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28 de mai. de 2019

Praça da Moça completa dez anos e mira aumentar oferta de serviços e engajamento da comunidade



Maio de 2009. Pouco me­­­nos de sete anos depois da en­tra­­da em vigor da chamada Lei Se­­ca, Diadema colhia os frutos da norma que impunha o fechamento dos ba­res às 23h, expressos na for­te redução dos indicadores de criminalidade. A ci­dade começava a se livrar do estigma de violenta, mas a inexistência de varejo pujan­te em um município predo­mi­nantemente industrial leva­va os diademenses a consumir em outras cidades e contribuía para sua baixa autoestima. Faltava um shopping para chamar de seu.
Foi no dia 29 de maio de 2009 que o Shop­­ping Praça da Moça abriu suas portas, encerrando espera de 14 anos. As obras duraram 16 meses, mas o empreendimento precisou de mais de uma década para ser viabilizado, tempo necessário para que o grupo de investidores adquirisse o quarteirão formado pelas ruas Manoel da Nóbrega e Graciosa – processo que incluiu até uma “permuta” de terrenos com a prefeitura.
Dez anos depois da inau­guração, não é exagero dizer que o Praça da Moça mudou a cara do Centro de Diadema. O shopping também foi a cereja do bolo de um boom no comércio que trouxe grandes redes varejistas ao município – atraídas pela ascensão da classe C ocorrida durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por investimentos feitos na in­fraestrutura da cidade.
“Nesses dez anos, o Praça da Moça contribuiu fortemen­te para o desenvolvimento de Di­a­­dema, principalmente no seu entorno. É até curioso observar, em fotos aéreas atuais e do ano da inauguração, o aumento da verticalização. Também provocou forte valorização imobi­liária e do comércio local”, disse Da­niel Lima, ge­rente de marketing do empreendimento.
“Houve certo receio (no comércio de rua) quando da inauguração, o que é normal, mas hoje são comuns as manifestações de orgulho do shopping entre os munícipes nas redes sociais”, prosseguiu o executivo, ao destacar que o empreendimento ajudou a diminuir a evasão de renda do município.
Atualmente, o Praça da Mo­ça oferece aos visitantes nove lojas âncoras, seis megalojas e 160 lojas satélites, com 36 pontos de alimentação. Para o entretenimento, o shopping conta ain­da com centro de diversão indoor e complexo de cinema PlayArte.
É fato que o empreendimento demo­rou para encontrar o mix de lojas adequado para seu público. Prova disso é que algumas ope­rações abertas juntamente com o complexo hoje não existem mais. Porém, Lima considera es­­­se movimen­to nor­mal. “A re­­novação do mix é constante e ocor­re em todos os shoppings. Hoje, a gente consegue atender todos os públicos, mas a ideia é trazer novas operações nos próximos meses para contemplar alguns perfis específicos”, afirmou o gerente de marketing, citando a demanda por um restaurante.
A vacância é considerada baixa. O centro de compras tem 30.655 m² de área útil, dos quais 92% estão ocupados, e emprega cerca de 2.500 trabalhadores.
Também está no radar do Praça da Moça a am­pliação da oferta de serviços, ten­dência do setor. Atualmente, o emprendimento tem duas agências bancárias, academia, centro mé­­dico e casa de câmbio, entre outras operações. Lima revelou que, em bre­ve, uma rede de medicina diagnóstica deve aportar no shopping.
O Praça da Moça pretende ainda reforçar o relacionamento com a comunidade, por meio de ações que engajem a população. Um exemplo é a realização, em abril, da segunda edição do Casamento Comunitário.
CONCORRÊNCIA
Quando foi inaugurado, o Praça da Moça dividia o público do ABC com outros quatro shoppings. Uma década depois, há no total dez centros de compras na região, e a cidade ganhou mais um empreendimento do gênero, o Shopping Diadema, aberto em 2018. Lima, porém, não se assusta com a concorrência.
“O Praça da Moça está con­solidado, vai muito bem ope­racionalmente e tem 85% de seu público formado por moradores da cidade. O Shopping Diadema é muito novo e ain­da vai passar por uma fase de maturação. Tem longo cami­nho a percorrer”, dis­se Lima.
No ano passado, segundo o executivo, o Praça da Moça registrou crescimento de 8% no faturamento e 9% em fluxo.

