A cargo dos municípios, está a criação de projetos para habitação, saneamento, mobilidade urbana, pavimentação de ruas e implantação de equipamentos sociais e urbanos, como as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), praças e creches. Para as áreas de transportes e energia, o governo federal já fez a seleção preliminar de projetos: os dois eixos, juntos, somam R$ 570 bilhões até 2014 e mais R$ 631 bilhões para os anos seguintes.
Dos pontos sob responsabilidade das cidades, a habitação tem o maior valor de repasse: R$ 278,2 bilhões. Destes, R$ 71,7 bilhões serão empregados, até 2014, na construção de quase 2 milhões de moradias através do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’. Para a habitação, o governo Lula ainda reservou uma meta de R$ 176 bilhões para financiamentos e R$ 30,5 bilhões para urbanização.
Outros dois eixos aguardam propostas dos municípios. O PAC Cidade Melhor prevê investimento de R$ 27,1 bilhões para saneamento, prevenção de áreas de risco e construção de piscinões. Já o eixo Comunidade Cidadã tem o objetivo de ampliar os serviços públicos em bairros precários do Brasil: a meta é investir R$ 23 bilhões na construção de 500 unidades de pronto atendimento à saúde, seis mil creches e pré-escolas, dez mil quadras poliesportivas, entre outros.
"Os municípios devem encaminhar os projetos dentro do prazo. Com isso, os investimentos do PAC 2 já poderão ser incluídos nos orçamentos das cidades", garantiu a subchefe de Articulação e Monitoramento da Casa Civil da Presidência da República, Miriam Belchior, em coletiva de imprensa realizada após o lançamento do PAC 2.
Na frente
Todas as cidades da Região foram procuradas pela reportagem, mas apenas Diadema apresentou propostas. Ao todo, o município possui oito projetos: além da drenagem do Ribeirão dos Couros (dois projetos e mais uma ponte), Canalização do Córrego Canhema, ampliação da galeria pluvial da Prestes Maia, a Administração pretende construir três novos viadutos na cidade.
Em fevereiro, São Bernardo informou que encaminhará ao PAC 2 projetos de combate às enchentes. As obras custarão quase R$ 300 milhões e deverão beneficiar toda a população.
fonte: Júlio Gardesani - Jornal ABCD Maior