"O município tinha terrenos que mal eram explorados pelas empresas. O número de lançamentos está crescendo, principalmente com incorporadoras vindo de São Paulo, como a Tecnisa, Elbor e Living", pontua Korehisa. Ele destaca que a infraestrutura nessas cidades melhorou bastante nos últimos anos, o que contribuiu para atrair investimentos.
O metro quadrado do imóvel em fase de lançamento custa em média R$ 3.500. Mas, há dois anos, os compradores pagavam 40% a menos, R$ 2.500. "O Rodoanel é o atual vetor de crescimento da cidade, tanto que o valor do metro quadrado para a construção de galpões industriais ou de logística saltou de R$ 40 para R$ 400." A própria MZM tem três projetos para desenvolver na cidade. O primeiro deles tem valor geral de vendas estimado em R$ 100 milhões.
A Caixa Econômica Federal divulgou recentemente que a demanda por financiamentos imobiliários para residências em Diadema e Mauá cresceu vigorosamente em relação aos demais municípios. O acesso facilitado para a Capital eleva a intenção de compra da casa própria nessas cidades.
Cidades têm metro quadrado mais caro do que Guarulhos
Grandes redes de varejo, campus da Universidade Federal de São Paulo e proximidade às rodovias Anchieta e Imigrantes, cortadas pelo Trecho Sul do Rodoanel, tornam Diadema e Mauá mais valorizados do que Guarulhos, também na região metropolitana de São Paulo, que abriga um aeroporto internacional.
Para o executivo Hélio Korehisa, a infraestrutura de mobilidade urbana e saneamento básico das cidades localizadas no Grande ABC são tão evoluídas quanto as desse município, garante ele.
O valor do metro quadrado para imóvel novo em Guarulhos sai por média de R$ 3.000. Enquanto isso, em Diadema, paga-se em média R$ 3.800 e, em Mauá, R$ 3.500.
MAIS BARATO - O executivo da MZM destaca que os imóveis na região custam menos que em bairros paulistanos vizinhos como Vila Prudente ou Sacomã, cujos metros quadrados são vendidos por R$ 7.500. Em São Caetano, que tem a metragem mais valorizada da região, o valor médio é de R$ 6.000. Em Santo André, R$ 4.500, e São Bernardo, R$ 4.200.
Segundo a Caixa Econômica Federal, 949 famílias paulistanas migraram para o Grande ABC até a primeira quinzena de agosto com imóveis financiados pelo projeto Minha Casa, Minha Vida 2. Entretanto, esses contratos são remanescentes da primeira fase do plano.
fonte: Alexandre Melo - DGABC
3800 o m²?! Onde esse mundo vai parar?!
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