Programação de aniversário tem show 
do Queen Cover e atividades para lojistas

O Shopping Praça da Moça completa dez anos de existência amanhã (29). Con­solidado como ponto de encontro e centro de compras de Diadema, o empre-endimento comemora uma década com shows e atra­ções para clientes e lojistas.
Na data haverá distribuição de pirulitos e bexigas, e uma banda com personagens vai circular pelos corredores do shopping. Uma mesa cenográfica funcionará como espaço instagramável, e haverá decoração nas duas portarias do empreendimento para receber o público em clima de festa.
A ação também se esten­de aos lojistas, que ganharão bolo e materiais para de­co­rar suas lojas. “Esta é uma data muito importante para a equi­pe que está conosco fazen­do do Praça da Moça um ponto de encontro na cidade, e queremos dividir a festa com nossos clientes”, comentou Miriam Cassarolli, geren­te geral do empreendimento.
Às 19h30, o público será convidado a finalizar o dia de festa ao som do Queen Cover em um show na Praça de Alimentação com direito a sucessos da banda e ao tradicional “Parabéns pra você” para o shopping no final.
Outra parte da comemoração é o sorteio de um apartamento situado no Cen­tro de Diadema. Quem fizer compras no empreendimento até 16 de junho pode participar. A cada R$ 350, que podem ser somados de compras diferentes, é possí­vel trocar as notas fiscais por um cupom para concorrer ao imóvel, que será sorteado no dia 17 de junho.
fonte: Diário Regional - por Anderson Amaral

9 de mai. de 2019

Com loja-piloto, Maxxi reinaugura unidade em Diadema

Loja teve sortimento ampliado de 4 mil para 6 mil itens. Foto: Divulgação

O grupo Walmart Brasil rei­­naugura, hoje (9), unidade da rede Maxxi situada na Avenida Antô­nio Piranga, 2.085, em Diadema. Trata-se de loja-piloto do projeto de expansão da ban­dei­ra de atacarejo, que contem­pla a reforma das 43 unidades, no­vo posicionamento da marca e a conversão de dez hipermer­cados Walmart para Maxxi.
O objetivo da empresa – ad­quirida no ano passado pelo fundo norte-americano de in­vestimentos Advent – é aumentar a participação no segmento de ataca­rejo, que cresceu no país na con­­tra­mão da cri­se econômica e que tem co­mo líderes Ata­cadão (ban­deira do Grupo Carre­four) e Assa­í (Pão de Açú­car).
A unidade foi inaugurada em dezembro de 2008, em meio a um boom de chegada de novas operações de comércio de Diadema – o Shopping Praça da Moça, por exemplo, abriu as portas seis meses depois.
Entre as novidades da loja – que tem 3.300 m² de área de vendas – está o aumento no sortimento, que passa de 4 mil para 6 mil itens. A loja também ganhou internet Wi-Fi e equi­pamentos de cai­xa mais mo­dernos, com o objetivo de agi­lizar o pagamento e reduzir o tempo de fila.
Há ainda novas ilhas para exposição de produtos e novos equipamentos no setor de resfriados e congelados, que visam aumentar o armazena­mento de perecíveis, tornar mais econômica a ope­ração e proporcionar maior segurança alimentar aos clientes. Outra comodidade é a cober­tura do estacionamento.
O investimento não foi di­vul­gado. Procurado pela re­por­­tagem, o Grupo Walmart Bra­sil informou que a unidade de Dia­dema foi escolhida para inaugurar o projeto porque “o ABC é estratégico para a empresa e há planos de crescimento para o Estado de São Paulo.”
Atualmente, o grupo tem no ABC três unidades do Sam’s Club (em Santo André, São Bernardo e São Cae­tano), duas do Walmart (em São Bernardo e Santo André) e uma do Maxxi.
A iniciativa também envolve o lançamento do novo conceito da marca. O logotipo passa a ter a letra X como des­taque. Além disso, a rede também ganha um novo slogan: “Vem pro Maxxi. Bom pro seu negócio. Bom pra você”.
CONCORRÊNCIA
A estratégia de converter hi­permercados em atacarejos tam­bém foi adotada pelo Gru­po Pão de Açúcar em 2017 e 2018. No ABC, três lojas do Extra foram convertidas em Assaí (Santo André, Diadema, e Mauá).


