantins. Na área de passageiros, além da construção de novas linhas de metrô nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza (CE), mais três projetos importantes serão implantados na região Sudeste. Um deles é o monotrilho (veículo leve sobre trilhos elevados), que interligará as estações São Judas e Morumbi, passando pelo aeroporto de Congonhas; o Ferroanel, que fará a ligação de toda Região Metropolitana numa operação conjunta cargapassageiro e o trem-bala, que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro. O empreendimento envolverá recursos de R$ 33,1 bilhões. A obra está em fase de licitação e deverá entrar em funcionamento em 2016, quando serão realizados os Jogos Olímpicos na cidade do Rio de Janeiro.
Mais informações sobre o evento podem ser obtidas pelos telefones 4057-8036 e 4057-7426.
fonte: 

Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC


Hospitais privados atendem mal a região


Filas, reclamações, calor e sentimento de impotência. Esses são percalços na rotina dos usuários de convênios médicos ao buscar atendimento nos prontos-socorros dos hospitais particulares do Grande ABC. A demora chega até cinco horas para passar por uma consulta com um clínico geral.
O Diário percorreu os maiores centros hospitalares da região e constatou a superlotação na maioria das salas de espera dos PSs. Algo corriqueiro e desagradável que atinge milhares de pessoas. Segundo funcionários ouvidos pela reportagem, o aumento na procura foi motivado pelos fechamentos dos hospitais em São Caetano e São Bernardo nos últimos meses. O SindSaúde acusa que a atual situação foi creditada pela falta de investimento em mão-de-obra nos estabelecimentos.
Os únicos que sofrem são os pacientes, que pagam as mensalidades em dia e ainda doentes esperam por horas para iniciar os respectivos tratamentos médicos. A situação mais crítica está no Hospital Brasil, em Santo André, em que pessoas chegam a aguardar atendimento por cinco horas.
Com 45 mil consultas mensais, o local informa que o tempo pode chegar a três horas e indica que os usuários procurem o ambulatório para não perderem tanto tempo na fila. "As emergências têm atendimento imediato. Os pacientes de risco intermediário são atendidos em, no máximo, meia hora. Os sem risco são atendidos por ordem de chegada", informou por nota a administração do local.
"Isso aqui é uma tortura. Mas vou para onde nestas condições? Esse era o nosso hospital de referência na região", disse uma mulher.
No Hospital e Maternidade Cristóvão da Gama a espera também é demorada. "Antigamente era bom vir aqui. Hoje é tudo complicado. Aonde já se viu esperar três horas para passar com um pediatra? E gastar mais de uma hora para passar por um clínico geral", acusa a dona de casa Cristina Valete, 45 anos, na saída do Cristóvão da Gama, em Santo André.
Em nota, o hospital não informou quanto os pacientes esperam por atendimento. Mas uma atendente contou à reportagem do Diário que o tempo girava em torno de uma hora e meia, com três clínicos atendendo na manhã de quinta-feira.
A sala de espera mais lotada que o Diário visitou foi a do Hospital Beneficência Portuguesa, de Santo André. Cerca de 40 pessoas, a maioria com tosse e reclamando de dor, aguardavam ansiosamente o chamado de um dos quatro médicos.
A espera foi até de três horas para o atendimento ser concluído devido à demora na entrega dos exames de sangue e ultrassonografia, segundo um paciente. As recepcionistas informavam que o tempo para a consulta era de 40 minutos. O Beneficência não respondeu as questões até o fechamento desta edição.
"A saúde pública está melhor que a particular no ABC. Dos anos 1990 para cá a região perdeu quase a metade dos hospitais. Nós contávamos com 30 e agora temos 12. Isso é o resultado da má gestão na área", disse Waldir Tadeu David, presidente do SindSaúde, entidade que representa os trabalhadores do setor privado na região.
Diadema conta com hospital exclusivo para plásticas
O atendimento é VIP e oposto dos hospitais particulares e públicos do Grande ABC. Sem filas de espera, barulho, pessoas tossindo ou olhares cabisbaixos. Quem procura não está doente, mas apenas infeliz ou insatisfeito com alguma parte do corpo. O local não é uma clínica de estética de algum bairro chique de São Paulo, Santo André ou São Caetano. No Centro de Diadema está instalado o Hospital Perfecta, especializado em cirurgia plástica.

