O faturamento do grupo Freudenberg no Brasil chega a R$ 570 milhões por ano (não foi revelada a receita da joint-venture com a NOK no País) e as perspectivas são promissoras, afirma o executivo.
EXPANSÃO
Para triplicar as vendas, a companhia, que está no Brasil desde 1973, investe para quadruplicar o parque de máquinas da fábrica de Diadema até 2016 e também para melhorar a infraestrutura das instalações.
A equipe, atualmente com 500 funcionários, também deverá ser ampliada para acompanhar o crescimento da produção. Os aportes na unidade fabril não são divulgados, mas fazem parte do plano global do grupo alemão, de aplicar 1,5 bilhão de euros em suas operações mundiais nos próximos cinco anos.
Vilela adianta ainda que a direção da empresa já tomou a decisão de fazer com que a unidade de juntas de borracha tenha um centro de competências no prazo de quatro anos, o que significará investimentos em engenharia local, para a pesquisa e o desenvolvimento de produtos. A ideia, afirma Vilela, é ser global atendendo também as necessidades locais, como fazer vedações que suportem a tecnologia de motorização flex fuel (a álcool e a gasolina), uma particularidade do mercado nacional.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Outro exemplo da tecnologia da Freudenberg-NOK: a empresa acaba de lançar vedação que tem como diferencial o ganho de eficiência energética, por meio da redução de atrito e consequente redução de emissão de veículos.
Esse é um desafio das montadoras brasileiras, que terão de ampliar em 12% a eficiência energética até 2017 para se habilitar a incentivo tributário oferecido pelo governo federal (a redução de 30 pontos percentuais no Imposto sobre Produtos Industrializados).
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