Com investimento de R$ 12,9 mi, Diadema inicia corredor de ônibus na Av. Casa Grande

Para criação da faixa exclusiva será necessária a duplicação das pistas da avenida Casa Grande. Foto: Marcos Luiz/PMD


O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), assinou nesta quarta-feira (8) a ordem de serviço para início das obras de implementação do corredor preferencial para transporte coletivo na rua Rio de Janeiro e avenida Casa Grande, no bairro que leva o mesmo nome. Com investimento de R$ 11,735 milhões do governo federal e R$ 1,24 milhão de contrapartida da prefeitura, a previsão de conclusão da obra é para abril de 2020.
“Estamos dando início à primeira etapa, das sete, do projeto de mobilidade de Dia­dema. Os principais benefícios serão maior fluidez dos ônibus, favorecendo o tráfego local, e melhoraria da acessibilidade para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção”, ressaltou Michels.
DUPLICAÇÃO
Para a instalação da faixa exclusiva de ônibus será necessária a duplicação das pistas da avenida Casa Grande, no trecho compreendido entre as ruas Rio de Janeiro e Antônio Parreira, além de reforço e adaptação do asfalto para tráfego de veículos pesados, pavimentação total das vias, instalação de rampas de acessibilidade, microdrenagem e novo paisagismo, recuperação de bocas de lobo, guias e sarjetas, troca de postes e melhorias na iluminação.
“A obra vai modernizar uma avenida importante para a cidade e estabelecer corredores especiais para os ônibus, o que resultará na me­lhoria do tráfego nesta região”, ressaltou o secretário de Serviços e Obras, José Marcelo Ferreira Marques.
Presente ao evento, a moradora do bairro Casa Grande, Cristina Carla, afirmou que o corredor vai ajudar muito no trânsito da região. “Para nós que usamos transporte público será muito importante”, destacou Cristina Carla.
fonte: Diário Regional

6 de mai. de 2019

Diadema congela projeto de novo hospital e quer desapropriar imóvel no Centro


A prefeitura de Diadema, que desde 2016 planeja construir um novo hospital para transferir o atendimento do Hospital Público Municipal para um novo espaço, desistiu, ao menos por enquanto de tentar o financiamento com a Caixa para o novo complexo de saúde. A mudança de rumo ocorreu por conta da dificuldade em conseguir a verba de R$ 124,8 milhões para a obra. Agora a administração Lauro Michels (PV), para tentar cumprir a promessa de campanha de dar um atendimento melhor na área da saúde, quer desapropriar o prédio do antigo Hospital Diadema, na rua Orienti Monti, no Centro, que nos últimos anos encerrou atividades.
O município já utiliza parte do prédio para alguns serviços de especialidade, para hemodiálise e farmácia de alto custo. A ideia agora é ocupar o prédio todo. O Hospital Diadema foi construído nos anos 80, portanto é pelo menos uma década mais moderno do que o prédio do Hospital Público que a prefeitura ocupa em Piraporinha e que é de propriedade do INSS.
Em abril o prefeito Lauro Michels, esteve com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e apresentou as duas possibilidades, a construção do novo hospital cujo projeto já foi protocolado, e que seria construído na avenida Ulisses Guimarães, na Vila Nogueira, e o que visa a adequação do Hospital Diadema, no Centro. Na ocasião o tucano saiu da reunião confiante dizendo que a cidade teria um hospital novo ou teria um prédio readequado.
Agora, segundo o vereador e líder do governo na Câmara, Sérgio Ramos da Silva, o Companheiro Sérgio (Cidadania), a intenção de erguer o prédio novo está praticamente sepultada. “O processo está bem adiantado com os proprietários do prédio, para a desapropriação. Eles devem para a administração. A prefeitura já usa uma parte do prédio, agora a intenção é usá-lo inteiro”, declarou.
Ainda de acordo com Companheiro Sérgio a intenção é conseguir verba do governo federal para a reforma e para equipar o prédio da Orienti Monti. Paralelamente a prefeitura também pleiteia verba para transformar o primeiro andar do Hospital Público, em Piraporinha, em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) nível 8. “Isso vai dar um bom atendimento à população”, justifica o parlamentar. Segundo o Ministério da Saúde uma UPA nível 8 atende mais de 10 mil pessoas por mês e recebe uma verba da União de R$ 250 mil para custeio.
Essa não será a primeira vez que a prefeitura ocupa o prédio do antigo Hospital de Diadema. No início dos anos 2000 o então prefeito José de Filippi Júnior (PT) alugou o prédio para transferir o atendimento do Pronto Socorro do Centro enquanto era construído em seu lugar o Quarteirão da Saúde, que foi inaugurado em 2008.
fonte: Repórter Diário