Os clientes não chegam de carros importados com motoristas particulares. Alguns apenas atravessam a rua para realizar os procedimentos estéticos. O valor das intervenções pode ser dividido em até 36 vezes, mas algo raro de ocorrer, segundo Ivone Tomaz, gerente administrativa do local. "Os clientes pagam na maioria das vezes à vista", conta.
A ideia de abrir uma clínica em uma das cidades mais pobres do ABC foi do cirurgião plástico Joseph Alexander de Abreu, mais conhecido como Doutor Alex, aluno de Ivo Pitangy, profissional reconhecido internacionalmente.
A pernambucana Geocione Maria de Lima, 28 anos, que trabalha como cabeleira no salão em frente ao hospital, aproveitou a facilidade, o preço e as indicações de amigos para realizar o sonho de fazer uma mamoplastia. Os R$ 6.000 gastos foi guardado com muito suor. "A autoestima está lá em cima. Mas a gente não espera o pós-operatório, que é muito doloroso", comentou Geocione.
Ela é um retrato dos clientes: renda fixa e sem condições de bancar os altos custos de uma cirurgia plástica. "Atendemos muitas donas de comércio. A comodidade é um dos nossos diferenciais", diz a gerente. O local realiza, em média, 60 intervenções ao mês, 90% dos pacientes são mulheres e as cirurgias mais procuras são implante de silicone e lipoaspiração abdominal.
Em um mês, região perdeu dois centros hospitalares
Apesar das longas filas e da clara necessidade de mais hospitais na região, o Grande ABC perdeu, no espaço de apenas um mês, dois dos principais centros hospitalares. A falta de habilidade administrativa na gestão dos estabelecimentos fez com que o Hospital Puer - antiga Maternidade Neomater - e o Hospital São Caetano fechassem as portas.

Ambos foram considerados referências no setor de atuação e deixam para trás, além de um rastro enorme de dívidas, vários clientes sem atendimento. No caso do Hospital São Caetano, foram cerca de 7.600 conveniados do Di Thiene que viram o plano ruir sem ter para onde correr.
Em entrevista ao Diário, sobre a saída do Hospital Brasil da administração do São Caetano, - pouco antes do fechamento do estabelecimento -, o superintendente do Brasil, Nilton Lorandi, justificou que o problema dos espaços não é falta de procura nos atendimentos, mas sim a atuação dos dirigentes dos locais.
"Faltam leitos no Grande ABC, isso é visível. Não posso falar com propriedade sobre o fechamento dos dois estabelecimentos, mas, claramente, falta um pouco de expertise na gestão dos locais", disse ele.
Nos dois casos, os Hospitais deixam dívidas trabalhistas, com a Receita Federal e fornecedores. No caso do Puer, a Justiça já analisa o leilão judicial para abater os débitos. (Paula Cabrera )
São Lucas: duas horas e meia de espera
Os moradores e trabalhadores que mantêm um convênio médico em Diadema têm como única opção de pronto-atendimento o Hospital São Lucas.

A auxiliar Patricia Ferreira, 27 anos, aguardou duas horas e meia para receber medicação para aliviar uma forte dor de cabeça.
"Sempre é assim. Deveria ser mais rápido. Essas pessoas não sabem o que é ter uma crise de enxaqueca. Venho aqui porque não aguento ficar em casa ou no trabalho", desabafou Patrícia.
O mesmo ocorre com a população de Mauá. O município conta apenas com os serviços oferecidos pelo Hospital América. No início da tarde de quinta-feira 20 pacientes precisaram aguardar cerca de uma hora e 10 minutos para receber cuidados médicos. As atendentes diziam que em 30 minutos os dois médicos de plantão atenderiam a todos. Tanto o América quanto o São Lucas não responderam aos questionamentos do Diário.
"Os médicos atendem de sete a oito pacientes por hora na rede particular. Isso é um absurdo, é o dobro da pública", contesta Waldir Tadeu David, presidente do SindSaúde.
Em São Bernardo, onde são realizados 48 mil atendimentos apenas nos hospitais Assunção e São Bernardo, a fila era de aproximadamente uma hora. Mas uma funcionária contou que em dias de alta procura a demora chega a ser de duas horas e meia.
"Tem muita gente, Como três clínicos vão dar conta de todos?", questionou. O hospital São Bernardo informou que em média o paciente é atendido em 25 minutos. Por nota, a comunicação do Assunção disse que "com o fechamento de alguns hospitais da região passou para 40 minutos, com a inversão térmica pode se estender mais".
Equipamentos modernos para cirurgias
Os conveniados no Grande ABC têm a disposição equipamentos modernos para consultas e cirurgias. Os hospitais Assunção, São Bernardo, Bartira, Brasil e Cristóvão da Gama realizam 138 mil consultas mensais, 3.750 cirurgias e têm 879 leitos, por mês.

O Cristóvão da Gama investiu R$ 6 milhões na construção de um prédio e compra de equipamentos de ponta. O Hospital Brasil foi incorporado pela Rede D''Or e está renovando equipamentos de ressonância magnética, tomografia computadorizada, entre outros. Em 2011 terá 30 novos leitos de UTI e PDS (pronto-socorro) ampliado. O Hospital e Maternidade Bartira está reformulando o PS, centro cirúrgico e 22 novos leitos de UTI.
fonte: 

Willian Novaes
Do Diário do Grande ABC